O conselho de administração da Telecom Italia, holding que controla a TIM Brasil, aprovou na quinta-feira, 30, um plano para o spin-off de suas redes fixas de acesso em cobre e fibra ótica. O movimento, estudado desde o ano passado pelo board da holding italiana, tem algumas implicações importantes. Primeiro porque se a Telecom Italia conseguir vender uma participação nessa nova empresa avaliada entre 13 e 15 bilhões de euros poderá reduzir sua dívida líquida, que somava ao final de março 28,76 bilhões de euros. A meta da holding é encerrar 2013 com dívida líquida de 27 bilhões de euros.
O futuro possível comprador da fatia é o banco estatal Cassa Depositi e Prestiti, com o qual as negociações continuam, segundo comunicado oficial da Telecom Italia. O spin-off seria uma das condições para que o negócio seja fechado.
Outro ponto importante é que a separação das redes fixas minimiza a resistência política a uma futura fusão entre os negócios móveis domésticos da Telecom Italia e a 3 Italia (H3G), do grupo chinês Hutchison Whampoa. A proposta do grupo baseado em Hong Kong prevê a aquisição de uma participação acionária na Telecom Italia, o que o levaria a se tornar o maior investidor individual da holding italiana, mas desde que as negociações foram confirmadas pela Telecom Italia elas vêm enfrentando grande resistência política devido ao receio de que a infraestrutura, considerada estratégica e vital para segurança nacional do país, fique sujeita a controle estrangeiro.
E, finalmente, a separação da rede fixa de acesso bem como seus ativos de terminação e armários em uma nova empresa, segundo a Telecom Italia em comunicado, "garantirá a todos os operadores de acesso à rede fixa tratamento isonômico de acordo com o modelo europeu de 'Equivalence of Input' (EoI)". Na teoria, isso poderá aumentar a competição em serviços de voz e dados naquele país, onde mesmo com a obrigação de compartilhamento imposta pelo órgão regulador italiano AGCom, são recorrentes as queixas das operadoras competidoras de não conseguirem praticar ao usuário final as ofertas da Telecom Italia por conta dos altos preços cobrados pela incumbente pelo aluguel da infraestrutura no atacado. Vale lembrar que no início de maio a autoridade antitruste italiana multou a Telecom Italia em 104 milhões de euros por abusar de sua posição dominante na infraestrutura de rede para defender sua cota de mercado e impedir o acesso das concorrentes ao cliente final para ofertas de voz e banda larga na Itália.
Fonte: teletime 31/05/2013
31 maio 2013
Japonesa Mitsubishi comprará brasileira Ceagro--mídia
A japonesa Mitsubishi Corp decidiu adquirir a brasileira Ceagro Agrícola, importante empresa do setor de grãos, informou agência Nikkei nesta sexta-feira.
O primeiro investimento da Mitsubishi na Ceagro ocorreu no ano passado, com a compra de fatia de 20 por cento.
A companhia japonesa vai desembolsar 50 bilhões de ienes na compra (cerca de 1 bilhão de reais), incluindo mais de 30 bilhões de ienes em empréstimos para a empresa brasileira e mais de 10 bilhões para a compra de ações de outros investidores, como o grupo argentino Los Grobo, segundo a Nikkei.
A compra de ações deverá dar à trading japonesa controle de 80 por cento do capital da Ceagro, disse a Nikkei.(Reuters)
Fonte: bol.uol 31/05/2013
O primeiro investimento da Mitsubishi na Ceagro ocorreu no ano passado, com a compra de fatia de 20 por cento.
A companhia japonesa vai desembolsar 50 bilhões de ienes na compra (cerca de 1 bilhão de reais), incluindo mais de 30 bilhões de ienes em empréstimos para a empresa brasileira e mais de 10 bilhões para a compra de ações de outros investidores, como o grupo argentino Los Grobo, segundo a Nikkei.
A compra de ações deverá dar à trading japonesa controle de 80 por cento do capital da Ceagro, disse a Nikkei.(Reuters)
Fonte: bol.uol 31/05/2013
Cade aprova mudança no controle da Dalkia Brasil
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, operação entre as empresas Dalkia e Brookfield Brasil.
Pelo negócio, a Dalkia compra os 20% de participação na Dalkia Brasil detidos pela Brookfield Brasil. Com isso, a Dalkia assume totalmente o controle da subsidiária brasileira, uma vez que já era detentora de uma participação majoritária de 80% na empresa.
A Dalkia é uma holding sem atividades operacionais e faz parte do Grupo Veolia, que atua primordialmente com prestação de serviços ambientais, como tratamento de água e resíduos, além de serviços energéticos e transporte em âmbito mundial.
A Brookfield Brasil também é uma holding não operacional que pertence ao Grupo Brookfield e atua na gestão de ativos alternativos, com foco em ativos dos ramos imobiliário, agronegócios, mineração, energia renovável, infraestrutura e private equity. O despacho aprovando o negócio entre as duas holdings está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 31. Por Luci Ribeiro | Estadão
Fonte: yahoo 31/05/2013
Pelo negócio, a Dalkia compra os 20% de participação na Dalkia Brasil detidos pela Brookfield Brasil. Com isso, a Dalkia assume totalmente o controle da subsidiária brasileira, uma vez que já era detentora de uma participação majoritária de 80% na empresa.
A Dalkia é uma holding sem atividades operacionais e faz parte do Grupo Veolia, que atua primordialmente com prestação de serviços ambientais, como tratamento de água e resíduos, além de serviços energéticos e transporte em âmbito mundial.
A Brookfield Brasil também é uma holding não operacional que pertence ao Grupo Brookfield e atua na gestão de ativos alternativos, com foco em ativos dos ramos imobiliário, agronegócios, mineração, energia renovável, infraestrutura e private equity. O despacho aprovando o negócio entre as duas holdings está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 31. Por Luci Ribeiro | Estadão
Fonte: yahoo 31/05/2013
Grupo Guga Kuerten compra 20% de e-commerce Tiguana
A loja online espera crescer nacionalmente com este investimento
O grupo Guga Kuerten, do ex-jogador de tênis Gustavo Kuerten, anunciou a compra de 20% da loja virtual Tiguana. Criada há menos de dois anos, o comércio eletrônico é focado em eletroeletrônicos e faz parte do First.Group, especializado em comércio internacional.
Segundo Wellington Anacleto, gerente de marketing do Tiguana, o site planeja chegar a 100 milhões de faturamento neste ano, com esta parceria. “A ideia é começar como um investimento e depois utilizar a imagem do Guga como garoto propaganda”, diz.
Em nota, Rafael Kuerten, presidente do Grupo Guga Kuerten, afirmou que o comércio eletrônico é de grande interesse para a empresa. “Buscamos uma empresa que fosse bem posicionada no mercado da região Sul e que atendesse nossa expectativa que é garantir eficiência no mercado", disse Kuerten.
Com este investimento, o site deve ampliar a oferta e o mix de produtos e fortalecer a atuação em áreas como lazer e esporte, aproveitando a imagem do ex-jogador. “O segundo passo é se mostrar um pouco mais para o mercado”, indica Anacleto.
Hoje, a empresa tem um centro de distribuição próprio, em Santa Catarina, com 22 mil metros quadrados e atende todo o país, apesar da atuação mais forte no Sul e Sudeste. Hoje, o grupo Guga Kuerten tem empresas na área de saúde, esporte, eventos, imóveis e educação, além de gerenciar a imagem do ex-jogador. Priscila Zuini
Fonte: exame 31/05/2013
O grupo Guga Kuerten, do ex-jogador de tênis Gustavo Kuerten, anunciou a compra de 20% da loja virtual Tiguana. Criada há menos de dois anos, o comércio eletrônico é focado em eletroeletrônicos e faz parte do First.Group, especializado em comércio internacional.
Segundo Wellington Anacleto, gerente de marketing do Tiguana, o site planeja chegar a 100 milhões de faturamento neste ano, com esta parceria. “A ideia é começar como um investimento e depois utilizar a imagem do Guga como garoto propaganda”, diz.
Em nota, Rafael Kuerten, presidente do Grupo Guga Kuerten, afirmou que o comércio eletrônico é de grande interesse para a empresa. “Buscamos uma empresa que fosse bem posicionada no mercado da região Sul e que atendesse nossa expectativa que é garantir eficiência no mercado", disse Kuerten.
Com este investimento, o site deve ampliar a oferta e o mix de produtos e fortalecer a atuação em áreas como lazer e esporte, aproveitando a imagem do ex-jogador. “O segundo passo é se mostrar um pouco mais para o mercado”, indica Anacleto.
Hoje, a empresa tem um centro de distribuição próprio, em Santa Catarina, com 22 mil metros quadrados e atende todo o país, apesar da atuação mais forte no Sul e Sudeste. Hoje, o grupo Guga Kuerten tem empresas na área de saúde, esporte, eventos, imóveis e educação, além de gerenciar a imagem do ex-jogador. Priscila Zuini
Fonte: exame 31/05/2013
HSBC diz que pode vender Ekonomi na Indonésia
Companhia está considerando vender sua participação de US$ 670 milhões no banco em meio a sua estratégia para reduzir de tamanho e se simplificar
O HSBC está considerando vender sua participação de 670 milhões de dólares no PT Bank Ekonomi, na Indonésia, potencialmente desfazendo um acordo firmado há cinco anos, conforme o maior banco da Europa continua a reduzir de tamanho e se simplificar.
O HSBC afirmou nesta sexta-feira que estava reavaliando suas opções estratégicas para sua participação de 99 por cento no Banco Ekonomi, após a bolsa de valores da Indonésia pedir ao Ekonomi para esclarecer a sua posição, após um surto de especulação do mercado.
Se vender a participação, o HSBC vai reinvestir os lucros na Indonésia, informou o banco.
O presidente-executivo, Stuart Gulliver, vendeu ou fechou mais de 50 empresas nos últimos dois anos, e continua a reduzir o banco com a venda de negócios não lucrativos ou abaixo da escala.
Mas ele disse que a Indonésia é um dos seus 22 países prioritários, à medida que se concentra em mercados de crescimento mais rápido. A carteira de crédito do HSBC no país cresceu 61 por cento de 2010 a 2012.
O HSBC opera na Indonésia desde 1884, e tinha 115 agências em 10 cidades antes da compra. O Ekonomi, fundado em 1989, acrescentou mais 93 pontos de venda e mais de 2.300 funcionários.
Fonte: exame 31/05/2013
O HSBC está considerando vender sua participação de 670 milhões de dólares no PT Bank Ekonomi, na Indonésia, potencialmente desfazendo um acordo firmado há cinco anos, conforme o maior banco da Europa continua a reduzir de tamanho e se simplificar.
O HSBC afirmou nesta sexta-feira que estava reavaliando suas opções estratégicas para sua participação de 99 por cento no Banco Ekonomi, após a bolsa de valores da Indonésia pedir ao Ekonomi para esclarecer a sua posição, após um surto de especulação do mercado.
Se vender a participação, o HSBC vai reinvestir os lucros na Indonésia, informou o banco.
O presidente-executivo, Stuart Gulliver, vendeu ou fechou mais de 50 empresas nos últimos dois anos, e continua a reduzir o banco com a venda de negócios não lucrativos ou abaixo da escala.
Mas ele disse que a Indonésia é um dos seus 22 países prioritários, à medida que se concentra em mercados de crescimento mais rápido. A carteira de crédito do HSBC no país cresceu 61 por cento de 2010 a 2012.
O HSBC opera na Indonésia desde 1884, e tinha 115 agências em 10 cidades antes da compra. O Ekonomi, fundado em 1989, acrescentou mais 93 pontos de venda e mais de 2.300 funcionários.
Fonte: exame 31/05/2013
Copel e Energisa oferecem R$ 3,2 bilhões por subsidiárias do Rede
A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e a Energisa ofereceram R$ 3,2 bilhões por nove subsidiárias do Grupo Rede, que está em recuperação judicial. As empresas entraram com uma petição judicial para fazer a oferta e exigem que ela seja avaliada pelos credores em assembleia marcada para o próximo dia 5.
As companhias tiveram de recorrer à Justiça para fazer a proposta porque o Rede deu exclusividade aos grupos CPFL e Equatorial Energia na negociação pelos ativos, o que agora está sendo contestado.
A oferta feita pela Copel e pela Energisa engloba as seguintes subsidiárias: Caiuá Distribuição de Energia, Celtins, Cemat, Companhia de Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia do Vale do Paranapanema, Empresa Elétrica Bragantina, Empresa Energética do Mato Grosso do Sul e Tangará Energia. O pagamento seria feito em dinheiro e assunção de dívidas.
Equatorial e CPFL já assinaram um compromisso de compra do grupo Rede no fim do ano passado. Pelo contrato, as empresas pagariam R$ 1 para assumir o controle de todo o grupo, que tem dívidas estimadas em mais de R$ 5 bilhões. Valoronline
Fonte: bol.uol 31/05/2013
As companhias tiveram de recorrer à Justiça para fazer a proposta porque o Rede deu exclusividade aos grupos CPFL e Equatorial Energia na negociação pelos ativos, o que agora está sendo contestado.
A oferta feita pela Copel e pela Energisa engloba as seguintes subsidiárias: Caiuá Distribuição de Energia, Celtins, Cemat, Companhia de Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia do Vale do Paranapanema, Empresa Elétrica Bragantina, Empresa Energética do Mato Grosso do Sul e Tangará Energia. O pagamento seria feito em dinheiro e assunção de dívidas.
Equatorial e CPFL já assinaram um compromisso de compra do grupo Rede no fim do ano passado. Pelo contrato, as empresas pagariam R$ 1 para assumir o controle de todo o grupo, que tem dívidas estimadas em mais de R$ 5 bilhões. Valoronline
Fonte: bol.uol 31/05/2013
Santander Brasil vende área de gestão de fundos de investimento
Em um negócio global anunciado ontem (30), o Santander Brasil receberá 822 milhões de euros pela venda de 100% da sua área de gestão de fundos de investimento. O Santander Espanha informou que venderá 50% da Santander Asset Management, que foi avaliada em 2,047 bilhões de euros, para fundos de private equity da Warburg Pincus e da General Atlantic.
Os três serão sócios em uma nova holding, dedicada à gestão de ativos. A transação, prevista para ser concluída até o fim do ano, envolve gestoras de 11 países, incluindo o Brasil.
Quando a transferência da unidade brasileira for concluída, o Santander Brasil deixará de ser responsável pela gestão de R$ 122 bilhões em fundos, o que fez do banco o sexto maior gestor do país. Só o Santander Espanha permanecerá com a atividade de gestão, detendo diretamente parte da operação brasileira.
O Santander Brasil continuará, porém, com a distribuição e a administração dos produtos. Será remunerado por essa atividade por um valor ainda não informado. Distribuidores desse tipo de produto no Brasil costumam receber pelo menos 50% das taxas cobradas pelos fundos.
Não é a primeira vez que o Santander Espanha decide se desfazer de parte de uma área considerada não bancária. Em 2011, o banco vendeu 51% de seu braço segurador no Brasil, no México, no Chile, na Argentina e no Uruguai para a suíça Zurich. Para o Brasil, a transação rendeu R$ 2,7 bilhões. O país ficou apenas com a distribuição dos seguros.
O objetivo do Santander Espanha com a transação é acelerar sua expansão pelo mundo ao lado dos novos parceiros. Ao mesmo tempo, o banco fortalecerá sua estrutura de capital. Carolina Mandl Valor Econômico
Fonte: contraf 31/05/2013
Os três serão sócios em uma nova holding, dedicada à gestão de ativos. A transação, prevista para ser concluída até o fim do ano, envolve gestoras de 11 países, incluindo o Brasil.
Quando a transferência da unidade brasileira for concluída, o Santander Brasil deixará de ser responsável pela gestão de R$ 122 bilhões em fundos, o que fez do banco o sexto maior gestor do país. Só o Santander Espanha permanecerá com a atividade de gestão, detendo diretamente parte da operação brasileira.
O Santander Brasil continuará, porém, com a distribuição e a administração dos produtos. Será remunerado por essa atividade por um valor ainda não informado. Distribuidores desse tipo de produto no Brasil costumam receber pelo menos 50% das taxas cobradas pelos fundos.
Não é a primeira vez que o Santander Espanha decide se desfazer de parte de uma área considerada não bancária. Em 2011, o banco vendeu 51% de seu braço segurador no Brasil, no México, no Chile, na Argentina e no Uruguai para a suíça Zurich. Para o Brasil, a transação rendeu R$ 2,7 bilhões. O país ficou apenas com a distribuição dos seguros.
O objetivo do Santander Espanha com a transação é acelerar sua expansão pelo mundo ao lado dos novos parceiros. Ao mesmo tempo, o banco fortalecerá sua estrutura de capital. Carolina Mandl Valor Econômico
Fonte: contraf 31/05/2013
Ri Happy estuda IPO para 2015
A Ri Happy Brinquedos, controlada pelo fundo Carlyle e dona das redes de lojas PBKids e Ri Happy, traçou um plano de crescimento orgânico para chegar a uma receita bruta de cerca de R$ 2 bilhões em 2015 - o dobro do ano passado - e pouco mais de 300 lojas, cerca de 100 pontos a mais que o total existente hoje.
É um crescimento que, caso se mantenha dentro do projetado pela empresa, e se as condições de mercado forem positivas, abre espaço para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO) em 2015, disse Héctor Núñez, presidente da companhia, em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, em março do ano passado. Leia mais
Fonte: Valor Econômico 31/05/2013
É um crescimento que, caso se mantenha dentro do projetado pela empresa, e se as condições de mercado forem positivas, abre espaço para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO) em 2015, disse Héctor Núñez, presidente da companhia, em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, em março do ano passado. Leia mais
Fonte: Valor Econômico 31/05/2013
MPX faz pedido para realizar oferta primária de ações
Companhia pretende realizar uma emissão inicial de 120 milhões de ações no Brasil e com esforços de colocação no exterior
A MPX Energia fez um pedido para realizar uma oferta pública primária de ações, com a emissão inicial de 120 milhões de ações no Brasil e com esforços de colocação no exterior, segundo informou a empresa nesta sexta-feira.
A companhia de energia do empresário Eike Batista informou ainda que a DD Brazil Holdings, empresa controlada pela alemã E.ON, se comprometeu a subscrever cerca de 350 milhões de reais na oferta, desde que o preço por ação seja de no mínimo 10 reais.
A transação integra a operação de aumento da participação da alemã na empresa de Eike Batista, anunciada no final de março. Na ocasião, as empresas informaram que a MPX faria um aumento de capital de 1,2 bilhão de reais em que a E.ON participaria com cerca de 370 milhões de reais.
Fonte: exame 31/05/2013
A MPX Energia fez um pedido para realizar uma oferta pública primária de ações, com a emissão inicial de 120 milhões de ações no Brasil e com esforços de colocação no exterior, segundo informou a empresa nesta sexta-feira.
A companhia de energia do empresário Eike Batista informou ainda que a DD Brazil Holdings, empresa controlada pela alemã E.ON, se comprometeu a subscrever cerca de 350 milhões de reais na oferta, desde que o preço por ação seja de no mínimo 10 reais.
A transação integra a operação de aumento da participação da alemã na empresa de Eike Batista, anunciada no final de março. Na ocasião, as empresas informaram que a MPX faria um aumento de capital de 1,2 bilhão de reais em que a E.ON participaria com cerca de 370 milhões de reais.
Fonte: exame 31/05/2013
Gerencie sua empresa como se estivesse fazendo um IPO
Muitos empreendedores imaginam sua futura organização na posição alcançada por empresas que realizam a oferta pública de ações, mas conhecido em inglês como IPO (Inicial Public Offering).
Com a oferta pública de ações, quando confirmada pelo mercado e pelo noticiário, tem-se a sensação de aprovação formal do mercado. Já que quem aposta na empresa o faz enfiando a mão no bolso, comprando suas ações, com expectativas de ganhos a curto e longo prazos.
Mas nós, modestos empreendedores, também podemos iniciar nosso próprio empreendimento como se estivéssemos realizando uma oferta pública de ações.
Se você não acredita, me acompanhe numa pesquisa rápida no site da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
Numa das primeiras orientações lemos: "Uma Oferta Pública de Distribuição de Ações é uma colocação, junto ao público, de determinado número de ações de uma companhia. As ofertas públicas são caracterizadas por serem, na maioria dos casos, extensivas a não-acionistas da empresa."
Aí já temos um indicador que podemos simular, em nosso empreendimento, uma oferta pública de ações se nos prepararmos para apresentar a empresa para não-acionistas.
Que, no nosso caso, são os nossos consumidores que sequer conhecemos ainda pessoalmente.
Temos apenas uma vaga ideia de quem sejam, mas ao mantê-los no nosso horizonte, os transformamos em nossos potenciais apoiadores, da mesma maneira que os futuros acionistas no caso de uma empresa que esteja abrindo seu capital.
No caso real de uma Oferta Pública de Ações é necessário, como nos ensina a Bovespa, a buscar o apoio formal de uma corretora de valores ou banco.
