A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem como uma das prioridades para 2013 a fiscalização e ajustes na norma contábil International Financial Reporting Standards (IFRS). Segundo o presidente da autarquia do mercado de capitais brasileiro, Leonardo Pereira, a linguagem contábil do IFRS abre margem para interpretações, podendo gerar problemas futuros.
"O Brasil fez um trabalho pioneiro e fortíssimo na conversão para o IFRS. Mas o IFRS é uma língua contábil que permite interpretação em algumas questões e se não tiver esse processo de consolidação realmente bem feito, passa a ter riscos ou problemas. Antes desse negócio dar algum problema você tem que gerenciar isso", explicou Pereira, em entrevista à Agência CMA, realizada no dia 14 de dezembro.
O presidente da CVM disse ainda que a nova norma contábil ainda está sendo desmembrada, e que ainda está cedo para saber os pontos específicos que precisam ser analisados, ou seja, que ainda podem trazer algum tipo de problema. No entanto, ele mencionou que alguns pontos que devem ser observados são o reconhecimento de receita e a avaliação de ativos.
"O reconhecimento de receita é um ponto crítico. A receita é um negócio que tem influência grande no resultado, e se não contabilizar direito depois tem que dar baixa. A mesma coisa é a avaliação de ativos, que é saber medir a capacidade do seu ativo e de gerar resultado,", disse o presidente da CVM.Eduardo Puccioni e Flavia Bohone / Agência CMA
Fonte:Agência Leia 17/12/2012
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