Ofertas do BB Seguridade e Smiles, juntas, levantaram R$ 12,6 bilhões
Há muito tempo o mercado sonha com um ano parecido com o de 2007 para as ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) e parece que o momento, enfim, chegou. Considerando o período de janeiro até o final de abril, 2013 já supera o ano do “boom” das ofertas na BM&FBovespa.
É certo que apenas os bancos de investimentos, que ganharam milhões de reais em tarifas das operações, ainda comemoram aquele momento único para o mercado de capitais brasileiro.
Isso porque muitas empresas de capital fechado foram “empacotadas” às pressas para serem vendidas ao mercado rapidamente com o objetivo de aproveitar o excesso de liquidez e a euforia em torno da bolsa brasileira.
Naquele ano, 64 empresas realizaram IPOs por aqui. Entre elas estão PDG Realty, JBS, Bovespa e MPX. Além de outras que já deixaram a bolsa, como a Tenda, GVT, Agra, Cruzeiro do Sul e Patagônia. Foi neste ano também que Agrenco, Laep e Panamericano vieram ao mercado.
Retomada
Até o final de abril de 2007, os IPOs captaram 12,215 bilhões de reais. Em 2013, esse valor já chega a 14,5 bilhões de reais em seis operações: Linx (LINX3), Senior Solution (SNSL3M), Biosev (BSEV3), Alupar (ALUP11), BB Seguridade (BBSE3) e Smiles (SMLE3).
Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa, eterno otimista com as ofertas de ações agora já pode comemorar. Em 2012, apenas três empresas realizaram ofertas públicas iniciais em 2012, frente a 11 em 2010 e em 2011 cada. Em 2009, seis empresas e, em 2008, outras quatro (entre elas, a OGX). O mercado espera que os IPOs do BB Seguridade e da Smiles marquem a retomada dos IPOs no Brasil. Por Gustavo Kahil
Fonte: exame 25/04/2013
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