03 abril 2013

Linx pretende adquirir mais duas empresas até fim do ano

De 2011 a 2015 é esperado crescimento de 18% do mercado. Atualmente, o mercado é de R$ 544 milhões, apenas com 7% de penetração. Comunidade Partilhe:

 Em março, a companhia anunciou a compra da Seller e da Direção por R$ 36,7 milhões; intuito é crescer organicamente, sem precisar arcar com o custeio de novos softwares.

A intenção da Linx de fazer uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), na qual captou R$ 527,8 milhões, para alavancar a empresa por meio de aquisições continua concreta.

 Após anunciar a compra em março da Seller, especializada em softwares para postos de gasolina e lojas de conveniência, e da Direção, de softwares para pequenas redes varejistas, totalizando R$ 36,7 milhões, a companhia pretende adquirir mais duas empresas até o final de 2013.

 A desenvolvedora de gestão empresarial para o setor varejista projeta dois vetores de crescimento, sendo o primeiro orgânico, com o crescimento do varejo, aumento do número de novas lojas, penetração de softwares, processos de formalização, com os clientes cada vez mais precisando de novas funcionalidades, e o segundo inorgânico, que visa as novas aquisições.

 "Nossa meta é adquirir até quatro empresas por ano. Mas, se o valor de negociação de alguma delas ficar abaixo do estimado, podemos elevar nosso número para cinco", pontua Alexandre Kelemen, coordenador de Relação com o investidor da Linx, explicando que o valor da aquisição, normalmente, segue o múltiplo da receita, que é de 1,5 a 2,5 vezes.

 O intuito para a compra das empresas do setor é claro. De acordo com Kelemen, desenvolver um software é muito custoso e demora no mínimo três anos. Depois deste processo, é necessário homologar, o que leva de um a dois anos, e depois vem a fase de vendas.

"Nossas aquisições possuem três pontos importantes. Compramos uma empresa por nos adicionar uma nova vertical de varejo, ou por causa da atuação em alguma região que não alcançamos ou por uma tecnologia que nos interessa e que irá agregar valores à companhia", disse Kelemen.

 A empresa começou sua trajetória nas aquisições em 2008, quando comprou a Quadrant, que era a sua maior concorrente. Atualmente, a Linx atende os setores de vestuário, concessionárias, alimentos, material de construção, mercadorias em geral, farmácias, supermercados e postos de gasolina.

 Com mais de 12.700 clientes, a Linx conta com 98,1% de renovação. Desta forma, 75% da receita são recorrentes, ou seja, todo mês a empresa tem a mesma quantia, que é proveniente da mensalidade dos softwares. Kelemen estima alto crescimento para o número de clientes, uma vez que "todo cliente que abre uma nova loja, automaticamente já contrata o software", completa.

 O maior cliente da companhia responde por 3% da receita. Por sua vez, os 100 maiores clientes atingem 37,4%.

 Com avanço no otimismo, a empresa espera ter crescimento orgânico entre 15% e 20% por ano. Para isto, o coordenador espera ver um salto no segmento em 10 anos. "O crescimento da companhia será pela plataforma omni-channel em cloud. Essa plataforma foca em todas as plataformas do varejista no cliente, ou seja, no passado, a experiência do varejista com o cliente era apenas em lojas físicas. No futuro, o mercado vai demandar todas as experiências juntas, como o e-commerce e um aplicativo no celular interagindo com o cliente", destaca.

 De 2011 a 2015 é esperado crescimento de 18% do mercado. Atualmente, o mercado é de R$ 544 milhões, apenas com 7% de penetração, sendo que o potencial é de R$ 7,4 bilhões, o que significa que ainda não estão penetradas todas as tecnologias possíveis aos varejistas.  Por Niviane Magalhães
 Fonte: brasileconomico 02/04/2013

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A LINX disponibiliza no seu site a Apresentacão Corporativa 19/03/2013. Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.





















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