As ações da Duratex ficaram entre as mais rentáveis de 2012, com ganhos superiores a 70%.
Para continuar no ritmo, a empresa quer expandir sua linha de produtos para construção civil e se foca em aquisições tanto no Brasil como no Exterior.
Henri Penchas, presidente da companhia, falou com a Dinheiro:
Do que depende o crescimento da Duratex?
Dependemos de três segmentos: móveis, louças e metais. Nestes setores, a Duratex demora, em média, 18 meses para entrar, em relação aos lançamentos imobiliários. Vendemos muito também para pessoas que estão reformando seus imóveis.
E quanto a aquisições, como será 2013?
Vamos seguir os moldes do ano passado, quando compramos empresas que geraram sinergia. Olhamos para o mercado de cerâmica, tubos e conexões. Não faz sentido o cliente comprar o vaso sanitário conosco e comprar o cano dos concorrentes.
O foco das aquisições está no Brasil ou no exterior?
É um tema que sempre discutimos. Hoje, 40% do mercado nacional é nosso. Precisamos proteger nossas posições, antes de buscarmos mercado lá fora.
Na América Latina, temos participação numa fábrica na Argentina, mas os problemas políticos nos fizeram pisar no freio.
Olhamos para a Colômbia, onde devemos assumir o controle na Tablemac, maior fabricante de painéis daquele País. Lá existe uma vantagem: a saída pelo Oceano Pacífico, que fica mais perto da Ásia.
Qual a vantagem de integrar o Dow Jones Sustaintability World Index?
Existem alguns fundos internacionais que só investem em empresas sustentáveis e que fazem parte do Dow Jones. Já fazíamos parte do índice de sustentabilidade empresarial da BM&FBovespa e incentivamos nossos diretores a alcançar essa meta. Com a Duratex, são apenas nove empresas brasileiras no índice.
Fonte: Istoedinheiro 24/02/2013
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