O negócio combinado terá uma receita anual de US$ 8 bilhões
A PVH vai comprar a rival Warnaco por cerca de 2,8 bilhões de dólares, em um acordo que dará mais controle da marca de vestuário Calvin Klein à companhia.
A PVH comprou a Calvin Klein em 2003 e produz roupas formais e esportivas sob essa marca, enquanto a Warnaco detém os acordos de licenciamento dos jeans e roupas de baixo da Calvin Klein desde 1997.
As partes esperam concluir o acordo no início de 2013, após o qual os antigos acionistas da Warnaco possuirão cerca de 10 por cento das ações da PVH.
O negócio combinado terá uma receita anual de 8 bilhões de dólares. A PVH disse que espera que a aquisição adicione 0,35 dólar por ação aos lucros, excluindo itens especiais, no primeiro ano e 1 dólar por ação no terceiro ano, quando prevê uma economia anual de cerca de 100 milhões de dólares na companhia. Nivedita Bhattacharjee, da Reuters
Fonte: exame 31/10/2012
31 outubro 2012
Cade aprova criação da Visiona pela Telebras e Embraer
Empresa é responsável pelo projeto do satélite geoestacionário brasileiro
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a joint venture firmada entre a Telebras e a Embraer Defesa, para a constituição da empresa Visiona, que ficará responsável pelo projeto do satélite geoestacionário brasileiro. A avaliação do órgão antitruste foi necessária porque a nova empresa deverá movimentar R$ 720 milhões para aquisição do satélite.
Pelo acordo, a Telebrás terá 49% do capital social da companhia, enquanto a Embraer terá 51%. A Visiona tem sede em São José dos Campos (SP). O satélite deve ser lançado em 2014.
O Cade autorizou a atuação da nova empresa no Brasil e no exterior em atividades de pesquisa, desenvolvimento, fabricação, manutenção, suporte logístico, operação e comercialização de satélites, estações de terra e de equipamentos espaciais.
O satélite que a nova companhia está projetando deverá atender às demandas de comunicações estratégicas do governo e das Forças Armadas e ao programa governamental que pretende levar internet em banda larga para regiões remotas do país, conforme voto do conselheiro Alessandro Octaviani Luis, relator da matéria, durante a reunião desta quarta-feira (31) do órgão antitruste. Escrito por Lúcia Berbert
Por telesintese 31/10/2012
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a joint venture firmada entre a Telebras e a Embraer Defesa, para a constituição da empresa Visiona, que ficará responsável pelo projeto do satélite geoestacionário brasileiro. A avaliação do órgão antitruste foi necessária porque a nova empresa deverá movimentar R$ 720 milhões para aquisição do satélite.
Pelo acordo, a Telebrás terá 49% do capital social da companhia, enquanto a Embraer terá 51%. A Visiona tem sede em São José dos Campos (SP). O satélite deve ser lançado em 2014.
O Cade autorizou a atuação da nova empresa no Brasil e no exterior em atividades de pesquisa, desenvolvimento, fabricação, manutenção, suporte logístico, operação e comercialização de satélites, estações de terra e de equipamentos espaciais.
O satélite que a nova companhia está projetando deverá atender às demandas de comunicações estratégicas do governo e das Forças Armadas e ao programa governamental que pretende levar internet em banda larga para regiões remotas do país, conforme voto do conselheiro Alessandro Octaviani Luis, relator da matéria, durante a reunião desta quarta-feira (31) do órgão antitruste. Escrito por Lúcia Berbert
Por telesintese 31/10/2012
Capital de risco espanhol e europeu busca refúgio na América Latina
Nas últimas duas décadas, a Espanha foi um dos mercados preferidos do capital de risco, e a tal ponto que investidores internacionais, como a britânica 3i, fizeram da Península Ibérica sua segunda maior plataforma de investimentos. Criaram-se fundos nas praças das capitais mais importantes do mundo, como Nova York e Londres, para a compra de empresas espanholas, principalmente no setor de saúde, distribuição e telecomunicações.
Até 2008, os fundos de investimentos preferiam estruturar suas carteiras nos EUA e na Europa, geralmente em regiões e setores de rápido crescimento. Antes da crise, a América Latina e outras regiões emergentes eram menos interessantes para o capital de risco, porque sua filosofia na hora de escolher uma operação consiste em optar pela que oferece maior rentabilidade no momento da venda, coisa que é mais difícil de conseguir em países cujos mercados de capitais são menos desenvolvidos.
Contudo, a crise inverteu essa tendência e agora a América Latina se tornou o destino preferencial do capital de risco. "Melhor entorno econômico, estrutura empresarial emergente e menor concorrência nas operações" são as três razões que chamaram a atenção dos fundos para investir do outro lado do Atlântico, conforme explica Rafael Gonzalo, professor de finanças da Escola de Negócios IE.
Para ele, "em termos absolutos, as empresas latino-americanas crescem a maiores taxas e, portanto, permitem, a priori, um maior oportunidade de investimento. Por outro lado, em termos relativos, as perspectivas econômicas e os processos de alavancagem nacionais e empresariais na Europa oferecem oportunidades limitadas. Além disso, a indústria de capital de risco está muito madura e o número de fundos de capital de risco competindo por essas oportunidades limitadas é bastante numeroso".
Obstáculos e limitações
Contudo, Gonzalo alerta que ainda há um fator condicionante que freia o desenvolvimento do capital de risco em regiões emergentes como a latino-americana: "Há limitações para a atuação dos investidores institucionais [fundos, instituições financeiras e seguradoras que reúnem uma pluralidade de investidores e investem em seu nome]." Em outras palavras, quando se cria um fundo, os acionistas impõem uma série de normas, cláusulas e condições à sociedade incumbida de gerar o dinheiro e decidir onde ele será investido, de modo que só é possível comprar empresas que atendam a esses critérios.
Gonzalo explica que "esses projetos [de investimento em países emergentes] são acompanhados de um risco maior no nível político, macroeconômico e empresarial". Assim, notícias como a expropriação, em abril, da petroleira YPF, filial da espanhola Repsol, pelo governo argentino, não cooperam para que haja um clima estável de que necessitam os investidores internacionais.
Por outro lado, a própria estrutura dos fundos geridos não permite uma mudança rápida na estratégia do tipo de empresa adquirida. Rafael Gonzalo diz que "os fundos são constituídos com um horizonte de investimento de três a cinco anos, e outros sete ou nove para venda". Portanto, desde a criação do fundo até a venda das empresas participadas e consequente obtenção do retorno econômico desejado, podem-se passar mais de dez anos.
De acordo com Gonzalo, esse horizonte de longo prazo tem duas limitações. De um lado, é preciso buscar destinos geográficos estáveis que garantam a viabilidade do projeto no futuro. De outro, uma vez que há critérios de investimento a serem obedecidos no momento da constituição do fundo, que vão desde o tipo de empresa que se pode comprar até o país onde ela tem sua sede, os fundos atuais, que não previram investir na América Latina quando foram criados, optaram por adquirir empresa espanholas com presença em países do outro lado do Atlântico, ou que tenham projetos de internacionalização nessas regiões.
No caso dos fundos espanhóis N+1 e Mercapital, que acabam de se fundir, o crescimento foi centrado nessa estratégia de diversificação geográfica através da aquisição de empresas nacionais com operações na América Latina. A empresa internacional Permira também apostou nesse modelo com a internacionalização de suas participadas espanholas. É o caso, por exemplo, da cadeia de restaurantes Telepizza, que preferiu não abrir novas unidades na Espanha para se expandir em países como o Peru e Chile, conforme informaram fontes da Permira a UK@W.
Essa é a primeira fase da nova estratégia do capital de risco: apostar na América Latina. Contudo, será preciso esperar dois ou três anos para que se criem novos fundos que permitam investir diretamente nas empresas desses países. A empresa britânica 3i já analisa a possibilidade de criar um fundo para a aquisição de participadas no Brasil, embora isso só deva ocorrer em 2013, portanto as primeiras operações ficarão para 2014.
Contudo, os números já mostram claramente a dimensão da aposta na região. Em 2011, o investimento de capital de risco na América Latina atingiu níveis históricos, uma vez que captou US$ 10,3 bilhões, de acordo com dados da Latin America Venture Capital Association (LAVCA). Além disso, segundo as estatísticas, o Brasil continua à frente dos demais países. Embora nos anos anteriores eclipsasse completamente qualquer outro país da região, no ano passado surgiram outros destinos, como o México, Colômbia, Chile, Peru e Argentina. Todavia, o nível de atividade na região está muito distante das grandes macro-operações decorrentes dos processos de fusão e aquisição observados nos mercados europeus.
Primeiras operações
Em julho deste ano, o Mercapital fechou sua primeira participação na América Latina com a aquisição de 70% da cadeia de restaurantes Rubayat por 45 milhões de euros. Com mais de meio séculos de história, essa empresa conta com três restaurantes de primeira linha muito festejados no Brasil e um em Madri. Belarmino Fernández, presidente do Rubayat, diz que a entrada do capital de risco na empresa atende à necessidade do grupo de respaldo financeiro à sua expansão internacional e soluciona também a questão da mudança de geração na família fundadora. Berlamino Fernández Iglesias, patriarca e fundador do primeiro restaurante, vendeu sua participação, bem como dois de seus filhos. O primogênito, que tem o nome do pai e que estava há muitos anos à frente da empresa, continua como acionista da rede com 30% de participação.
"A operação com o capital de risco espanhol é uma oportunidade para crescer mais rapidamente e de forma mais profissional", observa Belarmino Fernández. Nos próximos cinco anos, serão investidos 25 milhões de euros na abertura de dez novos restaurantes. O primeiro passo será ampliar a presença no Brasil, seu país de origem. As cidades escolhidas pela rede foram Brasília e Rio de Janeiro, onde ainda não está presente. O objetivo depois é saltar até o México, Colômbia e EUA (Miami). Uma vez concluída essa fase, Fernández planeja retomar o crescimento na Europa, um projeto que começou em 2006 com a abertura do restaurante de Madri, mas que depois ficou estagnado devido à crise. Contudo, o presidente do grupo insiste que a prioridade é a América Latina, já que é um mercado em crescimento.
Para o fundo de capital de risco, trata-se da primeira operação do outro lado do Atlântico. Escolheram o Rubayat porque "ele vai nos dar grande visibilidade na região devido ao prestígio e ao reconhecimento que tem", explica o presidente do Mercapital, Javier Loizaga. Além disso, a empresa acredita que essa operação abrirá as portas ao empresariado local. Encerrada a consolidação do Mercapital com o N+1 no início de 2013, o objetivo será levantar um fundo de 500 milhões de euros para investimento em companhias espanholas que tenham projetos de crescimento na América Latina. Em seguida, a empresa planeja criar fundos com investidores locais em diferentes países para a aquisição de companhias latino-americanas. México, Colômbia e Brasil são seus principais alvos.
Outra empresa espanhola interessada nos países ibero-americanos é a GED, que atualmente se contenta em investir em empresas nacionais de pequeno e médio porte, mas que tem forte presença internacional. Até o momento, a empresa tinha se limitado a apoiar a internacionalização de suas empresas participadas na Europa, porém seu presidente, Enrique Centelles, garante que agora seu alvo é o norte da África (por sua proximidade com a Espanha) e a América Latina (devido aos laços culturais).
Diversificação geográfica
"Os países que apresentam maior capacidade de crescimento e com dimensão suficiente para crescer são os mais atraente", observa Rafael Gonzalo. O professor da Escola de Negócios IE diz que o Brasil e o México, juntamente com o Peru e a Colômbia, "estão sendo analisados com grande interesse" pelos fundos espanhóis. Contudo, ele diz que a decisão por um ou por outro país depende de elementos fundamentais, como o acesso ao financiamento e a existência de opções de desinvestimentos quando for o momento de vender as empresas participadas, seja através do mercado de capitais, seja por meio de outras empresas de capital de risco estabelecidas no país, ou possíveis compradores industriais locais. Nesse sentido, o México e o Brasil são as os países que atendem mais satisfatoriamente a esses requisitos, conforme explicam os responsáveis pelas empresas de capital de risco.
Com a crise, os fundos viram na diversificação geográfica a melhor fórmula para entrar em mercados com ciclos econômicos diferentes que lhes garantam sua atividade tanto em momentos de alta quanto de baixa em diferentes partes do mundo. Contudo, "não é fácil conseguir que os investidores institucionais aceitem que o gestor amplie seu horizonte de investimento investindo em lugares onde não tenham o mesmo nível de conhecimento ou onde haja alternativas locais de investimento", diz.
Para ele, "para vencer o obstáculo à captação de fundos, as sociedades de capital de risco espanholas procuram se posicionar perante os investidores como especialistas nos processos de transformação ocorridos na Espanha nos últimos 20 anos, e que deverão ocorrer também em muitos desses países. Assim, conseguem o duplo objetivo de melhorar suas expectativas de investimentos e ampliar as possibilidades de captação de fundos". Leia mais:
Fonte: wharton.universia31/10/2012
Até 2008, os fundos de investimentos preferiam estruturar suas carteiras nos EUA e na Europa, geralmente em regiões e setores de rápido crescimento. Antes da crise, a América Latina e outras regiões emergentes eram menos interessantes para o capital de risco, porque sua filosofia na hora de escolher uma operação consiste em optar pela que oferece maior rentabilidade no momento da venda, coisa que é mais difícil de conseguir em países cujos mercados de capitais são menos desenvolvidos.
Contudo, a crise inverteu essa tendência e agora a América Latina se tornou o destino preferencial do capital de risco. "Melhor entorno econômico, estrutura empresarial emergente e menor concorrência nas operações" são as três razões que chamaram a atenção dos fundos para investir do outro lado do Atlântico, conforme explica Rafael Gonzalo, professor de finanças da Escola de Negócios IE.
Para ele, "em termos absolutos, as empresas latino-americanas crescem a maiores taxas e, portanto, permitem, a priori, um maior oportunidade de investimento. Por outro lado, em termos relativos, as perspectivas econômicas e os processos de alavancagem nacionais e empresariais na Europa oferecem oportunidades limitadas. Além disso, a indústria de capital de risco está muito madura e o número de fundos de capital de risco competindo por essas oportunidades limitadas é bastante numeroso".
Obstáculos e limitações
Contudo, Gonzalo alerta que ainda há um fator condicionante que freia o desenvolvimento do capital de risco em regiões emergentes como a latino-americana: "Há limitações para a atuação dos investidores institucionais [fundos, instituições financeiras e seguradoras que reúnem uma pluralidade de investidores e investem em seu nome]." Em outras palavras, quando se cria um fundo, os acionistas impõem uma série de normas, cláusulas e condições à sociedade incumbida de gerar o dinheiro e decidir onde ele será investido, de modo que só é possível comprar empresas que atendam a esses critérios.
Gonzalo explica que "esses projetos [de investimento em países emergentes] são acompanhados de um risco maior no nível político, macroeconômico e empresarial". Assim, notícias como a expropriação, em abril, da petroleira YPF, filial da espanhola Repsol, pelo governo argentino, não cooperam para que haja um clima estável de que necessitam os investidores internacionais.
Por outro lado, a própria estrutura dos fundos geridos não permite uma mudança rápida na estratégia do tipo de empresa adquirida. Rafael Gonzalo diz que "os fundos são constituídos com um horizonte de investimento de três a cinco anos, e outros sete ou nove para venda". Portanto, desde a criação do fundo até a venda das empresas participadas e consequente obtenção do retorno econômico desejado, podem-se passar mais de dez anos.
De acordo com Gonzalo, esse horizonte de longo prazo tem duas limitações. De um lado, é preciso buscar destinos geográficos estáveis que garantam a viabilidade do projeto no futuro. De outro, uma vez que há critérios de investimento a serem obedecidos no momento da constituição do fundo, que vão desde o tipo de empresa que se pode comprar até o país onde ela tem sua sede, os fundos atuais, que não previram investir na América Latina quando foram criados, optaram por adquirir empresa espanholas com presença em países do outro lado do Atlântico, ou que tenham projetos de internacionalização nessas regiões.
No caso dos fundos espanhóis N+1 e Mercapital, que acabam de se fundir, o crescimento foi centrado nessa estratégia de diversificação geográfica através da aquisição de empresas nacionais com operações na América Latina. A empresa internacional Permira também apostou nesse modelo com a internacionalização de suas participadas espanholas. É o caso, por exemplo, da cadeia de restaurantes Telepizza, que preferiu não abrir novas unidades na Espanha para se expandir em países como o Peru e Chile, conforme informaram fontes da Permira a UK@W.
Essa é a primeira fase da nova estratégia do capital de risco: apostar na América Latina. Contudo, será preciso esperar dois ou três anos para que se criem novos fundos que permitam investir diretamente nas empresas desses países. A empresa britânica 3i já analisa a possibilidade de criar um fundo para a aquisição de participadas no Brasil, embora isso só deva ocorrer em 2013, portanto as primeiras operações ficarão para 2014.
Contudo, os números já mostram claramente a dimensão da aposta na região. Em 2011, o investimento de capital de risco na América Latina atingiu níveis históricos, uma vez que captou US$ 10,3 bilhões, de acordo com dados da Latin America Venture Capital Association (LAVCA). Além disso, segundo as estatísticas, o Brasil continua à frente dos demais países. Embora nos anos anteriores eclipsasse completamente qualquer outro país da região, no ano passado surgiram outros destinos, como o México, Colômbia, Chile, Peru e Argentina. Todavia, o nível de atividade na região está muito distante das grandes macro-operações decorrentes dos processos de fusão e aquisição observados nos mercados europeus.
Primeiras operações
Em julho deste ano, o Mercapital fechou sua primeira participação na América Latina com a aquisição de 70% da cadeia de restaurantes Rubayat por 45 milhões de euros. Com mais de meio séculos de história, essa empresa conta com três restaurantes de primeira linha muito festejados no Brasil e um em Madri. Belarmino Fernández, presidente do Rubayat, diz que a entrada do capital de risco na empresa atende à necessidade do grupo de respaldo financeiro à sua expansão internacional e soluciona também a questão da mudança de geração na família fundadora. Berlamino Fernández Iglesias, patriarca e fundador do primeiro restaurante, vendeu sua participação, bem como dois de seus filhos. O primogênito, que tem o nome do pai e que estava há muitos anos à frente da empresa, continua como acionista da rede com 30% de participação.
"A operação com o capital de risco espanhol é uma oportunidade para crescer mais rapidamente e de forma mais profissional", observa Belarmino Fernández. Nos próximos cinco anos, serão investidos 25 milhões de euros na abertura de dez novos restaurantes. O primeiro passo será ampliar a presença no Brasil, seu país de origem. As cidades escolhidas pela rede foram Brasília e Rio de Janeiro, onde ainda não está presente. O objetivo depois é saltar até o México, Colômbia e EUA (Miami). Uma vez concluída essa fase, Fernández planeja retomar o crescimento na Europa, um projeto que começou em 2006 com a abertura do restaurante de Madri, mas que depois ficou estagnado devido à crise. Contudo, o presidente do grupo insiste que a prioridade é a América Latina, já que é um mercado em crescimento.
Para o fundo de capital de risco, trata-se da primeira operação do outro lado do Atlântico. Escolheram o Rubayat porque "ele vai nos dar grande visibilidade na região devido ao prestígio e ao reconhecimento que tem", explica o presidente do Mercapital, Javier Loizaga. Além disso, a empresa acredita que essa operação abrirá as portas ao empresariado local. Encerrada a consolidação do Mercapital com o N+1 no início de 2013, o objetivo será levantar um fundo de 500 milhões de euros para investimento em companhias espanholas que tenham projetos de crescimento na América Latina. Em seguida, a empresa planeja criar fundos com investidores locais em diferentes países para a aquisição de companhias latino-americanas. México, Colômbia e Brasil são seus principais alvos.
Outra empresa espanhola interessada nos países ibero-americanos é a GED, que atualmente se contenta em investir em empresas nacionais de pequeno e médio porte, mas que tem forte presença internacional. Até o momento, a empresa tinha se limitado a apoiar a internacionalização de suas empresas participadas na Europa, porém seu presidente, Enrique Centelles, garante que agora seu alvo é o norte da África (por sua proximidade com a Espanha) e a América Latina (devido aos laços culturais).
