A abertura de capital do Instituto Brasileiro de Resseguros do Brasil (IRB) deverá ocorrer entre os próximos dois e três anos, segundo o presidente da companhia, Leonardo Paixão. Nesse período, a estrutura do IRB será preparada para lidar com minoritários e com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Paixão ressalta que o IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) da empresa só será realizado em um momento adequado do mercado financeiro.
O negócio IRB é interessante, mas precisa ser conjugado à liquidez do mercado. [Recentemente] Tivemos a abertura de capital da BB Seguridade, que mostrou que o mercado se interessa por seguro. Noto que há interesse do mercado, mas há pouca oferta de seguradoras. Isso é um fator que conta a nosso favor, afirmou ele, depois de participar de evento organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).
Com a privatização do IRB concluída no início de outubro, Paixão diz que o próximo passo da empresa é a constituição de um novo conselho de administração.
Sobre o mercado internacional, o presidente da companhia disse que a estratégia da resseguradora é continuar expandindo seus negócios no exterior por meio de clientes brasileiros que atuam no exterior. O IRB tem como clientes empresas como Petrobras, Vale, Odebrecht. Nossos clientes são nossa porta de entrada em outros países.
Os mercados almejados pelo instituto são os de países da África e da América Latina, que apresentam o maior potencial de crescimento, na avaliação de Paixão. Nossa estratégia é o 'follow the client'. Nós vamos aonde eles forem, disse o executivo.
Por Diogo Martins | Valor Econômico
Fonte: sindsegsp 12/11/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário