Depois da imprensa dominicana cravar a compra da Cervecería Nacional Dominicana pela Heineken, foi a Ambev quem fechou o negócio com o grupo León Jimenes (ELJ), dono da empresa de bebidas que produz a cerveja Presidente.
Pelo acordo anunciado nesta segunda, a Ambev e a ELJ serão sócias da holding Tenedora CND, que possuirá 83,5% das ações da Cervecería Nacional Dominicanal - fatia que já partencia à ELJ -, além de 100% das ações da Ambev Dominicana.
O arranjo, que custou à Ambev aproximadamente 1 bilhão de dólares, dará à gigante de bebidas uma participação indireta de 41,76% na CND através da holding.
A Ambev também leverá os 9,3% da Heineken na empresa dominicana, desembolsando outros 237 milhões de dólares. Como consequência, a companhia será dona de 51,06% da Cervecería Nacional Dominicana.
Aliança
As operações de cerveja, de malta e de refrigerantes serão tocadas em conjunto pela Ambev e ELJ na República Dominicana, Antígua, São Vicente e Dominica. O mesmo acontecerá com as exportações para outros 16 países no Caribe, além de Estados Unidos e Europa.
“Essa aliança estratégica é um passo importante do sonho de nos tornarmos a companhia líder no Caribe e na América Central”, afirmou Alexandre Médicis, diretor da Ambev para a América Latina Hispânica e novo diretor geral da CND.
Criada em 1929, a Cervecería Nacional Dominicana exporta a Presidente, seu carro-chefe, para os Estados Unidos, Europa e diversos países do Caribe. Agora, a expectativa é que a bebida ganhe força em outros cantos do mundo. A empresa continuará operando sob o mesmo nome, mantendo Franklin León como presidente.
Pelo seu lado, a Ambev consolida a estratégia de se firmar em mercados emergentes, abrindo novo canal para distribuição de seu vasto portfólio. No Brasil, a empresa abocanha quase 70% do mercado de cervejas com marcas com Skol, Brahma e Antarctica.
Nova estrutura
A Ambev, que consolidará integralmente os resultados da CND daqui para frente, nomeará cinco membros para o conselho de administração da holding Tenedora, ao passo que a ELJ ficará com quatro cadeiras. O acordo prevê restrições à transferência de ações e uma estrutura de opção de venda e compra de ações.
Em 2011, a receita líquida das duas empresas na região atingiu cerca de 570 milhões de dólares. Para os próximos 12 meses, a estimativa de ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é de aproximadamente 190 milhões de dólares. Por Marcela Ayres,
Fonte:exame 16/04/2012
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A Ambev divulga em seu site que firmou Aliança Estratégica com E. León Jimenes
A Ambev e E. León Jimenes, detentora de 83,5% da Cervecería Nacional Dominicana S.A. ("CND"), anunciaram que celebraram uma aliança estratégica que resultará na criação da empresa de bebidas líder no Caribe por meio da combinação de seus negócios na região. Os negócios combinados incluirão operações de cerveja, de malta e de refrigerantes na República Dominicana, Antígua, São Vicente e Dominica, assim como exportações para 16 outros países no Caribe, para os Estados Unidos e para a Europa.
Racional da aquisição.
A participação indireta inicial da Ambev na CND será adquirida por um pagamento em dinheiro de aproximadamente US$1,0 bilhão e pela contribuição da Ambev Dominicana. A receita líquida combinada das duas entidades é de aproximadamente US$570 milhões em 2011 e a estimativa do EBITDA combinado para os primeiros 12 meses de operação é de aproximadamente US$190 milhões, o que representa um múltiplo EV/EBITDA de aproximadamente 13x. Espera-se também que a operação contribua com a expansão do LPA (lucro por ação) em seu primeiro ano. Esta operação não está sujeita ao artigo 256 da Lei nº 6.404/76 na medida em que está sendo realizada pela Ambev Brasil.
Em outra operação, a Ambev Brasil adquirirá uma participação adicional na CND de 9,3%, que pertence atualmente à Heineken N.V. ("Heineken"), por US$237 milhões na data de fechamento, quando a Ambev passará a deter uma participação indireta total em CND de aproximadamente 51%.
Fonte:Ambev 16/04/2012
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