Em uma operação que marca o lançamento oficial do projeto Puma, que compreende a construção de uma fábrica de celulose com investimento industrial de R$ 5,8 bilhões, a Klabin atraiu dois investidores relevantes. Como parte do financiamento do projeto, a companhia vai emitir R$ 1,7 bilhão em debêntures mandatoriamente conversíveis em ações, com garantia de subscrição de até R$ 1,3 bilhão por um consórcio formado pelo Temasek, fundo soberano de Cingapura, e pela HS Investimentos, do grupo Ligna.
De acordo com o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, o montante total que será subscrito pelo consórcio vai depender do exercício do direito de subscrição dos atuais acionistas. Segundo ele, os R$ 400 milhões remanescentes estão comprometidos com outros investidores. "A operação [que representa 13% do capital da Klabin] está substancialmente subscrita", afirmou o executivo. "O Projeto Puma está oficialmente lançado", destacou o executivo.
O projeto compreende a construção de uma nova fábrica de celulose, no município paranaense de Ortigueira, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas por ano. Nessa unidade, a Klabin produzirá tanto fibra curta quanto fibra longa, que será convertida em outro tipo de celulose, chamada fluff e usada na fabricação de fraldas descartáveis e absorventes.
A partir de agora, a companhia vai avançar nas negociações com fornecedores e o início de operação da nova fábrica está previsto para março de 2016. "A execução continua, a partir de agora de maneira mais rápida e decisiva". Valor Econômico / Adaptado por
Fonte: CeluloseOnline 29/11/2013
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