Algo que está muito distante de nós, modestos empreendedores. Muitos novatos nessa arte de sobreviver cuidando dos próprios negócios sequer conseguem acesso a um empréstimo que respeite seu potencial de crescimento.
Continuando com as lições que podemos assimilar no site da Bovespa descobrimos que toda Oferta Pública de Ações é apoiada no "Prospecto da Oferta" que é um documento que traz "todas as informações importantes sobre a Oferta. Lá você entende tudo sobre o negócio da empresa e o setor em que ela atua."
É aí que podemos nos concentrar se queremos de verdade que nossos futuros clientes atuem como nossos acionistas potenciais.
Porque, infelizmente, temos o péssimo hábito de abrir um empreendimento sem dar satisfação aos principais apoiadores, que são nossos futuros fregueses.
Muitos empreendedores se posicionam como "pessoas iluminadas" e sacam a empresa da cartola e a impõem ao mercado consumidor.
Repetindo um hábito antigo, e arraigado, dos primeiros industriais que nos entregavam apenas Fords pretos ou pretos. Se quiséssemos. Era comprar ou andar a pé.
Os tempos agora são outros. Todo consumidor avalia as vantagens embutidas numa decisão de compra, assim como o fazem os acionistas.
E apreciariam muito que uma nova empresa, seja uma loja, uma sapataria, um salão de cabeleireiro, apresentasse com calma um documento em que descrevesse suas reais intenções no negócio.
Fugindo dos chavões publicitários de "somos o melhor nisso ou naquilo". E que se concentrasse em como formam os seus preços, quais os produtos usam, como pretendem servir para garantir o bem-estar e conforto do consumidor que se decidir a investir nos seus produtos e/ou serviços.
Caso a gente aprenda a agir assim, e a Bovespa está aí para nos ensinar, é muito provável que no futuro próximo possamos, de verdade, abrir o nosso capital.
Porque um dos grandes motivadores dos acionistas é a informação precisa sobre o futuro da empresa. E, muitas vezes, a gente age como se um empreendimento fosse dependente apenas da nossa boa vontade no tempo presente.
Quando, basta um pouquinho de reflexão, para concluirmos que empreender é exercitar a sobrevivência no futuro, antecipar as necessidades dos nosso futuros clientes-acionistas e apresentar cenários no presente que tragam expectativas de ganhos de curto e médio prazo.
Comprar seu produto ou serviço é, sim, um investimento. Todo consumidor tem um amplo espectro de possibilidades nos quais pode alocar uma quantia limitada de dinheiro.
Por isso, quando compramos buscamos, como é óbvio, o ganho máximo, repetindo as mesmas motivações dos acionistas.
E se essa expectativa for atendida, conseguimos conduzir nosso empreendimento como se estivéssemos realizando oferta pública de ações todos os dias. Marco Roza Colunista do UOL,
Fonte: uol 29/05/2013
Com a oferta pública de ações, quando confirmada pelo mercado e pelo noticiário, tem-se a sensação de aprovação formal do mercado. Já que quem aposta na empresa o faz enfiando a mão no bolso, comprando suas ações, com expectativas de ganhos a curto e longo prazos.
Mas nós, modestos empreendedores, também podemos iniciar nosso próprio empreendimento como se estivéssemos realizando uma oferta pública de ações.
Se você não acredita, me acompanhe numa pesquisa rápida no site da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
Numa das primeiras orientações lemos: "Uma Oferta Pública de Distribuição de Ações é uma colocação, junto ao público, de determinado número de ações de uma companhia. As ofertas públicas são caracterizadas por serem, na maioria dos casos, extensivas a não-acionistas da empresa."
Aí já temos um indicador que podemos simular, em nosso empreendimento, uma oferta pública de ações se nos prepararmos para apresentar a empresa para não-acionistas.
Que, no nosso caso, são os nossos consumidores que sequer conhecemos ainda pessoalmente.
Temos apenas uma vaga ideia de quem sejam, mas ao mantê-los no nosso horizonte, os transformamos em nossos potenciais apoiadores, da mesma maneira que os futuros acionistas no caso de uma empresa que esteja abrindo seu capital.
No caso real de uma Oferta Pública de Ações é necessário, como nos ensina a Bovespa, a buscar o apoio formal de uma corretora de valores ou banco.
Algo que está muito distante de nós, modestos empreendedores. Muitos novatos nessa arte de sobreviver cuidando dos próprios negócios sequer conseguem acesso a um empréstimo que respeite seu potencial de crescimento.
Continuando com as lições que podemos assimilar no site da Bovespa descobrimos que toda Oferta Pública de Ações é apoiada no "Prospecto da Oferta" que é um documento que traz "todas as informações importantes sobre a Oferta. Lá você entende tudo sobre o negócio da empresa e o setor em que ela atua."
É aí que podemos nos concentrar se queremos de verdade que nossos futuros clientes atuem como nossos acionistas potenciais.
Porque, infelizmente, temos o péssimo hábito de abrir um empreendimento sem dar satisfação aos principais apoiadores, que são nossos futuros fregueses.
Muitos empreendedores se posicionam como "pessoas iluminadas" e sacam a empresa da cartola e a impõem ao mercado consumidor.
Repetindo um hábito antigo, e arraigado, dos primeiros industriais que nos entregavam apenas Fords pretos ou pretos. Se quiséssemos. Era comprar ou andar a pé.
Os tempos agora são outros. Todo consumidor avalia as vantagens embutidas numa decisão de compra, assim como o fazem os acionistas.
E apreciariam muito que uma nova empresa, seja uma loja, uma sapataria, um salão de cabeleireiro, apresentasse com calma um documento em que descrevesse suas reais intenções no negócio.
Fugindo dos chavões publicitários de "somos o melhor nisso ou naquilo". E que se concentrasse em como formam os seus preços, quais os produtos usam, como pretendem servir para garantir o bem-estar e conforto do consumidor que se decidir a investir nos seus produtos e/ou serviços.
Caso a gente aprenda a agir assim, e a Bovespa está aí para nos ensinar, é muito provável que no futuro próximo possamos, de verdade, abrir o nosso capital.
Porque um dos grandes motivadores dos acionistas é a informação precisa sobre o futuro da empresa. E, muitas vezes, a gente age como se um empreendimento fosse dependente apenas da nossa boa vontade no tempo presente.
Quando, basta um pouquinho de reflexão, para concluirmos que empreender é exercitar a sobrevivência no futuro, antecipar as necessidades dos nosso futuros clientes-acionistas e apresentar cenários no presente que tragam expectativas de ganhos de curto e médio prazo.
Comprar seu produto ou serviço é, sim, um investimento. Todo consumidor tem um amplo espectro de possibilidades nos quais pode alocar uma quantia limitada de dinheiro.
Por isso, quando compramos buscamos, como é óbvio, o ganho máximo, repetindo as mesmas motivações dos acionistas.
E se essa expectativa for atendida, conseguimos conduzir nosso empreendimento como se estivéssemos realizando oferta pública de ações todos os dias. Marco Roza Colunista do UOL,
Fonte: uol 29/05/2013
30 maio 2013
Google Ventures lidera aporte de US$ 25 milhões a serviço de streaming de música
Quinze dias depois de lançar o serviço de músicas All Access, no modelo de streaming, que permite a usuários ouvir músicas ilimitadas por US$ 9,99 por mês, o Google, por meio do seu braço de capital de risco Google Ventures, liderou a rodada de investimentos de US$ 25 milhões destinada à startup TuneIn, que oferece um serviço de mesmo nome na web com versões de apps para Windows, Android e iOS capaz de tocar milhares de estações de rádio em todo o mundo. Segundo o CEO da startup, John Donham, as duas plataformas são complementares, não competitivas.
Conforme o executivo, em entrevista ao site Sillicon Valley.com, o serviço do gigante das buscas não pode ser caracterizado como rádio em sua essência — mesmo que isso contrarie as declarações do executivo durante a apresentação do produto. Ao contrário do TuneIn, que oferece acesso online a 70 mil emissoras de rádio em todo o mundo por meio de navegador ou aplicativos, o Google oferece uma plataforma de “coleção de músicas”, nas palavras de Donham. Ou seja, o All Access compete com empresas como Pandora e Spotify, nas quais o usuário realiza uploads de músicas, em vez de acessar uma transmissão pré-definida.
O executivo não forneceu detalhes sobre como o recurso será aplicado, mas revelou a contratação de Alex Martinez como diretor financeiro. Martinez tem experiência no mercado de tecnologia no Google e seu papel será “amadurecer a empresa, que está começando a crescer”.
Fonte: tiinside 29/05/2013
Conforme o executivo, em entrevista ao site Sillicon Valley.com, o serviço do gigante das buscas não pode ser caracterizado como rádio em sua essência — mesmo que isso contrarie as declarações do executivo durante a apresentação do produto. Ao contrário do TuneIn, que oferece acesso online a 70 mil emissoras de rádio em todo o mundo por meio de navegador ou aplicativos, o Google oferece uma plataforma de “coleção de músicas”, nas palavras de Donham. Ou seja, o All Access compete com empresas como Pandora e Spotify, nas quais o usuário realiza uploads de músicas, em vez de acessar uma transmissão pré-definida.
O executivo não forneceu detalhes sobre como o recurso será aplicado, mas revelou a contratação de Alex Martinez como diretor financeiro. Martinez tem experiência no mercado de tecnologia no Google e seu papel será “amadurecer a empresa, que está começando a crescer”.
Fonte: tiinside 29/05/2013
Santander vende 50% de unidade de gestão de ativos, por US$ 914 milhões
Negócio, que será feito com General Atlantic e Warburg Pincus, fora suspenso pela crise
O Santander, maior banco da Espanha, disse nesta quinta-feira que chegou a um acordo com as empresas de private equity dos Estados Unidos Warburg Pincus e General Atlantic para vender uma participação de 50 por cento em sua unidade de gestão de ativos.
O Santander disse em um comunicado que iria obter 700 milhões de euros (US$ 914 milhões) de lucro líquido com o negócio, que avalia o Santander Asset Management em 2,05 bilhões de euros (2,68 bilhões dólares).
A venda também dá ao Santander apoio financeiro para expandir seus negócios de gestão de ativos fora da Europa e América Latina, onde a maior parte dos seus 152 bilhões de euros em ativos sob gestão estão localizados.
O banco disse que agora pretende dobrar esses ativos nos próximos cinco anos e desempenhar um papel ativo no processo de consolidação da indústria para competir com os maiores gestores de ativos do mundo.
Três fontes haviam dito à agência Reuters no mês passado que o Santander estava procurando aumentar ou vender sua unidade de gestão de ativos por vários anos.
O negócio foi primeiro colocado em discussão em 2008. Conversas anteriores falharam quando ocorreu a crise financeira e devido a divergências em relação ao preço. Reuters -
Fonte: iG 30/05/2013
O Santander, maior banco da Espanha, disse nesta quinta-feira que chegou a um acordo com as empresas de private equity dos Estados Unidos Warburg Pincus e General Atlantic para vender uma participação de 50 por cento em sua unidade de gestão de ativos.
O Santander disse em um comunicado que iria obter 700 milhões de euros (US$ 914 milhões) de lucro líquido com o negócio, que avalia o Santander Asset Management em 2,05 bilhões de euros (2,68 bilhões dólares).
A venda também dá ao Santander apoio financeiro para expandir seus negócios de gestão de ativos fora da Europa e América Latina, onde a maior parte dos seus 152 bilhões de euros em ativos sob gestão estão localizados.
O banco disse que agora pretende dobrar esses ativos nos próximos cinco anos e desempenhar um papel ativo no processo de consolidação da indústria para competir com os maiores gestores de ativos do mundo.
Três fontes haviam dito à agência Reuters no mês passado que o Santander estava procurando aumentar ou vender sua unidade de gestão de ativos por vários anos.
O negócio foi primeiro colocado em discussão em 2008. Conversas anteriores falharam quando ocorreu a crise financeira e devido a divergências em relação ao preço. Reuters -
Fonte: iG 30/05/2013
Mexichem compra PolyOne Corp por US$ 250 milhões
A companhia mexicana de química e petroquímica Mexichem SAB anunciou a compra da produtora de resina PolyOne Corp nesta quinta-feira, pelo valor de US$ 250 milhões. O acordo inclui as filias de Nova Jersey e Illinois e o centro de pesquisa em Ohio. A expectativa é que a aquisição gere um ganho de US$ 150 milhões na receita anual do grupo, atualmente em cerca de US$ 3 bilhões.
A aquisição também garantirá tecnologia para produção de resinas especializadas, que não é feita atualmente pela empresa, grande produtora de PVC e tubos plásticos. Estima-se que a capacidade de produção de PVC aumentará em 10% até 2016, o que representa 1,6 milhões de toneladas do produto.
Entre os projetos de expansão da Mexichem está a joint venture com a empresa petroleira do México, Pemex, para a produção de etileno, na qual investirá US$ 200 milhões. A companhia pretende ainda construir uma usina de etileno em parceria com a Oxychem, unidade da Occidental Petroleum, que produzirá 544 mil toneladas ao ano. As informações são da Dow Jones. Estadão
Fonte: yahoo 30/05/2013
A aquisição também garantirá tecnologia para produção de resinas especializadas, que não é feita atualmente pela empresa, grande produtora de PVC e tubos plásticos. Estima-se que a capacidade de produção de PVC aumentará em 10% até 2016, o que representa 1,6 milhões de toneladas do produto.
Entre os projetos de expansão da Mexichem está a joint venture com a empresa petroleira do México, Pemex, para a produção de etileno, na qual investirá US$ 200 milhões. A companhia pretende ainda construir uma usina de etileno em parceria com a Oxychem, unidade da Occidental Petroleum, que produzirá 544 mil toneladas ao ano. As informações são da Dow Jones. Estadão
Fonte: yahoo 30/05/2013
Eike Batista conclui venda de 24,5% da MPX, de energia, para alemã E.ON
Negócio é 1º passo da redução da fatia do empresário; próximo é oferta pública de ações
Eike Batista concluiu a venda de 24,5% da MPX, braço de energia do grupo EBX, para a alemã E.ON. O valor da transação foi de R$ 1,415 bilhão, mas pode checar a R$ 1,557 bilhão conforme um mecanismo de ajuste previsto no contrato.
O acordo havia sido fechado em março.
Com a compra, o empresário, que detinha 54% da MPX, deixa de ser o acionista majoritário e passa a deter 29% da empresa. A E.ON, que detinha 11,7%, agora tem uma fatia de 36,2%. Outros 34,8% são compostos de ações livremente negociadas no mercado – o free float.
A conclusão do negócio, nesta quarta-feira (29), abre caminho para uma oferta pública pelo preço de R$ 10 por ação, que deve ser anunciada "em breve", segundo comunicado emitido pela companhia. A MPX pretende captar R$ 1,2 bilhão no mercado. A E.ON se comprometeu a entrar com pelo menos R$ 366,7 milhões desse valor.
Em seguida à oferta pública, será feita a incorporação da joint venture MPX E.ON, um braço da MPX dividido em duas partes iguais por MPX e E.ON.
Quando todo o processo estiver concluído, Eike pasará a deter 23,7% das ações e a E.ON, 36,1%. Os 40,2% restantes serão negociados livremente no mercado.
"O fortalecimento trazido pela E.ON irá transformar a MPX em uma empresa ainda mais eficiente e diferenciada, contribuindo para ampliar sua participação no mercado brasileiro”, disse Eike, em comunicado.
Fonte: iG 30/05/2013
Eike Batista concluiu a venda de 24,5% da MPX, braço de energia do grupo EBX, para a alemã E.ON. O valor da transação foi de R$ 1,415 bilhão, mas pode checar a R$ 1,557 bilhão conforme um mecanismo de ajuste previsto no contrato.
O acordo havia sido fechado em março.
Com a compra, o empresário, que detinha 54% da MPX, deixa de ser o acionista majoritário e passa a deter 29% da empresa. A E.ON, que detinha 11,7%, agora tem uma fatia de 36,2%. Outros 34,8% são compostos de ações livremente negociadas no mercado – o free float.
A conclusão do negócio, nesta quarta-feira (29), abre caminho para uma oferta pública pelo preço de R$ 10 por ação, que deve ser anunciada "em breve", segundo comunicado emitido pela companhia. A MPX pretende captar R$ 1,2 bilhão no mercado. A E.ON se comprometeu a entrar com pelo menos R$ 366,7 milhões desse valor.
Em seguida à oferta pública, será feita a incorporação da joint venture MPX E.ON, um braço da MPX dividido em duas partes iguais por MPX e E.ON.
Quando todo o processo estiver concluído, Eike pasará a deter 23,7% das ações e a E.ON, 36,1%. Os 40,2% restantes serão negociados livremente no mercado.
"O fortalecimento trazido pela E.ON irá transformar a MPX em uma empresa ainda mais eficiente e diferenciada, contribuindo para ampliar sua participação no mercado brasileiro”, disse Eike, em comunicado.
Fonte: iG 30/05/2013
Pátria deve comprar Alphaville da Gafisa
A Gafisa está muito perto de fechar a venda da empresa de loteamentos residenciais Alphaville para a gestora de recursos Pátria Investimentos e sua parceria Blackstone. O negócio já tem o aval do conselho de administração da Gafisa e deve ser concluído em junho, segundo fontes ouvidas pelo ''Broadcast'', serviço em tempo real da ''Agência Estado''. A informação de que a o negócio está praticamente fechado, depois de muitas idas e vindas, foi antecipada, nesta quarta-feira,m 29, pela coluna de Sonia Racy.
Alphaville foi avaliada no ano passado em R$ 1,8 bilhão, mas o valor de venda ficará um pouco acima de R$ 2 bilhões. Se a negociação for confirmada, Pátria e Blackstone deixarão para trás a dupla GP Investimentos e Equity International, do investidor americano Sam Zell, que já foi acionista da Gafisa e vendeu sua participação entre 2010 e 2011. Assim como GP e Zell, a Hemisfério Sul Investimentos (HSI, antiga Prospéritas) também fez propostas firmes pela loteadora. Segundo fontes, a proposta da HSI foi de R$ 1,9 bilhão, enquanto GP e Equity não teriam alcançado a oferta de Pátria e Blackstone.
A abertura de capital de Alphaville não está totalmente descartada e segue como opção caso a venda não seja concretizada. Em março, a Gafisa pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de companhia de capital aberto para a sua subsidiária. "A abertura de capital permanece sempre como alternativa B", disse uma fonte próxima da negociação. "Isso poderia resultar num preço maior para Alphaville, mas não há nenhuma garantia de que essa operação na bolsa sairia, nem a que preço", ponderou.
A Gafisa é dona de 80% da Alphaville e, antes de fechar o contrato de venda de 100% da subsidiária, terá de resolver uma pendência com a Alphapar Empreendimentos e Participações, fundadora da empresa de loteamentos e dona dos outros 20%. Desde 2012, a Gafisa tenta comprar essa fatia remanescente, conforme acordo feito no passado. No entanto, as partes não chegaram a um acordo sobre a quantidade de ações que Gafisa deveria transferir à Alphapar pela compra dos 20%. Sem definição, o caso foi parar na Câmara de Comércio e Arbitragem Brasil-Canadá.
Com a venda, Gafisa poderia usar o dinheiro para pagar os fundadores de Alphaville, em vez de negociar ações. Isso colocaria um ponto final no processo de arbitragem, afirmam as fontes. Procuradas pela reportagem, Gafisa e Pátria não comentaram o assunto.
Decisivo
A venda de Alphaville é um ponto crucial na recuperação da Gafisa, que passa por uma reestruturação desde o fim de 2011, ano em que registrou um prejuízo de R$ 1,1 bilhão. No ano passado, a companhia conseguiu reduzir o prejuízo para R$ 124 milhões, após encolher a operação de Tenda (braço da Gafisa para imóveis de baixa renda).
A empresa de loteamentos é, de longe, o segmento mais rentável do grupo. Embora represente 20% da receita total de R$ 3,9 bilhões no ano passado, Alphaville lucrou R$ 122,8 milhões, enquanto Tenda e a empresa mãe Gafisa, somaram prejuízo de R$ 316 milhões. Isso explica as divergências que existiam até então entre os conselheiros da empresa. Parte deles não queria se desfazer do negócio mais saudável da empresa e enquanto outros defendiam que uma das saídas para recuperar a companhia seria justamente vender a empresa de loteamentos.
Origem
A sociedade entre Gafisa e Alphaville começou em outubro de 2006, quando a Alphapar, holding que controlava a empresa de loteamentos, vendeu 60% da empresa de desenvolvimento urbano para a Gafisa, por R$ 201,7 milhões. Ficou acordado que o restante seria adquirido num prazo de cinco anos, com o pagamento de mais duas parcelas, que seria feito obrigatoriamente por meio de ações ou em dinheiro. Em 2010, outros 20% foram incorporados à construtora por R$ 126,5 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por CIRCE BONATELLI,
Fonte: estadao 30/05/2013
Alphaville foi avaliada no ano passado em R$ 1,8 bilhão, mas o valor de venda ficará um pouco acima de R$ 2 bilhões. Se a negociação for confirmada, Pátria e Blackstone deixarão para trás a dupla GP Investimentos e Equity International, do investidor americano Sam Zell, que já foi acionista da Gafisa e vendeu sua participação entre 2010 e 2011. Assim como GP e Zell, a Hemisfério Sul Investimentos (HSI, antiga Prospéritas) também fez propostas firmes pela loteadora. Segundo fontes, a proposta da HSI foi de R$ 1,9 bilhão, enquanto GP e Equity não teriam alcançado a oferta de Pátria e Blackstone.
