07 março 2013

Chinesa Bright Food mira aquisição de empresa estrangeira

A companhia procura alvos de aquisição na Ásia, na Austrália e no Brasil

A chinesa Bright Food Group está buscando comprar uma companhia de açúcar no exterior, logo após ter feito quatro aquisições fora do país nos últimos três anos, que a tornaram uma das empresas estatais mais ativas em termos de expansão internacional.

 A segunda maior empresa de alimentos da China em receita está procurando alvos potenciais no Sudeste Asiático, Austrália e Brasil, disse o vice-presidente Ge Junjie à Reuters nesta quinta-feira.

 Um excedente estimado em 6 milhões de toneladas na oferta global de açúcar significa que este é bom momento estratégico para comprar, disse Ge, acrescentando que a companhia também está interessada em expandir seu portfólio internacional em vinho, biscoitos, chocolate e laticínios.

 "O próximo passo em nossa estratégia internacional é açúcar. No momento, o consumo chinês de açúcar per capita é de apenas 10 quilos por ano; a média internacional é de 15 quilos", disse Ge, que passou parte de sua carreira na indústria de açúcar, trabalhando para a estatal Shanghai Sugar, Cigarette and Wine Group antes de sua fusão e incorporação Bright Food em 2006.

 "À medida que a China se urbaniza e os gastos da população aumentam, o consumo médio de açúcar vai crescer. Então isso é bom para nós como uma empresa de alimentos variada." A meta da Bright Food é atingir receita total de 150 bilhões de iuanes dentro dos próximos três anos, o que significaria um crescimento médio de 12 por cento ao ano. E espera que suas vendas internacionais respondam por 25 por cento de sua receita até 2015, contra os atuais 15 por cento.

 A Bright Food está considerando abrir capital fora do país, disse Ge, sem dar mais detalhes. O grupo tem quatro unidades listadas em Xangai: Shanghai Jinfeng Wine Co, Shanghai Haibo Co, Shanghai Maling Aquarius Co e a Bright Dairy & Food Co.

 Usualmente, a Bright Food mira marcas estrangeiras que têm fortes redes de vendas e que querem entrar no crescente mercado chinês.
Fonte: Exame 07/03/2013

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