Após anos de intensa consolidação, as maiores redes de farmácias do país devem priorizar a abertura de novas lojas para crescer em 2013.
De acordo com levantamento feito pela Folha, Raia Drogasil, Brazil Pharma e Pague Menos abrirão, juntas, 320 unidades neste ano, uma das maiores expansões orgânicas dos últimos anos.
Com as novas drogarias, as 28 redes associadas à Abrafarma devem superar a marca de 5.000 lojas no Brasil.
O baixo desemprego e o aumento de consumo de produtos mais caros, como cosméticos, sustentam os planos das companhias.
"As pessoas estão com dinheiro no bolso todo mês e isso é muito importante para o negócio", diz Deusmar Queirós, fundador e presidente da Pague Menos, que tem cerca de 480 lojas no país.
Segundo o empresário, as vendas de cosméticos e de medicamentos genéricos devem continuar impulsionando o setor. "Esperamos crescer de 11% a 15% neste ano, uma maravilha diante do que se espera do PIB."
A Abrafarma prevê expansão de 16% a 18% em 2013. A categoria de não medicamentos, que inclui produtos como maquiagem e xampu, deve continuar ampliando sua participação nas vendas das drogarias, hoje em 31%.
NO RADAR
Em conversa com a Folha em janeiro, Miguel Almeida, vice-presidente de e-commerce da Walgreens, maior rede de drogarias dos EUA, afirmou que o Brasil, assim como outros países emergentes, está no radar da companhia.
Portanto, segundo ele, a expansão para outros países está no planejamento de "médio prazo" da empresa, que se fundiu à inglesa Boots no ano passado, dando origem a uma das maiores redes do mundo, com 11 mil lojas em 12 países. "Os próximos anos serão dedicados à integração dos negócios", disse. Folha de S.Paulo
Fonte: tudofarma 07/02/2013
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Aquisição marca nova fase no varejo de farmácia
A chegada da CVS ao varejo farmacêutico brasileiro marca uma nova fase na consolidação do segmento no país. Até o momento o mercado havia assistido a diversas fusões e aquisições importantes, mas somente entre empresas nacionais.
No passado, algumas empresas estrangeiras já fizeram aquisições no setor, mas nenhuma tinha o porte da CVS. A chegada da gigante americana deve iniciar um novo movimento de estrangeiras.
Há quem diga que a também americana Walgreens estaria sondando algumas redes por aqui.
A mais recente transação no setor foi a compra da CSB, dona das redes de farmácia Drogasmil e Farmalife, pela Profarma, que até então atuava somente na distribuição de produtos farmacêuticos.
Nos últimos anos ocorreram uma série de negociações.
Drogasil e Raia se uniram formando a rede Raia Drogasil.
A Pacheco e a Drogaria São Paulo também resolveram somar forças e deram origem a uma nova empresa, chamada de DPSP.
Vendas Em 2012, as vendas das 31 companhias ligadas a Associação Brasileira de redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) cresceram 16%, chegando a R$ 25 bilhões. Deste total, os medicamentos representaram R$ 17,26 bilhões, alta de 15,2%. Neste bolo, os genéricos representaram R$ 3,1 bilhões.
Já , os não-medicamentos somaram R$ 7,79 bilhões em vendas, 17,67% superior ao resultado de 2011.
A Brazil Pharma tem sido a mais agressiva quando o assunto é ir as compras. Big Ben, Santana e Rosário estão entre as redes que a empresa arrematou.
O mercado brasileiro de farmácias é pulverizado.
Ao todo são cerca de 80 mil pontos de venda. Boa parte destas unidades diz respeito as lojas de bairro, com gestão familiar.
Nos Estados Unidos, cujo PIB é quase sete vezes maior que o do Brasil, existem 60 mil drogarias. Autor: Cintia Esteves Brasil Econômico
Fonte: tudofarma 07/02/2013
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