16 maio 2012

TICs serão fundamentais para a Copa em São Paulo, diz Brasscom

Novas tecnologias devem integrar projetos.

As tecnologias da informação e telecomunicações (TICs) serão fundamentais para transformar a Copa do Mundo de 2014 - em São Paulo e no Brasil - um sucesso. No entanto, a pouco mais de dois anos de a bola começar a rolar, tecnologias que não param de evoluir, como cloud computing, mobilidade, banda larga e big data, por exemplo, alteraram as metas de implantação tecnológicas previstas há três anos.

 A afirmação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antonio Gil, durante o evento “TIC e a Copa em São Paulo”, realizado na capital paulista nesta terça-feira (15). “Estamos em cima da hora, alguns Estados estão mais atrasados que outros, mas tenho certeza que vamos conseguir fazer [a Copa]”, disse Gil. “Mas precisamos construir tudo em ritmo de Juscelino [Kubitschek].”

 Em 2009, a Brasscom encomendou um estudo que identificou os investimentos necessários para a realização efetiva da Copa do Mundo. Segundo o presidente da entidade, a construção dos estádios é a parte mais fácil. A grande dificuldade é adequar a realização da Copa à magnitude do evento. “Em 12 dias serão enviadas do Rio de Janeiro cerca de 32 bilhões de imagens. Nosso estudo verificou os investimentos em infraestrutura necessários, mas nesse tempo a tecnologia já evoluiu.”

 O presidente da entidade justificou a capacidade do País em realizar o evento com dados: o Brasil é o sétimo maior mercado interno de TI do mundo. Em 2011 faturou US$ 102,6 bilhões. Se somado o mercado interno de telecomunicações são mais US$ 95 bilhões, o que eleva o País para a quinta posição entre os maiores mercados do mundo de TIC. “O Brasil é muito bom em TI, e temos inúmeros exemplos dessa excelência que vem já de algum tempo”, ressaltou Gil.

 Turismo e legado
Para a secretária executiva do comitê paulista da Copa do Mundo de 2014, Raquel Verdenacci, três grandes macro-objetivos pautam a organização do evento da FIFA no Estado. O primeiro é fornecer infraestrutura de atendimento adequada ao turista que visitar São Paulo para assistir os jogos, o que leva ao segundo objetivo: consolidar o Estado (e a capital) como destino internacional de turismo. Por último, “os investimentos do governo devem representar um legado de infraestrutura para a população”, explicou Verdenacci.

 Nesse contexto, a tecnologia da informação auxilia na implantação de infraestrutura de atendimento ao turista. O investimento não se restringe ao estádio, e inclui a área onde será realizada a Fan Fest (em que serão exibidos os jogos publicamente) e o sistema de transporte público. “A cidade vai funcionar de um jeito diferente durante a Copa, otimizada, e a tecnologia é necessária para isso. O evento precisa ter uma visibilidade adequada para atingir os três grandes objetivos. O desafio é conciliar o atendimento aos 65 mil torcedores ocasionais e a população que usa essa infraestrutura diariamente”, disse a secretária.   Por Marcelo Vieira
Fonte:ipnews 15/05/2012

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