Diversificação geográfica
"Os países que apresentam maior capacidade de crescimento e com dimensão suficiente para crescer são os mais atraente", observa Rafael Gonzalo. O professor da Escola de Negócios IE diz que o Brasil e o México, juntamente com o Peru e a Colômbia, "estão sendo analisados com grande interesse" pelos fundos espanhóis. Contudo, ele diz que a decisão por um ou por outro país depende de elementos fundamentais, como o acesso ao financiamento e a existência de opções de desinvestimentos quando for o momento de vender as empresas participadas, seja através do mercado de capitais, seja por meio de outras empresas de capital de risco estabelecidas no país, ou possíveis compradores industriais locais. Nesse sentido, o México e o Brasil são as os países que atendem mais satisfatoriamente a esses requisitos, conforme explicam os responsáveis pelas empresas de capital de risco.
Com a crise, os fundos viram na diversificação geográfica a melhor fórmula para entrar em mercados com ciclos econômicos diferentes que lhes garantam sua atividade tanto em momentos de alta quanto de baixa em diferentes partes do mundo. Contudo, "não é fácil conseguir que os investidores institucionais aceitem que o gestor amplie seu horizonte de investimento investindo em lugares onde não tenham o mesmo nível de conhecimento ou onde haja alternativas locais de investimento", diz.
Para ele, "para vencer o obstáculo à captação de fundos, as sociedades de capital de risco espanholas procuram se posicionar perante os investidores como especialistas nos processos de transformação ocorridos na Espanha nos últimos 20 anos, e que deverão ocorrer também em muitos desses países. Assim, conseguem o duplo objetivo de melhorar suas expectativas de investimentos e ampliar as possibilidades de captação de fundos". Leia mais:
Fonte: wharton.universia31/10/2012
WEG anuncia aquisição da Injetel
A WEG anunciou nesta quarta-feira (31) a aquisição da Injetel Indústria e Comércio de Componentes Plásticos, empresa especializada na fabricação e comercialização de interruptores, tomadas e plugues para aplicações comerciais e prediais.
O valor da transação não foi divulgado pela WEG. Em comunicado, a empresa afirma que "o valor pago na referida aquisição não representa investimento relevante para a adquirente". Segundo a WEG, a aquisição da Injetel não possibilita o direito de recesso aos acionistas.
Fundada em 1991, a Injetel conta atualmente com 50 colaboradores, ocupando área de cerca de 2 mil metros quadrados em Curitiba. Em 2011, a empresa obteve receita de aproximadamente R$ 7 milhões. EQUIPE AE
Fonte: Estadao 31/10/2012
O valor da transação não foi divulgado pela WEG. Em comunicado, a empresa afirma que "o valor pago na referida aquisição não representa investimento relevante para a adquirente". Segundo a WEG, a aquisição da Injetel não possibilita o direito de recesso aos acionistas.
Fundada em 1991, a Injetel conta atualmente com 50 colaboradores, ocupando área de cerca de 2 mil metros quadrados em Curitiba. Em 2011, a empresa obteve receita de aproximadamente R$ 7 milhões. EQUIPE AE
Fonte: Estadao 31/10/2012
Disys planeja compras no Brasil
A multinacional americana de serviços Disys deve usar parte dos US$ 20 milhões recentemente captados junto do fundo Western Presidio para fazer aquisições no Brasil.
Os alvos são empresas com qualidade reconhecida em áreas como service desk e fábrica de teste ou provedores de serviços para as áreas de telecomunicações e bancos.
“Queremos ampliar nossa presença local por meio de empresas que tenham uma boa reputação”, afirma o CEO da empresa, Mahfuz Ahmed, que esteve em Porto Alegre recentemente conferindo como estão as operações da empresa por aqui.
Pela força que tem o Sul na operação brasileira da Disys, não seria surpreendente se alguma aquisição – os negócios devem acontecer ao longo do próximo ano – acontecesse por aqui.
A empresa abriu em Curitiba em 2007 para atender a um contrato internacional de SAP com a Exxon Mobil e desde então vem ampliando sua presença, com novas operações em São Leopoldo e Porto Alegre. Completam a lista São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. O Brasil é hoje a segunda maior operação da Disys fora dos Estados Unidos.
A empresa atende a "clientes líderes de mercado" em segmentos como mineração, telefonia e bancário, afirma Ahmed, sem entregar nomes. O país tem correspondido a 10% do faturamento da empresa, que já investiu US$ 6 milhões na sua subsidiária local desde a abertura.
Os negócios no Sul – onde é fato conhecido que a empresa tem contratos com GetNet e Gerdau – somam 70% do total. São 450 pessoas empregadas no país, sendo 90 deles no Rio Grande do Sul e 150 no Paraná. A Disys deve fechar o ano com US$ 330 milhões de faturamento em todo mundo, alta de 24% frente aos resultados de 2011. A meta é chegar a US$ 1 bilhão até 2017. Por Gláucia Civa
Fonte: Baguete 31/10/2012
Os alvos são empresas com qualidade reconhecida em áreas como service desk e fábrica de teste ou provedores de serviços para as áreas de telecomunicações e bancos.
“Queremos ampliar nossa presença local por meio de empresas que tenham uma boa reputação”, afirma o CEO da empresa, Mahfuz Ahmed, que esteve em Porto Alegre recentemente conferindo como estão as operações da empresa por aqui.
Pela força que tem o Sul na operação brasileira da Disys, não seria surpreendente se alguma aquisição – os negócios devem acontecer ao longo do próximo ano – acontecesse por aqui.
A empresa abriu em Curitiba em 2007 para atender a um contrato internacional de SAP com a Exxon Mobil e desde então vem ampliando sua presença, com novas operações em São Leopoldo e Porto Alegre. Completam a lista São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. O Brasil é hoje a segunda maior operação da Disys fora dos Estados Unidos.
A empresa atende a "clientes líderes de mercado" em segmentos como mineração, telefonia e bancário, afirma Ahmed, sem entregar nomes. O país tem correspondido a 10% do faturamento da empresa, que já investiu US$ 6 milhões na sua subsidiária local desde a abertura.
Os negócios no Sul – onde é fato conhecido que a empresa tem contratos com GetNet e Gerdau – somam 70% do total. São 450 pessoas empregadas no país, sendo 90 deles no Rio Grande do Sul e 150 no Paraná. A Disys deve fechar o ano com US$ 330 milhões de faturamento em todo mundo, alta de 24% frente aos resultados de 2011. A meta é chegar a US$ 1 bilhão até 2017. Por Gláucia Civa
Fonte: Baguete 31/10/2012
Adoção do padrão IFRS anda a passos lentos entre PMEs
Apesar da obrigatoriedade expressa pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em 2010, a adoção das normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards) pelas pequenas e médias empresas (PME) caminha a passos lentos no Brasil. A norma baixada pelo CFC, conhecida como CPC-PME, estabelece que as pequenas e médias empresas devem apresentar as demonstrações financeiras de acordo com os padrões internacionais até janeiro de 2013 por meio de um modelo simplificado chamado "IFRS-PME".
Porém, grande parte das companhias ainda não procedeu os ajustes necessários. Por ser um órgão regulador sem poder de fiscalização junto às empresas, o CFC não pode multar as companhias que não se adequarem às novas normas contábeis. Eventuais punições podem atingir apenas os contadores, em casos onde for comprovada má fé ou desrespeito às normas do IFRS.
Para os padrões contábeis, o critério de pequena e média empresa segue a Lei 11.638/07, que fixa que as companhias de grande porte são aquelas que possuem ativos totais acima de R$ 240 milhões e faturamento anual maior do que R$ 300 milhões. Estas são obrigadas a adotar o padrão "IFRS Full (ou Pleno)", desde o ano de 2007, bem como também todas as companhias de capital aberto, aquelas empresas que captam recursos externos e as que participam de licitações públicas. O grau de exigência varia conforme o órgão regulador. No Brasil, além do CFC, há a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e o Banco Central (BC).
Segundo Luís Fagundes, gerente de negócios da consultoria FTI Consulting, há um descompasso entre as exigências contábeis e a Receita Federal, o que faz com que o trabalho dos escritórios de contabilidade tenha um custo mais elevado para as pequenas e médias empresas, que acabam optando por postergar os ajustes a serem feitos.
"O balanço de acordo com o IFRS resulta em um novo cálculo de lucro, mas a Receita adota uma metodologia antiga de cálculo, o que obriga duas escriturações distintas", afirma Fagundes. Segundo ele, essa dissonância não ocorreu no caso das grandes companhias devido ao acelerado processo de convergência junto aos órgãos reguladores.
Pesa ainda nessa questão, diz o gerente da FTI Consulting, a falta de organização e controles internos das empresas em trazer para a contabilidade as informações precisas para compor o balanço em IFRS. É o caso dos ativos imobilizados, que tradicionalmente eram descritos nos demonstrativos com valores mais intuitivos do que propriamente de mercado. Dentro do padrão IFRS, esses ativos devem ser dispostos com o seu valor real de mercado e com previsão de depreciação para os anos seguintes.
Já as notas explicativas passam também a ser mais detalhadas, principalmente no que diz respeito a operações financeiras realizadas, política de riscos, perdas e operações de eventuais coligadas. Além de novas metodologias, afirma Fagundes, como no caso de leasing. "Antes, o leasing era considerado despesa e agora é contabilizado como financiamento. Esta mudança impacta no balanço final", diz.
Por Guilherme Meirelles | Para o Valor, de São Paulo
Descompasso entre as novas exigências e a Receita Federal eleva o custo dos escritórios de contabilidade
A desinformação do próprio mercado também contribui para a baixa adesão. É o que constata Rogerio Kita, da NK Contabilidade, que possui cerca de 280 clientes enquadrados no IFRS-PME. "Apesar da nossa recomendação, apenas 50% dos clientes se adequaram às normas. Há contadores que não conhecem a fundo o IFRS". O problema, afirma Kita, não está nos 35 capítulos do IFRS-PME, e sim na estrutura da companhia.
'Muitas vezes, os gestores não passam as informações exatas. A vida útil de um bem deve vir por meio de um laudo técnico, do contrário o contador pode ser penalizado futuramente. Há ainda distintos graus de dificuldade conforme o ramo da empresa. "Em indústrias, o trabalho é maior devido ao volume de ativos. Já em empresas de serviços e comércio as práticas são mais tranquilas", afirma.
Voltada ao comércio de medicamentos, a 4BIO optou em 2011 pelo padrão IFRS PME. Com faturamento anual de R$ 70 milhões, a companhia está sediada em São Paulo e conta com uma filial em Palmas, capital de Tocantins. "Ao entrarmos na companhia percebemos que os ativos imobilizados estavam defasados, como móveis e equipamentos. Contratamos uma empresa para avaliação, adequamos alguns lançamentos, organizamos o demonstrativo das mutações do patrimônio líquido e ampliamos o detalhamento das notas explicativas", afirma Fernando Moreira, diretor da One Assessoria Contábil, responsável pela contabilidade da 4BIO.
Para alcançar os resultados previstos, foi montada uma base dentro da empresa para melhor trânsito das informações. "Nesse ano, finalizaremos todo o processo. Com certeza, o trabalho propiciou mais transparência da empresa junto ao mercado", diz.
Na maioria das vezes, a empresa que busca se adaptar ao IFRS o faz movida pela exigência legal. Há mais de 20 anos no mercado, o contador e advogado Pedro Cesar da Silva, diretor da Athros-ASPR, afirma ser raro o caso em que uma empresa adota o IFRS-PME por questões de governança ou pesando em um planejamento a longo prazo.
"Quando somos procurados, é porque a empresa precisa buscar financiamento em bancos ou no BNDES ou está em processo de negociação. E, nestes casos, o mercado exige transparência absoluta de todas as informações contábeis". Segundo Silva, o empresário brasileiro padece de uma cultura na qual a contabilidade é um meio voltado unicamente para o Fisco.
"Nosso desafio é mostrar que o trabalho vai além. Notamos que os gestores de pequenas empresas muitas vezes são resistentes ao passar determinadas informações, entendendo que são estratégicas. O que precisa mudar é a forma de trabalhar com dados mais transparentes", afirma. Para Ricardo Lopes Cardoso, professor de Contabilidade da FGV-Rio, uma solução para estimular principalmente as empresas de menor faturamento seria um modelo ainda mais simplificado que o atual. Apesar de considerar o modelo IFRS-PME compatível, Cardoso leva em conta a contradição entre o conceito de pequena e média empresa do ponto de vista contábil e tributário - caso das empresas enquadradas no Simples, com faturamento de até R$ 360 mil.
"O dono de uma lanchonete tende a achar que não vale a pena fazer o balanço pelo IFRS", diz. Para contornar este paradoxo, o CFC estuda implantar um modelo específico para micro e pequenas empresas com faturamento até R$ 3,6 milhões. Esse modelo terá apenas 13 páginas. Apenas como comparativo, o modelo IFRS Full conta com 2.700 páginas.
Normas criam linguagem acessível nas operações
Por De São Paulo
Elaboradas pelo Iasb (International Accounting Standards Board) na década passada, as normas IFRS visam instaurar uma linguagem contábil padrão no planeta, o que tornaria as informações mais acessíveis e transparentes em todas as operações. O Brasil passou a adotar as normas em 2007, primeiramente para as companhias abertas, que estão sob regulação da CVM. A adoção para as pequenas e médias no país veio em 2010. "Esta é uma norma para ser aplicável em torno de 95% das companhias ao redor do mundo", disse David Tweedie, chairman do Iasb a respeito do IFRS-PME.
Para Robson Rodrigues, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco, a consolidação das normas até mesmo para as pequenas e médias empresas é um caminho sem volta. "A perda de credibilidade em relação às demonstrações financeiras será a consequência natural para as pequenas e médias companhias que não se ajustarem às novas normas contábeis. As dificuldades principais estarão na obtenção de financiamentos com taxas reduzidas, parcerias com outra empresas ou sócios investidores", afirma ele.
A adequação também contribui para eventuais decisões futuras, como, por exemplo, no caso de a companhia optar por ingressar no mercado de capitais, uma vez que o IFRS é uma exigência do órgão regulador dentro das boas práticas de governança.
Para a advogada Juliana Porchat de Assis, do escritório Trench, Rossi&Watanabe, todas as companhias devem adotar as novas normas, independente do fato de não haver punições específicas para pequenas e médias. "Os investidores estrangeiros já incorporaram as normas IFRS em suas políticas de compliance. É uma questão prioritária em casos de fusões e aquisições, principalmente por dar mais clareza e transparência aos agentes que não são residentes no país", diz.
Com relação às punições previstas aos profissionais de contabilidade no caso de não cumprimento das regras (que vão da advertência até suspensão de um ano), a advogada desconhece casos desta natureza, mas não descarta ocorrências no futuro, quando estiverem mais disseminadas.
Ainda no campo legal, o advogado e contador Pedro Cesar da Silva, da Athros-ASPR, revela conhecer uma situação em que, durante um processo licitatório, uma concorrente ingressou com recurso contra a vencedora por esta não estar com suas demonstrações contábeis em conformidade com as novas normas.
Para o auditor Celso Malimpensa, da PriceWaterhouseCoopers, os balanços com base em IFRS são uma referência para os agentes financeiros na hora de analisar solicitações de crédito. "O detalhamento das notas explicativas de um balanço em IFRS é mais completo e traz mais informações sobre as operações e a forma que a empresa atua no mercado, o que ajuda a compreender melhor como é a sua exposição aos riscos". Segundo Malimpensa, os profissionais que atuam nas áreas de crédito dos bancos estão familiarizados com a leitura em IFRS.
Curiosamente, apenas 25% dos bancos (os de capital aberto) elaboram seus balanços em IFRS. Esta flexibilidade é admitida pela Banco Central devido ao seu forte poder fiscalizador junto às instituições para verificação do níveis de exposição ao risco e informações de alavancagem. (GM)
Mídia: Valor Econômico Página/Seção: F8/Suplemento
Fonte: Clipping Comissão de Valores Mobiliários 31/10/2012
Porém, grande parte das companhias ainda não procedeu os ajustes necessários. Por ser um órgão regulador sem poder de fiscalização junto às empresas, o CFC não pode multar as companhias que não se adequarem às novas normas contábeis. Eventuais punições podem atingir apenas os contadores, em casos onde for comprovada má fé ou desrespeito às normas do IFRS.
Para os padrões contábeis, o critério de pequena e média empresa segue a Lei 11.638/07, que fixa que as companhias de grande porte são aquelas que possuem ativos totais acima de R$ 240 milhões e faturamento anual maior do que R$ 300 milhões. Estas são obrigadas a adotar o padrão "IFRS Full (ou Pleno)", desde o ano de 2007, bem como também todas as companhias de capital aberto, aquelas empresas que captam recursos externos e as que participam de licitações públicas. O grau de exigência varia conforme o órgão regulador. No Brasil, além do CFC, há a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e o Banco Central (BC).
Segundo Luís Fagundes, gerente de negócios da consultoria FTI Consulting, há um descompasso entre as exigências contábeis e a Receita Federal, o que faz com que o trabalho dos escritórios de contabilidade tenha um custo mais elevado para as pequenas e médias empresas, que acabam optando por postergar os ajustes a serem feitos.
"O balanço de acordo com o IFRS resulta em um novo cálculo de lucro, mas a Receita adota uma metodologia antiga de cálculo, o que obriga duas escriturações distintas", afirma Fagundes. Segundo ele, essa dissonância não ocorreu no caso das grandes companhias devido ao acelerado processo de convergência junto aos órgãos reguladores.
Pesa ainda nessa questão, diz o gerente da FTI Consulting, a falta de organização e controles internos das empresas em trazer para a contabilidade as informações precisas para compor o balanço em IFRS. É o caso dos ativos imobilizados, que tradicionalmente eram descritos nos demonstrativos com valores mais intuitivos do que propriamente de mercado. Dentro do padrão IFRS, esses ativos devem ser dispostos com o seu valor real de mercado e com previsão de depreciação para os anos seguintes.
Já as notas explicativas passam também a ser mais detalhadas, principalmente no que diz respeito a operações financeiras realizadas, política de riscos, perdas e operações de eventuais coligadas. Além de novas metodologias, afirma Fagundes, como no caso de leasing. "Antes, o leasing era considerado despesa e agora é contabilizado como financiamento. Esta mudança impacta no balanço final", diz.
Por Guilherme Meirelles | Para o Valor, de São Paulo
Descompasso entre as novas exigências e a Receita Federal eleva o custo dos escritórios de contabilidade
A desinformação do próprio mercado também contribui para a baixa adesão. É o que constata Rogerio Kita, da NK Contabilidade, que possui cerca de 280 clientes enquadrados no IFRS-PME. "Apesar da nossa recomendação, apenas 50% dos clientes se adequaram às normas. Há contadores que não conhecem a fundo o IFRS". O problema, afirma Kita, não está nos 35 capítulos do IFRS-PME, e sim na estrutura da companhia.
'Muitas vezes, os gestores não passam as informações exatas. A vida útil de um bem deve vir por meio de um laudo técnico, do contrário o contador pode ser penalizado futuramente. Há ainda distintos graus de dificuldade conforme o ramo da empresa. "Em indústrias, o trabalho é maior devido ao volume de ativos. Já em empresas de serviços e comércio as práticas são mais tranquilas", afirma.
Voltada ao comércio de medicamentos, a 4BIO optou em 2011 pelo padrão IFRS PME. Com faturamento anual de R$ 70 milhões, a companhia está sediada em São Paulo e conta com uma filial em Palmas, capital de Tocantins. "Ao entrarmos na companhia percebemos que os ativos imobilizados estavam defasados, como móveis e equipamentos. Contratamos uma empresa para avaliação, adequamos alguns lançamentos, organizamos o demonstrativo das mutações do patrimônio líquido e ampliamos o detalhamento das notas explicativas", afirma Fernando Moreira, diretor da One Assessoria Contábil, responsável pela contabilidade da 4BIO.
Para alcançar os resultados previstos, foi montada uma base dentro da empresa para melhor trânsito das informações. "Nesse ano, finalizaremos todo o processo. Com certeza, o trabalho propiciou mais transparência da empresa junto ao mercado", diz.
Na maioria das vezes, a empresa que busca se adaptar ao IFRS o faz movida pela exigência legal. Há mais de 20 anos no mercado, o contador e advogado Pedro Cesar da Silva, diretor da Athros-ASPR, afirma ser raro o caso em que uma empresa adota o IFRS-PME por questões de governança ou pesando em um planejamento a longo prazo.
