28 maio 2012

SulAmérica compra fatia na Sulacap por R$ 214 milhões

A Sulacap detém, desde 1996, participação de 24,5% no capital da Caixa Capitalização (Caixacap)

 O montante pode ser incrementado em até R$ 71 milhões desde que satisfeitas determinadas condições previstas no contrato.

 A SulAmérica firmou contrato com a Saspar Participações para adquirir sua participação na Sul América Capitalização (Sulacap), representativa de 83,27% do capital, pelo preço base de R$ 214 milhões.

 De acordo com o comunicado da empresa, o montante pode ser incrementado em até R$ 71 milhões desde que satisfeitas determinadas condições previstas no contrato.

 A Saspar é controlada pela Sulasa Participações, sociedade controladora da Sul América.

 A Sulacap ocupava, em abril de 2012, a quarta posição no ranking de empresas de capitalização, com participação de mercado de 8,9%, considerando-se receita com títulos de capitalização, com base em dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), tendo faturado R$ 1,2 bilhão em 2011.

 A Sulacap detém, desde 1996, participação de 24,5% no capital da Caixa Capitalização (Caixacap).

 "A aquisição, uma vez concluída, permitirá que a SulAmérica tenha acesso a novos segmentos de mercado e consumidores, expandindo suas atividades em segmento de negócios complementares e afins às suas atividades atuais", aponta a empresa.
Fonte:Brasil Econômico 28/05/2012

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Família Larragoiti vende empresa à SulAmérica

 A família Larragoiti fez uma mudança no controle da empresa de títulos de capitalização SulaCap, ontem, tirando-a de uma de suas controladas e passando para outra. A holding SulAmérica anunciou que comprou, das mãos da Saspar Participações, 83,27% da Sul América Capitalização por R$ 214 milhões, valor que poderá ser acrescido de R$ 71 milhões em até cinco anos dependendo da performance da companhia.

 A operação transfere liquidez da seguradora SulAmérica, que tem sobra de caixa, para a uma holding que pertence aos Larragoiti. A Saspar, a vendedora da história, é controlada pela Sulasa Participações, holding da família Larragoiti. A Sulasa Participações também detém 32,84% das ações da holding SulAmérica, que tem ações negociadas em bolsa. A Sulasa divide o controle da SulAmérica o ING, que tem 21,18% das ações.

 "A SulaCap estava fora do conglomerado da SulAmérica, apesar de ser um ativo da família Larragoiti", explicou o vice-presidente de relações com investidores da SulAmérica, Arthur Farme D"Amoed Neto, em teleconferência com a imprensa.

 Segundo ele, os acionistas da SulaCap abriram um processo competitivo para a venda da companhia em abril do ano passado, do qual participaram várias seguradoras. Com a aquisição, a SulAmérica começa de fato a "gastar" o pouco mais de R$ 1 bilhão de caixa que a companhia tem, herança ainda da abertura de capital realizada em 2007.

 A SulaCap foi fundada em 1929 e trouxe os títulos de capitalização da França para o Brasil. O presidente da SulAmérica, Thomaz Cabral de Menezes, conta que no passado a empresa fazia parte do conglomerado SulAmérica, mas que no decorrer dos anos a SulaCap se tornou uma empresa independente. "Faz sentido ter a empresa debaixo do mesmo guarda chuva, pois complementa a estratégia (da seguradora) de maior penetração na classe emergente, além de trazer receita", disse Menezes. Segundo ele, o produto de capitalização ajuda na oferta de produtos para a nova camada de consumidores que começam a comprar seguros.

 A SulaCap apresentou faturamento de R$ 1,2 bilhão em receitas de títulos de capitalização em 2011, crescimento de 25% em relação a 2010, com lucro líquido recorrente de R$ 22,4 milhões e patrimônio líquido de R$ 222 milhões. O mercado de capitalização faturou R$ 14,1 bilhões em 2011, crescimento de 19,6% em comparação a 2010.

 Os outros 16,73% da SulaCap continuam na mão de minoritários, formado por um grupo de 17 pessoas físicas. A SulaCap possui participação de 24,5% na CaixaCap, empresa da Caixa Econômica Federal.

 A conclusão da aquisição está sujeita à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas da SulAmérica e dos órgão reguladores. Por Thais Folego
Fonte:Valor Econômico 29/05/2012

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