A abertura de capital de Alphaville não está totalmente descartada e segue como opção caso a venda não seja concretizada. Em março, a Gafisa pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de companhia de capital aberto para a sua subsidiária. "A abertura de capital permanece sempre como alternativa B", disse uma fonte próxima da negociação. "Isso poderia resultar num preço maior para Alphaville, mas não há nenhuma garantia de que essa operação na bolsa sairia, nem a que preço", ponderou.
A Gafisa é dona de 80% da Alphaville e, antes de fechar o contrato de venda de 100% da subsidiária, terá de resolver uma pendência com a Alphapar Empreendimentos e Participações, fundadora da empresa de loteamentos e dona dos outros 20%. Desde 2012, a Gafisa tenta comprar essa fatia remanescente, conforme acordo feito no passado. No entanto, as partes não chegaram a um acordo sobre a quantidade de ações que Gafisa deveria transferir à Alphapar pela compra dos 20%. Sem definição, o caso foi parar na Câmara de Comércio e Arbitragem Brasil-Canadá.
Com a venda, Gafisa poderia usar o dinheiro para pagar os fundadores de Alphaville, em vez de negociar ações. Isso colocaria um ponto final no processo de arbitragem, afirmam as fontes. Procuradas pela reportagem, Gafisa e Pátria não comentaram o assunto.
Decisivo
A venda de Alphaville é um ponto crucial na recuperação da Gafisa, que passa por uma reestruturação desde o fim de 2011, ano em que registrou um prejuízo de R$ 1,1 bilhão. No ano passado, a companhia conseguiu reduzir o prejuízo para R$ 124 milhões, após encolher a operação de Tenda (braço da Gafisa para imóveis de baixa renda).
A empresa de loteamentos é, de longe, o segmento mais rentável do grupo. Embora represente 20% da receita total de R$ 3,9 bilhões no ano passado, Alphaville lucrou R$ 122,8 milhões, enquanto Tenda e a empresa mãe Gafisa, somaram prejuízo de R$ 316 milhões. Isso explica as divergências que existiam até então entre os conselheiros da empresa. Parte deles não queria se desfazer do negócio mais saudável da empresa e enquanto outros defendiam que uma das saídas para recuperar a companhia seria justamente vender a empresa de loteamentos.
Origem
A sociedade entre Gafisa e Alphaville começou em outubro de 2006, quando a Alphapar, holding que controlava a empresa de loteamentos, vendeu 60% da empresa de desenvolvimento urbano para a Gafisa, por R$ 201,7 milhões. Ficou acordado que o restante seria adquirido num prazo de cinco anos, com o pagamento de mais duas parcelas, que seria feito obrigatoriamente por meio de ações ou em dinheiro. Em 2010, outros 20% foram incorporados à construtora por R$ 126,5 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por CIRCE BONATELLI,
Fonte: estadao 30/05/2013
Net vai incorporar controladora GB em reestruturação
A fornecedora de serviços de telecomunicações fixas Net Serviços vai incorporar sua controladora GB Empreendimentos e Participações, de acordo com fato relevante nesta quarta-feira.
A medida faz parte de uma reestruturação das empresas controladas pela Embratel Participações (Embrapar) para "simplificar a estrutura organizacional de seus investimentos, aproveitar sinergias e outros benefícios, e reduzir custos operacionais".
Não haverá aumento de capital, considerando que o patriômnio da GB é constituído exclusivamente do investimento na Net, segundo o documento.
Com esse passo, a participação na Net detida pela GB passará a ser diretamente da Embrapar e de sua controlada Embratel.
A transação ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Net, segundo a Embrapar. (Por Sérgio Spagnuolo, no Rio de Janeiro) Reuters
Fonte: portalsoma 29/05/2013
A medida faz parte de uma reestruturação das empresas controladas pela Embratel Participações (Embrapar) para "simplificar a estrutura organizacional de seus investimentos, aproveitar sinergias e outros benefícios, e reduzir custos operacionais".
Não haverá aumento de capital, considerando que o patriômnio da GB é constituído exclusivamente do investimento na Net, segundo o documento.
Com esse passo, a participação na Net detida pela GB passará a ser diretamente da Embrapar e de sua controlada Embratel.
A transação ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Net, segundo a Embrapar. (Por Sérgio Spagnuolo, no Rio de Janeiro) Reuters
Fonte: portalsoma 29/05/2013
Shuanghui compra Smithfield por US$ 4,72 bilhões
A Shuanghui International anunciou nesta manhã a aquisição da Smithfield, gigante americana de processamento de suínos, por US$ 4,72 bilhões.O negócio visa elevar o fornecimento de proteína animal ao país asiático, maior consumidor mundial de carnes. A empresa chinesa é acionista majoritária da Henan Shuanghui Investment & Development Co., maior companhia de processamento de carnes da China com capital aberto. As ações da Smithfield registraram valorização de 25% após o anúncio.
Sob os termos do acordo, aprovado por unanimidade por ambas as empresas, a Shuanghui International irá adquirir 100% das ações da Smithfield, a US$ 34 por ação, que passará a ser uma subsidiária da companhia chinesa. O preço representa um prêmio de aproximadamente 31% sobre o fechamento do mercado ontem, último dia de negociações no pregão antes do anúncio da fusão.
De acordo com as empresas, a fusão criará uma companhia global com ativos, produtos e alcance geográfico sem igual nesse mercado.
“Estamos satisfeitos em ter alcançado esse acordo com a Smithfield, representando uma oportunidade histórica para ambas as companhias”, afirmou Wan Long, chairman da Shuanghui. “A Shuanghui é a principal produtora de suínos na China e pioneira na indústria de processamento de carnes. Juntos poderemos atender à demanda crescente por suínos na China importando os produtos de alta qualidade dos Estados Unidos, sem esquecer o mercado americano e o resto do mundo”.
“Essa é uma grande transação para os stakeholders da Smithfield, assim como para produtores americanos e para a agricultura americana”, disse C. Larry Pope, presidente e CEO da Smithfield, que manterá os dois cargos. “Levamos a Smithfield ao patamar de liderança global na cadeia de processamento de suínos, e estamos felizes com o fato de a Shuanghui reconhecer nossa qualidade de operação e práticas de segurança alimentar e nossos 46 mil dedicados colaboradores. Será ‘business as usual’, mas melhor ainda, na Smithfield. Não antecipamos qualquer mudança em como fazemos negócio”, acrescentou.
A Shuanghui afirmou que irá honrar os acordos coletivos que beneficiam os funcionários da empresa americana, assim como os salários atuais e o pacote de benefícios para empregados não representados. O acordo não prevê o fechamento, tampouco, de plantas da Smithfield ou o desligamento da equipe atual da companhia.
A transação será financiada através de uma combinação de aportes por parte da Shuanghui, rolamento de dívidas existentes da Smithfield como também o financiamento da dívida pelo Morgan Stanley Senior Funding, e sindicato de bancos. Por Bettina Barros
Fonte: Valor Econômico 29/05/2013
Sob os termos do acordo, aprovado por unanimidade por ambas as empresas, a Shuanghui International irá adquirir 100% das ações da Smithfield, a US$ 34 por ação, que passará a ser uma subsidiária da companhia chinesa. O preço representa um prêmio de aproximadamente 31% sobre o fechamento do mercado ontem, último dia de negociações no pregão antes do anúncio da fusão.
De acordo com as empresas, a fusão criará uma companhia global com ativos, produtos e alcance geográfico sem igual nesse mercado.
“Estamos satisfeitos em ter alcançado esse acordo com a Smithfield, representando uma oportunidade histórica para ambas as companhias”, afirmou Wan Long, chairman da Shuanghui. “A Shuanghui é a principal produtora de suínos na China e pioneira na indústria de processamento de carnes. Juntos poderemos atender à demanda crescente por suínos na China importando os produtos de alta qualidade dos Estados Unidos, sem esquecer o mercado americano e o resto do mundo”.
“Essa é uma grande transação para os stakeholders da Smithfield, assim como para produtores americanos e para a agricultura americana”, disse C. Larry Pope, presidente e CEO da Smithfield, que manterá os dois cargos. “Levamos a Smithfield ao patamar de liderança global na cadeia de processamento de suínos, e estamos felizes com o fato de a Shuanghui reconhecer nossa qualidade de operação e práticas de segurança alimentar e nossos 46 mil dedicados colaboradores. Será ‘business as usual’, mas melhor ainda, na Smithfield. Não antecipamos qualquer mudança em como fazemos negócio”, acrescentou.
A Shuanghui afirmou que irá honrar os acordos coletivos que beneficiam os funcionários da empresa americana, assim como os salários atuais e o pacote de benefícios para empregados não representados. O acordo não prevê o fechamento, tampouco, de plantas da Smithfield ou o desligamento da equipe atual da companhia.
A transação será financiada através de uma combinação de aportes por parte da Shuanghui, rolamento de dívidas existentes da Smithfield como também o financiamento da dívida pelo Morgan Stanley Senior Funding, e sindicato de bancos. Por Bettina Barros
Fonte: Valor Econômico 29/05/2013
Em um ano de nova Lei, 262 negócios chegaram ao Cade
Ao completar, hoje, um ano da nova Lei Antitruste (nº 12.529), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recebeu um negócio a cada 1,4 dia e respondeu rapidamente, julgando a grande maioria em menos de 20 dias.
Ao todo, entre 29 de maio de 2012, data de entrada em vigor da nova lei, e ontem, foram notificadas pelas empresas 262 fusões e aquisições. Nessa conta, estão apenas os grandes negócios que aconteceram no Brasil no período, pois o Cade tem um filtro para receber e julgar os negócios: só são apresentados aqueles que envolvem uma empresa com faturamento igual ou superior a R$ 750 milhões e outra com mais de R$ 75 milhões.
Esse filtro retrata, portanto, as maiores transações na economia brasileira nos últimos 12 meses e a conclusão que se chega pelos dados do Cade é a de que essa movimentação empresarial não levou a concentrações de mercado capazes de prejudicar a concorrência. Isso porque a imensa maioria dos negócios foi considerada simples do ponto de vista da competitividade e terminou com a aprovação sem a necessidade de imposição de restrições pelo conselho.
Ao todo, dos 262 negócios, 250 tiveram decisões pela nova Lei Antitruste, segundo o balanço divulgado ontem pelo Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor. Dos casos decididos, 239 foram aprovados sem restrições, com um simples despacho da Superintendência-Geral do Cade. Nesse ponto, outra novidade da nova lei: o sistema pelo qual um superintendente decide não se mostrou autoritário, como se temia no passado recente.
Durante onze anos, entre 2000, quando se discutiu pela primeira vez a criação da Superintendência, e o fim de 2011, quando foi aprovada a Lei nº 12.529, houve o temor de que conceder a uma pessoa o papel de decidir, num parecer, o destino das grandes fusões seria arbitrário. Por causa do poder da Superintendência, o projeto de lei deixou de ser votado por diversas vezes no Congresso.
Agora, passados 365 dias da nova lei, o que se vê é que a maioria dos casos não necessitou, de fato, de análise dos sete conselheiros do tribunal do Cade. Bastou mesmo um parecer para decidi-los. Os conselheiros avocaram apenas um processo dos 250 que receberam pareceres da Superintendência para julgá-lo no tribunal e mesmo nesse caso chegaram à conclusão de que deveria ser aprovado sem a imposição de restrições.
Ao todo, o Cade impôs condições em apenas quatro casos que chegaram pela nova lei. Em dois processos que foram julgados na sessão passada, em 22 de maio, houve a negociação prévia de condições com as empresas para a aprovação dos negócios: a aquisição da empresa Mach pela Syniverse e a associação entre a Ahlstrom e a Munksjö. E em outros dois processos, o que se fez foi apenas determinar adequações em cláusulas de não concorrência nos contratos das companhias.
Nos últimos doze meses, o tempo médio de julgamento de fusões simples foi de 19,5 dias. Já nos casos mais complexos, a média saltou para 68,8 dias. O Cade deixou de julgar apenas sete fusões e aquisições por entender que elas não seguiram as condições da nova lei.
Um dos grandes desafios do órgão antitruste no período foi se livrar dos processos que tramitavam pela legislação anterior (nº 8.884, de 1994), como a união entre o Pão de Açúcar, o Ponto Frio e as Casas Bahia e a compra do frigorífico Bertin pela JBS. Como esses casos entraram pelas regras antigas, as empresas podiam fazer a fusão, primeiro, e esperar pelo julgamento. A lei anterior fez com que muitas fusões se tornassem fato consumado, o que dificultou a atuação do Cade. Julgar uma fusão ou aquisição depois de concluída era um desafio adicional.
Agora, as fusões só podem ser feitas no mercado com o aval prévio do órgão antitruste, razão pela qual muitas empresas estão fazendo estudos prévios a respeito da viabilidade de aprovação ou não de seus negócios pelo Cade antes de fechá-los.
Outro movimento empresarial que aconteceu por causa da nova lei foi que muitas empresas correram para fechar os seus negócios dentro de um prazo de 20 dias que o Cade concedeu para que elas pudessem notificar operações pela legislação antiga, que não exigia a aprovação prévia do órgão antitruste. Isso fez com que 140 fusões e aquisições fossem apresentadas entre 29 de maio e 19 de junho de 2012. Como resultado, o Cade ficou com a pauta lotada com dezenas de fusões para julgar em cada uma de suas sessões, ao longo dos últimos doze meses. Foi um período de "queima de estoque" - casos antigos que tiveram que ser analisados. Agora, essa fase acabou e a pauta das duas últimas sessões contou com pouco mais de dez casos cada uma. A tendência para o futuro é a de os conselheiros analisarem poucos processos por sessão e darem mais atenção a esses julgamentos, procurando dar diretrizes para o mercado a partir de casos específicos. Por Juliano Basile | De Brasília Valor Econômico - 29/05/2013
Fonte: clippingmp 29/05/2013
Ao todo, entre 29 de maio de 2012, data de entrada em vigor da nova lei, e ontem, foram notificadas pelas empresas 262 fusões e aquisições. Nessa conta, estão apenas os grandes negócios que aconteceram no Brasil no período, pois o Cade tem um filtro para receber e julgar os negócios: só são apresentados aqueles que envolvem uma empresa com faturamento igual ou superior a R$ 750 milhões e outra com mais de R$ 75 milhões.
Esse filtro retrata, portanto, as maiores transações na economia brasileira nos últimos 12 meses e a conclusão que se chega pelos dados do Cade é a de que essa movimentação empresarial não levou a concentrações de mercado capazes de prejudicar a concorrência. Isso porque a imensa maioria dos negócios foi considerada simples do ponto de vista da competitividade e terminou com a aprovação sem a necessidade de imposição de restrições pelo conselho.
Ao todo, dos 262 negócios, 250 tiveram decisões pela nova Lei Antitruste, segundo o balanço divulgado ontem pelo Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor. Dos casos decididos, 239 foram aprovados sem restrições, com um simples despacho da Superintendência-Geral do Cade. Nesse ponto, outra novidade da nova lei: o sistema pelo qual um superintendente decide não se mostrou autoritário, como se temia no passado recente.
Durante onze anos, entre 2000, quando se discutiu pela primeira vez a criação da Superintendência, e o fim de 2011, quando foi aprovada a Lei nº 12.529, houve o temor de que conceder a uma pessoa o papel de decidir, num parecer, o destino das grandes fusões seria arbitrário. Por causa do poder da Superintendência, o projeto de lei deixou de ser votado por diversas vezes no Congresso.
Agora, passados 365 dias da nova lei, o que se vê é que a maioria dos casos não necessitou, de fato, de análise dos sete conselheiros do tribunal do Cade. Bastou mesmo um parecer para decidi-los. Os conselheiros avocaram apenas um processo dos 250 que receberam pareceres da Superintendência para julgá-lo no tribunal e mesmo nesse caso chegaram à conclusão de que deveria ser aprovado sem a imposição de restrições.
Ao todo, o Cade impôs condições em apenas quatro casos que chegaram pela nova lei. Em dois processos que foram julgados na sessão passada, em 22 de maio, houve a negociação prévia de condições com as empresas para a aprovação dos negócios: a aquisição da empresa Mach pela Syniverse e a associação entre a Ahlstrom e a Munksjö. E em outros dois processos, o que se fez foi apenas determinar adequações em cláusulas de não concorrência nos contratos das companhias.
Nos últimos doze meses, o tempo médio de julgamento de fusões simples foi de 19,5 dias. Já nos casos mais complexos, a média saltou para 68,8 dias. O Cade deixou de julgar apenas sete fusões e aquisições por entender que elas não seguiram as condições da nova lei.
Um dos grandes desafios do órgão antitruste no período foi se livrar dos processos que tramitavam pela legislação anterior (nº 8.884, de 1994), como a união entre o Pão de Açúcar, o Ponto Frio e as Casas Bahia e a compra do frigorífico Bertin pela JBS. Como esses casos entraram pelas regras antigas, as empresas podiam fazer a fusão, primeiro, e esperar pelo julgamento. A lei anterior fez com que muitas fusões se tornassem fato consumado, o que dificultou a atuação do Cade. Julgar uma fusão ou aquisição depois de concluída era um desafio adicional.
Agora, as fusões só podem ser feitas no mercado com o aval prévio do órgão antitruste, razão pela qual muitas empresas estão fazendo estudos prévios a respeito da viabilidade de aprovação ou não de seus negócios pelo Cade antes de fechá-los.
Outro movimento empresarial que aconteceu por causa da nova lei foi que muitas empresas correram para fechar os seus negócios dentro de um prazo de 20 dias que o Cade concedeu para que elas pudessem notificar operações pela legislação antiga, que não exigia a aprovação prévia do órgão antitruste. Isso fez com que 140 fusões e aquisições fossem apresentadas entre 29 de maio e 19 de junho de 2012. Como resultado, o Cade ficou com a pauta lotada com dezenas de fusões para julgar em cada uma de suas sessões, ao longo dos últimos doze meses. Foi um período de "queima de estoque" - casos antigos que tiveram que ser analisados. Agora, essa fase acabou e a pauta das duas últimas sessões contou com pouco mais de dez casos cada uma. A tendência para o futuro é a de os conselheiros analisarem poucos processos por sessão e darem mais atenção a esses julgamentos, procurando dar diretrizes para o mercado a partir de casos específicos. Por Juliano Basile | De Brasília Valor Econômico - 29/05/2013
Fonte: clippingmp 29/05/2013
29 maio 2013
Grupo de Guga entra no mercado de e-commerce
O Grupo Guga Kuerten acaba de oficializar a parceria com o First.Group para se tornar sócio do Tiguana (www.tiguana.com.br), com objetivo de ampliar a rede de negócios e atuar no comércio eletrônico. O portal de compras foi criado em 2011.
"O comércio eletrônico tem um potencial de crescimento exponencial e nossa decisão foi tomada ao acharmos o parceiro certo. Buscamos uma empresa que fosse bem posicionada no e-commerce e que atendesse nossa expectativa que é garantir eficiência no mercado", declara Rafael Kuerten, presidente do Grupo Guga Kuerten. Com centro de distribuição sediado na Grande Florianópolis, em Palhoça, o Tiguana já nasce com o diferencial de poder satisfazer a expectativa dos clientes em receber os produtos com agilidade.
Para o presidente do First.Group, Natanael Santos de Souza, "o Tiguana se tornou referência no mercado porque entre os seus atributos, se destacam: segurança e rapidez proporcionada nas transações; variedade e qualidade de produtos oferecidos; facilidades na armazenagem, distribuição e entrega para todo o território nacional, em especial para o Sul do país, já que conta com centro de distribuição e logística próprio na região proporcionando maior agilidade na entrega", explica. "Por este motivo, aliar o Tiguana a outro nome respeitado como é o caso do Grupo Guga Kuerten com certeza irá fortalecer ainda mais os negócios", complementa Marcelo Galiberne, sócio-diretor do Tiguana.
Em apenas um ano e meio no mercado nacional, o Tiguana já ganhou o prêmio de Excelência em Comércio Eletrônico do E-bit, em 2012, e este ano pode faturar o segundo prêmio, já que figura entre os finalistas na mesma categoria.
Fonte: tenisbrasil.uol 28/05/2013
"O comércio eletrônico tem um potencial de crescimento exponencial e nossa decisão foi tomada ao acharmos o parceiro certo. Buscamos uma empresa que fosse bem posicionada no e-commerce e que atendesse nossa expectativa que é garantir eficiência no mercado", declara Rafael Kuerten, presidente do Grupo Guga Kuerten. Com centro de distribuição sediado na Grande Florianópolis, em Palhoça, o Tiguana já nasce com o diferencial de poder satisfazer a expectativa dos clientes em receber os produtos com agilidade.