"Quando somos procurados, é porque a empresa precisa buscar financiamento em bancos ou no BNDES ou está em processo de negociação. E, nestes casos, o mercado exige transparência absoluta de todas as informações contábeis". Segundo Silva, o empresário brasileiro padece de uma cultura na qual a contabilidade é um meio voltado unicamente para o Fisco.
"Nosso desafio é mostrar que o trabalho vai além. Notamos que os gestores de pequenas empresas muitas vezes são resistentes ao passar determinadas informações, entendendo que são estratégicas. O que precisa mudar é a forma de trabalhar com dados mais transparentes", afirma. Para Ricardo Lopes Cardoso, professor de Contabilidade da FGV-Rio, uma solução para estimular principalmente as empresas de menor faturamento seria um modelo ainda mais simplificado que o atual. Apesar de considerar o modelo IFRS-PME compatível, Cardoso leva em conta a contradição entre o conceito de pequena e média empresa do ponto de vista contábil e tributário - caso das empresas enquadradas no Simples, com faturamento de até R$ 360 mil.
"O dono de uma lanchonete tende a achar que não vale a pena fazer o balanço pelo IFRS", diz. Para contornar este paradoxo, o CFC estuda implantar um modelo específico para micro e pequenas empresas com faturamento até R$ 3,6 milhões. Esse modelo terá apenas 13 páginas. Apenas como comparativo, o modelo IFRS Full conta com 2.700 páginas.
Normas criam linguagem acessível nas operações
Por De São Paulo
Elaboradas pelo Iasb (International Accounting Standards Board) na década passada, as normas IFRS visam instaurar uma linguagem contábil padrão no planeta, o que tornaria as informações mais acessíveis e transparentes em todas as operações. O Brasil passou a adotar as normas em 2007, primeiramente para as companhias abertas, que estão sob regulação da CVM. A adoção para as pequenas e médias no país veio em 2010. "Esta é uma norma para ser aplicável em torno de 95% das companhias ao redor do mundo", disse David Tweedie, chairman do Iasb a respeito do IFRS-PME.
Para Robson Rodrigues, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco, a consolidação das normas até mesmo para as pequenas e médias empresas é um caminho sem volta. "A perda de credibilidade em relação às demonstrações financeiras será a consequência natural para as pequenas e médias companhias que não se ajustarem às novas normas contábeis. As dificuldades principais estarão na obtenção de financiamentos com taxas reduzidas, parcerias com outra empresas ou sócios investidores", afirma ele.
A adequação também contribui para eventuais decisões futuras, como, por exemplo, no caso de a companhia optar por ingressar no mercado de capitais, uma vez que o IFRS é uma exigência do órgão regulador dentro das boas práticas de governança.
Para a advogada Juliana Porchat de Assis, do escritório Trench, Rossi&Watanabe, todas as companhias devem adotar as novas normas, independente do fato de não haver punições específicas para pequenas e médias. "Os investidores estrangeiros já incorporaram as normas IFRS em suas políticas de compliance. É uma questão prioritária em casos de fusões e aquisições, principalmente por dar mais clareza e transparência aos agentes que não são residentes no país", diz.
Com relação às punições previstas aos profissionais de contabilidade no caso de não cumprimento das regras (que vão da advertência até suspensão de um ano), a advogada desconhece casos desta natureza, mas não descarta ocorrências no futuro, quando estiverem mais disseminadas.
Ainda no campo legal, o advogado e contador Pedro Cesar da Silva, da Athros-ASPR, revela conhecer uma situação em que, durante um processo licitatório, uma concorrente ingressou com recurso contra a vencedora por esta não estar com suas demonstrações contábeis em conformidade com as novas normas.
Para o auditor Celso Malimpensa, da PriceWaterhouseCoopers, os balanços com base em IFRS são uma referência para os agentes financeiros na hora de analisar solicitações de crédito. "O detalhamento das notas explicativas de um balanço em IFRS é mais completo e traz mais informações sobre as operações e a forma que a empresa atua no mercado, o que ajuda a compreender melhor como é a sua exposição aos riscos". Segundo Malimpensa, os profissionais que atuam nas áreas de crédito dos bancos estão familiarizados com a leitura em IFRS.
Curiosamente, apenas 25% dos bancos (os de capital aberto) elaboram seus balanços em IFRS. Esta flexibilidade é admitida pela Banco Central devido ao seu forte poder fiscalizador junto às instituições para verificação do níveis de exposição ao risco e informações de alavancagem. (GM)
Mídia: Valor Econômico Página/Seção: F8/Suplemento
Fonte: Clipping Comissão de Valores Mobiliários 31/10/2012
Capgemini termina a digestão da CPM Braxis
A CPM Braxis Capgemini passou a se chamar apenas Capgemini no Brasil nesta terça-feira, 30.
A troca se dá no segundo aniversário da a aquisição de 55% do capital brasileira CPM Braxis pela francesa Capgemini, em um negócio de R$ 517 milhões. O novo nome é o usado pelos franceses nos 39 países onde mantém operações.
“Ao adotar a marca de uma organização global, que é um dos maiores grupos de TI do planeta, a força da nossa companhia no mercado brasileiro será ainda maior”, afirma o CEO da Capgemini no Brasil, José Luiz Rossi.
Com mais de 120 mil funcionários, o Grupo Capgemini reportou um faturamento global de 9,7 bilhões de euros em 2011. De acordo com a consultoria IDC, no Brasil, a empresa ocupa hoje a quarta posição no ranking de empresas de serviços de TI e o sexto lugar no mundo.
Na época da aquisição, a CPM Braxis era a maior empresa brasileira de serviços de TI. No Brasil, a companhia reúne um histórico de 30 anos de sucesso e mais de 6,7 mil profissionais, atendendo a mais de 200 clientes em todo o território nacional. Por Maurício Renner
Fonte: Baguete 30/10/2012
A troca se dá no segundo aniversário da a aquisição de 55% do capital brasileira CPM Braxis pela francesa Capgemini, em um negócio de R$ 517 milhões. O novo nome é o usado pelos franceses nos 39 países onde mantém operações.
“Ao adotar a marca de uma organização global, que é um dos maiores grupos de TI do planeta, a força da nossa companhia no mercado brasileiro será ainda maior”, afirma o CEO da Capgemini no Brasil, José Luiz Rossi.
Com mais de 120 mil funcionários, o Grupo Capgemini reportou um faturamento global de 9,7 bilhões de euros em 2011. De acordo com a consultoria IDC, no Brasil, a empresa ocupa hoje a quarta posição no ranking de empresas de serviços de TI e o sexto lugar no mundo.
Na época da aquisição, a CPM Braxis era a maior empresa brasileira de serviços de TI. No Brasil, a companhia reúne um histórico de 30 anos de sucesso e mais de 6,7 mil profissionais, atendendo a mais de 200 clientes em todo o território nacional. Por Maurício Renner
Fonte: Baguete 30/10/2012
Há excesso de projetos para a internet no Brasil
Fundador do Mercado Livre, maior site de comércio eletrônico da América Latina, diz que país não tem só oportunodades.
A abundância de empreendedores e investidores no mercado de internet brasileiro intriga o argentino Marcos Galperin, fundador e presidente do Mercado Livre, maior site de comércio eletrônico da América Latina em número de acessos.
"Parece-me que há um excesso de projetos. Qualquer americano ou europeu que teve uma namorada brasileira quer abrir uma 'startup'", comenta ele, em entrevista na sede da companhia, em Buenos Aires.
Não se pode acusar Galperin de pessimista. Em 1999, ele enfrentou o ceticismo de colegas e do mercado para criar o site. "Nove em cada dez me chamaram de louco."
Também não desistiu durante a bolha da internet, que devastou o mercado em 2000. Mas, depois de 13 anos no Brasil, ele se diz consciente das dificuldades que o país oferece para quem empreende nessa área. "O Brasil é um mercado muito grande, com logística e impostos complexos", diz.
Hoje, sua empresa é quase brasileira: cerca de 50% da receita, de US$ 300 milhões em 2011, vem do país. Por isso, Galperin escolheu São Paulo para sediar hoje a primeira conferência brasileira para desenvolvedores.
Os criadores de aplicativos e softwares poderão desenvolver programas para a plataforma tecnológica do site, que será aberta a partir deste mês. A rede social Facebook e alguns serviços do Google, por exemplo, têm plataformas abertas há anos.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
Folha - Quais são as diferenças entre desafios enfrentados por um empreendedor da internet hoje e em 1999?
Marcos Galperin - No começo, era a sobrevivência. Desde o início, tivemos que provar o conceito do negócio, provar que as pessoas usariam a internet para comprar e vender.
Depois, tivemos que provar que esse conceito podia ser rentável: que os vendedores aceitariam nos pagar uma comissão -grande o suficiente para cobrir nossos custos. Hoje, somos uma empresa velha para os padrões da internet. Isso é bom por um lado, mas também traz riscos, porque essa é uma indústria muito dinâmica.
Nosso desafio agora é estar disposto a canibalizar a nós mesmos, no sentido de arriscar, de criar produtos. Parte da decisão de abrir a plataforma tem a ver com isso. Não podemos solucionar tudo sozinhos.
O mercado brasileiro assiste a um 'boom' de 'startups' e investidores. O movimento é sustentável?
No mercado de internet, o Brasil leva vantagem dentro dos Brics, pois tem um ambiente seguro, sem interferência do governo e democrático. Então, todos os investimentos do mundo acabam vindo pra cá.
Mas, neste momento, me parece que há um excesso de projetos que recebem capital. Qualquer americano ou europeu que teve uma namorada brasileira aos 18 anos ou passou semanas surfando no Rio acha que conhece o país.
O Brasil sempre foi um país muito difícil para empreender, ainda mais para os estrangeiros. É um país com um mercado muito grande, com logística e impostos complexos.
Abrir um negócio aqui é arriscado?
Não digo que seja arriscado abrir uma "startup". Na visão macro, o cenário é positivo, o mercado continuará crescendo. Então, alguns negócios vão sobreviver e irão muito bem.
Para outros, porém, talvez a oportunidade não seja tão grande. E é natural que aconteça assim que surge um novo mercado. Foi o que ocorreu em 2000, na bolha.
Você tomou muitos riscos quando iniciou seu negócio.
Sim, e continuo tomando até hoje. Quis fazer um site de internet para vender coisas usadas. Eu estudava em Stanford, onde supostamente há muita gente inteligente. Falei a meus amigos, e nove de cada dez me diziam que eu era louco. Falavam: 'Nunca na América Latina alguém vai comprar algo de quem não conhece'. Mas funcionou.
Desde então, seguimos tomando riscos. Esse é um mercado muito dinâmico. O que funcionou bem em 1999 talvez não funcione hoje. E iremos mudar. Estamos dispostos a canibalizar a nós mesmos. Preferimos isso a deixar que os outros façam isso.
Por que a decisão de abrir a plataforma para os desenvolvedores?
O futuro da computação já não passa mais somente por PCs, tablets e celulares. Cada vez mais haverá computadores por todos os lados: nos carros, nas geladeiras, nas roupas. E precisaremos de softwares e aplicativos. Ao abrirmos a plataforma para os desenvolvedores, vamos permitir isso. Eles poderão criar soluções que nós não víamos ou não tínhamos recursos para fazer.
Vocês foram a primeira empresas de internet latino-americana a ir à Bolsa (Nasdaq, nos EUA), em 2007. O que mudou depois disso?
Fomos para a Bolsa em um momento difícil, logo quando começou a crise financeira e imobiliária nos Estados Unidos. Fomos uma das únicas da internet a ir para a Bolsa naquele ano e em todos os seguintes. Só agora começaram a vir outras.
Não foi fácil. Saímos com um preço de US$ 18 por ação, que subiu rapidamente, mas durante a crise caiu para US$ 10. Hoje é de US$ 85. Mas não passamos nem perto do que enfrentou o Facebook, em que a ação caiu à metade nas semanas seguintes ao IPO.
O sr. acredita que pode existir uma bolha das empresas de internet?
Se o Facebook vale US$ 100 bilhões, como se avaliou quando ela foi à Bolsa, ou US$ 50 bilhões, como se avalia hoje, o fato é que é uma empresa que não existia há dez anos e hoje vale muito. É um negócio que envolve 1 bilhão de pessoas no mundo. Isso pra mim é algo real.
Frases
"Nosso desafio hoje é estar disposto a canibalizar a nós mesmos, no sentido de arriscar, de criar novos produtos"
"Qualquer estrangeiro que teve uma namorada brasileira aos 18 anos ou passou duas semanas surfando no Rio acha que conhece o Brasil. Há um excesso de projetos"
"O Brasil sempre foi um país muito difícil para empreender" MARCOS GALPERIN fundador do Mercado Livre
Raio-x do Mercado Livre
Fundação 1999
Sede Buenos Aires, Argentina
Receita líquida (2011) US$ 299 milhões
Volume vendido (2011) US$ 4,8 bilhões
Audiência 14 milhões de visitantes únicos no Brasil em agosto de 2012
A repórter MARIANNA ARAGÃO viajou a convite do Mercado Livre
Fonte: Folha de Sao Paulo 31/10/2012
A abundância de empreendedores e investidores no mercado de internet brasileiro intriga o argentino Marcos Galperin, fundador e presidente do Mercado Livre, maior site de comércio eletrônico da América Latina em número de acessos.
"Parece-me que há um excesso de projetos. Qualquer americano ou europeu que teve uma namorada brasileira quer abrir uma 'startup'", comenta ele, em entrevista na sede da companhia, em Buenos Aires.
Não se pode acusar Galperin de pessimista. Em 1999, ele enfrentou o ceticismo de colegas e do mercado para criar o site. "Nove em cada dez me chamaram de louco."
Também não desistiu durante a bolha da internet, que devastou o mercado em 2000. Mas, depois de 13 anos no Brasil, ele se diz consciente das dificuldades que o país oferece para quem empreende nessa área. "O Brasil é um mercado muito grande, com logística e impostos complexos", diz.
Hoje, sua empresa é quase brasileira: cerca de 50% da receita, de US$ 300 milhões em 2011, vem do país. Por isso, Galperin escolheu São Paulo para sediar hoje a primeira conferência brasileira para desenvolvedores.
Os criadores de aplicativos e softwares poderão desenvolver programas para a plataforma tecnológica do site, que será aberta a partir deste mês. A rede social Facebook e alguns serviços do Google, por exemplo, têm plataformas abertas há anos.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
Folha - Quais são as diferenças entre desafios enfrentados por um empreendedor da internet hoje e em 1999?
Marcos Galperin - No começo, era a sobrevivência. Desde o início, tivemos que provar o conceito do negócio, provar que as pessoas usariam a internet para comprar e vender.
Depois, tivemos que provar que esse conceito podia ser rentável: que os vendedores aceitariam nos pagar uma comissão -grande o suficiente para cobrir nossos custos. Hoje, somos uma empresa velha para os padrões da internet. Isso é bom por um lado, mas também traz riscos, porque essa é uma indústria muito dinâmica.
Nosso desafio agora é estar disposto a canibalizar a nós mesmos, no sentido de arriscar, de criar produtos. Parte da decisão de abrir a plataforma tem a ver com isso. Não podemos solucionar tudo sozinhos.
O mercado brasileiro assiste a um 'boom' de 'startups' e investidores. O movimento é sustentável?
No mercado de internet, o Brasil leva vantagem dentro dos Brics, pois tem um ambiente seguro, sem interferência do governo e democrático. Então, todos os investimentos do mundo acabam vindo pra cá.
Mas, neste momento, me parece que há um excesso de projetos que recebem capital. Qualquer americano ou europeu que teve uma namorada brasileira aos 18 anos ou passou semanas surfando no Rio acha que conhece o país.
O Brasil sempre foi um país muito difícil para empreender, ainda mais para os estrangeiros. É um país com um mercado muito grande, com logística e impostos complexos.
Abrir um negócio aqui é arriscado?
Não digo que seja arriscado abrir uma "startup". Na visão macro, o cenário é positivo, o mercado continuará crescendo. Então, alguns negócios vão sobreviver e irão muito bem.
Para outros, porém, talvez a oportunidade não seja tão grande. E é natural que aconteça assim que surge um novo mercado. Foi o que ocorreu em 2000, na bolha.
Você tomou muitos riscos quando iniciou seu negócio.
Sim, e continuo tomando até hoje. Quis fazer um site de internet para vender coisas usadas. Eu estudava em Stanford, onde supostamente há muita gente inteligente. Falei a meus amigos, e nove de cada dez me diziam que eu era louco. Falavam: 'Nunca na América Latina alguém vai comprar algo de quem não conhece'. Mas funcionou.
Desde então, seguimos tomando riscos. Esse é um mercado muito dinâmico. O que funcionou bem em 1999 talvez não funcione hoje. E iremos mudar. Estamos dispostos a canibalizar a nós mesmos. Preferimos isso a deixar que os outros façam isso.
Por que a decisão de abrir a plataforma para os desenvolvedores?
O futuro da computação já não passa mais somente por PCs, tablets e celulares. Cada vez mais haverá computadores por todos os lados: nos carros, nas geladeiras, nas roupas. E precisaremos de softwares e aplicativos. Ao abrirmos a plataforma para os desenvolvedores, vamos permitir isso. Eles poderão criar soluções que nós não víamos ou não tínhamos recursos para fazer.
Vocês foram a primeira empresas de internet latino-americana a ir à Bolsa (Nasdaq, nos EUA), em 2007. O que mudou depois disso?
Fomos para a Bolsa em um momento difícil, logo quando começou a crise financeira e imobiliária nos Estados Unidos. Fomos uma das únicas da internet a ir para a Bolsa naquele ano e em todos os seguintes. Só agora começaram a vir outras.
Não foi fácil. Saímos com um preço de US$ 18 por ação, que subiu rapidamente, mas durante a crise caiu para US$ 10. Hoje é de US$ 85. Mas não passamos nem perto do que enfrentou o Facebook, em que a ação caiu à metade nas semanas seguintes ao IPO.
O sr. acredita que pode existir uma bolha das empresas de internet?
Se o Facebook vale US$ 100 bilhões, como se avaliou quando ela foi à Bolsa, ou US$ 50 bilhões, como se avalia hoje, o fato é que é uma empresa que não existia há dez anos e hoje vale muito. É um negócio que envolve 1 bilhão de pessoas no mundo. Isso pra mim é algo real.
Frases
"Nosso desafio hoje é estar disposto a canibalizar a nós mesmos, no sentido de arriscar, de criar novos produtos"
"Qualquer estrangeiro que teve uma namorada brasileira aos 18 anos ou passou duas semanas surfando no Rio acha que conhece o Brasil. Há um excesso de projetos"
"O Brasil sempre foi um país muito difícil para empreender" MARCOS GALPERIN fundador do Mercado Livre
Raio-x do Mercado Livre
Fundação 1999
Sede Buenos Aires, Argentina
Receita líquida (2011) US$ 299 milhões
Volume vendido (2011) US$ 4,8 bilhões
Audiência 14 milhões de visitantes únicos no Brasil em agosto de 2012
A repórter MARIANNA ARAGÃO viajou a convite do Mercado Livre
Fonte: Folha de Sao Paulo 31/10/2012
Logística consome 13% da receita de empresas no País
As empresas brasileiras comprometem em média 13,14% de sua receita bruta com os custos logísticos. É o que aponta o estudo "Custos Logísticos no Brasil", divulgado nesta quarta-feira pelo Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC). A pesquisa, realizada com 126 empresas que juntas representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, revela que o maior peso dos custos logísticos ocorre no setor de bens de capital (22,69% da receita), seguido por construção (20,88%) e mineração (14,63%).
O transporte de longa distância, como o feito por meio de ferrovias e rodovias, é responsável pela maior parte das despesas com transporte no Brasil, aproximadamente 38% do total, seguido pelas despesas com armazenagem (18%), distribuição urbana (16%) e custos portuários e aeroportuários (13%).
Segundo o coordenador do Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da FDC, professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, apesar de esse estudo ter sido feito pela primeira vez, ou seja, não permite comparações com anos anteriores, é possível afirmar que os custos com logística são crescentes na participação das despesas das empresas.
