15 setembro 2012

Arcitech é eleita a PME que mais cresceu no Brasil

Pesquisa da Deloitte e da revista Exame PME revela o nome das 250 pequenas e médias empresas que mais cresceram nos últimos três anos. Veja a lista com as 10 primeiras colocadas 

A Arcitech, que realiza projetos de redes de telecomunicações, foi eleita na manhã de hoje (13) a empresa que mais cresceu no País, apresentando um crescimento de 2.600% em sua receita líquida entre 2009 e 2011. A constatação faz parte da 7° edição da pesquisa “As Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que mais crescem no Brasil” desenvolvida pela Deloitte em parceria com a revista Exame PME. De acordo com o estudo, das 537 companhias que se inscreveram, apenas 336 atenderam os critérios necessários para participar da pesquisa, que listou 250 companhias de maior faturamento no País.

Quem cresceu também em termos de faturamento foi a construtora catarinense Reuter. Segundo a pesquisa, a mesma conquistou o segundo lugar do ranking ao atingir um crescimento anual sobre a receita de 995,9% nos três últimos anos. Já em terceiro, quem se destacou foi a fabricante de móveis de Recife, Valox, com um crescimento de 828,3%.

 Para participar do ranking, as empresas deveriam apresentar um faturamento entre R$ 3 milhões e R$ 300 milhões.

“As 250 empresas listadas cresceram 33% nos últimos três anos e atingiram uma receita liquida de R$ 12,7 bilhões em 2011. Para 2012, o crescimento esperado da receita destas empresas é de 25%”, informa a pesquisa.


Desafios

A pesquisa detalhou ainda os principais desafios enfrentados pelas empresas, em sua maioria (73%) familiares. Para os empresários, o maior desafio do mercado imposto para as PMEs está justamente no atendimento do sistema legal e tributário nacional, com 44% das menções.

Já em segundo lugar, estão os problemas com a legislação trabalhista (30%); a captação de recursos em instituições bancárias (7%) e as condições de inovação também com 7% das citações.

Para a maioria dos entrevistados pelo estudo, caso os desafios anteriores não fossem um problema, a maioria alega que poderia utilizar os recursos gastos para pensar em novas estratégias para as próprias empresas (59%) ou que tornariam suas companhias mais rentáveis (54%).
Os que afirmaram que investiram na capacitação de seus colaboradores foram 54%. Por Eliane Quinalia
Fonte: Infomoney 13/09/2012

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