Para o presidente do First.Group, Natanael Santos de Souza, "o Tiguana se tornou referência no mercado porque entre os seus atributos, se destacam: segurança e rapidez proporcionada nas transações; variedade e qualidade de produtos oferecidos; facilidades na armazenagem, distribuição e entrega para todo o território nacional, em especial para o Sul do país, já que conta com centro de distribuição e logística próprio na região proporcionando maior agilidade na entrega", explica. "Por este motivo, aliar o Tiguana a outro nome respeitado como é o caso do Grupo Guga Kuerten com certeza irá fortalecer ainda mais os negócios", complementa Marcelo Galiberne, sócio-diretor do Tiguana.
Em apenas um ano e meio no mercado nacional, o Tiguana já ganhou o prêmio de Excelência em Comércio Eletrônico do E-bit, em 2012, e este ano pode faturar o segundo prêmio, já que figura entre os finalistas na mesma categoria.
Fonte: tenisbrasil.uol 28/05/2013
Berkshire Hathaway compra empresa de energia por U$10 bilhões
Berkshire Hathaway, o conglomerado do investidor norte-americano Warren Buffett, comprará o fornecedor de gás e eletricidade NV Energy em uma transação que avalia a empresa em 10 bilhões de dólares, incluindo sua dívida, informou em um comunicado.
A MidAmerican Energy, uma filial da holding, propôs pagar U$23,75 por ação deste grupo que atua principalmente em Nevada (oeste), o que representa U$5,6 bilhões.
As ações da NV Energy, que fecharam a 19,28 dólares nesta quarta-feira, dispararam 23,18% nas negociações eletrônicas após o fechamento da bolsa.
A compra deverá ser aprovada por acionistas da NV Energy e pelas autoridades norte-americanas e deve ser encerrada no primeiro trimestre do ano que vem.
Fonte: uol 29/05/2013
A MidAmerican Energy, uma filial da holding, propôs pagar U$23,75 por ação deste grupo que atua principalmente em Nevada (oeste), o que representa U$5,6 bilhões.
As ações da NV Energy, que fecharam a 19,28 dólares nesta quarta-feira, dispararam 23,18% nas negociações eletrônicas após o fechamento da bolsa.
A compra deverá ser aprovada por acionistas da NV Energy e pelas autoridades norte-americanas e deve ser encerrada no primeiro trimestre do ano que vem.
Fonte: uol 29/05/2013
Apple comprou nove empresas desde outubro
Em entrevista realizada ontem, Tim Cook, CEO da Apple, confirmou que a empresa já adquiriu nove companhias desde o início do ano fiscal, em outubro. Segundo o executivo, a empresa compra um novo empreendimento a cada 60 a 75 dias, em média.
Dessas nove aquisições, nenhuma causou grande furor no mercado de tecnologia. Aliás, a única compra confirmada publicamente pela Apple foi a empresa WifiSLAM, uma startup que mapeia ambientes internos. Em outubro, rumores afirmavam que a empresa também tinha fechado um acordo com a Color Labs, autora do aplicativo de compartilhamento de fotos Color.
Durante evento promovido pelo site All Things D, Cook foi questionado pelo fato da Apple não realizar grandes aquisições, mesmo com tanto dinheiro em caixa. Em resposta, o CEO afirmou que a empresa não descarta a possibilidade de realizar um acordo impactante no futuro. “No momento, não estamos interessados em nenhuma grande empresa, mas não faremos oposição a fechar um acordo, desde que ele faça sentido”, disse.
Segundo o executivo, a Apple não pretende adquirir a companhia israelense de navegação por satélite Waze, que desperta o interesse de Facebook e Google. No entanto, Cook afirmou que pretende investir em melhorias significativas para os seu serviço de mapas, que sofreu uma série de críticas em seu lançamento. Por Thiago Tanji, de INFO Online
Fonte: info.abril 29/05/2013
Dessas nove aquisições, nenhuma causou grande furor no mercado de tecnologia. Aliás, a única compra confirmada publicamente pela Apple foi a empresa WifiSLAM, uma startup que mapeia ambientes internos. Em outubro, rumores afirmavam que a empresa também tinha fechado um acordo com a Color Labs, autora do aplicativo de compartilhamento de fotos Color.
Durante evento promovido pelo site All Things D, Cook foi questionado pelo fato da Apple não realizar grandes aquisições, mesmo com tanto dinheiro em caixa. Em resposta, o CEO afirmou que a empresa não descarta a possibilidade de realizar um acordo impactante no futuro. “No momento, não estamos interessados em nenhuma grande empresa, mas não faremos oposição a fechar um acordo, desde que ele faça sentido”, disse.
Segundo o executivo, a Apple não pretende adquirir a companhia israelense de navegação por satélite Waze, que desperta o interesse de Facebook e Google. No entanto, Cook afirmou que pretende investir em melhorias significativas para os seu serviço de mapas, que sofreu uma série de críticas em seu lançamento. Por Thiago Tanji, de INFO Online
Fonte: info.abril 29/05/2013
Saraiva compra Editora Érica, de livros técnicos
A Saraiva S.A. Livreiros Editores firmou nesta quarta-feira a compra da totalidade das quotas representativas do capital social da Editora Érica. A expectativa é de que a aquisição seja concluída até o dia 6. A empresa não divulgou o valor da compra, mas informou que o negócio não será submetido à deliberação da assembleia geral, pois o preço não constitui investimento relevante para a companhia.
A Érica foi fundada em 1978 e atua no mercado de livros direcionados ao segmento técnico, incluindo títulos nas áreas de Administração, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica, Informática, Internet, Redes, Telecomunicações e, mais recentemente, Saúde por meio do selo Iátria, além de publicações técnico-pedagógicas, visando à reciclagem e à formação profissional de educadores.
Com a realização desta aquisição, que está sujeita a condições suspensivas, a Saraiva ingressará no mercado de livros técnicos. "Esse movimento estratégico agrega valor às soluções educacionais oferecidas pela companhia e está em linha com a crescente demanda por ensino técnico no País", afirmou a empresa em fato relevante. Agência Estado
Fonte: atarde.uol 29/05/2013
A Érica foi fundada em 1978 e atua no mercado de livros direcionados ao segmento técnico, incluindo títulos nas áreas de Administração, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica, Informática, Internet, Redes, Telecomunicações e, mais recentemente, Saúde por meio do selo Iátria, além de publicações técnico-pedagógicas, visando à reciclagem e à formação profissional de educadores.
Com a realização desta aquisição, que está sujeita a condições suspensivas, a Saraiva ingressará no mercado de livros técnicos. "Esse movimento estratégico agrega valor às soluções educacionais oferecidas pela companhia e está em linha com a crescente demanda por ensino técnico no País", afirmou a empresa em fato relevante. Agência Estado
Fonte: atarde.uol 29/05/2013
Dassault compra Apriso por US$ 205 milhões
A Dassault Systèmes comprou a Apriso, provedora de soluções de software de manufatura californiana por cerca de US$ 205 milhões.
A adquirida será integrada à solução Delmia, oferecendo funcionalidade de controle de controle sobre os processos de negócios realizados pelas plantas e fornecedores em tempo real.
O software da Apriso já é usada por empresas como Alstom, General Motors, Hitachi, Lockheed Martin, L'Oreal, Saint-Gobain e Volvo CE.
“A questão não é simplesmente ‘qual é a próxima ideia inovadora?', mas sim a possibilidade de produzir sua ideia de forma rápida, eficiente e econômica”, afirma Bernard Charles, presidente e CEO da Dassault Systèmes. Por Maurício Renner
Fonte: baguete 29/05/2013
A adquirida será integrada à solução Delmia, oferecendo funcionalidade de controle de controle sobre os processos de negócios realizados pelas plantas e fornecedores em tempo real.
O software da Apriso já é usada por empresas como Alstom, General Motors, Hitachi, Lockheed Martin, L'Oreal, Saint-Gobain e Volvo CE.
“A questão não é simplesmente ‘qual é a próxima ideia inovadora?', mas sim a possibilidade de produzir sua ideia de forma rápida, eficiente e econômica”, afirma Bernard Charles, presidente e CEO da Dassault Systèmes. Por Maurício Renner
Fonte: baguete 29/05/2013
Mercado ainda tem fôlego para novas aquisições
O mercado brasileiro de data centers passou por uma fase de concentração de negócios. Segundo o consultor Fernando Belfort, da Frost & Sullivan, os provedores de serviços relevantes no mercado passavam de 30, em 2010, e hoje se limitam a 20. Entre esses, algumas companhias brasileiras foram absorvidas por multinacionais. Como a Alog, que foi adquirida pela americana Equinix, e a CPM Braxis, comprada pela francesa Capgemini. Entre os negócios envolvendo apenas capitais nacionais, o mais relevante nesse período foi o avanço da Uol Diveo, formada como resultado de seis incorporações. A continuidade do processo de consolidação do mercado por meio de fusões e aquisições é uma questão que divide opiniões entre consultores e players do setor.
Anderson Figueiredo, gerente de pesquisas da consultoria IDC, avalia que o crescente mercado brasileiro é atrativo para as companhias globais. Elas podem oferecer seus serviços sem estar fisicamente no país, mas dificilmente adotarão essa estratégia. "É uma questão cultural. O cliente quer saber que a infraestrutura que está contratando está instalada em local próximo e acessível", diz.
Belfort não descarta novas aquisições, mas pondera que as principais empresas em operação no país já são de grande porte e que não são muitas as companhias internacionais não presentes no mercado local com capacidade para adquiri-las. Por outro lado, em sua opinião, não há sentido estratégico na aquisição de empresas pouco relevantes. "Nesse negócio, o comprador tem interesse em infraestrutura ou na carteira de clientes. Uma empresa pequena não oferece nem uma coisa nem outra", diz.
Antonio Mariano, gerente de arquitetura de soluções de rede da HP, tem uma visão distinta. Para ele, data center é o coração do negócio do conceito de computação na nuvem. No entanto, para estabelecer um negócio rentável em "cloud", é preciso ter escala. Para isso é preciso investimentos massivos em infraestrutura e segurança. Um conceito básico de segurança é uma ampla distribuição global da infraestrutura, se possível em países ou até mesmo continentes diferentes, reduzindo riscos locais energéticos, climáticos, políticos ou de segurança física. Ao mesmo tempo, é preciso ter operações locais, capazes de reduzir a latência, ou seja, o tempo de resposta. "As empresas de data center vão ter que se ajustar para atender a essa demanda", diz Mariano.
O perfil descrito por Mariano é o da própria HP, empresa que cresceu fortemente no mercado de TI por meio de aquisições globais nos últimos cinco anos. Atualmente, a HP atua no mercado de data center com três modalidades de negócios. Fornecendo soluções de infraestrutura, como provedora de serviços de "cloud" e como consultora. A expansão por meio de aquisições é uma probabilidade para a companhia, informa o executivo.
A Uol Diveo também adota a estratégia de aquisições para diversificar sua área de atuação de forma acelerada. Criada em 2008 como Uol Host, a companhia realizou sete aquisições, muitas delas de empresas com data centers próprios, e uma joint venture. Foram compradas as companhias de serviços de tecnologia da informação e comunicação DHC e Diveo.
Também foram compradas empresas voltadas a aplicações, como a Boldcron, especializada em sistemas de pagamentos on-line, a Uni 5, que atua em integração de cadeias produtivas, Compasso, empresa com foco em soluções Oracle de e-commerce, a Tech 4B, em soluções Quality Assurance, e a Solvo, voltada para operações em missões críticas. Em abril, a companhia fechou uma joint venture com a Ezmarket, especializada em sistemas para o mercado de capitais, e criou a Uol Diveo Broker, que vai oferecer soluções de telecom, nuvem e data center para corretoras de valores.
Em estrutura específica para serviços de data center, a Uol Diveo conta com 18 mil servidores hospedados em quatro data centers em São Paulo e Tamboré (SP), que atuam de forma interligada. A empresa ainda está se reposicionando no mercado, apresentando-se também como uma empresa de outsourcing, administrando todo o serviço de TI do cliente, informa o COO Marco Américo Antonio. Segundo o executivo, a estratégia de aquisições e parcerias é fundamental para complementar o portfólio da companhia e será continuada. "Hoje estamos de olho em oportunidades que ampliem nossas opções em aplicações", afirma.
Na Alog, empresa que vendeu 90% de seu capital para a americana Equinix, a estratégia agora é de crescer de forma orgânica, ampliando capacidade e conquistando novos clientes, relata o presidente Eduardo Carvalho. Em março, a companhia concluiu investimentos de R$ 24 milhões na modernização de seus dois primeiros data centers, um em São Paulo e outro no Rio, cada um com mais de 10 anos de atividade. Além disso, também finalizou a construção de uma unidade em Tamboré, após investimentos de R$ 60 milhões e ainda está investindo outros R$ 42 milhões para inaugurar ainda em 2013, uma nova unidade em Del Castilho, no Rio de Janeiro. Quando concluída, a Alog passará a ter uma área construída de 33 mil m² com capacidade para mais de 100 mil servidores.
Segundo Carvalho, que era sócio da Alog antes da aquisição, a Equinix trouxe fôlego financeiro para os investimentos, mas também tecnologia e expertise nos negócios. Com isso, a Alog passou a trabalhar o conceito de ecossistemas, os condomínios de empresas que compartilham plataformas de TI e se comunicam para aprimorar aplicativos, proteger ativos digitais e fazer negócios. No mundo, a Equinix, que está presente em 30 países, soma uma comunidade de 4 mil clientes com essa finalidade. Autor(es): Por Domingos Zaparolli | Para o Valor, de São Paulo Valor Econômico -
Fonte: clippingmp 29/05/2013
Anderson Figueiredo, gerente de pesquisas da consultoria IDC, avalia que o crescente mercado brasileiro é atrativo para as companhias globais. Elas podem oferecer seus serviços sem estar fisicamente no país, mas dificilmente adotarão essa estratégia. "É uma questão cultural. O cliente quer saber que a infraestrutura que está contratando está instalada em local próximo e acessível", diz.
Belfort não descarta novas aquisições, mas pondera que as principais empresas em operação no país já são de grande porte e que não são muitas as companhias internacionais não presentes no mercado local com capacidade para adquiri-las. Por outro lado, em sua opinião, não há sentido estratégico na aquisição de empresas pouco relevantes. "Nesse negócio, o comprador tem interesse em infraestrutura ou na carteira de clientes. Uma empresa pequena não oferece nem uma coisa nem outra", diz.
Antonio Mariano, gerente de arquitetura de soluções de rede da HP, tem uma visão distinta. Para ele, data center é o coração do negócio do conceito de computação na nuvem. No entanto, para estabelecer um negócio rentável em "cloud", é preciso ter escala. Para isso é preciso investimentos massivos em infraestrutura e segurança. Um conceito básico de segurança é uma ampla distribuição global da infraestrutura, se possível em países ou até mesmo continentes diferentes, reduzindo riscos locais energéticos, climáticos, políticos ou de segurança física. Ao mesmo tempo, é preciso ter operações locais, capazes de reduzir a latência, ou seja, o tempo de resposta. "As empresas de data center vão ter que se ajustar para atender a essa demanda", diz Mariano.
O perfil descrito por Mariano é o da própria HP, empresa que cresceu fortemente no mercado de TI por meio de aquisições globais nos últimos cinco anos. Atualmente, a HP atua no mercado de data center com três modalidades de negócios. Fornecendo soluções de infraestrutura, como provedora de serviços de "cloud" e como consultora. A expansão por meio de aquisições é uma probabilidade para a companhia, informa o executivo.
A Uol Diveo também adota a estratégia de aquisições para diversificar sua área de atuação de forma acelerada. Criada em 2008 como Uol Host, a companhia realizou sete aquisições, muitas delas de empresas com data centers próprios, e uma joint venture. Foram compradas as companhias de serviços de tecnologia da informação e comunicação DHC e Diveo.
Também foram compradas empresas voltadas a aplicações, como a Boldcron, especializada em sistemas de pagamentos on-line, a Uni 5, que atua em integração de cadeias produtivas, Compasso, empresa com foco em soluções Oracle de e-commerce, a Tech 4B, em soluções Quality Assurance, e a Solvo, voltada para operações em missões críticas. Em abril, a companhia fechou uma joint venture com a Ezmarket, especializada em sistemas para o mercado de capitais, e criou a Uol Diveo Broker, que vai oferecer soluções de telecom, nuvem e data center para corretoras de valores.
Em estrutura específica para serviços de data center, a Uol Diveo conta com 18 mil servidores hospedados em quatro data centers em São Paulo e Tamboré (SP), que atuam de forma interligada. A empresa ainda está se reposicionando no mercado, apresentando-se também como uma empresa de outsourcing, administrando todo o serviço de TI do cliente, informa o COO Marco Américo Antonio. Segundo o executivo, a estratégia de aquisições e parcerias é fundamental para complementar o portfólio da companhia e será continuada. "Hoje estamos de olho em oportunidades que ampliem nossas opções em aplicações", afirma.
Na Alog, empresa que vendeu 90% de seu capital para a americana Equinix, a estratégia agora é de crescer de forma orgânica, ampliando capacidade e conquistando novos clientes, relata o presidente Eduardo Carvalho. Em março, a companhia concluiu investimentos de R$ 24 milhões na modernização de seus dois primeiros data centers, um em São Paulo e outro no Rio, cada um com mais de 10 anos de atividade. Além disso, também finalizou a construção de uma unidade em Tamboré, após investimentos de R$ 60 milhões e ainda está investindo outros R$ 42 milhões para inaugurar ainda em 2013, uma nova unidade em Del Castilho, no Rio de Janeiro. Quando concluída, a Alog passará a ter uma área construída de 33 mil m² com capacidade para mais de 100 mil servidores.
Segundo Carvalho, que era sócio da Alog antes da aquisição, a Equinix trouxe fôlego financeiro para os investimentos, mas também tecnologia e expertise nos negócios. Com isso, a Alog passou a trabalhar o conceito de ecossistemas, os condomínios de empresas que compartilham plataformas de TI e se comunicam para aprimorar aplicativos, proteger ativos digitais e fazer negócios. No mundo, a Equinix, que está presente em 30 países, soma uma comunidade de 4 mil clientes com essa finalidade. Autor(es): Por Domingos Zaparolli | Para o Valor, de São Paulo Valor Econômico -
Fonte: clippingmp 29/05/2013
No Bovespa Mais, Nortec foca em expansão
A Nortec Química, uma das maiores fabricantes de insumos farmacêuticos do país, oficializou ontem seu ingresso no Bovespa Mais, mercado de acesso para as pequenas e médias empresas na bolsa. No curto prazo, os planos da companhia são duplicar suas três fábricas em Duque de Caxias (RJ) e construir uma unidade de oncológico e imunossupressores, com investimentos superiores a R$ 60 milhões. "Primeiro, vamos concluir esse ciclo de expansão para depois pensar em abrir o capital", disse Fábio Souza, diretor financeiro e de relações com o mercado do grupo.
A abertura de capital é um projeto de longo prazo do grupo, que vai ser avaliado nos próximos três anos. O movimento de expansão da Nortec já começou a ser feito e deverá ser concluído no fim de 2014, segundo Souza. Parte desses investimentos será viabilizado com recursos próprios. Outra parte será financiada pelo Profarma, programa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) voltado ao setor farmacêutico.
Com a produção de mais de 50 tipos de insumos farmacêuticos, a companhia é a principal produtora de antirretrovirais (para tratamento da Aids), analgésicos (Dorflex e Neosaldina, por exemplo), além de produtos voltados para o sistema nervoso central, como o Dormonid, e cardiovascular. É a única fornecedora do benzonidazol, substância utilizada no combate à doença de Chagas.
Fundada em 1985, a empresa sobreviveu à crise do início dos anos 90, quando muitas empresas de insumos farmoquímicos tiveram de fechar as portas em razão da entrada em massa de produtos importados. A companhia é a única que atua de forma independente no país - suas concorrentes diretas são farmacêuticas que também produzem insumos, como a Cristália e a Libbs, por exemplo.
A entrada do grupo no Bovespa Mais é considerada o segundo passo de um processo que começou em 2002, quando o BNDESPar, braço de participações do BNDES, adquiriu 20% do capital da Nortec. Nesse contexto, o BNDESPar deu suporte para a empresa desenvolver uma estrutura de gestão e governança corporativa mais robusta. A empresa entrou com pedido de abertura de capital na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no fim de julho passado. O grupo é controlado por dois acionistas nacionais, os empresários Nicolau Lages, presidente-executivo da companhia, e Alberto Mansur, à frente do conselho de administração da empresa. Ambos eram do setor petroquímico.
Em 2012, a companhia encerrou com faturamento bruto de R$ 100 milhões, aumento de 100% sobre os últimos cinco anos. Em 2014, projeta atingir receita de R$ 250 milhões já considerando a expansão do negócio. A expectativa é de que a produção salte de 270 toneladas/ano para 410 a 430 toneladas/ano.