"Verificamos que, há dez anos, as viagens de caminhão eram, em média, de 50 quilômetros e hoje estão em 120 quilômetros", afirmou. "Isso ocorre porque o mercado de consumo está se interiorizando e tem acompanhado muito o avanço das fronteiras agrícolas e o desenvolvimento do consumo nas regiões Nordeste e Centro-Oeste." O problema, de acordo com Resende, é que a ampliação da distância a ser percorrida acontece em estradas em péssimas condições.
Na opinião das empresas consultadas, além das más condições das estradas, entre as principais causas dos custos logísticos elevados estão também a burocracia governamental, a restrição de carga e descarga nos grandes centros urbanos e a falta de concorrência entre diferentes modais. A principal solução sugerida é a "melhor gestão das ferrovias com integração multimodal".
Com relação à burocracia governamental, Resende destacou que, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, no Brasil os empresários não reconhecem nenhuma adição de valor nesse processo. "Em outros países, a burocracia é vista como um procedimento que garante a origem e a qualidade do produto, mas no Brasil a percepção é de inutilidade, de apenas adição de custo", diz.
Segundo ele, a pesquisa divulgada nesta quarta será feita anualmente. "A ideia é verificar se os projetos de infraestrutura anunciados recentemente vão de fato ajudar a reduzir os custos logísticos que temos hoje." Por SILVANA MAUTONE,
Fonte: estadao 31/10/2012
O transporte de longa distância, como o feito por meio de ferrovias e rodovias, é responsável pela maior parte das despesas com transporte no Brasil, aproximadamente 38% do total, seguido pelas despesas com armazenagem (18%), distribuição urbana (16%) e custos portuários e aeroportuários (13%).
Segundo o coordenador do Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da FDC, professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, apesar de esse estudo ter sido feito pela primeira vez, ou seja, não permite comparações com anos anteriores, é possível afirmar que os custos com logística são crescentes na participação das despesas das empresas.
"Verificamos que, há dez anos, as viagens de caminhão eram, em média, de 50 quilômetros e hoje estão em 120 quilômetros", afirmou. "Isso ocorre porque o mercado de consumo está se interiorizando e tem acompanhado muito o avanço das fronteiras agrícolas e o desenvolvimento do consumo nas regiões Nordeste e Centro-Oeste." O problema, de acordo com Resende, é que a ampliação da distância a ser percorrida acontece em estradas em péssimas condições.
Na opinião das empresas consultadas, além das más condições das estradas, entre as principais causas dos custos logísticos elevados estão também a burocracia governamental, a restrição de carga e descarga nos grandes centros urbanos e a falta de concorrência entre diferentes modais. A principal solução sugerida é a "melhor gestão das ferrovias com integração multimodal".
Com relação à burocracia governamental, Resende destacou que, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, no Brasil os empresários não reconhecem nenhuma adição de valor nesse processo. "Em outros países, a burocracia é vista como um procedimento que garante a origem e a qualidade do produto, mas no Brasil a percepção é de inutilidade, de apenas adição de custo", diz.
Segundo ele, a pesquisa divulgada nesta quarta será feita anualmente. "A ideia é verificar se os projetos de infraestrutura anunciados recentemente vão de fato ajudar a reduzir os custos logísticos que temos hoje." Por SILVANA MAUTONE,
Fonte: estadao 31/10/2012
30 outubro 2012
Saraiva tenta vender site e operação de comércio eletrônico, diz agência
A Saraiva, maior rede de livrarias do Brasil, está tentando vender suas operações de comércio eletrônico --que incluem seu site e seu segmento de livros digitais--, segundo a agência de notícias Reuters.
O objetivo da companhia, segundo três fontes do setor, é vender a plataforma on-line e focar em sua cadeia de 102 lojas físicas e em sua editora --negócios que têm margens de lucro maiores. Uma das fontes disse à Reuters que a companhia teria oferecido suas operações on-line a mais de uma rede varejista.
Outra fonte disse que a empresa vem se preparando para separar seu setor on-line já há algum tempo e se voltar à sua editora e às lojas físicas.
Procurada pela Reuters, a Saraiva informou que não comenta especulações de mercado.
COMÉRCIO ELETRÔNICO
A companhia conta atualmente com o maior acervo de livros digitais (e-books) do país --12 mil títulos nacionais-- e tem receita mensal de R$ 500 mil em livros digitais.
Embora respondam por uma pequena parcela das operações on-line da Saraiva, o presidente-executivo, Marcílio Pousada, disse recentemente que as vendas de e-books vêm ganhando impulso.
As vendas on-line respondem por cerca de 33% das operações de varejo da companhia, mas recuaram 6,4% no segundo trimestre ante igual período em 2011.
No início deste mês, em meio a notícias sobre o interesse da americana Amazon em adquirir o grupo brasileiro, a Saraiva informou estar atenta e disposta a avaliar oportunidades de negócios, mas adicionou não haver "negócio de qualquer natureza" que exigisse a divulgação de fato relevante.
À ESPERA DA AMAZON
A possibilidade de venda do negócio de comércio eletrônico da Saraiva surge no momento em que a Amazon se prepara para estrear no Brasil. A empresa americana tem planos de começar a comercializar livros digitais e seu leitor eletrônico, o Kindle, ainda neste ano no Brasil.
Segundo a Reuters, uma fonte próxima aos planos da Amazon no Brasil disse que a Saraiva procurou a companhia americana há algum tempo. Mas a fonte descartou que existam negociações em andamento atualmente e disse a Amazon mantém o plano original de crescer organicamente em mercados internacionais.
Outra fonte, no entanto, disse que há a possibilidade de a Amazon se unir a uma varejista local já consolidada para ganhar escala e evitar problemas logísticos. Para a fonte, o principal desafio para a Amazon será, inicialmente, superar o obstáculo das editoras. Ao adquirir as operações on-line da Saraiva, a Amazon encurtaria essa distância de forma significativa.
A terceira fonte consultada pela Reuters disse que o relacionamento da Saraiva com editoras e distribuidoras pode ser importante para a Amazon.
Procurado pela agência de notícias, o porta-voz da Amazon, Craig Berman, não quis comentar o assunto.
Fonte: Uol 30/10/2012
O objetivo da companhia, segundo três fontes do setor, é vender a plataforma on-line e focar em sua cadeia de 102 lojas físicas e em sua editora --negócios que têm margens de lucro maiores. Uma das fontes disse à Reuters que a companhia teria oferecido suas operações on-line a mais de uma rede varejista.
Outra fonte disse que a empresa vem se preparando para separar seu setor on-line já há algum tempo e se voltar à sua editora e às lojas físicas.
Procurada pela Reuters, a Saraiva informou que não comenta especulações de mercado.
COMÉRCIO ELETRÔNICO
A companhia conta atualmente com o maior acervo de livros digitais (e-books) do país --12 mil títulos nacionais-- e tem receita mensal de R$ 500 mil em livros digitais.
Embora respondam por uma pequena parcela das operações on-line da Saraiva, o presidente-executivo, Marcílio Pousada, disse recentemente que as vendas de e-books vêm ganhando impulso.
As vendas on-line respondem por cerca de 33% das operações de varejo da companhia, mas recuaram 6,4% no segundo trimestre ante igual período em 2011.
No início deste mês, em meio a notícias sobre o interesse da americana Amazon em adquirir o grupo brasileiro, a Saraiva informou estar atenta e disposta a avaliar oportunidades de negócios, mas adicionou não haver "negócio de qualquer natureza" que exigisse a divulgação de fato relevante.
À ESPERA DA AMAZON
A possibilidade de venda do negócio de comércio eletrônico da Saraiva surge no momento em que a Amazon se prepara para estrear no Brasil. A empresa americana tem planos de começar a comercializar livros digitais e seu leitor eletrônico, o Kindle, ainda neste ano no Brasil.
Segundo a Reuters, uma fonte próxima aos planos da Amazon no Brasil disse que a Saraiva procurou a companhia americana há algum tempo. Mas a fonte descartou que existam negociações em andamento atualmente e disse a Amazon mantém o plano original de crescer organicamente em mercados internacionais.
Outra fonte, no entanto, disse que há a possibilidade de a Amazon se unir a uma varejista local já consolidada para ganhar escala e evitar problemas logísticos. Para a fonte, o principal desafio para a Amazon será, inicialmente, superar o obstáculo das editoras. Ao adquirir as operações on-line da Saraiva, a Amazon encurtaria essa distância de forma significativa.
A terceira fonte consultada pela Reuters disse que o relacionamento da Saraiva com editoras e distribuidoras pode ser importante para a Amazon.
Procurado pela agência de notícias, o porta-voz da Amazon, Craig Berman, não quis comentar o assunto.
Fonte: Uol 30/10/2012
Disney compra Lucasfilm e continuará a saga de Guerra nas Estrelas
O gigante do entretenimento Walt Disney Co anunciou a compra por pouco mais de 4 bilhões de dólares da produtora Lucasfilm, dona de "Guerra nas Estrelas" e o lançamento, em 2015, do sétimo episódio da saga, em um comunicado divulgado nesta terça-feira.
A compra, por 4,05 bilhões de dólares, "combina um dos melhores portfólios do mundo, incluindo Star Wars, e uma das maiores franquias familiares de entretenimento de todos os tempos, com a criatividade única e incomparável da Disney," disse o presidente da Disney, Robert Iger.
A Disney prevê pagar cerca da metade do total em dinheiro e o restante com 40 milhões de títulos que serão emitidos no momento de encerrar a operação.
A Lucasfilm é a produtora fundada por George Lucas, o criador e diretor do épico que estreou em 1977 e tornou Harrison Ford conhecido. "O lançamento de 'Star Wars Episode 7' está previsto para 2015, e espera-se que mais filmes deem continuidade à saga de Guerra nas Estrelas e façam a franquia crescer", escreveu Walt Disney Co em comunicado enviado de Burbank (leste de Los Ángeles). "O tamanho e a experiência da Disney dá a LucasFilm a oportunidade de abrir novos caminhos para os filmes, a televisão, os meios interativos, os parques temáticos, o entretenimento e os produtos de consumo", considerou o próprio Lucas, que até agora possuía 100% da empresa.
A saga de Guerra nas Estrelas teve duas trilogias: três filmes lançados entre 1977 e 1983 e outros três entre 1999 e 2005. Juntos, os seis filmes arrecadaram cerca de 4,4 bilhões de dólares nas bilheterias de todo o mundo nos últimos 35 anos e oferecem "um universo virtualmente ilimitado de personagens e histórias", disse a empresa. "Para mim, é tempo de passar Guerra nas Estrelas a uma nova geração de diretores. Sempre acreditei que Guerra nas Estrelas sobreviveria a mim e penso que é importante iniciar a transição enquanto estou vivo", afirmou.
A produtora Kathleen Kennedy, que foi por muito tempo a mão direita de Steven Spielberg e atualmente é chefe executiva da Lucasfilm, sucederá Lucas na direção da empresa e se reportará ao presidente da Walt Disney Studios, Alan Horn. A Disney já realizou grandes operações deste tipo no passado, como a compra da empresa de animação Pixar e a de histórias em quadrinhos Marvel Entertainment.
Fonte: Uol 30/10/2012
A compra, por 4,05 bilhões de dólares, "combina um dos melhores portfólios do mundo, incluindo Star Wars, e uma das maiores franquias familiares de entretenimento de todos os tempos, com a criatividade única e incomparável da Disney," disse o presidente da Disney, Robert Iger.
A Disney prevê pagar cerca da metade do total em dinheiro e o restante com 40 milhões de títulos que serão emitidos no momento de encerrar a operação.
A Lucasfilm é a produtora fundada por George Lucas, o criador e diretor do épico que estreou em 1977 e tornou Harrison Ford conhecido. "O lançamento de 'Star Wars Episode 7' está previsto para 2015, e espera-se que mais filmes deem continuidade à saga de Guerra nas Estrelas e façam a franquia crescer", escreveu Walt Disney Co em comunicado enviado de Burbank (leste de Los Ángeles). "O tamanho e a experiência da Disney dá a LucasFilm a oportunidade de abrir novos caminhos para os filmes, a televisão, os meios interativos, os parques temáticos, o entretenimento e os produtos de consumo", considerou o próprio Lucas, que até agora possuía 100% da empresa.
A saga de Guerra nas Estrelas teve duas trilogias: três filmes lançados entre 1977 e 1983 e outros três entre 1999 e 2005. Juntos, os seis filmes arrecadaram cerca de 4,4 bilhões de dólares nas bilheterias de todo o mundo nos últimos 35 anos e oferecem "um universo virtualmente ilimitado de personagens e histórias", disse a empresa. "Para mim, é tempo de passar Guerra nas Estrelas a uma nova geração de diretores. Sempre acreditei que Guerra nas Estrelas sobreviveria a mim e penso que é importante iniciar a transição enquanto estou vivo", afirmou.
A produtora Kathleen Kennedy, que foi por muito tempo a mão direita de Steven Spielberg e atualmente é chefe executiva da Lucasfilm, sucederá Lucas na direção da empresa e se reportará ao presidente da Walt Disney Studios, Alan Horn. A Disney já realizou grandes operações deste tipo no passado, como a compra da empresa de animação Pixar e a de histórias em quadrinhos Marvel Entertainment.
Fonte: Uol 30/10/2012
Disputa entre pai e filha pode fazer francesa Lacoste mudar de dono
Michel Lacoste propôs vender todas as suas ações, ou 30,3%, para a grupo suíço Maus Frères, que já detinha 35% da Lacoste
Uma briga familiar deve tornar a grife francesa Lacoste em uma marca suíça. O motivo é uma disputa entre o filho do fundador da Lacoste e presidente da empresa até o mês passado, Michel Lacoste, e sua filha e tem o comando e é a atual presidente do conselho de administração, Sophie Lacoste-Dournel.
Michel Lacoste propôs vender todas as suas ações, ou 30,3%, para a grupo Maus Frères, que já detém 35% da Lacoste. Esse bloco de ações era de propriedade de Michel, seu irmão François, duas sobrinhas e seus filhos. Os títulos devem ser vendidos na faixa entre € 300 milhões a € 400 milhões.
Com isso, a licenciada mundial da grife, a Devanlay, com 90% do capital detido pelo grupo Maus Frères, passaria a ser acionista majoritário da grife ficando a Lacoste com os 10% restantes.
O clã
A família Lacoste, que tem 22 membros é dividida em dois clãs. De um lado está a nova presidente, Sophie Lacoste-Dournel, e seus aliados, que detêm 34,7% do capital.
Do outro, Michel Lacoste, seu irmão François, duas sobrinhas e seus filhos, com 30,3%. Era justamente uma dessas sobrinhas, Béryl, 56 anos, que Michel Lacoste, apoiava para substituí-lo na presidência do grupo.
Em entrevista ao Journal du Dimanche, Michel Lacoste disse que acredita que outros membros da família devem vender suas ações para a Maus Ferrès. Segundo ele, a venda do grupo tem o objetivo de não colocar em pergio o futuro da Lacoste e apoiar o desenvolvimento da marcar que completará 80 anos em 2013. Por Edilaine Felix
Fonte: Infomoney 30/10/2012
Uma briga familiar deve tornar a grife francesa Lacoste em uma marca suíça. O motivo é uma disputa entre o filho do fundador da Lacoste e presidente da empresa até o mês passado, Michel Lacoste, e sua filha e tem o comando e é a atual presidente do conselho de administração, Sophie Lacoste-Dournel.
Michel Lacoste propôs vender todas as suas ações, ou 30,3%, para a grupo Maus Frères, que já detém 35% da Lacoste. Esse bloco de ações era de propriedade de Michel, seu irmão François, duas sobrinhas e seus filhos. Os títulos devem ser vendidos na faixa entre € 300 milhões a € 400 milhões.
Com isso, a licenciada mundial da grife, a Devanlay, com 90% do capital detido pelo grupo Maus Frères, passaria a ser acionista majoritário da grife ficando a Lacoste com os 10% restantes.
O clã
A família Lacoste, que tem 22 membros é dividida em dois clãs. De um lado está a nova presidente, Sophie Lacoste-Dournel, e seus aliados, que detêm 34,7% do capital.
Do outro, Michel Lacoste, seu irmão François, duas sobrinhas e seus filhos, com 30,3%. Era justamente uma dessas sobrinhas, Béryl, 56 anos, que Michel Lacoste, apoiava para substituí-lo na presidência do grupo.
Em entrevista ao Journal du Dimanche, Michel Lacoste disse que acredita que outros membros da família devem vender suas ações para a Maus Ferrès. Segundo ele, a venda do grupo tem o objetivo de não colocar em pergio o futuro da Lacoste e apoiar o desenvolvimento da marcar que completará 80 anos em 2013. Por Edilaine Felix
Fonte: Infomoney 30/10/2012
Brasil tem sete empresas no ranking mundial de inovação
A pesquisa Global Innovation 1000, da consultoria Booz & Company, avaliou o desempenho das maiores companhias inovadoras do mundo. No Brasil, o investimento em inovação cresceu de R$ 4 bilhões em 2010, para R$ 6,2 bilhões (US$ 3,7 bilhões), em 2011.
Além disso, o número de empresas brasileiras no ranking subiu de cinco, em 2010, para sete companhias, em 2011. O investimento total das sete empresas brasileiras que mais investem em inovação no Brasil representa 0,61% do total de gastos com P&D nas 1000 identificadas no ranking.
O estudo examinou as mil empresas de capital aberto que tiveram os maiores gastos com pesquisa e desenvolvimento em 2011 e constatou que os investimentos em inovação alcançaram um recorde de US$ 603 bilhões, contra os US$ 550 bilhões gastos em 2010.
Estudo global
A Booz & Company também conduziu uma pesquisa com 700 líderes de inovação de empresas no mundo todo para determinar quais companhias eles apontavam como as mais inovadoras. Apple, Google e 3M lideraram a lista pelo terceiro ano consecutivo.
“Como nos anos anteriores, não encontramos nos resultados do estudo uma correlação de longo prazo entre gastos com inovação e sucesso financeiro da empresa. Exemplo claro disso é que Apple, Google e 3M ficaram respectivamente em 530, 260 e 860 lugares, respectivamente, no ranking de gastos com P&D dentre as empresas analisadas no Global Innovation 1000”, afirma o sócio da Booz & Company, Gustavo Roxo.
“O que realmente importa não é o valor investido em P&D, mas como este valor é alocado em talentos, processos e ferramentas”, explica.
As sete empresas brasileiras que foram listadas no ranking:
Classsificação Empresas Gastos com P&D em 2011
81ª Vale US$ 1,7 bilhão
92ª Petrobras US$ 1,4 bilhão
634ª CPFL US$ 128 milhões
640ª Gerdau US$ 126 milhões
750ª Totvs US$ 105 milhões
859ª Embraer US$ 86 milhões
952ª Copel US$ 75 milhões
Fonte: Uol 30/10/2012
Além disso, o número de empresas brasileiras no ranking subiu de cinco, em 2010, para sete companhias, em 2011. O investimento total das sete empresas brasileiras que mais investem em inovação no Brasil representa 0,61% do total de gastos com P&D nas 1000 identificadas no ranking.
O estudo examinou as mil empresas de capital aberto que tiveram os maiores gastos com pesquisa e desenvolvimento em 2011 e constatou que os investimentos em inovação alcançaram um recorde de US$ 603 bilhões, contra os US$ 550 bilhões gastos em 2010.
Estudo global
A Booz & Company também conduziu uma pesquisa com 700 líderes de inovação de empresas no mundo todo para determinar quais companhias eles apontavam como as mais inovadoras. Apple, Google e 3M lideraram a lista pelo terceiro ano consecutivo.
“Como nos anos anteriores, não encontramos nos resultados do estudo uma correlação de longo prazo entre gastos com inovação e sucesso financeiro da empresa. Exemplo claro disso é que Apple, Google e 3M ficaram respectivamente em 530, 260 e 860 lugares, respectivamente, no ranking de gastos com P&D dentre as empresas analisadas no Global Innovation 1000”, afirma o sócio da Booz & Company, Gustavo Roxo.
“O que realmente importa não é o valor investido em P&D, mas como este valor é alocado em talentos, processos e ferramentas”, explica.
