23 abril 2012

Mercado realiza 176 transações de fusões e aquisições no 1º tri

O maior interesse dos investidores foi pelas transações com empresas de TI Investidor brasileiro ainda detém maior participação na compra de participação.

A atividade comercial do mercado de fusões e aquisições alcançou um total de 176 transações no primeiro trimestre de 2012, em linha com as marcas atingidas no mesmo período dos últimos dois anos.

 De acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira (23/4) pela PricewaterhouseCoopers (PwC), esse resultado corresponde a um ligeiro crescimento (1%) em relação ao registrado no ano anterior (175 transações).

Após um início de ano desacelerado, o número de transações voltou a apresentar bons resultados no terceiro mês do ano, quando registrou 60 contratos.

Das 176 negociações fechadas, o investidor nacional esteve presente em 85 até o momento, o que representa 56% das compras de participação, enquanto o interesse dos agentes estrangeiro continua avançando, chegando a 44% das transações (68).

Os estrangeiros estariam buscando participação em empresas brasileiras, devido " às incertezas do mercado internacional e deve aumentar nos próximos meses devido às expectativas de crescimento no país, bem como oportunidades multisetoriais de consolidação", afirma a consultoria.

Em relação aos setores, o maior interesse dos investidores nos três primeiros meses de 2012 foi pelas compras de participação em empresas de tecnologia da informação (TI). Entre os destaques, a PwC aponta a aquisição da Zuppa pelo Peixe Urbano.

As transações com organizações do setor público registraram um aumento de 111% (19 contratos). Segundo o relatório, chamou atenção nesse segmento a compra de 51% da Ganhaes Energia pela Light, pelo montante de R$ 25 milhões.

Entre as negociações, a preferência é pelas aquisições de controle com 49%, frente às compras de participação não controladora (38%) e às fusões e joint-ventures, que correspondem a 11%.

No sentido oposto, as aquisições envolvendo empresas de logística e bancos diminuíram drasticamente,passando de 19 para 11 transações e 15 para 9 compras, respectivamente.

"Com o foco voltado ao Brasil, os private equities quadruplicaram nos últimos 5 anos sua participação nas atividades de fusões e aquisições no país, estando presente em 48% dos negócios anunciados no primeiro trimestre". Fonte:Brasil Econômico 23/04/2012

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