A empresa está entre as principais parceiras do governo federal em PDPs (Parcerias de Desenvolvimento Produtivo), com 14 acordos fechados, envolvendo 19 princípios ativos, sobretudo em antirretrovirais, afirmou ao Valor Marcus Soalheiro Cruz, vice-presidente de tecnologia e alianças estratégicas. Até abril, o governo tinha firmado 64 parcerias.
A empresa, que tem sua atuação em sínteses químicas, avalia a produção de insumos mais complexos. Nesse sentido, avalia parcerias estratégicas com grupos que possam contribuir para o aumento de portfólio da companhia.Autor(es): Por Mônica Scaramuzzo | De São Paulo Valor Econômico -
Fonte: clippingmp 29/05/2013
A abertura de capital é um projeto de longo prazo do grupo, que vai ser avaliado nos próximos três anos. O movimento de expansão da Nortec já começou a ser feito e deverá ser concluído no fim de 2014, segundo Souza. Parte desses investimentos será viabilizado com recursos próprios. Outra parte será financiada pelo Profarma, programa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) voltado ao setor farmacêutico.
Com a produção de mais de 50 tipos de insumos farmacêuticos, a companhia é a principal produtora de antirretrovirais (para tratamento da Aids), analgésicos (Dorflex e Neosaldina, por exemplo), além de produtos voltados para o sistema nervoso central, como o Dormonid, e cardiovascular. É a única fornecedora do benzonidazol, substância utilizada no combate à doença de Chagas.
Fundada em 1985, a empresa sobreviveu à crise do início dos anos 90, quando muitas empresas de insumos farmoquímicos tiveram de fechar as portas em razão da entrada em massa de produtos importados. A companhia é a única que atua de forma independente no país - suas concorrentes diretas são farmacêuticas que também produzem insumos, como a Cristália e a Libbs, por exemplo.
A entrada do grupo no Bovespa Mais é considerada o segundo passo de um processo que começou em 2002, quando o BNDESPar, braço de participações do BNDES, adquiriu 20% do capital da Nortec. Nesse contexto, o BNDESPar deu suporte para a empresa desenvolver uma estrutura de gestão e governança corporativa mais robusta. A empresa entrou com pedido de abertura de capital na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no fim de julho passado. O grupo é controlado por dois acionistas nacionais, os empresários Nicolau Lages, presidente-executivo da companhia, e Alberto Mansur, à frente do conselho de administração da empresa. Ambos eram do setor petroquímico.
Em 2012, a companhia encerrou com faturamento bruto de R$ 100 milhões, aumento de 100% sobre os últimos cinco anos. Em 2014, projeta atingir receita de R$ 250 milhões já considerando a expansão do negócio. A expectativa é de que a produção salte de 270 toneladas/ano para 410 a 430 toneladas/ano.
A empresa está entre as principais parceiras do governo federal em PDPs (Parcerias de Desenvolvimento Produtivo), com 14 acordos fechados, envolvendo 19 princípios ativos, sobretudo em antirretrovirais, afirmou ao Valor Marcus Soalheiro Cruz, vice-presidente de tecnologia e alianças estratégicas. Até abril, o governo tinha firmado 64 parcerias.
A empresa, que tem sua atuação em sínteses químicas, avalia a produção de insumos mais complexos. Nesse sentido, avalia parcerias estratégicas com grupos que possam contribuir para o aumento de portfólio da companhia.Autor(es): Por Mônica Scaramuzzo | De São Paulo Valor Econômico -
Fonte: clippingmp 29/05/2013
Redecard se une a DataCash para avançar no comércio eletrônico
Na arena do comércio eletrônico, a batalha entre as credenciadoras de cartões Cielo e Redecard é um tanto desigual. Se nos últimos anos a Cielo anunciou uma série de aquisições e parcerias para avançar no "e-commerce", a grande rival passou o período em silêncio. Isso mudou ontem, quando a credenciadora controlada pelo Itaú Unibanco lançou sua nova plataforma, em parceria com a empresa britânica de pagamentos DataCash, que pertence à bandeira de cartões MasterCard.
A plataforma é o equivalente digital ao que as credenciadoras fazem no mundo físico: capturar transações de pagamentos eletrônicos para lojistas.
"O lançamento vai cobrir algumas defasagens que tínhamos em comércio eletrônico", afirma Marcelo Kopel, diretor-executivo da Redecard. "São itens que deixamos de desenvolver de propósito, depois da decisão que não iríamos mais apostar em plataforma própria para e-commerce". É o caso, por exemplo, da captura de cartões de débito ou de transações de boleto bancário em compras on-line.
Só que a Cielo não quer dar espaço para a rival tirar o aparente atraso. "Em 2010, quando desenvolvemos nossa plataforma, fizemos com base na demanda dos 50 maiores clientes. Continuamos colhendo essas demandas e hoje atendemos também o que os menores querem", diz Rogério Signorini, diretor de inovação da Cielo. Entre as soluções, há a que permite ao lojista dar mais detalhes na fatura sobre uma compra, evitando que o consumidor não reconheça a transação.
A Redecard acredita que a experiência internacional da parceria DataCash será um trunfo na briga. No mundo das compras on-line, a DataCash atua como "gateway", ou seja, faz a ponte das informações de pagamentos entre lojistas e credenciadores. Em agosto de 2010, a MasterCard adquiriu a companhia por US$ 520 milhões. A empresa processa mais de 1 bilhão de transações por ano e aceita pagamento em cerca de 177 moedas.
"Chegamos a estudar fazer uma plataforma própria, mas a agilidade e a possibilidade de importar práticas de outros países nos fizeram optar pela parceria com a DataCash", diz Kopel. Segundo o executivo, a busca por um parceiro em e-commerce vem sendo feita desde dezembro de 2011, antes mesmo de a Redecard deixar de ser listada na bolsa.
No caso da Cielo, parcerias e aquisições também foram fundamentais na estratégia de comércio eletrônico. Além de ser dona da Braspag, que atua como "gateway", a Cielo fechou no ano passado parceria com a CyberSource, subsidiária da Visa, para prevenção de fraudes em comércio eletrônico. Também em 2012, comprou a empresa de pagamentos americana Merchant e-Solutions (MeS), aquisição que reforçaria seu projeto no e-commerce.
"Há vários itens, tanto em termos de tecnologia como de conhecimento, que estamos trabalhando para importar da MeS", afirma Signorini. Tanto que ele reforça a meta que as transações de comércio eletrônico representarão 21% do total em 2020. Em 2011, eram pouco mais de 7% do total.
Já a Redecard não divulga metas para o comércio eletrônico. "Não definimos metas de fatia de mercado ou de número de clientes neste ano na plataforma. O objetivo primeiramente é formar grupos de clientes de segmentos variados para testar a plataforma", afirma Kopel. Um alvo importante, porém, devem ser os pequenos comerciantes. "É neles que o e-commerce mais cresce."
Fonte: datamark 29/05/2013
A plataforma é o equivalente digital ao que as credenciadoras fazem no mundo físico: capturar transações de pagamentos eletrônicos para lojistas.
"O lançamento vai cobrir algumas defasagens que tínhamos em comércio eletrônico", afirma Marcelo Kopel, diretor-executivo da Redecard. "São itens que deixamos de desenvolver de propósito, depois da decisão que não iríamos mais apostar em plataforma própria para e-commerce". É o caso, por exemplo, da captura de cartões de débito ou de transações de boleto bancário em compras on-line.
Só que a Cielo não quer dar espaço para a rival tirar o aparente atraso. "Em 2010, quando desenvolvemos nossa plataforma, fizemos com base na demanda dos 50 maiores clientes. Continuamos colhendo essas demandas e hoje atendemos também o que os menores querem", diz Rogério Signorini, diretor de inovação da Cielo. Entre as soluções, há a que permite ao lojista dar mais detalhes na fatura sobre uma compra, evitando que o consumidor não reconheça a transação.
A Redecard acredita que a experiência internacional da parceria DataCash será um trunfo na briga. No mundo das compras on-line, a DataCash atua como "gateway", ou seja, faz a ponte das informações de pagamentos entre lojistas e credenciadores. Em agosto de 2010, a MasterCard adquiriu a companhia por US$ 520 milhões. A empresa processa mais de 1 bilhão de transações por ano e aceita pagamento em cerca de 177 moedas.
"Chegamos a estudar fazer uma plataforma própria, mas a agilidade e a possibilidade de importar práticas de outros países nos fizeram optar pela parceria com a DataCash", diz Kopel. Segundo o executivo, a busca por um parceiro em e-commerce vem sendo feita desde dezembro de 2011, antes mesmo de a Redecard deixar de ser listada na bolsa.
No caso da Cielo, parcerias e aquisições também foram fundamentais na estratégia de comércio eletrônico. Além de ser dona da Braspag, que atua como "gateway", a Cielo fechou no ano passado parceria com a CyberSource, subsidiária da Visa, para prevenção de fraudes em comércio eletrônico. Também em 2012, comprou a empresa de pagamentos americana Merchant e-Solutions (MeS), aquisição que reforçaria seu projeto no e-commerce.
"Há vários itens, tanto em termos de tecnologia como de conhecimento, que estamos trabalhando para importar da MeS", afirma Signorini. Tanto que ele reforça a meta que as transações de comércio eletrônico representarão 21% do total em 2020. Em 2011, eram pouco mais de 7% do total.
Já a Redecard não divulga metas para o comércio eletrônico. "Não definimos metas de fatia de mercado ou de número de clientes neste ano na plataforma. O objetivo primeiramente é formar grupos de clientes de segmentos variados para testar a plataforma", afirma Kopel. Um alvo importante, porém, devem ser os pequenos comerciantes. "É neles que o e-commerce mais cresce."
Fonte: datamark 29/05/2013
Um ano da Lei de Defesa da Concorrência
Há exatamente um ano entrava em vigor a nova Lei de Defesa da Concorrência. Após mais de dez anos de debates e alterações nos projetos de lei, a Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, encerrado o período de vacância, passou a ser o novo marco legal da livre concorrência em substituição à Lei nº 8.884, de 1994.
Com profundas alterações na forma de análise de concentrações econômicas, que por um lado atendiam aos anseios da sociedade e as necessidades de uma economia globalizada e dinâmica ao estabelecer o controle prévio (com prazo máximo de 330 dias para análise), por outro traziam incertezas quanto à sua implementação e sua inserção no ambiente de negócios. Tal receio, porém, logo de início não prosperou, dado que o tempo de análise para casos simples em geral é inferior a 30 dias, algo de suma importância no atual cenário em que não é permitido consumar a operação sem a prévia aprovação do Cade. O saldo do primeiro ano da nova lei é certamente positivo. Alguns pontos contribuem para esse sucesso.
Primeiro, a nova Lei concentrou as funções investigatória/fiscalizadora, acusatória e julgadora/sancionatória em apenas uma única autoridade autônoma e independente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), restando ainda à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) promover a defesa da concorrência perante órgãos de governo e a sociedade.
Mesmo sem a contratação de 200 gestores, o Cade conseguiu adaptar-se à análise prévia dos atos de concentração
Segundo, o Cade - por meio da sua Superintendência-Geral -, mesmo sem a contratação dos 200 gestores previstos em lei, conseguiu em tempo recorde se organizar e adaptar-se à análise prévia dos atos de concentração a fim de dar célere vazão aos casos, inclusive àqueles que, apesar de notificação obrigatória, não ensejam preocupação antitruste.
Terceiro, por meio da Resolução nº 2, de 2012, o Cade trouxe maior clareza e segurança jurídica para a interpretação de situações de submissão, criando isenções para aquisições de participações minoritárias, definindo o que é grupo econômico e as situações em que operações envolvendo fundos de investimento deverão ser submetidas, ainda que neste último item o texto esteja sendo discutido para que seja aprimorado.
Por último, contribuiu o fato de que o duplo critério de faturamento, que no texto original da Lei aprovada os valores eram de R$ 400 milhões e R$ 30 milhões, foi majorado pela Portaria Interministerial nº 994/12 já no dia seguinte à entrada em vigor da nova lei. Esta estabeleceu critério de pelo menos um dos grupos envolvidos na operação ter registrado faturamento bruto anual ou volume de negócios total no país, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 750 milhões e pelo menos um outro grupo envolvido na operação ter registrado R$ 75 milhões.
Tal majoração, comparando-se com os patamares proporcionais ao PIB de outras jurisdições, coloca-nos em níveis discrepantes com o tamanho da economia brasileira. Essa modificação imputa ao Cade a responsabilidade de ter uma atuação mais ativa nos casos de concentração econômica que não satisfazem o critério supramencionado, mas que certamente ensejam preocupações concorrenciais.
Como reflexo do sucesso do Cade na análise de concentrações, renasce o desafio há muito desejado de dar vazão e atenção à análise de casos de condutas anticoncorrenciais, como persecução de cartéis e condutas unilaterais (abuso de posição dominante). Para tanto, o Cade vem sinalizando com o fortalecimento do programa de leniência que passa pela recente publicação de resolução reformando os incentivos para celebração de acordos para encerrar condutas anticoncorrenciais sob análise. Com esse novo foco, renasce no Cade também a necessidade de retomar a interação com o Ministério Público e o Poder Judiciário.
Os esforços empenhados pela autoridade são reconhecidos e dignos de louvor, algo que permitiu dar corpo e confirmar a respeitabilidade que o Cade possui internacionalmente, bem como reiterar o bom trato à matéria concorrencial no país. A sociedade civil, por sua vez, concorrendo para o aprimoramento da defesa da livre concorrência, certamente tem a sua contribuição a ser dada, e a Comissão de Estudos de Concorrência e Regulação Econômica da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (Cecore), em seu costumeiro diálogo aberto e franco com o Cade, no exercício democrático da cidadania, tem contribuído ativamente neste sentido e certamente auxiliará o Cade na manutenção de seu sucesso perante os novos desafios que se apresentam para os próximos anos.
Por Vicente Bagnoli e Daniel O. Andreoli Vicente Bagnoli e Daniel O. Andreoli são, respectivamente, presidente da Comissão de Estudos da Concorrência e Regulação Econômica da OAB-SP e professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie; vice-presidente da Comissão de Estudos da Concorrência e Regulação Econômica da OAB-SP Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações Fonte: Valor Econômico
Fonte: 4mail 29/05/2013
Com profundas alterações na forma de análise de concentrações econômicas, que por um lado atendiam aos anseios da sociedade e as necessidades de uma economia globalizada e dinâmica ao estabelecer o controle prévio (com prazo máximo de 330 dias para análise), por outro traziam incertezas quanto à sua implementação e sua inserção no ambiente de negócios. Tal receio, porém, logo de início não prosperou, dado que o tempo de análise para casos simples em geral é inferior a 30 dias, algo de suma importância no atual cenário em que não é permitido consumar a operação sem a prévia aprovação do Cade. O saldo do primeiro ano da nova lei é certamente positivo. Alguns pontos contribuem para esse sucesso.
Primeiro, a nova Lei concentrou as funções investigatória/fiscalizadora, acusatória e julgadora/sancionatória em apenas uma única autoridade autônoma e independente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), restando ainda à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) promover a defesa da concorrência perante órgãos de governo e a sociedade.
Mesmo sem a contratação de 200 gestores, o Cade conseguiu adaptar-se à análise prévia dos atos de concentração
Segundo, o Cade - por meio da sua Superintendência-Geral -, mesmo sem a contratação dos 200 gestores previstos em lei, conseguiu em tempo recorde se organizar e adaptar-se à análise prévia dos atos de concentração a fim de dar célere vazão aos casos, inclusive àqueles que, apesar de notificação obrigatória, não ensejam preocupação antitruste.
Terceiro, por meio da Resolução nº 2, de 2012, o Cade trouxe maior clareza e segurança jurídica para a interpretação de situações de submissão, criando isenções para aquisições de participações minoritárias, definindo o que é grupo econômico e as situações em que operações envolvendo fundos de investimento deverão ser submetidas, ainda que neste último item o texto esteja sendo discutido para que seja aprimorado.
Por último, contribuiu o fato de que o duplo critério de faturamento, que no texto original da Lei aprovada os valores eram de R$ 400 milhões e R$ 30 milhões, foi majorado pela Portaria Interministerial nº 994/12 já no dia seguinte à entrada em vigor da nova lei. Esta estabeleceu critério de pelo menos um dos grupos envolvidos na operação ter registrado faturamento bruto anual ou volume de negócios total no país, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 750 milhões e pelo menos um outro grupo envolvido na operação ter registrado R$ 75 milhões.
Tal majoração, comparando-se com os patamares proporcionais ao PIB de outras jurisdições, coloca-nos em níveis discrepantes com o tamanho da economia brasileira. Essa modificação imputa ao Cade a responsabilidade de ter uma atuação mais ativa nos casos de concentração econômica que não satisfazem o critério supramencionado, mas que certamente ensejam preocupações concorrenciais.
Como reflexo do sucesso do Cade na análise de concentrações, renasce o desafio há muito desejado de dar vazão e atenção à análise de casos de condutas anticoncorrenciais, como persecução de cartéis e condutas unilaterais (abuso de posição dominante). Para tanto, o Cade vem sinalizando com o fortalecimento do programa de leniência que passa pela recente publicação de resolução reformando os incentivos para celebração de acordos para encerrar condutas anticoncorrenciais sob análise. Com esse novo foco, renasce no Cade também a necessidade de retomar a interação com o Ministério Público e o Poder Judiciário.
Os esforços empenhados pela autoridade são reconhecidos e dignos de louvor, algo que permitiu dar corpo e confirmar a respeitabilidade que o Cade possui internacionalmente, bem como reiterar o bom trato à matéria concorrencial no país. A sociedade civil, por sua vez, concorrendo para o aprimoramento da defesa da livre concorrência, certamente tem a sua contribuição a ser dada, e a Comissão de Estudos de Concorrência e Regulação Econômica da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (Cecore), em seu costumeiro diálogo aberto e franco com o Cade, no exercício democrático da cidadania, tem contribuído ativamente neste sentido e certamente auxiliará o Cade na manutenção de seu sucesso perante os novos desafios que se apresentam para os próximos anos.
Por Vicente Bagnoli e Daniel O. Andreoli Vicente Bagnoli e Daniel O. Andreoli são, respectivamente, presidente da Comissão de Estudos da Concorrência e Regulação Econômica da OAB-SP e professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie; vice-presidente da Comissão de Estudos da Concorrência e Regulação Econômica da OAB-SP Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações Fonte: Valor Econômico
Fonte: 4mail 29/05/2013
Trindade Investimentos aporta na Nuvem Shop
O Portal Startupi conversou com Santiago Sosa, co-fundador da Nuvem Shop, e com Danilo Amaral, da Trindade Investimentos, porque eles falaram que assinaram um contrato de investimento. O valor investidor ultrapassa R$ 2 milhões.
O sistema possibilita que qualquer empresa possa vender qualquer coisa na internet, por meio da disponibilização de um sistema completo, integrado à fanpage da sua marca no Facebook, com meios de pagamento (numa variedade bem grande) e configuradores de frete, etc. Mas isso não é novidade e, para completar, o sistema não cobra comissão sobre os produtos vendidos (nem instalação, apenas mensalidade, de 59 Reais, 99 Reais ou 149 Reais).
Então, o que motivou o aporte?
“Conhecemos o Santiago durante um Startupi Camp, gostamos da abordagem e construímos um relacionamento. Com o tempo, entendemos por que a startup dele está indo tão bem: um time excelente que faz as coisas de forma incrível. Resolvemos investir”, resume Amaral. Mas não é só isso.
A NuvemShop tem 4 co-fundadores argentinos, que são engenheiros de informática e tem 25 anos de idade. “Começamos a Nuvem no início de 2011. No primeiro semestre, desenvolvemos o protótipo para a Argentina. No segundo semestre, fizemos uma rodada de 300 mil dólares com anjos argentinos e também norte-americanos. Com esse dinheiro, eu outro sócio passamos quase todo o ano de 2012 no Brasil, criando a operação brasileira. Foi difícil para caramba, porque tínhamos pouco dinheiro, dividimos um apartamento com um amigo brasileiro que eu conheci na Índia. Eu dormia na cozinha e meu sócio num sofá Aprendemos Português e os diferentes costumes brasileiras, e lançamos o protótipo”, relembra Sosa. Hoje, as coisas estão diferentes. “Já temos 25 mil clientes e mais da metade deles são brasileiros.
Hojé, já temos vários milhares de clientes, e mais da metade deles são brasileiros. Nosso time tem 12 pessoas, 5 estão no Brasil, e temos 4 vagas abertas para trabalhar conosco: 1 web designer, 2 assistente comercial, 1 vendedor de canais, tanto em Buenos Aires como em São Paulo”.
Se cada um desses 25 mil clientes paga a mensalidade de 59 Reais, isso dá um faturamento mensal milionário de sorridentes R$ 1.475.000,00.
