O ano passado foi marcado por uma desaceleração na economia e, ao mesmo tempo, por mudanças nos procedimentos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para analisar as operações.
De acordo com o ranking da Anbima, o Credit Suisse liderou os serviços de assessoria financeira a processos de fusões e aquisições anunciados no ano passado. O banco suíço atuou em operações que somam R$ 45,7 bilhões. O Bradesco BBI ficou em segundo lugar, com atuação em negócios que somam R$ 42 bilhões.
Em número de operações, quem liderou foi o BTG Pactual, que trabalhou em 51 negócios anunciados. O Itaú BBA ficou em segundo lugar, com 41 transações. Valoronline
Fonte: UOL 07/03/2013
COMENTÁRIO:
No Boletim da ANBIMA, nª 18, de fevereiro/13, "Anúncios de fusões e aquisições somam R$ 122,3 bi em 2012" são apresentados diversos dados e gráficos a respeito do mercado de fusões e aquisicões. Seguem alguns destaques a gráficos a respeito.
O volume dos anúncios de fusões e aquisições chegou a R$ 122,3 bilhões em todo o ano de 2012. O volume foi 14,4% inferior ao de 2011 (R$ 142,8 bilhões) e o segundo menor da série desde 2007, superando apenas o baixo volume registrado em 2009, de R$ 119 bilhões. O número de operações no ano, contudo, se manteve próximo ao observado no ano anterior. Ao todo, foram 176 operações em 2012, apenas três a menos do que em 2011, o que indica uma redução do volume médio das operações realizadas no último ano.
Entre os anúncios feitos em 2012, se destacou o setor de transporte e logística, com 20,2% do volume de operações, seguido do setor de energia, com 15% do total. Quanto à origem do capital, a maior parte do volume do ano se distribuiu entre aquisições entre empresas brasileiras (R$ 42,7 bilhões) e aquisições de empresas brasileiras por companhias estrangeiras (R$ 42 bilhões). Neste último caso, houve grande participação de empresas europeias, que responderam por 30,9% das aquisições de empresas brasileiras (R$ 13 bilhões).
A forma de pagamento mais utilizada nas operações em 2012 foi dinheiro (74,9% dos negócios), seguida do pagamento com ações (13,9%) e com a assunção de dívidas (7,9%). Em 2011, este perfil foi diferente: os pagamentos em dinheiro responderam por 57,8% do volume de operações, seguidos do pagamento com ações, que tiveram participação de 39% sobre o total.
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