As sete empresas brasileiras que foram listadas no ranking:
Classsificação Empresas Gastos com P&D em 2011
81ª Vale US$ 1,7 bilhão
92ª Petrobras US$ 1,4 bilhão
634ª CPFL US$ 128 milhões
640ª Gerdau US$ 126 milhões
750ª Totvs US$ 105 milhões
859ª Embraer US$ 86 milhões
952ª Copel US$ 75 milhões
Fonte: Uol 30/10/2012
Bayer compra americana Schiff Nutrition por US$ 1,2 bilhão
A alemã Bayer anunciou hoje que vai comprar a fabricante americana de vitaminas e suplementos nutricionais Schiff Nutrition International, em uma operação de US$ 1,2 bilhão ou US$ 34 por ação. A expectativa é a de que o negócio seja concluído ainda em 2012.
No ano fiscal encerrado em 31 de maio, a Schiff, dona das marcas MegaRed, Move Free e Airborne, obteve receita líquida de US$ 259 milhões. Em setembro, a companhia informou que projetava alta de 43% a 46% nas vendas líquidas para o ano fiscal de 2013.
Em comunicado, Marijn Dekkers, o principal executivo da Bayer AG, afirmou que a aquisição representa uma "excelente estratégia" para reforçar os negócios da Bayer HealthCare. "A Schiff vai ampliar significativamente nossa presença nos Estados Unidos, maior mercado mundial em termos de vendas de produtos nutricionais", disse.
A companhia americana, com sede em Salt Lake City, Utah, emprega cerca de 400 funcionários. Valor Online
Fonte: Uol 30/10/2012
No ano fiscal encerrado em 31 de maio, a Schiff, dona das marcas MegaRed, Move Free e Airborne, obteve receita líquida de US$ 259 milhões. Em setembro, a companhia informou que projetava alta de 43% a 46% nas vendas líquidas para o ano fiscal de 2013.
Em comunicado, Marijn Dekkers, o principal executivo da Bayer AG, afirmou que a aquisição representa uma "excelente estratégia" para reforçar os negócios da Bayer HealthCare. "A Schiff vai ampliar significativamente nossa presença nos Estados Unidos, maior mercado mundial em termos de vendas de produtos nutricionais", disse.
A companhia americana, com sede em Salt Lake City, Utah, emprega cerca de 400 funcionários. Valor Online
Fonte: Uol 30/10/2012
Pequenas empresas devem se adequar a novo padrão contábil até janeiro
Caso haja fiscalização, as empresas que não migrarem para o novo sistema poderão ser multadas
O prazo para as pequenas e médias empresas convergirem para o novo padrão contábil IFRS (International Financial Reporting Standards) vence em janeiro de 2013. Aquelas que não migrarem para o novo sistema poderão ser multadas.
Apesar do longo período para adequação, poucas empresas já cumpriram a determinação do Banco Central. A mudança também obriga todas as empresas nacionais e órgãos da Administração Pública adequarem suas Demonstrações Financeiras para o padrão internacional, destacando que as PMEs possuem uma norma internacional compilada e sintética (IFRS PME), mas que traz os mesmos conceitos da norma integral. “O ritmo desta convergência é ditado pelos Órgãos reguladores, que adotaram procedimentos diferentes”, acrescenta o gerente da FTI Consulting, Luís Fagundes.
Fagundes acrescenta que as demonstrações financeiras e contábeis bem elaboradas trazem informações importantes para a tomada de decisões de investidores ou usuários destas informações, como bancos, sócios, governo, entre outros. “Vivemos um momento de amadurecimento na utilização das Normas Internacionais, as empresas estão trabalhando na melhoria da utilização dos conceitos inseridos nas IFRS’s e os Órgãos Reguladores estão acompanhando de perto a geração e publicação destes novos Demonstrativos, alguns como a CVM, já estão aplicando multas pela não entrega no prazo”, destacou o gerente da FTI Consulting.
Mudança
O processo é irreversível e todas as empresas deverão se adaptar e estarem preparadas para produzir demonstrações financeiras e contábeis com números que retratarão com maior clareza e transparência a situação financeira e patrimonial da empresa. Por Luiza Belloni Veronesi
Fonte: InfoMoney 29/10/2012
O prazo para as pequenas e médias empresas convergirem para o novo padrão contábil IFRS (International Financial Reporting Standards) vence em janeiro de 2013. Aquelas que não migrarem para o novo sistema poderão ser multadas.
Apesar do longo período para adequação, poucas empresas já cumpriram a determinação do Banco Central. A mudança também obriga todas as empresas nacionais e órgãos da Administração Pública adequarem suas Demonstrações Financeiras para o padrão internacional, destacando que as PMEs possuem uma norma internacional compilada e sintética (IFRS PME), mas que traz os mesmos conceitos da norma integral. “O ritmo desta convergência é ditado pelos Órgãos reguladores, que adotaram procedimentos diferentes”, acrescenta o gerente da FTI Consulting, Luís Fagundes.
Fagundes acrescenta que as demonstrações financeiras e contábeis bem elaboradas trazem informações importantes para a tomada de decisões de investidores ou usuários destas informações, como bancos, sócios, governo, entre outros. “Vivemos um momento de amadurecimento na utilização das Normas Internacionais, as empresas estão trabalhando na melhoria da utilização dos conceitos inseridos nas IFRS’s e os Órgãos Reguladores estão acompanhando de perto a geração e publicação destes novos Demonstrativos, alguns como a CVM, já estão aplicando multas pela não entrega no prazo”, destacou o gerente da FTI Consulting.
Mudança
O processo é irreversível e todas as empresas deverão se adaptar e estarem preparadas para produzir demonstrações financeiras e contábeis com números que retratarão com maior clareza e transparência a situação financeira e patrimonial da empresa. Por Luiza Belloni Veronesi
Fonte: InfoMoney 29/10/2012
Japonesa Dentsu negocia compra da brasileira Fischer
A agência japonesa Dentsu, maior agência de publicidade do mundo, com 92 escritórios, negocia a compra da Fischer&Friends. Caso o negócio seja concretizado, será a segunda aquisição dos japoneses, que chegaram ao Brasil em 2004 em parceria com a DPZ.
Atuando de forma independente desde 2009, a Dentsu adquiriu, em janeiro, a agência digital Lov.
A Fischer, do grupo Totalcom, de Eduardo Fischer, é a última das grandes agências sob controle nacional que negocia sua venda para estrangeiros. Só restará a África, que não negocia sua venda. Procurados, Dentsu e Fischer não quiseram comentar.
Fonte: Folha de São Paulo 30/10/2012
Atuando de forma independente desde 2009, a Dentsu adquiriu, em janeiro, a agência digital Lov.
A Fischer, do grupo Totalcom, de Eduardo Fischer, é a última das grandes agências sob controle nacional que negocia sua venda para estrangeiros. Só restará a África, que não negocia sua venda. Procurados, Dentsu e Fischer não quiseram comentar.
Fonte: Folha de São Paulo 30/10/2012
Pátria e Promon criam empresa para investir R$ 600 milhões em saneamento
Companhia, que já atua em São Paulo e em Minas Gerais, estuda três novas aquisições e a entrada no mercado do Rio de Janeiro
A nova aposta do fundo P2 Brasil, joint venture entre Pátria Investimentos e Grupo Promon, é a empresa Nova Opersan Soluções Ambientais. Recém-criada, a companhia atua na gestão e tratamento de resíduos industriais e comerciais em São Paulo e Minas Gerais - futuramente, também estará no Rio de Janeiro. A previsão é investir cerca de R$ 600 milhões em cinco anos em aquisições e no crescimento orgânico da companhia.
A companhia nasceu da associação do fundo com as empresas Enasa e Opersan e com a aquisição da GT Ambiental e da Brasquip Ambiental. "Todas essas empresas têm tradição no setor e profissionais qualificados. Já nascemos como a maior empresa de tratamento de resíduos líquidos", afirma o presidente da Nova Opersan, Sergio Werneck Filho. No primeiro ano, a carteira de serviços já conta com 200 clientes.
As aquisições permitirão à empresa prestar serviço nas fábricas de seus clientes, com as chamadas operações dedicadas, e também fazer o tratamento de efluentes sanitários e oleosos em suas próprias instalações. A Nova Opersan conta com estações de tratamento (de água e resíduos industriais) nas cidades de Jundiaí e Jandira, em São Paulo, e Itabira e Mariana, em Minas Gerais.
Mas a área de atuação deve crescer em breve. Felipe Andrade Pinto, sócio do Pátria Investimentos e representante do P2 na Nova Opersan, conta que o grupo avalia três novas aquisição e deve iniciar conversas com outras empresas do setor. O objetivo é avaliar negócios onde estejam instalados grandes complexos industriais, potenciais clientes. "No plano de negócio da empresa, estamos olhando para seis regiões diferentes. O Rio de Janeiro está entre elas."
Consciência ambiental.
O sócio do Pátria explica que o objetivo é se concentrar nessa área de tratamento de água, esgoto e resíduos industriais e comerciais, cujo mercado ainda é pouco explorado. Na avaliação dele, com os órgãos ambientais mais rigorosos na destinação dos efluentes e uma maior consciência ambiental da população, o setor ganha cada vez mais potencial de crescimento. "Esse novo ambiente, aliado à pouca oferta de prestadores de serviço com profissionais bem estruturados, como os da Nova Opersan, torna o mercado bastante atraente."
Para o executivo, a vantagem de terceirizar o serviço, é que os clientes podem se concentrar 100% na sua área de atuação e não têm de se preocupar com a mudança na legislação. "Nós fazemos isso para eles."
Felipe Andrade diz que a Nova Opersan não deve disputar concessões na área de saneamento básico, a exemplo do que ocorre com a Foz do Brasil, do Grupo Odebrecht. "Hoje, o grau de competição nessa área é muito elevado. Não teria capacidade para concorrer com os demais grupos." A meta do executivo para os próximos anos é multiplicar o faturamento atual da empresa, de R$ 50 milhões, por oito.
A Nova Opersan é o quinto investimento do fundo P2 Brasil. Antes desse negócio, o grupo já havia injetado recursos na Nova Agri, empresa de logística integrada que detém participação no Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto de Itaqui; na Hidrovias do Brasil; Oceana, que atua na indústria naval; e a Lap (Latin America Power), empresa de energia elétrica que busca desenvolver projetos no Chile, Peru e Paraná. No ano passado, o fundo captou US$ 1,15 bilhão com os principais investidores institucionais do mundo. Por RENÉE PEREIRA
Fonte: O Estado de S.Paulo 30/10/2012
A nova aposta do fundo P2 Brasil, joint venture entre Pátria Investimentos e Grupo Promon, é a empresa Nova Opersan Soluções Ambientais. Recém-criada, a companhia atua na gestão e tratamento de resíduos industriais e comerciais em São Paulo e Minas Gerais - futuramente, também estará no Rio de Janeiro. A previsão é investir cerca de R$ 600 milhões em cinco anos em aquisições e no crescimento orgânico da companhia.
A companhia nasceu da associação do fundo com as empresas Enasa e Opersan e com a aquisição da GT Ambiental e da Brasquip Ambiental. "Todas essas empresas têm tradição no setor e profissionais qualificados. Já nascemos como a maior empresa de tratamento de resíduos líquidos", afirma o presidente da Nova Opersan, Sergio Werneck Filho. No primeiro ano, a carteira de serviços já conta com 200 clientes.
As aquisições permitirão à empresa prestar serviço nas fábricas de seus clientes, com as chamadas operações dedicadas, e também fazer o tratamento de efluentes sanitários e oleosos em suas próprias instalações. A Nova Opersan conta com estações de tratamento (de água e resíduos industriais) nas cidades de Jundiaí e Jandira, em São Paulo, e Itabira e Mariana, em Minas Gerais.
Mas a área de atuação deve crescer em breve. Felipe Andrade Pinto, sócio do Pátria Investimentos e representante do P2 na Nova Opersan, conta que o grupo avalia três novas aquisição e deve iniciar conversas com outras empresas do setor. O objetivo é avaliar negócios onde estejam instalados grandes complexos industriais, potenciais clientes. "No plano de negócio da empresa, estamos olhando para seis regiões diferentes. O Rio de Janeiro está entre elas."
Consciência ambiental.
O sócio do Pátria explica que o objetivo é se concentrar nessa área de tratamento de água, esgoto e resíduos industriais e comerciais, cujo mercado ainda é pouco explorado. Na avaliação dele, com os órgãos ambientais mais rigorosos na destinação dos efluentes e uma maior consciência ambiental da população, o setor ganha cada vez mais potencial de crescimento. "Esse novo ambiente, aliado à pouca oferta de prestadores de serviço com profissionais bem estruturados, como os da Nova Opersan, torna o mercado bastante atraente."
Para o executivo, a vantagem de terceirizar o serviço, é que os clientes podem se concentrar 100% na sua área de atuação e não têm de se preocupar com a mudança na legislação. "Nós fazemos isso para eles."
Felipe Andrade diz que a Nova Opersan não deve disputar concessões na área de saneamento básico, a exemplo do que ocorre com a Foz do Brasil, do Grupo Odebrecht. "Hoje, o grau de competição nessa área é muito elevado. Não teria capacidade para concorrer com os demais grupos." A meta do executivo para os próximos anos é multiplicar o faturamento atual da empresa, de R$ 50 milhões, por oito.
A Nova Opersan é o quinto investimento do fundo P2 Brasil. Antes desse negócio, o grupo já havia injetado recursos na Nova Agri, empresa de logística integrada que detém participação no Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto de Itaqui; na Hidrovias do Brasil; Oceana, que atua na indústria naval; e a Lap (Latin America Power), empresa de energia elétrica que busca desenvolver projetos no Chile, Peru e Paraná. No ano passado, o fundo captou US$ 1,15 bilhão com os principais investidores institucionais do mundo. Por RENÉE PEREIRA
Fonte: O Estado de S.Paulo 30/10/2012
Globant compra a TerraForum no Brasil e expande atuação em inovação em novos mercados
A expertise da empresa brasileira em inovação em TI será somada a da Globant, permitindo expandir a presença global
Globant, empresa líder em desenvolvimento de produtos de software inovadores para empresas com grandes audiências, anunciou hoje que adquiriu a empresa brasileira TerraForum, o que permitirá o fortalecimento de sua posição como líder em inovação, engenharia e design, iniciando sua operação no mercado brasileiro.
Com esta aquisição, a Globant ganha acesso a uma profunda expertise em inovação, alavancando a experiência e portfolio de clientes e equipes da TerraForum, que já atuam em mercados como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. A aquisição também abrirá as portas do mercado nacional para novos projetos da Globant. Em conjunto com a TerraForum, a empresa iniciará a oferta de serviços às empresas locais, aproveitando as oportunidades em um dos maiores mercados do mundo.
A TerraForum foi fundada em 2002 pelo engenheiro José Cláudio Terra, um conhecido especialista em inovação, autor de vários livros e artigos sobre o tema. A TerraForum tem hoje ampla gama de clientes no Brasil, incluindo HSBC, Petrobras, Vale, Unilever e Pernod-Ricard, dentre outras. O portfolio de serviços e de negócios da TerraForum – que inclui consultoria em inovação e gestão do conhecimento, marketing digital e mídias sociais, e desenvolvimento de software – está alinhado com a especialização da Globant em novas e emergentes tecnologias. Ambas as empresas reúnem competências em engenharia, inovação e design para criar produtos de software para audiências globais. TerraForum tem mais de 65 funcionários atuando em todo o Brasil e em alguns projetos na América Latina, a partir dos centros de negócio e desenvolvimento alocados nas cidades onde atua.
“Estamos muito satisfeitos com a aquisição da TerraForum, uma vez que demonstra nosso compromisso com a visão global, e também abre portas para um grande mercado, ainda não explorado por nós. No Brasil, poderemos oferecer nossos serviços com o prestígio da equipe da TerraForum, construindo produtos de software inovadores e que atendem audiências globais. A aquisição trará novas oportunidades para os nossos funcionários, nossa empresa e clientes”, comentou Martin Migoya, CEO e co-fundador da Globant. E adiciona: “Desde que fundamos a Globant, tivemos a visão de criar uma organização que desafia o status-quo, oferecendo uma nova visão sobre a concepção de tecnologia. Com essa aquisição, criaremos mais oportunidades de empregos para profissionais de tecnologia, acelerando nosso objetivo de construir uma empresa multinacional, abrindo e conquistando mercados em todo o mundo”.
“Estamos muito animados em nos juntar ao time da Globant, onde encontraremos muitos desafios e oportunidades em empresas como a Coca-Cola, Electronic Arts, LinkedIn e Google. Estaremos também aptos a fornecer mais e melhores serviços para nossos clientes, executando todo o potencial de nossos esforços combinados para produzir experiências diferenciadas para grandes audiências”, declarou José Cláudio Terra, fundador da TerraForum e, agora, diretor executivo da Globant TerraForum.
“TerraForum e Globant partilham da mesma cultura de inovação e desafio do status quo. A visão global, criatividade e crescimento da Globant combinados com a experiência e o talendo de ambas empresas, nos permitirá ampliar a oferta e o relacionamento com nossos clientes”, aponta Martin Umaram, co-fundador e Chief Corporate Business Officer. “O Brasil é um mercado altamente atraente para nós e estamos certos de que estamos aptos para enriquecer os serviços atualmente prestados pela TerraForum”.
Sobre a GLOBANT GLOBANT é líder na América Latina na criação de produtos de software inovadores com apelo para audiências globais. Para nós, isto significa que somos a companhia onde os melhores engenheiros trabalham em equipe com estúdios de art design e laboratórios de inovação para entregar experiência excepcionais aos usuários. Em apenas nove anos, criamos uma empresa que: Tem mais de 2.500 profissionais trabalhando para empresas como LinkedIn, JWT, Google e Coca-Cola, entre muitas companhias. Foi selecionada como Endeavor Entrepreneur (2005) Foi nomeada como Top 10 entre vendors de engenharia pela Global Services (2011). Foi incluída em 2010 no Cool Vendor in Business Process Services Report by Gartner. Tornou-se case study na Harvard, MIT, Stanford e outras.
Fonte: 24x7comunicacao 29/10/2012
Globant, empresa líder em desenvolvimento de produtos de software inovadores para empresas com grandes audiências, anunciou hoje que adquiriu a empresa brasileira TerraForum, o que permitirá o fortalecimento de sua posição como líder em inovação, engenharia e design, iniciando sua operação no mercado brasileiro.
Com esta aquisição, a Globant ganha acesso a uma profunda expertise em inovação, alavancando a experiência e portfolio de clientes e equipes da TerraForum, que já atuam em mercados como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. A aquisição também abrirá as portas do mercado nacional para novos projetos da Globant. Em conjunto com a TerraForum, a empresa iniciará a oferta de serviços às empresas locais, aproveitando as oportunidades em um dos maiores mercados do mundo.
A TerraForum foi fundada em 2002 pelo engenheiro José Cláudio Terra, um conhecido especialista em inovação, autor de vários livros e artigos sobre o tema. A TerraForum tem hoje ampla gama de clientes no Brasil, incluindo HSBC, Petrobras, Vale, Unilever e Pernod-Ricard, dentre outras. O portfolio de serviços e de negócios da TerraForum – que inclui consultoria em inovação e gestão do conhecimento, marketing digital e mídias sociais, e desenvolvimento de software – está alinhado com a especialização da Globant em novas e emergentes tecnologias. Ambas as empresas reúnem competências em engenharia, inovação e design para criar produtos de software para audiências globais. TerraForum tem mais de 65 funcionários atuando em todo o Brasil e em alguns projetos na América Latina, a partir dos centros de negócio e desenvolvimento alocados nas cidades onde atua.
“Estamos muito satisfeitos com a aquisição da TerraForum, uma vez que demonstra nosso compromisso com a visão global, e também abre portas para um grande mercado, ainda não explorado por nós. No Brasil, poderemos oferecer nossos serviços com o prestígio da equipe da TerraForum, construindo produtos de software inovadores e que atendem audiências globais. A aquisição trará novas oportunidades para os nossos funcionários, nossa empresa e clientes”, comentou Martin Migoya, CEO e co-fundador da Globant. E adiciona: “Desde que fundamos a Globant, tivemos a visão de criar uma organização que desafia o status-quo, oferecendo uma nova visão sobre a concepção de tecnologia. Com essa aquisição, criaremos mais oportunidades de empregos para profissionais de tecnologia, acelerando nosso objetivo de construir uma empresa multinacional, abrindo e conquistando mercados em todo o mundo”.