A estratégia é simples: “Procuramos ter um produto bem simples de usar, bem localizado para cada mercado latinoamericano, com um serviço de atendimento ao cliente fora de série, e educando a todos nossos clientes em e-commerce”. Startup IG
Fonte: abvcap 08/05/2013
O sistema possibilita que qualquer empresa possa vender qualquer coisa na internet, por meio da disponibilização de um sistema completo, integrado à fanpage da sua marca no Facebook, com meios de pagamento (numa variedade bem grande) e configuradores de frete, etc. Mas isso não é novidade e, para completar, o sistema não cobra comissão sobre os produtos vendidos (nem instalação, apenas mensalidade, de 59 Reais, 99 Reais ou 149 Reais).
Então, o que motivou o aporte?
“Conhecemos o Santiago durante um Startupi Camp, gostamos da abordagem e construímos um relacionamento. Com o tempo, entendemos por que a startup dele está indo tão bem: um time excelente que faz as coisas de forma incrível. Resolvemos investir”, resume Amaral. Mas não é só isso.
A NuvemShop tem 4 co-fundadores argentinos, que são engenheiros de informática e tem 25 anos de idade. “Começamos a Nuvem no início de 2011. No primeiro semestre, desenvolvemos o protótipo para a Argentina. No segundo semestre, fizemos uma rodada de 300 mil dólares com anjos argentinos e também norte-americanos. Com esse dinheiro, eu outro sócio passamos quase todo o ano de 2012 no Brasil, criando a operação brasileira. Foi difícil para caramba, porque tínhamos pouco dinheiro, dividimos um apartamento com um amigo brasileiro que eu conheci na Índia. Eu dormia na cozinha e meu sócio num sofá Aprendemos Português e os diferentes costumes brasileiras, e lançamos o protótipo”, relembra Sosa. Hoje, as coisas estão diferentes. “Já temos 25 mil clientes e mais da metade deles são brasileiros.
Hojé, já temos vários milhares de clientes, e mais da metade deles são brasileiros. Nosso time tem 12 pessoas, 5 estão no Brasil, e temos 4 vagas abertas para trabalhar conosco: 1 web designer, 2 assistente comercial, 1 vendedor de canais, tanto em Buenos Aires como em São Paulo”.
Se cada um desses 25 mil clientes paga a mensalidade de 59 Reais, isso dá um faturamento mensal milionário de sorridentes R$ 1.475.000,00.
A estratégia é simples: “Procuramos ter um produto bem simples de usar, bem localizado para cada mercado latinoamericano, com um serviço de atendimento ao cliente fora de série, e educando a todos nossos clientes em e-commerce”. Startup IG
Fonte: abvcap 08/05/2013
Cisco anuncia compra da JouleX por US$ 107 milhões
A Cisco anunciou nesta quarta-feira, 29, a intenção de comprar a JouleX, empresa especializada na gestão de energia para ativos de TI, com sede em Atlanta, nos Estados Unidos. Sob os termos do acordo, a Cisco pagará quase US$ 107 milhões em dinheiro e incentivos em troca de todas as ações da companhia. A aquisição está prevista para ser concluída no quarto trimestre do ano fiscal de 2013 da Cisco, a ser encerrado no fim de julho.
Com a aquisição, a JouleX complementará o portfólio de serviços de gerenciamento de energia da Cisco, o EnergyWise, oferecendo aos clientes uma maneira simples de medir, monitorar e gerenciar o uso de energia para a rede e sistemas de TI em toda a empresa, sem a utilização de medidores de hardware ou configurações de rede.
Em comunicado, a companhia informou que após a conclusão da transação, os funcionários da JouleX serão integrados a equipe de Soluções de Energia Conectada da Cisco, reportando-se a David Goddard, vice-presidente da divisão de soluções para indústria da Cisco.
Fonte: tiinside 29/05/2013
Com a aquisição, a JouleX complementará o portfólio de serviços de gerenciamento de energia da Cisco, o EnergyWise, oferecendo aos clientes uma maneira simples de medir, monitorar e gerenciar o uso de energia para a rede e sistemas de TI em toda a empresa, sem a utilização de medidores de hardware ou configurações de rede.
Em comunicado, a companhia informou que após a conclusão da transação, os funcionários da JouleX serão integrados a equipe de Soluções de Energia Conectada da Cisco, reportando-se a David Goddard, vice-presidente da divisão de soluções para indústria da Cisco.
Fonte: tiinside 29/05/2013
Os investimentos em private equity na América Latina retomaram a curva ascendente, de acordo com o novo relatório da Thomson Reuters
Os investimentos em private equity e capital de risco na América Latina atingiram US$ 11,6 bilhões em 2012, o segundo nível mais alto na última década e mais que o dobro do desempenho em 2011, de acordo com o Venture Equity Latin America, um relatório anual da Thomson Reuters.
O relatório descreve o negócio, a captação de recursos e a atividade de saída na América Latina e no Caribe em 2012. É produzido para investidores em private equity sob a marca WorldTrade Executive (WTE), que é afiliada à plataforma de pesquisa Checkpoint da Thomson Reuters.
O relatório constata que a atividade em private equity na região parecia sombria no primeiro semestre de 2012, mas uma enxurrada de ofertas aqueceu o mercado e fechou no segundo semestre para estimular um retorno impressionante a partir de 2011, quando os negócios caíram para US$ 5,5 bilhões. O desempenho na região foi tímido ante os níveis excepcionais de 2010, que atingiram US$ 17,2 bilhões, mas mostrou uma recuperação contínua comparado aos anteriores, quando os níveis caíram para US$ 3 bilhões anuais.
"As demandas de uma classe média cada vez maior têm alimentado o crescimento em todos os setores - no setor de consumo, em particular - com foco em e-commerce e negócios relacionados a Internet", disse Linda Zhang, editora da Venture Equity Latin America. "Grandes jogadores continuam confiantes no potencial da região, como demonstrado por três investimentos do Carlyle Group e cinco do Intel Capital somente no Brasil, principalmente no setor de consumo."
O total da atividade de angariação de fundos atingiu apenas US$ 4 bilhões em 2012 - uma redução de 68 por cento em relação aos níveis record de 2011. O relatório, contudo, sugere que essa não é uma grande preocupação. Depois de três anos robustos para a captação de recursos, as empresas que atuam no mercado de private equity e capital de risco parecem estar se afastando da captação de capital para se concentrar na realização de negócios.
DESTAQUES ESPECÍFICOS DE CADA PAÍS
O Brasil registrou o segundo crescimento mais lento entre todos os países da América Latina em 2012, mas isso não deteve os investidores. Houve 72 negócios concluídos no Brasil em 2012 - o que representa a metade de todos os negócios na América Latina - um aumento de 71 por cento a partir de 2011.
O México está chamando a atenção por seu sistema de previdência complementar obrigatória recentemente implantado. "Uma tendência interessante este ano é o papel dos fundos de pensão locais, que estão proporcionando uma nova fonte de capital na região, com exemplos disso no México, Chile e Brasil", disse Gary Brown, editor da Venture Equity Latin America.
A Argentina, outrora o xodó dos investidores internacionais em private equity, registrou crescimento macroeconômico de 1,9 por cento em 2012, bem abaixo dos 8,9 por cento em 2011. Vários fatores contribuem para este crescimento lento, desde os investimentos mais baixos até a redução da confiança do consumidor em conseqüência dos cortes nas importações e controles de capital e moeda. O Chile substitui a Argentina como o líder na região andina.
O Chile apresentou um crescimento do produto interno bruto de 5,6 por cento em 2012, impulsionado por um aumento de 7,1 por cento na demanda doméstica. A economia do Chile terminou 2012 sobre base sólida com o investimento fixo bruto aumentando 18,1 por cento em relação ao ano anterior.
DESTAQUES SOBRE SEGMENTOS DE MERCADO
O setor de Internet deu atenção sem precedentes aos fundos de private equity e capital de risco em 2012. O setor de e-commerce alcançou o maior volume de negócios e ultrapassou o setor de energia pela primeira vez.
O mercado de educação com fins lucrativos, por sua vez, manteve-se sólido, obtendo quatro por cento de todos os negócios, devido a uma classe média em expansão, um mercado de trabalho forte e uma crescente demanda por mão-de-obra qualificada. R7
Fonte: abvcap 29/05/2013
O relatório descreve o negócio, a captação de recursos e a atividade de saída na América Latina e no Caribe em 2012. É produzido para investidores em private equity sob a marca WorldTrade Executive (WTE), que é afiliada à plataforma de pesquisa Checkpoint da Thomson Reuters.
O relatório constata que a atividade em private equity na região parecia sombria no primeiro semestre de 2012, mas uma enxurrada de ofertas aqueceu o mercado e fechou no segundo semestre para estimular um retorno impressionante a partir de 2011, quando os negócios caíram para US$ 5,5 bilhões. O desempenho na região foi tímido ante os níveis excepcionais de 2010, que atingiram US$ 17,2 bilhões, mas mostrou uma recuperação contínua comparado aos anteriores, quando os níveis caíram para US$ 3 bilhões anuais.
"As demandas de uma classe média cada vez maior têm alimentado o crescimento em todos os setores - no setor de consumo, em particular - com foco em e-commerce e negócios relacionados a Internet", disse Linda Zhang, editora da Venture Equity Latin America. "Grandes jogadores continuam confiantes no potencial da região, como demonstrado por três investimentos do Carlyle Group e cinco do Intel Capital somente no Brasil, principalmente no setor de consumo."
O total da atividade de angariação de fundos atingiu apenas US$ 4 bilhões em 2012 - uma redução de 68 por cento em relação aos níveis record de 2011. O relatório, contudo, sugere que essa não é uma grande preocupação. Depois de três anos robustos para a captação de recursos, as empresas que atuam no mercado de private equity e capital de risco parecem estar se afastando da captação de capital para se concentrar na realização de negócios.
DESTAQUES ESPECÍFICOS DE CADA PAÍS
O Brasil registrou o segundo crescimento mais lento entre todos os países da América Latina em 2012, mas isso não deteve os investidores. Houve 72 negócios concluídos no Brasil em 2012 - o que representa a metade de todos os negócios na América Latina - um aumento de 71 por cento a partir de 2011.
O México está chamando a atenção por seu sistema de previdência complementar obrigatória recentemente implantado. "Uma tendência interessante este ano é o papel dos fundos de pensão locais, que estão proporcionando uma nova fonte de capital na região, com exemplos disso no México, Chile e Brasil", disse Gary Brown, editor da Venture Equity Latin America.
A Argentina, outrora o xodó dos investidores internacionais em private equity, registrou crescimento macroeconômico de 1,9 por cento em 2012, bem abaixo dos 8,9 por cento em 2011. Vários fatores contribuem para este crescimento lento, desde os investimentos mais baixos até a redução da confiança do consumidor em conseqüência dos cortes nas importações e controles de capital e moeda. O Chile substitui a Argentina como o líder na região andina.
O Chile apresentou um crescimento do produto interno bruto de 5,6 por cento em 2012, impulsionado por um aumento de 7,1 por cento na demanda doméstica. A economia do Chile terminou 2012 sobre base sólida com o investimento fixo bruto aumentando 18,1 por cento em relação ao ano anterior.
DESTAQUES SOBRE SEGMENTOS DE MERCADO
O setor de Internet deu atenção sem precedentes aos fundos de private equity e capital de risco em 2012. O setor de e-commerce alcançou o maior volume de negócios e ultrapassou o setor de energia pela primeira vez.
O mercado de educação com fins lucrativos, por sua vez, manteve-se sólido, obtendo quatro por cento de todos os negócios, devido a uma classe média em expansão, um mercado de trabalho forte e uma crescente demanda por mão-de-obra qualificada. R7
Fonte: abvcap 29/05/2013
Prestes a entrar na Bovespa, Altus reforça exportações
Fabiano Favaro (à esquerda) e Luiz Gerbase: obter mais conhecimento de como funciona o mercado de capitais
Prestes a integrar o Bovespa Mais, segmento da BM&FBovespa conhecido como a porta de acesso para as empresas que querem ter o primeiro contato com o mercado de capitais no Brasil, a Altus, empresa de automação industrial do Rio Grande do Sul, tem como objetivo mostrar que ainda há espaço no mercado global de tecnologia para fabricantes brasileiros.
Hoje, a lógica do setor parece ser ditada pelo modelo de venda de equipamentos como celulares e PCs. Nele, é preciso fabricar muitas unidades de um mesmo produto que geralmente têm preço e margem baixos para garantir lucro no volume de vendas. Fica difícil para empresas brasileiras competirem com grupos que conseguem atingir esse volume por meio de operações em vários países.
Mas esse não parece representar o cenário de todo o mercado de tecnologia. "A gente fica um pouco ofuscado pelos dogmas da tecnologia da informação (TI). Mas tem um mundo de outras coisas que não enxergamos, mas que podem ser mundiais e ter excelência", disse Luiz Gerbase, presidente da Altus.
Fundada nos anos 80, a empresa sempre se dedicou ao desenvolvimento e à fabricação de equipamentos de automação comercial. Essas máquinas são como os computadores com função específica, que fazem funcionar grandes estruturas, como plataformas de petróleo e sistemas de geração de energia elétrica. Esse tipo de equipamento também pode ser usado em residências para controlar o acendimento de luzes e operar produtos eletrônicos, a chamada automação residencial. Segundo Gerbase, o mercado de automação movimenta cerca de US$ 11 bilhões por ano no mundo e US$ 200 milhões no Brasil.
Com 380 funcionários, a Altus registrou receita de R$ 111 milhões em 2012. A maior parcela veio da área de serviços (65%) e o restante da venda de produtos.
Nos planos da empresa, a expansão internacional tem um peso importante, com expectativa de dobrar o volume de produtos exportados nos próximos três anos. O impulso virá de um acordo comercial com a Beijer, da Suécia. Desde o ano passado, a Beijer vem integrando um dos produtos de automação da Altus em projetos mundiais. No fim do mês passado, o relacionamento entre as duas companhias se estreitou ainda mais, quando a Beijer anunciou a aquisição de 15% do capital da Altus. De acordo com Gerbase, o negócio dá segurança para a Beijer em termos de fornecimento de produto e também à Altus, pois significa um compromisso de que a companhia sueca não deixará de realizar novas encomendas.
A Altus também tem como sócio o braço de investimento em empresas do BNDES, o BNDESPar, que fez um aporte de R$ 17,5 milhões na companhia em 2011. O controle acionário pertence à holding Parit, que também é sócia majoritária da Teikon - fabricante de eletrônicos sob encomenda - e tem 50% de participação na fabricante de semicondutores HT Micron (a outra metade pertence à sul-coreana Hana Micron). "A estratégia da Parit é criar empresas que possam receber aportes de outros investidores, ou do mercado de capitais, mas mantendo sempre o controle acionário", disse Fabiano Favaro, diretor financeiro e de relações com investidores da Altus.
Segundo Favaro, a listagem no Bovespa Mais tem como objetivo dar à companhia mais conhecimento de como funciona o mercado de capitais e permitir que, quando uma janela de oportunidade aparece, fazer uma oferta pública de ações e levantar recursos para financiar seu crescimento. A experiência da Altus na bolsa, disse o executivo, também pode vir a ser replicada para as outras empresas da Parit.
A cerimônia de listagem da Altus no Bovespa Mais pode ser realizada até meados de julho. Quanto à abertura de capital, ainda não há um prazo estipulado. "Estamos dando um passo de cada vez", disse Favaro.
Fonte: valor economico 27/05/2013
Hoje, a lógica do setor parece ser ditada pelo modelo de venda de equipamentos como celulares e PCs. Nele, é preciso fabricar muitas unidades de um mesmo produto que geralmente têm preço e margem baixos para garantir lucro no volume de vendas. Fica difícil para empresas brasileiras competirem com grupos que conseguem atingir esse volume por meio de operações em vários países.
Mas esse não parece representar o cenário de todo o mercado de tecnologia. "A gente fica um pouco ofuscado pelos dogmas da tecnologia da informação (TI). Mas tem um mundo de outras coisas que não enxergamos, mas que podem ser mundiais e ter excelência", disse Luiz Gerbase, presidente da Altus.
Fundada nos anos 80, a empresa sempre se dedicou ao desenvolvimento e à fabricação de equipamentos de automação comercial. Essas máquinas são como os computadores com função específica, que fazem funcionar grandes estruturas, como plataformas de petróleo e sistemas de geração de energia elétrica. Esse tipo de equipamento também pode ser usado em residências para controlar o acendimento de luzes e operar produtos eletrônicos, a chamada automação residencial. Segundo Gerbase, o mercado de automação movimenta cerca de US$ 11 bilhões por ano no mundo e US$ 200 milhões no Brasil.
Com 380 funcionários, a Altus registrou receita de R$ 111 milhões em 2012. A maior parcela veio da área de serviços (65%) e o restante da venda de produtos.
Nos planos da empresa, a expansão internacional tem um peso importante, com expectativa de dobrar o volume de produtos exportados nos próximos três anos. O impulso virá de um acordo comercial com a Beijer, da Suécia. Desde o ano passado, a Beijer vem integrando um dos produtos de automação da Altus em projetos mundiais. No fim do mês passado, o relacionamento entre as duas companhias se estreitou ainda mais, quando a Beijer anunciou a aquisição de 15% do capital da Altus. De acordo com Gerbase, o negócio dá segurança para a Beijer em termos de fornecimento de produto e também à Altus, pois significa um compromisso de que a companhia sueca não deixará de realizar novas encomendas.
A Altus também tem como sócio o braço de investimento em empresas do BNDES, o BNDESPar, que fez um aporte de R$ 17,5 milhões na companhia em 2011. O controle acionário pertence à holding Parit, que também é sócia majoritária da Teikon - fabricante de eletrônicos sob encomenda - e tem 50% de participação na fabricante de semicondutores HT Micron (a outra metade pertence à sul-coreana Hana Micron). "A estratégia da Parit é criar empresas que possam receber aportes de outros investidores, ou do mercado de capitais, mas mantendo sempre o controle acionário", disse Fabiano Favaro, diretor financeiro e de relações com investidores da Altus.
Segundo Favaro, a listagem no Bovespa Mais tem como objetivo dar à companhia mais conhecimento de como funciona o mercado de capitais e permitir que, quando uma janela de oportunidade aparece, fazer uma oferta pública de ações e levantar recursos para financiar seu crescimento. A experiência da Altus na bolsa, disse o executivo, também pode vir a ser replicada para as outras empresas da Parit.
A cerimônia de listagem da Altus no Bovespa Mais pode ser realizada até meados de julho. Quanto à abertura de capital, ainda não há um prazo estipulado. "Estamos dando um passo de cada vez", disse Favaro.
Fonte: valor economico 27/05/2013
Segundo round de investimentos na Starline
A empresa de desenvolvimento de softwares educacionais, Starline Tecnologia, receberá aporte de R$ 3 milhões do Fundo HorizonTI, gerido pela Confrapar. O Series B na empresa foi aprovado no último mês pelo Comitê de Investimento, que contou com a participação de representantes do BDMG, Fapemig, Finep e FF4 - investidores do fundo.
Em outubro de 2011, quando o Fundo HorizonTI tornou-se acionista da Starline, os recursos e a expertise acrescidos à empresa proporcionaram alavancagem principalmente nos aspectos de geração de receitas, aprimoramento do produto, governança corporativa e equipe.
O novo investimento de R$ 3 milhões viabilizará a escalada das operações da empresa de acordo com a estratégia comercial e o modelo de negócios, sendo 35% do aporte destinado ao operacional da companhia, 30% ao marketing institucional e produtos, 20% ao setor comercial e 15% para P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Hoje, a empresa possui mais de 40 clientes em carteira, entre eles instituições de referência como FGV, Ibmec, PUC Minas Virtual, Senac, HSM e Senai/Fiemg.
Entre as soluções oferecidas pela empresa está a plataforma SGP (Sistema de Gestão de Provas), que integra, otimiza e automatiza não apenas os custosos processos de criação, aplicação e correção de provas como também todos os relacionados às questões administrativas, financeiras e acadêmicas, com o módulo do Sistema de Gestão Acadêmica chamado Smart.
Com o novo investimento, o SGP receberá uma série de novas funcionalidades, agregando mais valor à plataforma junto ao seu público-alvo. Segundo Adriano Guimarães, CEO da empresa, as previsões para os próximos anos da companhia são otimistas. “Nosso objetivo é ter em cinco anos mais de 16% do mercado utilizando a plataforma SGP, considerando os alunos do ensino superior, profissionalizante e médio da rede privada”, pondera.
Mercado
O mercado brasileiro de educação apresenta muitas oportunidades para as soluções desenvolvidas pela Starline. O ensino superior está em franca expansão: atualmente atuam no país cerca de 2.400 instituições de ensino superior e o número de matrículas tem aumentado ano a ano, atingindo 5,8 milhões em 2011, mais que o dobro do que em 2000. Os programas de apoio do governo, como o ProUni e o FIES reforçam essa tendência.
