A Camil, a maior indústria de beneficiamento de arroz e feijão da América Latina, a Cosan Alimentos, detentora das marcas de açúcar União e da Barra, e a Gávea Investimentos, vão anunciar amanhã, antes da abertura do mercado, uma associação para criar uma nova companhia com valor de mercado próximo de R$ 3 bilhões.
Segundo apurou o Valor, a Gávea terá participação de 30% no negócio, a Cosan deterá 12% e o restante pertencerá à Camil.
Pela associação, a Cosan ainda receberá um valor entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões. O objetivo da nova empresa é ganhar envergadura para disputar com mais força espaço no varejo brasileiro de alimentos. A parceria vem confirmar o posicionamento da Cosan, que busca se fortalecer mais como empresa de energia e menos como indústria de alimentos.
No fim do ano passado, a Camil já tinha vendido uma participação correspondente a 31,75% de seu capital social para um fundo de private equity gerido pela Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
Fonte:Valor econômico 28/05/2012
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Parceria entre Camil, Cosan e Gávea trará R$ 50 milhões em sinergias
A associação entre Camil, Cosan Alimentos e Gávea terá uma sinergia anual de R$ 50 milhões, vinda, sobretudo, da área operacional, como frete, marketing de ponto de venda e captação de uso de crédito fiscal, segundo o CEO da Cosan, Marcos Lutz. Ele esclarece que a Cosan passará a ser acionista da Camil, terá um papel relevante como acionista, mas a Camil terá sua relação com seus investidores.
A Cosan confirmou hoje que a Cosan Alimentos (Docelar), detentora das marcas de acúcar União e Da Barra, se associou à Camil Alimentos, maior beneficiadora de arroz e feijão da América do Sul, e ao fundo GIF Codajas Participações, gerido pela Gávea Investimentos. A Cosan deterá 11,72% do negócio, e receberá no prazo máximo de três anos R$ 345 milhões, ajustados pelo CDI e deduzidos do endividamento da Docelar. O fundo Gávea deterá 28,03% e o grupo de controle da Camil, 60,25%.
"Chegamos à conclusão de que a melhor forma para gerar valor para nossa área de alimentos, seria nos associar a uma companhia com foco total em alimentos. A empresa vai continuar sendo gerida pelos nosso time de funcionários, que já têm expertise na produção dos nossos açúcares", disse o diretor de Relação com Investidores da Cosan, Marcelo Martins.
A Cosan deve receber, líquidos, entre R$ 240 milhões e R$ 250 milhões pela associação dos ativos da Cosan Alimentos com a Camil e o Gávea Investimentos. Esse valor, segundo o diretor de Relações com Investidores da Cosan, é a diferença entre os R$ 345 milhões acordados para serem pagos em três anos à Cosan descontada a dívida da Cosan Alimentos que será transferida para a Camil. Por Fabiana Batista
Fonte: Valor 29/05/2012
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