“Estamos muito animados em nos juntar ao time da Globant, onde encontraremos muitos desafios e oportunidades em empresas como a Coca-Cola, Electronic Arts, LinkedIn e Google. Estaremos também aptos a fornecer mais e melhores serviços para nossos clientes, executando todo o potencial de nossos esforços combinados para produzir experiências diferenciadas para grandes audiências”, declarou José Cláudio Terra, fundador da TerraForum e, agora, diretor executivo da Globant TerraForum.
“TerraForum e Globant partilham da mesma cultura de inovação e desafio do status quo. A visão global, criatividade e crescimento da Globant combinados com a experiência e o talendo de ambas empresas, nos permitirá ampliar a oferta e o relacionamento com nossos clientes”, aponta Martin Umaram, co-fundador e Chief Corporate Business Officer. “O Brasil é um mercado altamente atraente para nós e estamos certos de que estamos aptos para enriquecer os serviços atualmente prestados pela TerraForum”.
Sobre a GLOBANT GLOBANT é líder na América Latina na criação de produtos de software inovadores com apelo para audiências globais. Para nós, isto significa que somos a companhia onde os melhores engenheiros trabalham em equipe com estúdios de art design e laboratórios de inovação para entregar experiência excepcionais aos usuários. Em apenas nove anos, criamos uma empresa que: Tem mais de 2.500 profissionais trabalhando para empresas como LinkedIn, JWT, Google e Coca-Cola, entre muitas companhias. Foi selecionada como Endeavor Entrepreneur (2005) Foi nomeada como Top 10 entre vendors de engenharia pela Global Services (2011). Foi incluída em 2010 no Cool Vendor in Business Process Services Report by Gartner. Tornou-se case study na Harvard, MIT, Stanford e outras.
Fonte: 24x7comunicacao 29/10/2012
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 22 a 28/out/12
Na semana de 22 a 28/out/12 foram divulgadas com destaque pela imprensa 22 operações de Fusões e Aquisições.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais constatações
Onze setores realizaram 22 operações nesta semana. Sendo os setores de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO, INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, SERVIÇOS PARA EMPRESAS e TELECOMUNICAÇOES E MÍDIA foram os que mais se destacaram com 73% do total das transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
Negócios da semana - Brasil
Experian compra fatia de 29,6% da Serasa por R$ 3,1 bi. O Itaú Unibanco vendeu sua participação remanescente na Serasa ao grupo britânico Experian por 1,7 bilhão de reais. Além do Itaú, outros sócios vendedores são Bradesco, Grupo Santander e HSBC.
International Paper e Grupo Orsa formam joint venture. A International Paper (IP) e a Jari Celulose Papel e Embalagens, empresa do Grupo Orsa, firmaram acordo para criar uma joint venture no Brasil. O investimento da International Paper no negócio é de aproximadamente R$ 952 milhões. 2
Cosan vende Docelar para a Camil por R$ 463,8 milhões. A Cosan firmou com a Camil aditamento ao acordo de associação de 28/05/2012.Com isso, a totalidade das ações emitidas pela Docelar Alimentos e Bebidas foi vendida para a Camil por R$ 463,77 milhões. 24/10/20 12
Negócios da semana - Exterior
BP faz acordo para vender participação na TNK-BP. A Rosneft, grupo petrolífero russo, pagará à BP US$ 17,1 bilhões em dinheiro, além de ações representando 12,8% de participação em seu capital. A empresa britânica BP chegou a um acordo com a Rosneft para vender sua fatia de 50% na joint venture russa TNK-BP.
Permira compra Ancestry.com por US$ 1,6 bi. O site americano de genealogia on-line Ancestry.com aceitou oferta de aquisição do consórcio liderado pelo fundo europeu Permira com base em uma avaliação de 1,6 bilhão de dólares.
Delphi completa aquisição da divisão de veículos motorizados da FCI. A Delphi adquiriu a MVL do Grupo FCI, fabricante líder global de sistemas de conexões automotivas com foco no fornecimento de aplicações de tecnologia de ponta e de alto valor. A transação é avaliada em €765 milhões, 27/10/2012
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
01 -MINERAÇÃO - Eike Batista compra 31,2 milhões de ações da MMX . Com isso, o total de ações da MMX detidas pelo empresário brasileiro atingiu uma participação de 46,41% no capital social da mineradora. A aquisição das ações da MMX nessa magnitude demonstra, igualmente, a intenção do acionista controlador em permanecer exposto ao potencial de consolidação na região de Serra Azul, em Minas Gerais, bem como capturar os benefícios de caráter único do Superporto Sudeste. 22/10/2012
02 - SERVIÇOS PARA EMPRESAS - Experian compra fatia de 29,6% da Serasa por R$ 3,1 bi. O Itaú Unibanco anunciou a venda de sua participação remanescente na empresa de informações de crédito Serasa ao grupo britânico Experian por 1,7 bilhão de reais, com impacto positivo no resultado do banco no quarto trimestre antes de impostos estimado em 1,5 bilhão de reais. O Experian, que já era sócio controlador da Serasa, informou que no total está comprando agora uma parcela de 29,6 por cento da Serasa por 3,1 bilhões de reais. Além do Itaú, outros sócios vendedores são Bradesco, Grupo Santander e HSBC.23/10/2012
03 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Veduca recebe aporte de R$ 1,5 milhão. A brasileira Veduca, empresa novata especializada em educação on-line, recebeu um aporte de R$ 1,5 milhão do grupo de investimentos do Vale do Silício 500 Startups e da Mountain do Brasil, subsidiária do grupo suíço de investimentos Mountain Partners Group. Os recursos serão usados para o desenvolvimento de novas tecnologias que ajudem a relacionar conteúdos em vídeo e noticiário. 23/10/2012
04 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Ideiasnet investe em startup de comércio eletrônico para o público feminino. A Ideiasnet, companhia de participação de risco em empresas de tecnologia da informação, anunciou a compra de parte minoritária na Amo Muito, empresa de comércio digital focada no mercado de acessórios femininos. Amo Muito irá utilizar o aporte para expandir sua posição no país.23/10/2012
05 - EMBALAGENS - International Paper e Grupo Orsa formam joint venture. A International Paper (IP) e a Jari Celulose Papel e Embalagens, empresa do Grupo Orsa, firmaram acordo para criar uma joint venture no Brasil. O investimento da International Paper no negócio é de aproximadamente R$ 952 milhões. 24/10/2012
06 - SHOPPING CENTERS - Aliansce compra 25% do shopping West Plaza, de São Paulo. A Aliansce adquiriu 25% do shopping West Plaza, instalado na capital paulista, por 65 milhões de reais. O valor corresponde a 7.754 reais por metro quadrado. O West Plaza possui 33,5 mil metros quadrados de ABL, mais de 200 lojas e 1.500 vagas de estacionamento. 24/10/2012
07 - ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO - Cosan vende Docelar para a Camil por R$ 463,8 milhões. A Cosan anunciou que firmou com a Camil aditamento ao acordo de associação celebrado no dia 28 de maio de 2012.Com isso, a totalidade das ações emitidas pela Docelar Alimentos e Bebidas foi vendida para a Camil pelo preço de R$ 463,77 milhões. 24/10/20 12
08 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Stefanini investe em inovação com aquisição da Woopi. A Stefanini anunciou a aquisição da Woopi, empresa focada em aplicações com sede em Sorocaba, interior de São Paulo. A Stefanini passa a contar com um novo centro de Pesquisa e Desenvolvimento e reforça seu direcionamento para inovação. A Woopi tem forte atuação na área de aplicações, inovação, portais e mundo digital, também aproxima do universo acadêmico, já que a empresa possui em seu quadro mais de 20% de mestres e doutores. O acordo com a Woopi envolveu a compra de 51% de participação acionária. 25/10/2012
09 - ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO - McCain Foods compra PinguinLutosa por US$ 290 milhões. A McCain, empresa canadense produtora de batatas pré-fritas congeladas, adquiriu a divisão de batatas da belga PinguinLutosa pelo valor de US$ 290 milhões. No Brasil, a McCain busca aumentar sua participação de mercado, ampliar seu portfólio de produtos e fortalecer sua presença em regiões estratégicas. Atualmente, as vendas da Lutosa no Brasil correspondem a 10% do que a McCain comercializa no país. 25/10/2012
10 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Abril Educação adquire 51% da Jafar por R$ 5,5 milhões. A Abril Educação firmou acordo para aquisição de 51% da Jafar Sistema de Ensino e Cursos Livres por R$ 5,5 milhões. Do total, R$ 4,5 milhões foram pagos aos vendedores pela aquisição direta de participação societária e a título de pagamento de prêmio por não concorrência. O contrato também estabelece certas opções de compra e de venda para parte ou totalidade dos 49% de ações . A Jafar atua na elaboração, produção e coordenação de cursos preparatórios para concursos públicos nas esferas federal, estadual e municipal, por meio do ensino a distância, via vídeo-aulas por internet.25/10/2012
11 - SERVIÇOS PARA EMPRESAS - Gafor e Norbert Dentressangle criam joint venture. Com atuação em seis ramos de atividade, o grupo Gafor ampliou as operações e se uniu a uma empresa internacional para criar uma nova divisão. Resultado da joint venture entre a francesa Norbert Dentressangle e a Gafor Logística, a NDG Logistics será voltada ao serviço de armazenagem de cargas, o que inclui produtos refrigerados. As operações da nova empresa, com 50% de participação de cada sócio, gerarão faturamento anual da ordem dos R$ 400 milhões. 26/10/2012
12 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Fundo português compra 40% da Cortex. O fundo português de capital de risco Capital Criativo adquiriu, por € 20,5 milhões, 40% da Cortex Europa, subsidiária da brasileira Cortex. A ideia é agregar em um só portal toda a informação que o usuário precise para realizar suas ações de marketing, com recursos de cruzamento de dados, estatísticas, personalização de dados, etc. 26/10/2012
13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Catarinense HFPX faz aporte no Foome. A HFPX Participações, fundo de venture capital lfaz seu segundo investimento: o Foome.com.br, de Curitiba. O Foome é um portal que reúne deliverys de comida, analisa e compara preços e tempo de entregas, possibilitando pedidos online sem pagamento de taxa por este serviços. Com o crescimento constante dos dispositivos móveis e a entrada das novas gerações na economia, em pouco tempo a maioria dos pedidos de comida serão feitos via web. 09/10/2012
14 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - HFPX faz terceiro aporte em um mês. A HFPX Participações, fundo de venture capital de Joinville, adquiriu participação societária na startup Área Central, ferramenta online para gerenciar compras e troca de informações entre uma rede de negócios, associações de lojistas e cooperativas que possuam uma Central de Compras. Com a Área Central, o objetivo é alcançar cerca de 30% de market share do mercado nacional, atingindo aproximadamente 500 redes de negócios, no próximo ano. Baseado em sistema de e-procurement, o software gerencia as compras de bens e serviços por meio da internet, permitindo o acompanhamento das compras desde a captação da demanda. 26/10/2012
15 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - DBR.ag investe R$ 600 mil em startup BOS. A agência digital DBR.ag anuncia investimento de R$ 600 mil no BuyOnSocial (BOS), startup focada em social commerce. A meta é trabalhar com 400 lojas no primeiro ano e faturar R$ 9 milhões em 24 meses. A companhia oferece integração em compra social, levando-a simultaneamente para loja virtual, perfis sociais, mobile e tablets. A plataforma também tem recursos sociais como o Shopping Together, onde uma pessoa conectada pelo celular pode se reunir virtualmente com um amigo do Facebook para uma compra em grupo com desconto. 04/10/2012
16 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Gestora Confrapar se associa à francesa Truffle e capta fundo. A gestora mineira Confrapar, especializada na compra de participações em empresas de tecnologia , fechou uma associação com a francesa Truffle Capital. A firma europeia passará a deter uma fatia minoritária na empresa brasileira.29/10/2012
17 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Vox Capital recebe aporte de US$ 4 mi. O investimento de impacto social no Brasil acaba de ganhar um parceiro internacional. O Vox Capital, fundo brasileiro de private equity voltado para investimentos de impacto, receberá US$ 4 milhões do Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), membro do grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).29/10/2012
18 - CONSTRUÇÃO E PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO - Inepar e Triunfo Construções criam joint venture para fabricar painéis. A fabricante de máquinas e equipamentos Inepar anunciou ao mercado ter constituído uma sociedade com a Triunfo Holding de Construções (THC). A joint venture vai responder pela nova unidade que a Inepar adquiriu nos Estados Unidos, a Innovida, de painéis estruturais destinados à construção civil. A participação da Triunfo na joint venture é de 50%.29/10/2012
19 - LOJAS DE VAREJO - Montblanc assume o negócio no Brasil. Depois de representar a Montblanc por 23 anos no país, o empresário Freddy Rabbat vendeu as lojas que tinha para a matriz, que assumirá o controle do negócio daqui para frente. A marca alemã é controlada pelo grupo de luxo Richemont, que também conta com marcas como Chloé e Cartier. 29/10/2012
20 - TELECOMUNICAÇÕES E MÍDIA - Nextel pede autorização da Anatel para comprar a Unicel. A Nextel, marca da operadora americana NII Holdings Inc., entrou com pedido na Agência Nacional de Telecomunicações de compra da empresa Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda para tentar aumentar sua participação no mercado da região metropolitana de São Paulo. A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. 29/10/2012
21 - MADEIRA E PAPEL - Battistella vende sua empresa de reflorestamento, a Mobasa. A Battistella acertou a venda da Modo Battistella Reflorestamento (Mobasa) por 175 milhões de reais. A companhia será adquirida pela Rio Negrinho Participações.A Battistella afirma que o negócio reflete seu reposicionamento estratégico, ao se desfazer de ativos no segmento florestal, sem deixar de atuar no processamento de madeira. Agora, a empresa pretende reforçar sua atuação nos segmentos de transportes e logística. 29/10/2012
22 - TELECOMUNICAÇÕES E MÍDIA - Crescimento no mercado de mídia on-line acarreta fusão com empresas de mídia off-line. A agência JotaCOM Publicidade, especializada em mídia on-line e em anúncios para jornais, revistas e demais veículos off-line, que adquiriu a agência Pós Clique, pioneira em análise de dados em campanhas digitais publicitárias. As agências estão mudando de cara e logo a mídia online ultrapassará 50% do espaço publicitário. Em 2012, a projeção de aumento chega a 40%, e a aquisição da Pós Clique agregara um faturamento significativo, correspondente a cerca de 50% do lucro da empresa. 29/10/2012
RELATÓRIOS
DESTAQUES DA SEMANA SEGUINTE >>> 29 out a 04/nov/12 >>>;
DESTAQUES DA SEMANA ANTERIOR >>> 15 out a 21/out/12 >>>;
FUSÕES E AQUISIÇÕES: FUSÕES E AQUISIÇÕES: 69 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM SETEMBRO/12
TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em setembro/2012
M&A - QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da consolidação das informações semanais coletadas pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Os dados estão limitados às informações noticiadas pela imprensa e, sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity - dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais constatações
Onze setores realizaram 22 operações nesta semana. Sendo os setores de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO, INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, SERVIÇOS PARA EMPRESAS e TELECOMUNICAÇOES E MÍDIA foram os que mais se destacaram com 73% do total das transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
Negócios da semana - Brasil
Experian compra fatia de 29,6% da Serasa por R$ 3,1 bi. O Itaú Unibanco vendeu sua participação remanescente na Serasa ao grupo britânico Experian por 1,7 bilhão de reais. Além do Itaú, outros sócios vendedores são Bradesco, Grupo Santander e HSBC.
International Paper e Grupo Orsa formam joint venture. A International Paper (IP) e a Jari Celulose Papel e Embalagens, empresa do Grupo Orsa, firmaram acordo para criar uma joint venture no Brasil. O investimento da International Paper no negócio é de aproximadamente R$ 952 milhões. 2
Cosan vende Docelar para a Camil por R$ 463,8 milhões. A Cosan firmou com a Camil aditamento ao acordo de associação de 28/05/2012.Com isso, a totalidade das ações emitidas pela Docelar Alimentos e Bebidas foi vendida para a Camil por R$ 463,77 milhões. 24/10/20 12
Negócios da semana - Exterior
BP faz acordo para vender participação na TNK-BP. A Rosneft, grupo petrolífero russo, pagará à BP US$ 17,1 bilhões em dinheiro, além de ações representando 12,8% de participação em seu capital. A empresa britânica BP chegou a um acordo com a Rosneft para vender sua fatia de 50% na joint venture russa TNK-BP.
Permira compra Ancestry.com por US$ 1,6 bi. O site americano de genealogia on-line Ancestry.com aceitou oferta de aquisição do consórcio liderado pelo fundo europeu Permira com base em uma avaliação de 1,6 bilhão de dólares.