O ensino superior à distância também tem apresentado forte crescimento. Ainda, existem no país cerca de 37 mil escolas privadas e 4,7 mil colégios e instituições de ensino técnico nos quais se matricularam 7,9 milhões de alunos no ensino básico privado e 1,3 milhões no ensino profissional. A educação profissional cresceu 92% no Brasil entre 2002 e 2011. O mercado de concursos públicos tem também enorme potencial. Em 2011 foram 11 milhões de inscritos para 650 mil vagas. Confrapar
Fonte: abvcap 13/05/2013
Em outubro de 2011, quando o Fundo HorizonTI tornou-se acionista da Starline, os recursos e a expertise acrescidos à empresa proporcionaram alavancagem principalmente nos aspectos de geração de receitas, aprimoramento do produto, governança corporativa e equipe.
O novo investimento de R$ 3 milhões viabilizará a escalada das operações da empresa de acordo com a estratégia comercial e o modelo de negócios, sendo 35% do aporte destinado ao operacional da companhia, 30% ao marketing institucional e produtos, 20% ao setor comercial e 15% para P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Hoje, a empresa possui mais de 40 clientes em carteira, entre eles instituições de referência como FGV, Ibmec, PUC Minas Virtual, Senac, HSM e Senai/Fiemg.
Entre as soluções oferecidas pela empresa está a plataforma SGP (Sistema de Gestão de Provas), que integra, otimiza e automatiza não apenas os custosos processos de criação, aplicação e correção de provas como também todos os relacionados às questões administrativas, financeiras e acadêmicas, com o módulo do Sistema de Gestão Acadêmica chamado Smart.
Com o novo investimento, o SGP receberá uma série de novas funcionalidades, agregando mais valor à plataforma junto ao seu público-alvo. Segundo Adriano Guimarães, CEO da empresa, as previsões para os próximos anos da companhia são otimistas. “Nosso objetivo é ter em cinco anos mais de 16% do mercado utilizando a plataforma SGP, considerando os alunos do ensino superior, profissionalizante e médio da rede privada”, pondera.
Mercado
O mercado brasileiro de educação apresenta muitas oportunidades para as soluções desenvolvidas pela Starline. O ensino superior está em franca expansão: atualmente atuam no país cerca de 2.400 instituições de ensino superior e o número de matrículas tem aumentado ano a ano, atingindo 5,8 milhões em 2011, mais que o dobro do que em 2000. Os programas de apoio do governo, como o ProUni e o FIES reforçam essa tendência.
O ensino superior à distância também tem apresentado forte crescimento. Ainda, existem no país cerca de 37 mil escolas privadas e 4,7 mil colégios e instituições de ensino técnico nos quais se matricularam 7,9 milhões de alunos no ensino básico privado e 1,3 milhões no ensino profissional. A educação profissional cresceu 92% no Brasil entre 2002 e 2011. O mercado de concursos públicos tem também enorme potencial. Em 2011 foram 11 milhões de inscritos para 650 mil vagas. Confrapar
Fonte: abvcap 13/05/2013
Entenda como o Yahoo! consegue comprar tantas empresas
Além do Tumblr, empresa já adquiriu mais de 10 startups e ainda sonda o Hulu
Se você acompanha o noticiário de tecnologia, já deve ter reparado que o Yahoo! tem aparecido muito ultimamente em razão de sua mais recente política de aquisições corporativas. A última grande peça nesse jogo foi o Tumblr, comprado por US$ 1,1 bilhão, mas depois disso a companhia já engoliu uma startup e fez uma oferta pelo Hulu.
Mas de onde vem tanto dinheiro? O investidor Eric Jackson tornou público que o Yahoo! tinha US$ 5,6 bilhões antes da aquisição do Tumblr, conforme noticiado pela Forbes. Quando a compra foi anunciada, há poucos dias, o CFO da companhia, Ken Goldman, informou que a maior parte do que se pagará pelo serviço será tirado do Alibaba.
Segundo Goldman, US$ 838 milhões sairão da empresa chinesa de internet, da qual o Yahoo! comanda 24%. O Yahoo! já teve 40% de participação no Alibaba, mas reduziu o percentual no ano passado, vendendo ações ao próprio Alibaba - que pegou dinheiro emprestado com o Yahoo!.
Isso significa que os US$ 838 milhões só se mexeram de um lado para o outro e que, na verdade, o Yahoo! tinha US$ 6,4 bilhões em caixa. Agora que comprou o Tumblr, ainda sobraram US$ 5 bilhões para outros negócios.
Uma oferta pública inicial de ações (IPO) do Alibaba é esperada para os próximos meses, então o Yahoo! pode fazer ainda mais dinheiro com os chineses, já que após a IPO terá uma participação mais líquida na empresa.
Fonte: olhardigital 27/05/2013
Se você acompanha o noticiário de tecnologia, já deve ter reparado que o Yahoo! tem aparecido muito ultimamente em razão de sua mais recente política de aquisições corporativas. A última grande peça nesse jogo foi o Tumblr, comprado por US$ 1,1 bilhão, mas depois disso a companhia já engoliu uma startup e fez uma oferta pelo Hulu.
Mas de onde vem tanto dinheiro? O investidor Eric Jackson tornou público que o Yahoo! tinha US$ 5,6 bilhões antes da aquisição do Tumblr, conforme noticiado pela Forbes. Quando a compra foi anunciada, há poucos dias, o CFO da companhia, Ken Goldman, informou que a maior parte do que se pagará pelo serviço será tirado do Alibaba.
Segundo Goldman, US$ 838 milhões sairão da empresa chinesa de internet, da qual o Yahoo! comanda 24%. O Yahoo! já teve 40% de participação no Alibaba, mas reduziu o percentual no ano passado, vendendo ações ao próprio Alibaba - que pegou dinheiro emprestado com o Yahoo!.
Isso significa que os US$ 838 milhões só se mexeram de um lado para o outro e que, na verdade, o Yahoo! tinha US$ 6,4 bilhões em caixa. Agora que comprou o Tumblr, ainda sobraram US$ 5 bilhões para outros negócios.
Uma oferta pública inicial de ações (IPO) do Alibaba é esperada para os próximos meses, então o Yahoo! pode fazer ainda mais dinheiro com os chineses, já que após a IPO terá uma participação mais líquida na empresa.
Fonte: olhardigital 27/05/2013
SAP adquire participação em empresa de soluções para gestão tributária
A SAP Brasil adquiriu participação na All Tax Platform, joint venture formada pelas empresas Lex Consult e Agile Solutions, especializada em soluções para gestão tributária. Sem revelar a porcentagem do capital social adquirido, tampouco o valor investido, a fabricante de software alemã informou apenas que apoiará a All Tax Platform no desenvolvimento de softwares baseados no SAP Hana, tecnologia em memória para gestão de negócios. Dessa forma, a fabricante amplia o desenvolvimento de software no Brasil para atender à demanda por gestão tributária.
Segundo o presidente da SAP Brasil, Diego Dzodan, por meio do conhecimento, experiência e tecnologia, a fabricante auxiliará seus clientes a gerenciar melhor seus tributos e crescer de forma sustentável. “Toda empresa busca maior eficiência na sua gestão fiscal e tributária, bem como a capacidade de gerenciar suas obrigações com rapidez e assertividade. A All Tax Platform e a SAP compartilham da mesma visão em relação a isso”, pontuou o executivo.
As soluções da All Tax Platform são apoiadas no SAP TMF (Tax Management Framework), solução tributária da SAP, que está disponível para uso por empresas desenvolvedoras de aplicativos no segmento fiscal.
Fonte:tiinside 28/05/2013
Segundo o presidente da SAP Brasil, Diego Dzodan, por meio do conhecimento, experiência e tecnologia, a fabricante auxiliará seus clientes a gerenciar melhor seus tributos e crescer de forma sustentável. “Toda empresa busca maior eficiência na sua gestão fiscal e tributária, bem como a capacidade de gerenciar suas obrigações com rapidez e assertividade. A All Tax Platform e a SAP compartilham da mesma visão em relação a isso”, pontuou o executivo.
As soluções da All Tax Platform são apoiadas no SAP TMF (Tax Management Framework), solução tributária da SAP, que está disponível para uso por empresas desenvolvedoras de aplicativos no segmento fiscal.
Fonte:tiinside 28/05/2013
Groupon e American Express investem em empresa de pagamento móvel
O Groupon e a American Express se uniram para investir na empresa alemã de pagamento móvel SumUp. Apesar de o valor não ter sido revelado, as empresas disseram que a cifra chega a “dois dígitos”, o que pode representar milhões ou bilhões de euros. O aporte acontece após a SumUp ter recebido no ano passado uma rodada de investimento de US$ 20 milhões dos fundos B-to-V Partners, Shortcut Ventures, Tengelmann Ventures e um grupo de investidores-anjo. A startup tem em seu conselho de administração executivos da American Express e da MasterCard.
A SumUp oferece basicamente a possibilidade de pagamento, na modalidade de crédito ou débito, pelo celular, por meio de um dispositivo que é acoplado ao smartphone. No momento, apenas as bandeiras Visa e MasterCard estão credenciadas na rede, que certamente terá a American Express em breve. O serviço está disponível no Reino Unido, Alemanha, Irlanda, Áustria, Holanda, Espanha, Itália, França, Portugal, Bélgica e Rússia, mas segundo executivos informaram ao site The Next Web, parte do aporte recebido do Groupon e da American Express será utilizada para expansão do serviço para outros países.
Especialistas ouvidos pelo site veem a participação do Groupon no negócio como inesperada, já que o site de cupons de desconto concorre com outros na área de mobile payment nos Estados Unidos. Existe a hipótese, contudo, de os executivos visarem participação em um dos principais participantes desse mercado, em crescimento acelerado, mesmo que a atuação internacional do Groupon nesse segmento demore mais algum tempo. “O Groupon compartilha da visão da SumUp em transformar a maneira pela a qual os varejistas interagem com os clientes e está confiante na habilidade das equipes da SumUp em executar isso”, comentou o cofundador da startup, Stefan Jeschonnek.
Fonte: tiinside 28/05/2013
A SumUp oferece basicamente a possibilidade de pagamento, na modalidade de crédito ou débito, pelo celular, por meio de um dispositivo que é acoplado ao smartphone. No momento, apenas as bandeiras Visa e MasterCard estão credenciadas na rede, que certamente terá a American Express em breve. O serviço está disponível no Reino Unido, Alemanha, Irlanda, Áustria, Holanda, Espanha, Itália, França, Portugal, Bélgica e Rússia, mas segundo executivos informaram ao site The Next Web, parte do aporte recebido do Groupon e da American Express será utilizada para expansão do serviço para outros países.
Especialistas ouvidos pelo site veem a participação do Groupon no negócio como inesperada, já que o site de cupons de desconto concorre com outros na área de mobile payment nos Estados Unidos. Existe a hipótese, contudo, de os executivos visarem participação em um dos principais participantes desse mercado, em crescimento acelerado, mesmo que a atuação internacional do Groupon nesse segmento demore mais algum tempo. “O Groupon compartilha da visão da SumUp em transformar a maneira pela a qual os varejistas interagem com os clientes e está confiante na habilidade das equipes da SumUp em executar isso”, comentou o cofundador da startup, Stefan Jeschonnek.
Fonte: tiinside 28/05/2013
28 maio 2013
Adobe compra consultoria de design e experiência do usuário
A Adobe anunciou a compra da Ideacodes, consultoria com sede em São Francisco especializada em experiência do usuário em produtos digitais, comunidades em redes e aplicações inteligentes. O valor da compra, cujo principal objetivo foi a incorporação de recursos humanos, não foi revelado.
“Estamos empolgados em nos unir à Adobe ao mesmo tempo em que a Creative Cloud está começando a tomar forma, o potencial de redes conectadas está sendo aprendido e a influência de um bom design e experiência do usuário é apreciada e desejada pelas pessoas”, afirmou os cofundadores da Ideacodes, Emily Chang e Max Kiesler. Eles assumem o cargo de diretores de Creative Cloud, nome da unidade da suíte de programas em nuvem da desenvolvedora de software de editoração.
A oferta de software como serviço (SaaS, na sigla em inglês) é o carro-chefe dos produtos da Adobe. No início do mês, o modelo de negócio por assinatura substituiu permanentemente o modelo de vendas de licenças para usuários individuais.
Fonte: tiinside 28/05/2013
“Estamos empolgados em nos unir à Adobe ao mesmo tempo em que a Creative Cloud está começando a tomar forma, o potencial de redes conectadas está sendo aprendido e a influência de um bom design e experiência do usuário é apreciada e desejada pelas pessoas”, afirmou os cofundadores da Ideacodes, Emily Chang e Max Kiesler. Eles assumem o cargo de diretores de Creative Cloud, nome da unidade da suíte de programas em nuvem da desenvolvedora de software de editoração.
A oferta de software como serviço (SaaS, na sigla em inglês) é o carro-chefe dos produtos da Adobe. No início do mês, o modelo de negócio por assinatura substituiu permanentemente o modelo de vendas de licenças para usuários individuais.
Fonte: tiinside 28/05/2013
Petroleira HRT quer novo sócio na África
Após resultado negativo no primeiro poço, empresa vai ao mercado em busca de parceiros para dividir riscos
A HRT Óleo e Gás pretende vender novas participações em projetos exploratórios na Namíbia para sustentar o plano de investimentos na região. Embora o primeiro poço africano da empresa não tenha encontrado volumes comerciais de petróleo, o diretor-presidente da companhia, Milton Franke acredita que a simples confirmação de que há óleo na área é suficiente para atrair novos investidores. Sem falar com a imprensa desde que substituiu Marcio Mello no comando da companhia, Franke concedeu entrevista à corretora Empiricus, publicada em relatório distribuído ontem.
A possibilidade de venda de novas participações foi confirmada pela HRT ao Brasil Econômico . A empresa detém 12 concessões exploratórias naquele país. Em novembro do ano passado, comunicou a venda à portuguesa Galp de uma fatia de 14% em três delas. Conhecida como farm out, a cessão a terceiras de participações em blocos exploratórios é expediente comum na indústria do petróleo e tem por objetivo dividir riscos e investimentos no desenvolvimento dos projetos.
Os resultados do primeiro poço, chamado de Wingat, foram conhecidos na semana passada, quando a empresa comunicou ao mercado ter encontrado petróleo, mas em volumes não comerciais. “Os resultados de Wingat são suficientemente alentadores do ponto de vista geológico e da informação que coletamos. Hoje nós somos a única empresa que tem uma amostra definitiva do óleo”, disse Franke, segundo relatório distribuído ontem pela corretora. O executivo informou que sairá ao mercado com os dados sobre Wingat em busca de interessados a “apoiar a HRT” na Namíbia.
A confirmação de que existe petróleo na bacia impulsionou as ações de empresas que também têm operações na região, como Chariot e Ecoatlantic, consideradas pelo mercado como prováveis interessadas em parcerias com a HRT. A empresa inicia em breve a perfuração de um segundo poço, chamado de Murombe, em águas mais profundas do que Wingat. Analistas avaliam que os resultados da campanha exploratória na Namíbia são determinantes para o futuro da HRT, que tem caixa suficiente apenas para garantir suas atividades por mais um ano - a empresa fechou o primeiro trimestre com R$ 829 milhões em caixa, o suficiente apenas para chegar ao fim de 2013, se mantido o ritmo de gastos verificado no primeiro trimestre, quando a empresa desembolsou R$ 233 milhões.
Franke informou que, “em dois ou três meses”, a empresa deve assumir 60% do campo de Polvo, na Bacia de Campos, começando a gerar receita com a produção de petróleo na área. A aquisição da participação em Polvo foi anunciada no início do mês. A HRT se comprometeu a pagar US$ 135 milhões à britânica BP no projeto. A operação tem como objetivo garantir uma geração inicial de caixa, uma vez que todos os outros ativos da companhia são estão em fase pré-operacional. O campo de Polvo renderá à empresa uma produção mensal de 8 mil barris de petróleo por dia.
Além da Namíbia, a HRT tem concessões exploratórias na Bacia do Solimões, na Amazônia, onde já encontrou gás natural. A empresa foca agora na procura por petróleo na região, onde tem parceria com a russa TNK-BP. Brasil Econômico - Nicola Pamplona
Fonte: iG 28/05/2013
A HRT Óleo e Gás pretende vender novas participações em projetos exploratórios na Namíbia para sustentar o plano de investimentos na região. Embora o primeiro poço africano da empresa não tenha encontrado volumes comerciais de petróleo, o diretor-presidente da companhia, Milton Franke acredita que a simples confirmação de que há óleo na área é suficiente para atrair novos investidores. Sem falar com a imprensa desde que substituiu Marcio Mello no comando da companhia, Franke concedeu entrevista à corretora Empiricus, publicada em relatório distribuído ontem.
A possibilidade de venda de novas participações foi confirmada pela HRT ao Brasil Econômico . A empresa detém 12 concessões exploratórias naquele país. Em novembro do ano passado, comunicou a venda à portuguesa Galp de uma fatia de 14% em três delas. Conhecida como farm out, a cessão a terceiras de participações em blocos exploratórios é expediente comum na indústria do petróleo e tem por objetivo dividir riscos e investimentos no desenvolvimento dos projetos.
Os resultados do primeiro poço, chamado de Wingat, foram conhecidos na semana passada, quando a empresa comunicou ao mercado ter encontrado petróleo, mas em volumes não comerciais. “Os resultados de Wingat são suficientemente alentadores do ponto de vista geológico e da informação que coletamos. Hoje nós somos a única empresa que tem uma amostra definitiva do óleo”, disse Franke, segundo relatório distribuído ontem pela corretora. O executivo informou que sairá ao mercado com os dados sobre Wingat em busca de interessados a “apoiar a HRT” na Namíbia.
A confirmação de que existe petróleo na bacia impulsionou as ações de empresas que também têm operações na região, como Chariot e Ecoatlantic, consideradas pelo mercado como prováveis interessadas em parcerias com a HRT. A empresa inicia em breve a perfuração de um segundo poço, chamado de Murombe, em águas mais profundas do que Wingat. Analistas avaliam que os resultados da campanha exploratória na Namíbia são determinantes para o futuro da HRT, que tem caixa suficiente apenas para garantir suas atividades por mais um ano - a empresa fechou o primeiro trimestre com R$ 829 milhões em caixa, o suficiente apenas para chegar ao fim de 2013, se mantido o ritmo de gastos verificado no primeiro trimestre, quando a empresa desembolsou R$ 233 milhões.
Franke informou que, “em dois ou três meses”, a empresa deve assumir 60% do campo de Polvo, na Bacia de Campos, começando a gerar receita com a produção de petróleo na área. A aquisição da participação em Polvo foi anunciada no início do mês. A HRT se comprometeu a pagar US$ 135 milhões à britânica BP no projeto. A operação tem como objetivo garantir uma geração inicial de caixa, uma vez que todos os outros ativos da companhia são estão em fase pré-operacional. O campo de Polvo renderá à empresa uma produção mensal de 8 mil barris de petróleo por dia.
Além da Namíbia, a HRT tem concessões exploratórias na Bacia do Solimões, na Amazônia, onde já encontrou gás natural. A empresa foca agora na procura por petróleo na região, onde tem parceria com a russa TNK-BP. Brasil Econômico - Nicola Pamplona
Fonte: iG 28/05/2013
Marfrig fecha e coloca à venda unidade no RS
A Marfrig, que controla a Seara Alimentos, informou ontem que deixará de operar a sua unidade de frangos do complexo agroindustrial de Caxias do Sul a partir de 20 de junho. Propostas para a venda dos ativos de Caxias estão sendo analisadas, conforme a empresa. O sistema de produção de perus na mesma cidade continuará operando normalmente.
Segundo a Marfrig, o encerramento da operação de frangos em Caxias do Sul "é parte do plano de melhoria da eficiência" da Seara Foods no Brasil anunciado este mês. O plano prevê o encerramento das atividades de quatro plantas da Seara no país - três serão colocadas à venda - além do fechamento de duas unidades de bovinos na Argentina e centros de distribuição no Brasil. Com essas medidas, a empresa espera reduzir em R$ 2 bilhões seu endividamento bruto, que é de quase R$ 13 bilhões.
A empresa informou que 540 funcionários serão demitidos em Caxias do Sul e que 150 serão transferidos para as operações de peru e outras unidades da Marfrig no Estado. Conforme a companhia, sua unidade de Roca Sales também está à venda.
O anúncio pela Marfrig de medidas para reduzir o endividamento parece ter agradado aos investidores. Ontem, novamente, as ações fecharam em forte alta, de 3,37% a R$ 7,97 na BM&FBovespa. A avaliação de fontes do mercado é de que a empresa estaria na iminência de vender unidades. Além disso, a percepção é de que a Marfrig poderia vender outros ativos, além dos anunciados no começo deste mês, para reduzir o seu endividamento.
Fonte: aviculturaindustrial 28/05/2013
Segundo a Marfrig, o encerramento da operação de frangos em Caxias do Sul "é parte do plano de melhoria da eficiência" da Seara Foods no Brasil anunciado este mês. O plano prevê o encerramento das atividades de quatro plantas da Seara no país - três serão colocadas à venda - além do fechamento de duas unidades de bovinos na Argentina e centros de distribuição no Brasil. Com essas medidas, a empresa espera reduzir em R$ 2 bilhões seu endividamento bruto, que é de quase R$ 13 bilhões.