Delphi completa aquisição da divisão de veículos motorizados da FCI. A Delphi adquiriu a MVL do Grupo FCI, fabricante líder global de sistemas de conexões automotivas com foco no fornecimento de aplicações de tecnologia de ponta e de alto valor. A transação é avaliada em €765 milhões, 27/10/2012
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
01 -MINERAÇÃO - Eike Batista compra 31,2 milhões de ações da MMX . Com isso, o total de ações da MMX detidas pelo empresário brasileiro atingiu uma participação de 46,41% no capital social da mineradora. A aquisição das ações da MMX nessa magnitude demonstra, igualmente, a intenção do acionista controlador em permanecer exposto ao potencial de consolidação na região de Serra Azul, em Minas Gerais, bem como capturar os benefícios de caráter único do Superporto Sudeste. 22/10/2012
02 - SERVIÇOS PARA EMPRESAS - Experian compra fatia de 29,6% da Serasa por R$ 3,1 bi. O Itaú Unibanco anunciou a venda de sua participação remanescente na empresa de informações de crédito Serasa ao grupo britânico Experian por 1,7 bilhão de reais, com impacto positivo no resultado do banco no quarto trimestre antes de impostos estimado em 1,5 bilhão de reais. O Experian, que já era sócio controlador da Serasa, informou que no total está comprando agora uma parcela de 29,6 por cento da Serasa por 3,1 bilhões de reais. Além do Itaú, outros sócios vendedores são Bradesco, Grupo Santander e HSBC.23/10/2012
03 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Veduca recebe aporte de R$ 1,5 milhão. A brasileira Veduca, empresa novata especializada em educação on-line, recebeu um aporte de R$ 1,5 milhão do grupo de investimentos do Vale do Silício 500 Startups e da Mountain do Brasil, subsidiária do grupo suíço de investimentos Mountain Partners Group. Os recursos serão usados para o desenvolvimento de novas tecnologias que ajudem a relacionar conteúdos em vídeo e noticiário. 23/10/2012
04 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Ideiasnet investe em startup de comércio eletrônico para o público feminino. A Ideiasnet, companhia de participação de risco em empresas de tecnologia da informação, anunciou a compra de parte minoritária na Amo Muito, empresa de comércio digital focada no mercado de acessórios femininos. Amo Muito irá utilizar o aporte para expandir sua posição no país.23/10/2012
05 - EMBALAGENS - International Paper e Grupo Orsa formam joint venture. A International Paper (IP) e a Jari Celulose Papel e Embalagens, empresa do Grupo Orsa, firmaram acordo para criar uma joint venture no Brasil. O investimento da International Paper no negócio é de aproximadamente R$ 952 milhões. 24/10/2012
06 - SHOPPING CENTERS - Aliansce compra 25% do shopping West Plaza, de São Paulo. A Aliansce adquiriu 25% do shopping West Plaza, instalado na capital paulista, por 65 milhões de reais. O valor corresponde a 7.754 reais por metro quadrado. O West Plaza possui 33,5 mil metros quadrados de ABL, mais de 200 lojas e 1.500 vagas de estacionamento. 24/10/2012
07 - ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO - Cosan vende Docelar para a Camil por R$ 463,8 milhões. A Cosan anunciou que firmou com a Camil aditamento ao acordo de associação celebrado no dia 28 de maio de 2012.Com isso, a totalidade das ações emitidas pela Docelar Alimentos e Bebidas foi vendida para a Camil pelo preço de R$ 463,77 milhões. 24/10/20 12
08 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Stefanini investe em inovação com aquisição da Woopi. A Stefanini anunciou a aquisição da Woopi, empresa focada em aplicações com sede em Sorocaba, interior de São Paulo. A Stefanini passa a contar com um novo centro de Pesquisa e Desenvolvimento e reforça seu direcionamento para inovação. A Woopi tem forte atuação na área de aplicações, inovação, portais e mundo digital, também aproxima do universo acadêmico, já que a empresa possui em seu quadro mais de 20% de mestres e doutores. O acordo com a Woopi envolveu a compra de 51% de participação acionária. 25/10/2012
09 - ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO - McCain Foods compra PinguinLutosa por US$ 290 milhões. A McCain, empresa canadense produtora de batatas pré-fritas congeladas, adquiriu a divisão de batatas da belga PinguinLutosa pelo valor de US$ 290 milhões. No Brasil, a McCain busca aumentar sua participação de mercado, ampliar seu portfólio de produtos e fortalecer sua presença em regiões estratégicas. Atualmente, as vendas da Lutosa no Brasil correspondem a 10% do que a McCain comercializa no país. 25/10/2012
10 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Abril Educação adquire 51% da Jafar por R$ 5,5 milhões. A Abril Educação firmou acordo para aquisição de 51% da Jafar Sistema de Ensino e Cursos Livres por R$ 5,5 milhões. Do total, R$ 4,5 milhões foram pagos aos vendedores pela aquisição direta de participação societária e a título de pagamento de prêmio por não concorrência. O contrato também estabelece certas opções de compra e de venda para parte ou totalidade dos 49% de ações . A Jafar atua na elaboração, produção e coordenação de cursos preparatórios para concursos públicos nas esferas federal, estadual e municipal, por meio do ensino a distância, via vídeo-aulas por internet.25/10/2012
11 - SERVIÇOS PARA EMPRESAS - Gafor e Norbert Dentressangle criam joint venture. Com atuação em seis ramos de atividade, o grupo Gafor ampliou as operações e se uniu a uma empresa internacional para criar uma nova divisão. Resultado da joint venture entre a francesa Norbert Dentressangle e a Gafor Logística, a NDG Logistics será voltada ao serviço de armazenagem de cargas, o que inclui produtos refrigerados. As operações da nova empresa, com 50% de participação de cada sócio, gerarão faturamento anual da ordem dos R$ 400 milhões. 26/10/2012
12 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Fundo português compra 40% da Cortex. O fundo português de capital de risco Capital Criativo adquiriu, por € 20,5 milhões, 40% da Cortex Europa, subsidiária da brasileira Cortex. A ideia é agregar em um só portal toda a informação que o usuário precise para realizar suas ações de marketing, com recursos de cruzamento de dados, estatísticas, personalização de dados, etc. 26/10/2012
13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Catarinense HFPX faz aporte no Foome. A HFPX Participações, fundo de venture capital lfaz seu segundo investimento: o Foome.com.br, de Curitiba. O Foome é um portal que reúne deliverys de comida, analisa e compara preços e tempo de entregas, possibilitando pedidos online sem pagamento de taxa por este serviços. Com o crescimento constante dos dispositivos móveis e a entrada das novas gerações na economia, em pouco tempo a maioria dos pedidos de comida serão feitos via web. 09/10/2012
14 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - HFPX faz terceiro aporte em um mês. A HFPX Participações, fundo de venture capital de Joinville, adquiriu participação societária na startup Área Central, ferramenta online para gerenciar compras e troca de informações entre uma rede de negócios, associações de lojistas e cooperativas que possuam uma Central de Compras. Com a Área Central, o objetivo é alcançar cerca de 30% de market share do mercado nacional, atingindo aproximadamente 500 redes de negócios, no próximo ano. Baseado em sistema de e-procurement, o software gerencia as compras de bens e serviços por meio da internet, permitindo o acompanhamento das compras desde a captação da demanda. 26/10/2012
15 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - DBR.ag investe R$ 600 mil em startup BOS. A agência digital DBR.ag anuncia investimento de R$ 600 mil no BuyOnSocial (BOS), startup focada em social commerce. A meta é trabalhar com 400 lojas no primeiro ano e faturar R$ 9 milhões em 24 meses. A companhia oferece integração em compra social, levando-a simultaneamente para loja virtual, perfis sociais, mobile e tablets. A plataforma também tem recursos sociais como o Shopping Together, onde uma pessoa conectada pelo celular pode se reunir virtualmente com um amigo do Facebook para uma compra em grupo com desconto. 04/10/2012
16 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Gestora Confrapar se associa à francesa Truffle e capta fundo. A gestora mineira Confrapar, especializada na compra de participações em empresas de tecnologia , fechou uma associação com a francesa Truffle Capital. A firma europeia passará a deter uma fatia minoritária na empresa brasileira.29/10/2012
17 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Vox Capital recebe aporte de US$ 4 mi. O investimento de impacto social no Brasil acaba de ganhar um parceiro internacional. O Vox Capital, fundo brasileiro de private equity voltado para investimentos de impacto, receberá US$ 4 milhões do Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), membro do grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).29/10/2012
18 - CONSTRUÇÃO E PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO - Inepar e Triunfo Construções criam joint venture para fabricar painéis. A fabricante de máquinas e equipamentos Inepar anunciou ao mercado ter constituído uma sociedade com a Triunfo Holding de Construções (THC). A joint venture vai responder pela nova unidade que a Inepar adquiriu nos Estados Unidos, a Innovida, de painéis estruturais destinados à construção civil. A participação da Triunfo na joint venture é de 50%.29/10/2012
19 - LOJAS DE VAREJO - Montblanc assume o negócio no Brasil. Depois de representar a Montblanc por 23 anos no país, o empresário Freddy Rabbat vendeu as lojas que tinha para a matriz, que assumirá o controle do negócio daqui para frente. A marca alemã é controlada pelo grupo de luxo Richemont, que também conta com marcas como Chloé e Cartier. 29/10/2012
20 - TELECOMUNICAÇÕES E MÍDIA - Nextel pede autorização da Anatel para comprar a Unicel. A Nextel, marca da operadora americana NII Holdings Inc., entrou com pedido na Agência Nacional de Telecomunicações de compra da empresa Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda para tentar aumentar sua participação no mercado da região metropolitana de São Paulo. A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. 29/10/2012
21 - MADEIRA E PAPEL - Battistella vende sua empresa de reflorestamento, a Mobasa. A Battistella acertou a venda da Modo Battistella Reflorestamento (Mobasa) por 175 milhões de reais. A companhia será adquirida pela Rio Negrinho Participações.A Battistella afirma que o negócio reflete seu reposicionamento estratégico, ao se desfazer de ativos no segmento florestal, sem deixar de atuar no processamento de madeira. Agora, a empresa pretende reforçar sua atuação nos segmentos de transportes e logística. 29/10/2012
22 - TELECOMUNICAÇÕES E MÍDIA - Crescimento no mercado de mídia on-line acarreta fusão com empresas de mídia off-line. A agência JotaCOM Publicidade, especializada em mídia on-line e em anúncios para jornais, revistas e demais veículos off-line, que adquiriu a agência Pós Clique, pioneira em análise de dados em campanhas digitais publicitárias. As agências estão mudando de cara e logo a mídia online ultrapassará 50% do espaço publicitário. Em 2012, a projeção de aumento chega a 40%, e a aquisição da Pós Clique agregara um faturamento significativo, correspondente a cerca de 50% do lucro da empresa. 29/10/2012
RELATÓRIOS
DESTAQUES DA SEMANA SEGUINTE >>> 29 out a 04/nov/12 >>>;
DESTAQUES DA SEMANA ANTERIOR >>> 15 out a 21/out/12 >>>;
FUSÕES E AQUISIÇÕES: FUSÕES E AQUISIÇÕES: 69 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM SETEMBRO/12
TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em setembro/2012
M&A - QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da consolidação das informações semanais coletadas pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Os dados estão limitados às informações noticiadas pela imprensa e, sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity - dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes.
29 outubro 2012
Após queda, gastos com TI no Brasil devem chegar a US$ 134 bi em 2013
Dados do Gartner apontam que País deve encerrar 2012 com declínio de 2,5% nos investimentos em tecnologia da informação
Principal mercado de tecnologia da América Latina, o Brasil deve encerrar 2012 tendo investido US$ 126,3 bilhões em TI, o que significa uma queda de 2,5% em comparação com o resultado obtido em 2011.
O horizonte, entretanto, aponta para uma melhora, já que, para 2013, a consultoria prevê que os gastos com TI cheguem a US$ 134 bilhões, um avanço de 6%.
O resultado deste ano, certamente, reflete o clima incerto da economia global que, consequentemente, foi sentido no Brasil. O País iniciou 2012 com grandes perspectivas e com a expectativa de um crescimento acelerado que não se concretizará.
Pior que isso, no segundo trimestre a economia nacional viveu um momento de desaquecimento, comprometendo o plano anual de muitas empresas.
Para 2013, o crescimento deve ser pautado pelo investimento em tecnologias emergentes e, sobretudo, pela execução de projetos que foram paralisados ou postergados. Apenas no segmento dispositivos – que inclui smartphones, tablets, PCs e impressoras – o Gartner prevê um investimentos de US$ 24,3 bilhões, ou 7% mais que o previsto para 2012.
Já os gastos em data center devem chegar a US$ 3,1 bilhões, um salto de 10,7%. Software, serviços de TI e telecom, os outros três pilares medidos pelo Gartner, devem ter investimentos de US$ 5,3 bilhões, US$ 15,6 bilhões e US$ 85,7 bilhões, respectivamente.
Fonte: crn.itweb 29/10/2012
Principal mercado de tecnologia da América Latina, o Brasil deve encerrar 2012 tendo investido US$ 126,3 bilhões em TI, o que significa uma queda de 2,5% em comparação com o resultado obtido em 2011.
O horizonte, entretanto, aponta para uma melhora, já que, para 2013, a consultoria prevê que os gastos com TI cheguem a US$ 134 bilhões, um avanço de 6%.
O resultado deste ano, certamente, reflete o clima incerto da economia global que, consequentemente, foi sentido no Brasil. O País iniciou 2012 com grandes perspectivas e com a expectativa de um crescimento acelerado que não se concretizará.
Pior que isso, no segundo trimestre a economia nacional viveu um momento de desaquecimento, comprometendo o plano anual de muitas empresas.
Para 2013, o crescimento deve ser pautado pelo investimento em tecnologias emergentes e, sobretudo, pela execução de projetos que foram paralisados ou postergados. Apenas no segmento dispositivos – que inclui smartphones, tablets, PCs e impressoras – o Gartner prevê um investimentos de US$ 24,3 bilhões, ou 7% mais que o previsto para 2012.
Já os gastos em data center devem chegar a US$ 3,1 bilhões, um salto de 10,7%. Software, serviços de TI e telecom, os outros três pilares medidos pelo Gartner, devem ter investimentos de US$ 5,3 bilhões, US$ 15,6 bilhões e US$ 85,7 bilhões, respectivamente.
Fonte: crn.itweb 29/10/2012
Nuvem, mobilidade, big data e mídias sociais nortearão a TI nos próximos anos, indica estudo
Quatro grandes áreas — computação em nuvem, mobilidade, mídias sociais e big data — irão nortear o mercado de tecnologia da informação nos próximos anos que, além de concentrar os investimentos, mudarão a maneira de se fazer negócios, aponta o Gartner, com base em estudo divulgado nesta segunda-feira, 29.
“São quatro forças que devem ser entendidas como um conjunto, pois são interdependentes. Elas irão mudar drasticamente a estrutura de custos da TI que vai dominar a próxima era da computação”, explicou o vice-presidente sênior e líder global de pesquisa do Gartner, Peter Sondergaard, no Gartner Symposium, que acontece nesta semana, em São Paulo.
Na análise em separado de cada uma das áreas, a computação em nuvem é tida como a infraestrutura para suportar as demais tecnologias. De acordo com Sondergaard, atualmente, 80% das empresas já utilizam software como serviço (SaaS, na sigla em inglês). Apesar do percentual elevado, ele diz ressalta que este é apenas o começo. “Os executivos estão no estágio inicial de entendimento da computação em nuvem. O que chama atenção são capacidades adicionais de escalonar a infraestrutura, com pagamentos apenas pela parte realmente utilizada. Mas a computação em nuvem permite muito além disso, não apenas redução de custos operacionais”, sublinhou.
Mobilidade
Segundo projeções do Gartner, em 2016, 40% da força de trabalho mundial utilizará diariamente dispositivos móveis para realizar suas tarefas. Dois anos depois, 70% dos trabalhadores de todo o mundo irão dispor de tablets ou dispositivos com características semelhantes para desempenhar suas funções.
“Hoje, a principal aplicação acontece nas equipes comerciais e na área de marketing. A companhia fica mais próxima do consumidor, os empregados ficam mais produtivos, os fluxos de trabalho reduzidos. A mobilidade muda as aplicações e como elas são entregues”, explica Sondergaard. Para ele, nos próximos anos, o uso de tablets e smartphones deve romper as fronteiras dessas equipes e abarcar a empresa como um todo.
Projeção da consultoria aponta para 39 bilhões de dispositivos móveis permanentemente conectados em 2020. Este número se eleva para 150 bilhões quando considerados os equipamentos ocasionalmente conectados. “Nos próximos três anos, teremos 300 bilhões de downloads anuais. Isso muda o comportamento das pessoas e as aplicações empresariais devem caminhar no mesmo sentido — soluções móveis, mais seguras e baratas”, afirma Sondergaard.
Social
“Muitos de vocês podem acreditar que as redes sociais atrapalham a produtividade. Nós acreditamos que as relações sociais tornam as pessoas mais produtivas, e que a TI deve endereçar as duas demandas como um todo”, pontuou Cassio Dreyfuss, vice-presidente de pesquisa do Gartner Brasil.
Para o executivo, as companhias devem utilizar a tecnologia para engajar seus funcionários no crescimento corporativo. “As capacidades sociais estarão cada vez mais ligadas às aplicações de negócios. Faço em concentrar conhecimentos em determinadas ferramentas, contar com a colaboração e participação de pessoas em diversas áreas para solucionar problemas, em trazer a inovação multidisciplinar, independentemente da área a qual o funcionário trabalha”, explica.
Big Data
Nesse cenário, com diversos dispositivos conectados e dados disponíveis a todo lugar amparados na computação em nuvem, somado à necessidade de trabalho em equipe, será necessário saber lidar com o número cada vez maior de informações disponíveis. “Um exemplo é que 85% das empresas de marketing irão terceirizar o manejo de dados. Há uma imensa oportunidade se você lidera uma empresa ou um departamento de TI, mas você precisa entender como lidar com dados híbridos, estruturados ou não”, defende Sondergaard.
Para ele, a companhia do futuro saberá como distinguir quais os dados podem ser aproveitados dentre aqueles que só atrapalham o reconhecimento de insights para o negócio. “E essas informações não estão apenas no departamento de TI. No início dos anos 2000, 20% dos investimentos de tecnologia estavam fora do departamento. Em 2020, 90% dos gastos com TI estarão fora da tecnologia da informação tradicional”, afirma o analista. Para ele, os orçamentos de tecnologia estão onde a informação se concentra, ou seja, nem sempre na área de tecnologia.
A consultoria ainda estima o surgimento de 4,4 milhões de empregos na área de TI até 2015 para dar suporte ao big data. Para cada vaga em TI, outras três posições em outros departamentos serão criadas. O grande problema, contudo, é que apenas um terço dessas posições será preenchida — o mercado mundial carece de mão de obra qualificada e formação profissional.
“Isso prova a falha de nosso sistema educacional como um todo”, relata Dreyfuss, sem deixar de criticar o governo brasileiro para endereçar os problemas a fim de evitar a saída de talentos do país para suprir a falta mundial. “O primeiro país a se preocupar com isso foi o México, criando iniciativas federais. Na América Latina, houve bons exemplos no Chile, Peru e Colômbia”, completa.
No cenário nacional, ele considera os recentes programas setoriais para formação profissional, como o TI Maior e o Ciência sem Fronteiras, “bons, porém, insuficientes”. O que falta, na visão de Dreyfuss, é uma integração ampla em um projeto nacional, completamente ignorados nessas iniciativas pontuais. “O Brasil não fez nada quanto a isso”, finaliza.
Fonte: tiinside 29/10/2012
“São quatro forças que devem ser entendidas como um conjunto, pois são interdependentes. Elas irão mudar drasticamente a estrutura de custos da TI que vai dominar a próxima era da computação”, explicou o vice-presidente sênior e líder global de pesquisa do Gartner, Peter Sondergaard, no Gartner Symposium, que acontece nesta semana, em São Paulo.
Na análise em separado de cada uma das áreas, a computação em nuvem é tida como a infraestrutura para suportar as demais tecnologias. De acordo com Sondergaard, atualmente, 80% das empresas já utilizam software como serviço (SaaS, na sigla em inglês). Apesar do percentual elevado, ele diz ressalta que este é apenas o começo. “Os executivos estão no estágio inicial de entendimento da computação em nuvem. O que chama atenção são capacidades adicionais de escalonar a infraestrutura, com pagamentos apenas pela parte realmente utilizada. Mas a computação em nuvem permite muito além disso, não apenas redução de custos operacionais”, sublinhou.
Mobilidade
Segundo projeções do Gartner, em 2016, 40% da força de trabalho mundial utilizará diariamente dispositivos móveis para realizar suas tarefas. Dois anos depois, 70% dos trabalhadores de todo o mundo irão dispor de tablets ou dispositivos com características semelhantes para desempenhar suas funções.
“Hoje, a principal aplicação acontece nas equipes comerciais e na área de marketing. A companhia fica mais próxima do consumidor, os empregados ficam mais produtivos, os fluxos de trabalho reduzidos. A mobilidade muda as aplicações e como elas são entregues”, explica Sondergaard. Para ele, nos próximos anos, o uso de tablets e smartphones deve romper as fronteiras dessas equipes e abarcar a empresa como um todo.
Projeção da consultoria aponta para 39 bilhões de dispositivos móveis permanentemente conectados em 2020. Este número se eleva para 150 bilhões quando considerados os equipamentos ocasionalmente conectados. “Nos próximos três anos, teremos 300 bilhões de downloads anuais. Isso muda o comportamento das pessoas e as aplicações empresariais devem caminhar no mesmo sentido — soluções móveis, mais seguras e baratas”, afirma Sondergaard.
Social
“Muitos de vocês podem acreditar que as redes sociais atrapalham a produtividade. Nós acreditamos que as relações sociais tornam as pessoas mais produtivas, e que a TI deve endereçar as duas demandas como um todo”, pontuou Cassio Dreyfuss, vice-presidente de pesquisa do Gartner Brasil.
Para o executivo, as companhias devem utilizar a tecnologia para engajar seus funcionários no crescimento corporativo. “As capacidades sociais estarão cada vez mais ligadas às aplicações de negócios. Faço em concentrar conhecimentos em determinadas ferramentas, contar com a colaboração e participação de pessoas em diversas áreas para solucionar problemas, em trazer a inovação multidisciplinar, independentemente da área a qual o funcionário trabalha”, explica.
Big Data
Nesse cenário, com diversos dispositivos conectados e dados disponíveis a todo lugar amparados na computação em nuvem, somado à necessidade de trabalho em equipe, será necessário saber lidar com o número cada vez maior de informações disponíveis. “Um exemplo é que 85% das empresas de marketing irão terceirizar o manejo de dados. Há uma imensa oportunidade se você lidera uma empresa ou um departamento de TI, mas você precisa entender como lidar com dados híbridos, estruturados ou não”, defende Sondergaard.
Para ele, a companhia do futuro saberá como distinguir quais os dados podem ser aproveitados dentre aqueles que só atrapalham o reconhecimento de insights para o negócio. “E essas informações não estão apenas no departamento de TI. No início dos anos 2000, 20% dos investimentos de tecnologia estavam fora do departamento. Em 2020, 90% dos gastos com TI estarão fora da tecnologia da informação tradicional”, afirma o analista. Para ele, os orçamentos de tecnologia estão onde a informação se concentra, ou seja, nem sempre na área de tecnologia.
A consultoria ainda estima o surgimento de 4,4 milhões de empregos na área de TI até 2015 para dar suporte ao big data. Para cada vaga em TI, outras três posições em outros departamentos serão criadas. O grande problema, contudo, é que apenas um terço dessas posições será preenchida — o mercado mundial carece de mão de obra qualificada e formação profissional.
“Isso prova a falha de nosso sistema educacional como um todo”, relata Dreyfuss, sem deixar de criticar o governo brasileiro para endereçar os problemas a fim de evitar a saída de talentos do país para suprir a falta mundial. “O primeiro país a se preocupar com isso foi o México, criando iniciativas federais. Na América Latina, houve bons exemplos no Chile, Peru e Colômbia”, completa.
No cenário nacional, ele considera os recentes programas setoriais para formação profissional, como o TI Maior e o Ciência sem Fronteiras, “bons, porém, insuficientes”. O que falta, na visão de Dreyfuss, é uma integração ampla em um projeto nacional, completamente ignorados nessas iniciativas pontuais. “O Brasil não fez nada quanto a isso”, finaliza.
Fonte: tiinside 29/10/2012
Pearson confirma fusão entre Penguin e Random House
A confirmação ocorreu um dia após o Sunday Times, de Murdoch, publicar que a News Corp poderia fazer uma oferta direta pela Penguin Books
Londres - O grupo britânico de educação e editoração Pearson firmou acordo para unir sua divisão de livros Penguin à Random House, da alemã Bertlesmann , dando origem ao maior grupo editorial de produtos ao consumidor do mundo, deixando para trás a News Corp, de Rupert Murdoch.
A confirmação ocorreu um dia após o Sunday Times, de Murdoch, publicar que a News Corp poderia fazer uma oferta direta pela Penguin Books.
A Pearson afirmou que a joint venture será denominada Penguin Random House, sendo que a Bertlesmann ficará com 53 por cento e a Pearson, com o restante.
Nenhuma das partes poderá vender qualquer participação detida na joint venture durante três anos.
Analistas apontaram que entraves regulatórios poderiam complicar a fusão, mas, com uma participação de mercado conjunta estimada em 25 por cento nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o negócio pode seguir adiante.
Os grupos informaram que a joint venture ajudará ambos a se adaptarem às rápidas mudanças no mercado de livros, que vem sendo transformado pelo avanço dos livros digitais (ebooks) e aumento da concorrência por preços nos supermercados.
"Juntos, os dois grupos poderão dividir uma grande parte dos custos, investir mais em autores e clubes de leitura e ser mais aventureiros para testar novos modelos neste universo emocionante e de rápida evolução dos livros digitais e leitores digitais", afirmou a presidente-executiva da Pearson, Marjorie Scardino.Kate Holton, da Reuters
Fonte: exame 29/10/2012
Londres - O grupo britânico de educação e editoração Pearson firmou acordo para unir sua divisão de livros Penguin à Random House, da alemã Bertlesmann , dando origem ao maior grupo editorial de produtos ao consumidor do mundo, deixando para trás a News Corp, de Rupert Murdoch.
A confirmação ocorreu um dia após o Sunday Times, de Murdoch, publicar que a News Corp poderia fazer uma oferta direta pela Penguin Books.
A Pearson afirmou que a joint venture será denominada Penguin Random House, sendo que a Bertlesmann ficará com 53 por cento e a Pearson, com o restante.
Nenhuma das partes poderá vender qualquer participação detida na joint venture durante três anos.
Analistas apontaram que entraves regulatórios poderiam complicar a fusão, mas, com uma participação de mercado conjunta estimada em 25 por cento nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o negócio pode seguir adiante.
Os grupos informaram que a joint venture ajudará ambos a se adaptarem às rápidas mudanças no mercado de livros, que vem sendo transformado pelo avanço dos livros digitais (ebooks) e aumento da concorrência por preços nos supermercados.
"Juntos, os dois grupos poderão dividir uma grande parte dos custos, investir mais em autores e clubes de leitura e ser mais aventureiros para testar novos modelos neste universo emocionante e de rápida evolução dos livros digitais e leitores digitais", afirmou a presidente-executiva da Pearson, Marjorie Scardino.Kate Holton, da Reuters
Fonte: exame 29/10/2012
Ford vai vender sua última empresa de autopeças
A Ford F.N , segunda maior montadora norte-americana, disse nesta segunda-feira que vai vender sua última empresa remanescente de autopeças a uma joint venture entre a fornecedora francesa Valeo VLOF.PA e um ex-jogador de basquete do time Detroit Pistons.
A venda do negócio de controle climático da Ford conclui a meta de sua Automotive Components Holdings (ACH), uma unidade criada em 2005 para gerir fábricas que a Ford adquiriu de seu maior fornecedor de autopeças, a Visteon VC.N .
A Ford criou a ACH em outubro de 2005 com 17 fábricas para impedir interrupções no forneceminto de peças enquanto a Visteon diminuía a escala de suas operações. A Ford pretendia vender, fechar ou fundir essas operações no futuro.
"Poucas companhias adotam a postura abrangente de longo prazo que assumimos com a reestruturação da ACH", disse o presidente das Américas da Ford, Mark Fields. A empresa não divulgou o preço de venda. Mais cedo neste ano, a Ford vendeu uma fábrica de componentes interiores para o fornecedor francês Faurecia EPED.PA e uma fábrica de equipamentos de iluminação para a afiliada da produtora de autopeças Flex-N-Gate.
As operações de controle climático serão vendidas à Detroit Thermal Systems, uma joint venture entre a Valeo e a V. Johnson Enterprises, uma companhia controlada por Vinnie Johnson, que conquistou o apelido "O Microondas" quando jogava para os Pistons na década de 1980.
A transação dará à Valeo, uma companhia global em sistemas térmicos, uma posição firme no mercado norte-americano. A V. Johnson Enterprises detém 51 por cento da Detroit Thermal Systems, enquanto a Valeo detem os 49 por cento remanescentes. Por Deepa Seetharaman reuters.com
Fonte: rico.com 29/10/2012
A venda do negócio de controle climático da Ford conclui a meta de sua Automotive Components Holdings (ACH), uma unidade criada em 2005 para gerir fábricas que a Ford adquiriu de seu maior fornecedor de autopeças, a Visteon VC.N .
A Ford criou a ACH em outubro de 2005 com 17 fábricas para impedir interrupções no forneceminto de peças enquanto a Visteon diminuía a escala de suas operações. A Ford pretendia vender, fechar ou fundir essas operações no futuro.
"Poucas companhias adotam a postura abrangente de longo prazo que assumimos com a reestruturação da ACH", disse o presidente das Américas da Ford, Mark Fields. A empresa não divulgou o preço de venda. Mais cedo neste ano, a Ford vendeu uma fábrica de componentes interiores para o fornecedor francês Faurecia EPED.PA e uma fábrica de equipamentos de iluminação para a afiliada da produtora de autopeças Flex-N-Gate.
As operações de controle climático serão vendidas à Detroit Thermal Systems, uma joint venture entre a Valeo e a V. Johnson Enterprises, uma companhia controlada por Vinnie Johnson, que conquistou o apelido "O Microondas" quando jogava para os Pistons na década de 1980.
A transação dará à Valeo, uma companhia global em sistemas térmicos, uma posição firme no mercado norte-americano. A V. Johnson Enterprises detém 51 por cento da Detroit Thermal Systems, enquanto a Valeo detem os 49 por cento remanescentes. Por Deepa Seetharaman reuters.com
Fonte: rico.com 29/10/2012
Clean Harbors anuncia compra da Safety-Kleen por US$1,25 bilhão
A empresa de tratamento de lixo Clean Harbors disse que vai comprar a companhia privada Safety-Kleen, que recicla óleo usado, por 1,25 bilhão de dólares, buscando de beneficiar da crescente demanda por esse tipo de produto.
A Safety-Kleen --que fornece serviços ambientais para automóveis de corrida, incluindo os da Nascar-- tinha retomado em agosto seu plano de fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) para levantar até 400 milhões de dólares.
A Clean Harbors espera que o acordo em dinheiro eleve seu lucro imediatamente, excluindo comissões extraordinárias e custos relacionados. A Safety-Kleen teve receita de 1,3 bilhão de dólares em 2011. (Por Swetha Gopinath)
Fonte: Reuters 29/10/2012
A Safety-Kleen --que fornece serviços ambientais para automóveis de corrida, incluindo os da Nascar-- tinha retomado em agosto seu plano de fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) para levantar até 400 milhões de dólares.
A Clean Harbors espera que o acordo em dinheiro eleve seu lucro imediatamente, excluindo comissões extraordinárias e custos relacionados. A Safety-Kleen teve receita de 1,3 bilhão de dólares em 2011. (Por Swetha Gopinath)
Fonte: Reuters 29/10/2012
Crescimento no mercado de mídia on-line acarreta fusão com empresas de mídia off-line
A agência JotaCOM, especializada em mídias on-line e off-line, compra a empresa Pós Clique para oferecer pacotes de mídia 'full service' a seus clientes...
O mercado on-line vem conquistando cada vez mais espaço no cenário midiático, junto ao gradativo crescimento de anúncios publicitários em sites, blogs, redes sociais e demais canais do meio digital.
Segundo um estudo do Ibope Nielsen, referente ao segundo trimestre de 2012, a publicidade online teve alta de 32%, em relação ao ano anterior, com mais 21 mil banners. O número de anunciantes subiu 20%. Em pesquisas do observador americano de mercado, Forrester Researcher, estima-se que, até 2016, os anunciantes deverão gastar quase US$ 77 bilhões com anúncios digitais.
Neste cenário, empresas de mídia off-line têm buscado alternativas para oferecer pacotes “full service”, que englobem anúncios digitais, plausíveis de mensuração e análises de dados. É o caso da agência JotaCOM Publicidade, especializada em mídia on-line e em anúncios para jornais, revistas e demais veículos off-line, que adquiriu a agência Pós Clique, pioneira em análise de dados em campanhas digitais publicitárias.
Para o diretor de atendimento da JotaCom, Jurgis Figueiredo, existe uma escassez de agências completas voltadas para o segmento de mídias on-line. “A parte do online ganhou força nos últimos três anos e, a partir desse crescimento, sentimos a necessidade de um pessoal especializado”, afirma Jurgis.
Segundo o diretor, “as agências estão mudando de cara e logo a mídia online ultrapassará 50% do espaço publicitário”. “No on-line você pode medir tudo, se houve compra ou não, por qual canal, índices que antigamente não tínhamos”, explica.
Quanto à aquisição da agência Pós Clique, Jurgis afirma que o carro chefe continuará sendo a empresa JotaCOM, mas o principal valor agregado é “a análise do volume de dados produzido pelos clientes e das métricas de cada campanha”. Para ele, o objetivo é melhorar e otimizar os resultados, prestando um serviços amplo e especializado.
Em se tratando de receita, o diretor da JotaCOM diz que a empresa segue uma média de crescimento entre 25% e 30% ao ano. Em 2012, a projeção de aumento chega a 40%, e a aquisição da Pós Clique agregara um faturamento significativo, correspondente a cerca de 50% do lucro da empresa.
“A agência tinha um processo massivo off-line e conseguiu ser introduzida no âmbito online também. Agora temos um corpo de sócios mais forte do que antes e o principal objetivo é continuarmos crescendo para nossos atuais e futuros clientes”, afirma Jurgis Figueiredo. Nayara Figueiredo
Fonte: dci 29/10/2012
O mercado on-line vem conquistando cada vez mais espaço no cenário midiático, junto ao gradativo crescimento de anúncios publicitários em sites, blogs, redes sociais e demais canais do meio digital.
Segundo um estudo do Ibope Nielsen, referente ao segundo trimestre de 2012, a publicidade online teve alta de 32%, em relação ao ano anterior, com mais 21 mil banners. O número de anunciantes subiu 20%. Em pesquisas do observador americano de mercado, Forrester Researcher, estima-se que, até 2016, os anunciantes deverão gastar quase US$ 77 bilhões com anúncios digitais.
Neste cenário, empresas de mídia off-line têm buscado alternativas para oferecer pacotes “full service”, que englobem anúncios digitais, plausíveis de mensuração e análises de dados. É o caso da agência JotaCOM Publicidade, especializada em mídia on-line e em anúncios para jornais, revistas e demais veículos off-line, que adquiriu a agência Pós Clique, pioneira em análise de dados em campanhas digitais publicitárias.
Para o diretor de atendimento da JotaCom, Jurgis Figueiredo, existe uma escassez de agências completas voltadas para o segmento de mídias on-line. “A parte do online ganhou força nos últimos três anos e, a partir desse crescimento, sentimos a necessidade de um pessoal especializado”, afirma Jurgis.
Segundo o diretor, “as agências estão mudando de cara e logo a mídia online ultrapassará 50% do espaço publicitário”. “No on-line você pode medir tudo, se houve compra ou não, por qual canal, índices que antigamente não tínhamos”, explica.
Quanto à aquisição da agência Pós Clique, Jurgis afirma que o carro chefe continuará sendo a empresa JotaCOM, mas o principal valor agregado é “a análise do volume de dados produzido pelos clientes e das métricas de cada campanha”. Para ele, o objetivo é melhorar e otimizar os resultados, prestando um serviços amplo e especializado.
Em se tratando de receita, o diretor da JotaCOM diz que a empresa segue uma média de crescimento entre 25% e 30% ao ano. Em 2012, a projeção de aumento chega a 40%, e a aquisição da Pós Clique agregara um faturamento significativo, correspondente a cerca de 50% do lucro da empresa.
“A agência tinha um processo massivo off-line e conseguiu ser introduzida no âmbito online também. Agora temos um corpo de sócios mais forte do que antes e o principal objetivo é continuarmos crescendo para nossos atuais e futuros clientes”, afirma Jurgis Figueiredo. Nayara Figueiredo
Fonte: dci 29/10/2012
Battistella vende sua empresa de reflorestamento, a Mobasa
Rio Negrinho adquiriu companhia por R$ 175 milhões
A Battistella acertou a venda da Modo Battistella Reflorestamento (Mobasa) por 175 milhões de reais. A companhia será adquirida pela Rio Negrinho Participações.
Em fator relevante, a Battistella afirma que o negócio reflete seu reposicionamento estratégico, ao se desfazer de ativos no segmento florestal, sem deixar de atuar no processamento de madeira. Agora, a empresa pretende reforçar sua atuação nos segmentos de transportes e logística.
A venda da Mobasa envolve propriedades rurais em Santa Catarina e Paraná, com área total de 40.000 hectares, sendo 16.000 hectares de área produtiva, ou seja, reflorestada. Por Márcio Juliboni
Fonte: exxame 29/10/2012
A Battistella acertou a venda da Modo Battistella Reflorestamento (Mobasa) por 175 milhões de reais. A companhia será adquirida pela Rio Negrinho Participações.
Em fator relevante, a Battistella afirma que o negócio reflete seu reposicionamento estratégico, ao se desfazer de ativos no segmento florestal, sem deixar de atuar no processamento de madeira. Agora, a empresa pretende reforçar sua atuação nos segmentos de transportes e logística.
A venda da Mobasa envolve propriedades rurais em Santa Catarina e Paraná, com área total de 40.000 hectares, sendo 16.000 hectares de área produtiva, ou seja, reflorestada. Por Márcio Juliboni
Fonte: exxame 29/10/2012
Nextel pede autorização da Anatel para comprar a Unicel
A Unicel, que operava com o nome fantasia Aeiou, recebeu autorização da Anatel em 25 de junho de 2007 para explorar a telefonia móvel na cidade de São Paulo
martphones da Nextel: a Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
A Nextel, marca da operadora americana NII Holdings Inc., entrou com pedido na Agência Nacional de Telecomunicações de compra da empresa Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda para tentar aumentar sua participação no mercado da região metropolitana de São Paulo.
O pedido deu entrada hoje, segundo o website da Anatel. O documento não dá mais detalhes da transação. A Unicel, que operava com o nome fantasia Aeiou, recebeu autorização da Anatel em 25 de junho de 2007 para explorar a telefonia móvel na cidade de São Paulo e outros 63 municípios da região metropolitana, por 15 anos. Na época, a empresa apresentou oferta de R$ 93,8 milhões pela exploração do serviço móvel pessoal, valor mínimo do edital, disse a Anatel.
A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com essa frequência, a empresa entra na concorrência com a Telefónica SA, que controla a Vivo, a America Móvil SAB, dona da Claro, Tim Participações SA e Oi SA por usuários de internet móvel de banda larga.
Fonte: exame 29/10/2012
martphones da Nextel: a Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
A Nextel, marca da operadora americana NII Holdings Inc., entrou com pedido na Agência Nacional de Telecomunicações de compra da empresa Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda para tentar aumentar sua participação no mercado da região metropolitana de São Paulo.
O pedido deu entrada hoje, segundo o website da Anatel. O documento não dá mais detalhes da transação. A Unicel, que operava com o nome fantasia Aeiou, recebeu autorização da Anatel em 25 de junho de 2007 para explorar a telefonia móvel na cidade de São Paulo e outros 63 municípios da região metropolitana, por 15 anos. Na época, a empresa apresentou oferta de R$ 93,8 milhões pela exploração do serviço móvel pessoal, valor mínimo do edital, disse a Anatel.
A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão por 11 lotes da terceira geração que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com essa frequência, a empresa entra na concorrência com a Telefónica SA, que controla a Vivo, a America Móvil SAB, dona da Claro, Tim Participações SA e Oi SA por usuários de internet móvel de banda larga.
Fonte: exame 29/10/2012
Montblanc assume o negócio no Brasil
Por 23 anos, operação foi comandada pelo empresário Freddy Rabbat, que permanecerá como consultor da empresa
Depois de representar a Montblanc por 23 anos no país, o empresário Freddy Rabbat vendeu as lojas que tinha para a matriz, que assumirá o controle do negócio daqui para frente. Diretor-presidente da marca, Rabbat continuará como consultor da empresa. Os valores da transação não foram revelados.
Em nota à imprensa, a Montblanc informou que o novo passo dará margem para o maior desenvolvimento de um "mercado de luxo jovem e dinâmico, utilizando todos recursos da marca". Inicialmente conhecida por suas canetas, a Montblanc incrementou o portfólio de produtos com relógios, joias e artigos de couro ao longo dos anos.
No Brasil, a empresa conta com nove boutiques. Em Curitiba (PR) e Campinas (SP) as lojas são fruto de uma parceria com joalheiros locais. No Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo as unidades vendem exclusivamente artigos da marca.
Segundo a Montblanc, a América Latina é uma das regiões em que a Montblanc mais expandiu suas atividades no mundo. Não por menos, a empresa planeja uma expansão para os próximos anos, apesar de não revelar investimentos ou prazos.
"Acreditamos que o mercado brasileiro nos oferece oportunidades significativas de crescimento e estamos confiantes que conseguiremos aproveitá-las melhor com a utilização total dos recursos contidos na força da marca", afirmou Lutz Bethge, CEO da Montblanc International.
A marca alemã é controlada pelo grupo de luxo Richemont, que também conta com marcas como Chloé e Cartier. No último ano fiscal encerrado em abril, o faturamento da holding foi de 8,8 bilhões de euros, com lucro de 1,5 bilhão. Por Marcela Ayres,
Fonte: exame 29/10/2012
Depois de representar a Montblanc por 23 anos no país, o empresário Freddy Rabbat vendeu as lojas que tinha para a matriz, que assumirá o controle do negócio daqui para frente. Diretor-presidente da marca, Rabbat continuará como consultor da empresa. Os valores da transação não foram revelados.
Em nota à imprensa, a Montblanc informou que o novo passo dará margem para o maior desenvolvimento de um "mercado de luxo jovem e dinâmico, utilizando todos recursos da marca". Inicialmente conhecida por suas canetas, a Montblanc incrementou o portfólio de produtos com relógios, joias e artigos de couro ao longo dos anos.
No Brasil, a empresa conta com nove boutiques. Em Curitiba (PR) e Campinas (SP) as lojas são fruto de uma parceria com joalheiros locais. No Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo as unidades vendem exclusivamente artigos da marca.
Segundo a Montblanc, a América Latina é uma das regiões em que a Montblanc mais expandiu suas atividades no mundo. Não por menos, a empresa planeja uma expansão para os próximos anos, apesar de não revelar investimentos ou prazos.
"Acreditamos que o mercado brasileiro nos oferece oportunidades significativas de crescimento e estamos confiantes que conseguiremos aproveitá-las melhor com a utilização total dos recursos contidos na força da marca", afirmou Lutz Bethge, CEO da Montblanc International.
A marca alemã é controlada pelo grupo de luxo Richemont, que também conta com marcas como Chloé e Cartier. No último ano fiscal encerrado em abril, o faturamento da holding foi de 8,8 bilhões de euros, com lucro de 1,5 bilhão. Por Marcela Ayres,
Fonte: exame 29/10/2012