A empresa informou que 540 funcionários serão demitidos em Caxias do Sul e que 150 serão transferidos para as operações de peru e outras unidades da Marfrig no Estado. Conforme a companhia, sua unidade de Roca Sales também está à venda.
O anúncio pela Marfrig de medidas para reduzir o endividamento parece ter agradado aos investidores. Ontem, novamente, as ações fecharam em forte alta, de 3,37% a R$ 7,97 na BM&FBovespa. A avaliação de fontes do mercado é de que a empresa estaria na iminência de vender unidades. Além disso, a percepção é de que a Marfrig poderia vender outros ativos, além dos anunciados no começo deste mês, para reduzir o seu endividamento.
Fonte: aviculturaindustrial 28/05/2013
Tractebel desiste de comprar Andrade Energia
A Tractebel Energia informou nesta terça-feira, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que desistiu da compra da Andrade Energia, em negócio que movimentaria R$ 96 milhões.
Segundo o documento, a geradora de energia “não celebrou o contrato de compra e venda da totalidade do capital social da Andrade Energia, tendo em vista as condições para sua assinatura não terem se verificado no prazo e na forma avençados”.
O conselho de administração da companhia aprovou a compra da Andrade Energia pela controlada Tractebel Energias Complementares Participações no fim de março.
O contrato previa a transferência da autorização para exploração da usina termelétrica Vale do São Simão, em Santa Vitória (MG), para a Tractebel. A usina de cogeração de energia, com capacidade instalada de 55 megawatts, opera comercialmente desde outubro de 2010. (Stella Fontes)
Fonte: Valor Econômico 28/05/2013
Segundo o documento, a geradora de energia “não celebrou o contrato de compra e venda da totalidade do capital social da Andrade Energia, tendo em vista as condições para sua assinatura não terem se verificado no prazo e na forma avençados”.
O conselho de administração da companhia aprovou a compra da Andrade Energia pela controlada Tractebel Energias Complementares Participações no fim de março.
O contrato previa a transferência da autorização para exploração da usina termelétrica Vale do São Simão, em Santa Vitória (MG), para a Tractebel. A usina de cogeração de energia, com capacidade instalada de 55 megawatts, opera comercialmente desde outubro de 2010. (Stella Fontes)
Fonte: Valor Econômico 28/05/2013
Ericsson vende sua unidade de GPS para Intel
A ST-Ericsson, uma joint venture deficitária entre STMicroelectronics com a Ericsson, vendeu sua unidade de sistema de localização por satélite (GPS) para a Intel.
A ST-Ericsson, empresa que se concentra nos segmentos de chips móveis e sem fio, anunciou a venda nesta terça-feira, mas não informou o nome do comprador. Um porta-voz da Intel mais tarde confirmou que a empresa norte-americana fez a aquisição.
Nenhuma das companhias revelou o preço, mas a ST-Ericsson disse que os recursos obtidos com a venda, a qual isentará a empresa de encargos trabalhistas e outros custos de reestruturação, vão reduzir as necessidades de caixa da joint venture em aproximadamente 90 milhões de dólares.
A STMicro e a Ericsson anunciaram em março que estavam reduzindo as atividades da ST-Ericsson, que foi afetada por uma ampla queda nas encomendas de sua grande cliente Nokia e luta para concorrentes com outras fabricantes de chips. Reuters
Fonte: terra 28/05/2013
A ST-Ericsson, empresa que se concentra nos segmentos de chips móveis e sem fio, anunciou a venda nesta terça-feira, mas não informou o nome do comprador. Um porta-voz da Intel mais tarde confirmou que a empresa norte-americana fez a aquisição.
Nenhuma das companhias revelou o preço, mas a ST-Ericsson disse que os recursos obtidos com a venda, a qual isentará a empresa de encargos trabalhistas e outros custos de reestruturação, vão reduzir as necessidades de caixa da joint venture em aproximadamente 90 milhões de dólares.
A STMicro e a Ericsson anunciaram em março que estavam reduzindo as atividades da ST-Ericsson, que foi afetada por uma ampla queda nas encomendas de sua grande cliente Nokia e luta para concorrentes com outras fabricantes de chips. Reuters
Fonte: terra 28/05/2013
Loja virtual de vinhos faz aquisição de start-up
Interesse por bebidas premium motiva união
Em busca do interesse crescente dos brasileiros por vinhos e cervejas premium, as empresas Wine.com.br e Have a Nice Beer, de venda de bebidas pela internet, anunciam hoje uma parceria.
A Wine, criada em 2008 por empresários capixabas, adquiriu uma participação majoritária na gaúcha Have a Nice Beer, que vende cervejas por meio de assinaturas mensais. O valor da transação não foi revelado.
Com receitas de R$ 120 milhões em 2012, a Wine tornou-se um dos maiores e-commerce especializados em vinhos do país. Há um ano, recebeu aporte do eBricks, braço de investimento em empresas digitais do grupo gaúcho RBS.
"As sinergias e o fôlego financeiro trazidos pela união devem potencializar nossa expansão", diz Pedro Meneghetti, do Have a Nice Beer.
As maiores sinergias, diz, estão nas áreas de importação e logística. A start-up planeja dobrar seu faturamento neste ano, para R$ 5 milhões.
"O mercado de cervejas no Brasil vai passar pela mesma transformação que o de vinhos", afirma Rogério Salume, presidente da Wine. Por MARIANNA ARAGÃO
Fonte: folha.uol 28/05/2013
Em busca do interesse crescente dos brasileiros por vinhos e cervejas premium, as empresas Wine.com.br e Have a Nice Beer, de venda de bebidas pela internet, anunciam hoje uma parceria.
A Wine, criada em 2008 por empresários capixabas, adquiriu uma participação majoritária na gaúcha Have a Nice Beer, que vende cervejas por meio de assinaturas mensais. O valor da transação não foi revelado.
Com receitas de R$ 120 milhões em 2012, a Wine tornou-se um dos maiores e-commerce especializados em vinhos do país. Há um ano, recebeu aporte do eBricks, braço de investimento em empresas digitais do grupo gaúcho RBS.
"As sinergias e o fôlego financeiro trazidos pela união devem potencializar nossa expansão", diz Pedro Meneghetti, do Have a Nice Beer.
As maiores sinergias, diz, estão nas áreas de importação e logística. A start-up planeja dobrar seu faturamento neste ano, para R$ 5 milhões.
"O mercado de cervejas no Brasil vai passar pela mesma transformação que o de vinhos", afirma Rogério Salume, presidente da Wine. Por MARIANNA ARAGÃO
Fonte: folha.uol 28/05/2013
Santander negocia venda de gestora
O Santander Espanha negocia a venda de uma parte minoritária do seu negócio de gestão de ativos de terceiros pelo mundo para fundos da General Atlantic e da Warburg Pincus, duas tradicionais gestoras americanas de "private equity".
Com 11 unidades espalhadas por diversos países, a Santander Asset Management tem € 116 bilhões (R$ 307,9 bilhões) sob seus cuidados. Só no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o Santander tem R$ 122,2 bilhões de ativos sob gestão, o que faz dele o sexto maior gestor do país.
Com a venda de uma parte do negócio de gestão de fundos, o Santander Espanha atinge dois objetivos. Um deles é levantar capital, fortalecendo seu negócio bancário. Mas não é só isso.
A ideia é que a segregação do negócio de gestão de ativos em uma nova empresa deve levar a uma expansão mais rápida do segmento pelo mundo.
Apesar de a gestora estar debaixo da estrutura da Santander Asset Management, a avaliação é que em cada país o negócio é tocado de forma praticamente independente, sem uma coordenação global. Com a chegada dos dois novos sócios, a gestora deve ganhar uma administração mais centralizada.
Como uma empresa segregada do banco, a visão também é que, até na hora de atrair executivos, a gestora encontre mais facilidade. Com "vida própria" também terá liberdade de adotar uma política de remuneração diferente daquela adotada pelo banco.
Com a futura expansão dos negócios, os fundos de private equity podem vender posteriormente suas participações acionárias por meio de uma oferta de ações. Isso abriria a possibilidade de o Santander também colocar no mercado mais um pedaço da gestora. Ou manter a participação em uma empresa que se tornou maior, que lhe renda mais dividendos.
As unidades de Brasil e México foram dois importantes ativos na definição da escolha de investimento das gestoras Warburg Pincus e General Atlantic, que têm US$ 40 bilhões e US$ 17 bilhões em ativos pelo mundo, respectivamente.
O potencial de crescimento da poupança dos dois países emergentes pesou na decisão de ambas as firmas, que devem ficar com uma fatia minoritária, mas relevante do negócio.
Nos últimos anos, para enfrentar problemas na casa matriz, o Santander Espanha tem vendido uma série de ativos pelo mundo. Em outubro de 2011, por exemplo, a própria Warburg Pincus se tornou sócia da unidade de consumo do Santander nos Estados Unidos por meio de um consórcio com outros fundos. A transação gerou um ganho de capital de US$ 1 bilhão para o Santander.
Em um outro negócio importante para o grupo espanhol, no ano passado, o Santander Espanha vendeu cerca de 25% da subsidiária mexicana em uma oferta de ações que rendeu US$ 4 bilhões. Por Carolina Mandl | De São Paulo Valor Econômico
Fonte: clippingmp 28/05/2013
Com 11 unidades espalhadas por diversos países, a Santander Asset Management tem € 116 bilhões (R$ 307,9 bilhões) sob seus cuidados. Só no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o Santander tem R$ 122,2 bilhões de ativos sob gestão, o que faz dele o sexto maior gestor do país.
Com a venda de uma parte do negócio de gestão de fundos, o Santander Espanha atinge dois objetivos. Um deles é levantar capital, fortalecendo seu negócio bancário. Mas não é só isso.
A ideia é que a segregação do negócio de gestão de ativos em uma nova empresa deve levar a uma expansão mais rápida do segmento pelo mundo.
Apesar de a gestora estar debaixo da estrutura da Santander Asset Management, a avaliação é que em cada país o negócio é tocado de forma praticamente independente, sem uma coordenação global. Com a chegada dos dois novos sócios, a gestora deve ganhar uma administração mais centralizada.
Como uma empresa segregada do banco, a visão também é que, até na hora de atrair executivos, a gestora encontre mais facilidade. Com "vida própria" também terá liberdade de adotar uma política de remuneração diferente daquela adotada pelo banco.
Com a futura expansão dos negócios, os fundos de private equity podem vender posteriormente suas participações acionárias por meio de uma oferta de ações. Isso abriria a possibilidade de o Santander também colocar no mercado mais um pedaço da gestora. Ou manter a participação em uma empresa que se tornou maior, que lhe renda mais dividendos.
As unidades de Brasil e México foram dois importantes ativos na definição da escolha de investimento das gestoras Warburg Pincus e General Atlantic, que têm US$ 40 bilhões e US$ 17 bilhões em ativos pelo mundo, respectivamente.
O potencial de crescimento da poupança dos dois países emergentes pesou na decisão de ambas as firmas, que devem ficar com uma fatia minoritária, mas relevante do negócio.
Nos últimos anos, para enfrentar problemas na casa matriz, o Santander Espanha tem vendido uma série de ativos pelo mundo. Em outubro de 2011, por exemplo, a própria Warburg Pincus se tornou sócia da unidade de consumo do Santander nos Estados Unidos por meio de um consórcio com outros fundos. A transação gerou um ganho de capital de US$ 1 bilhão para o Santander.
Em um outro negócio importante para o grupo espanhol, no ano passado, o Santander Espanha vendeu cerca de 25% da subsidiária mexicana em uma oferta de ações que rendeu US$ 4 bilhões. Por Carolina Mandl | De São Paulo Valor Econômico
Fonte: clippingmp 28/05/2013
Fundos se armam para comprar redes de varejo dos EUA
Com o caixa repleto e famintos por novas transações, os grupos de capital privado estão de olho no varejo dos Estados Unidos.
A mais recente transação surgiu na quinta passada, quando o Apax Partners, grupo de capital privado sediado em Londres, comprou a rue21, uma cadeia americana de moda adolescente de preço acessível, por US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões), um ágio de 23% sobre o preço de mercado.
A rue21 tinha todos os quesitos de um alvo ideal para aquisição -perspectivas de crescimento promissoras, fluxo de caixa forte e uma equipe executiva respeitada.
A Apax aposta que será capaz de expandir a rue21 e, ao mesmo tempo, reduzir suas dívidas, usando para isso o amplo fluxo de caixa que a companhia gera e a abertura de novas lojas, que trarão economia de escala.
Embora a tomada de controle da rue21 represente um esforço de capturar uma companhia cujas vendas estão em alta, outras potenciais aquisições, envolvendo lojas de departamentos como a Saks Fifth Avenue, voltada ao consumidor mais endinheirado, representariam um esforço para extrair mais eficiência de negócios maduros.
Companhia de capital aberto e capitalização de mercado de US$ 2 bilhões, a Saks está trabalhando com o Goldman Sachs para avaliar suas opções estratégicas.
O grupo de capital fechado KKR aparentemente considera fazer uma oferta pela companhia.
Enquanto isso, a Neiman Marcus, rival da Saks controlada pelos grupos de capital fechado TPG e Warburg Partners, está considerando uma venda de controle ou oferta pública de ações.
Mas lojas de departamentos representam um desafio diferente. O desempenho do segmento foi prejudicado nos últimos anos pela proliferação de lojas de marca especializadas.
Para os investidores que desejam fechar o capital da Saks ou promover uma fusão entre ela e a Neiman Marcus, o plano seria reduzir os custos. Mas existem muitos mercados nos quais elas se sobrepõem e muitas unidades teriam de ser fechadas.
O Apax, que planeja montar em junho um novo fundo para aquisições com capital de € 6 bilhões (R$ 15,9 bilhões), tradicionalmente investe em moda e varejo.
Obteve retornos de 450% ao vender sua participação na cadeia Tommy Hilfiger à Phillips-Van Heusen em 2010 por € 2,2 bilhões (cerca de R$ 5,8 bilhões).
No ano passado, a Apax adquiriu da Nike a Cole Haan, uma fabricante e rede de comércio de calçados sediada em Nova York, por US$ 570 milhões. DO "FINANCIAL TIMES" Tradução de PAULO MIGLIACCI
Fonte: folha.uol 28/05/2013
A mais recente transação surgiu na quinta passada, quando o Apax Partners, grupo de capital privado sediado em Londres, comprou a rue21, uma cadeia americana de moda adolescente de preço acessível, por US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões), um ágio de 23% sobre o preço de mercado.
A rue21 tinha todos os quesitos de um alvo ideal para aquisição -perspectivas de crescimento promissoras, fluxo de caixa forte e uma equipe executiva respeitada.
A Apax aposta que será capaz de expandir a rue21 e, ao mesmo tempo, reduzir suas dívidas, usando para isso o amplo fluxo de caixa que a companhia gera e a abertura de novas lojas, que trarão economia de escala.
Embora a tomada de controle da rue21 represente um esforço de capturar uma companhia cujas vendas estão em alta, outras potenciais aquisições, envolvendo lojas de departamentos como a Saks Fifth Avenue, voltada ao consumidor mais endinheirado, representariam um esforço para extrair mais eficiência de negócios maduros.
Companhia de capital aberto e capitalização de mercado de US$ 2 bilhões, a Saks está trabalhando com o Goldman Sachs para avaliar suas opções estratégicas.
O grupo de capital fechado KKR aparentemente considera fazer uma oferta pela companhia.
Enquanto isso, a Neiman Marcus, rival da Saks controlada pelos grupos de capital fechado TPG e Warburg Partners, está considerando uma venda de controle ou oferta pública de ações.
Mas lojas de departamentos representam um desafio diferente. O desempenho do segmento foi prejudicado nos últimos anos pela proliferação de lojas de marca especializadas.
Para os investidores que desejam fechar o capital da Saks ou promover uma fusão entre ela e a Neiman Marcus, o plano seria reduzir os custos. Mas existem muitos mercados nos quais elas se sobrepõem e muitas unidades teriam de ser fechadas.
O Apax, que planeja montar em junho um novo fundo para aquisições com capital de € 6 bilhões (R$ 15,9 bilhões), tradicionalmente investe em moda e varejo.
Obteve retornos de 450% ao vender sua participação na cadeia Tommy Hilfiger à Phillips-Van Heusen em 2010 por € 2,2 bilhões (cerca de R$ 5,8 bilhões).
No ano passado, a Apax adquiriu da Nike a Cole Haan, uma fabricante e rede de comércio de calçados sediada em Nova York, por US$ 570 milhões. DO "FINANCIAL TIMES" Tradução de PAULO MIGLIACCI
Fonte: folha.uol 28/05/2013
Concorrência está mais agressiva no setor
O Brasil é considerado o mercado principal para fundos de private equity (que compram participações em empresas) na América do Sul, revela estudo da Bain & Company.
No entanto, de acordo com a consultoria, está cada vez mais difícil para os fundos identificarem bons negócios no País por causa do aumento da concorrência. No ano passado, os investimentos subiram 78% em relação ao ano anterior, de acordo com a Empea (Emerging Markets Private Equity Association). O Estado de S. Paulo
Fonte: clippingmp 28/05/2013
No entanto, de acordo com a consultoria, está cada vez mais difícil para os fundos identificarem bons negócios no País por causa do aumento da concorrência. No ano passado, os investimentos subiram 78% em relação ao ano anterior, de acordo com a Empea (Emerging Markets Private Equity Association). O Estado de S. Paulo
Fonte: clippingmp 28/05/2013
AstraZeneca compra empresa Omthera por até US$443 mi
A AstraZeneca vai comprar a Omthera Pharmaceuticals por até 443 milhões de dólares para fortalecer seu negócio de medicamentos cardíacos, uma área prioritária para a segunda maior farmacêutica da Grã-Bretanha.
A aquisição da empresa norte-americana especializada em remédios derivados de óleo de peixes enfatiza um impulso do novo presidente-executivo, Pascal Soriot, de recuperar as fortunas da AstraZeneca por meio de uma série de acordos interligados.
É a sua segunda aquisição na área cardíaca, após a aquisição da AlphaCore Pharma, no mês passado, uma pequena empresa em estágio inicial de biotecnologia dos EUA.
A última transação lança a AstraZeneca em confronto com os rivais, incluindo a GlaxoSmithKline, que já vende remédios para o coração a base de óleo de peixes.
O principal medicamento da Omthera já concluiu o estágio final dos testes clínicos e tem o potencial de ser combinado com o bem sucedido remédio para combater colesterol Crestor, da AstraZeneca.
As vendas e lucros da AstraZeneca estão caindo, uma vez que os medicamentos mais antigos perdem a proteção de patente, e a empresa precisa urgentemente de novos produtos para substituir os remédios que vendiam bem.
A AstraZeneca afirmou nesta terça-feira que havia entrado em um acordo definitivo para comprar a Omthera por 12,70 dólares por ação, ou cerca de 323 milhões de dólares, um prêmio de 88 por cento sobre o preço de fechamento da ação da Omthera, na sexta-feira.
Além disso, os acionistas da Omthera terão "direitos de valor condicionais" (CVR) de até cerca de 4,70 dólares por ação, ou 120 milhões de dólares no total, dependendo do sucesso da droga experimental Epanova, da Omthera. Por Ben Hirschler (Reuters)
Fonte: bol.uol 28/05/2013
A aquisição da empresa norte-americana especializada em remédios derivados de óleo de peixes enfatiza um impulso do novo presidente-executivo, Pascal Soriot, de recuperar as fortunas da AstraZeneca por meio de uma série de acordos interligados.
É a sua segunda aquisição na área cardíaca, após a aquisição da AlphaCore Pharma, no mês passado, uma pequena empresa em estágio inicial de biotecnologia dos EUA.
A última transação lança a AstraZeneca em confronto com os rivais, incluindo a GlaxoSmithKline, que já vende remédios para o coração a base de óleo de peixes.
O principal medicamento da Omthera já concluiu o estágio final dos testes clínicos e tem o potencial de ser combinado com o bem sucedido remédio para combater colesterol Crestor, da AstraZeneca.
As vendas e lucros da AstraZeneca estão caindo, uma vez que os medicamentos mais antigos perdem a proteção de patente, e a empresa precisa urgentemente de novos produtos para substituir os remédios que vendiam bem.
A AstraZeneca afirmou nesta terça-feira que havia entrado em um acordo definitivo para comprar a Omthera por 12,70 dólares por ação, ou cerca de 323 milhões de dólares, um prêmio de 88 por cento sobre o preço de fechamento da ação da Omthera, na sexta-feira.
Além disso, os acionistas da Omthera terão "direitos de valor condicionais" (CVR) de até cerca de 4,70 dólares por ação, ou 120 milhões de dólares no total, dependendo do sucesso da droga experimental Epanova, da Omthera. Por Ben Hirschler (Reuters)
Fonte: bol.uol 28/05/2013