Setor elétrico é alvo de interesse da Dalkia no país
De origem francesa, companhia especializada em serviços de infraestrutura e eficiência energética teve faturamento de R$ 318 milhões no Brasil no ano passado e prospecta novas áreas de atuação.
A crise na Europa encolheu a receita da francesa Dalkia no mundo. Em 2011, o faturamento de ¤ 8,3 bilhões encolheu 3,48% em comparação com o ano anterior.
Os números só não foram piores porque os chamados mercados emergentes alavancaram os negócios.
Só no Brasil, onde a empresa atua de 1998 principalmente na prestação de serviços de infraestrutura, a receita da empresa cresceu 30%, chegando a R$ 318 milhões. Esse valor, no entanto, é muito menor do que o potencial do país para os negócios da empresa.
A empresa tem como meta dobrar o tamanho de sua operação no Brasil nos próximos cinco anos. Além de fortalecer os serviços na área de energia para a indústria, a companhia pretente ir às compras.
Daniel Figueiredo, diretor comercial da Dalkia Brasil, não revela o valor reservado para as compras, mas afirma que a matriz francesa já deu carta branca para ele prospectar novos negócios.
"Não estou dizendo que vou comprar a Light. Queremos empresas menores, que possam agregar novos clientes ao nosso portfólio."
A empresa, subsidiária da multinacional francesa Dalkia, do grupo Veolia Environnement e da Electricité de France (EDF), especializada em serviços de energia e infraestrutura, tem no Brasil a gestão de prédios comerciais e shopping centers como seu maior negócio. Mas só por enquanto.
"Nosso foco é trazer os projetos de energia na área industrial para o mesmo patamar da área de infraestrutura, que hoje responde por mais de 80% dos negócios no Brasil", afirma Figueiredo.
A área de energia, especificamente o segmento de biomassa, é prioritária para a Dalkia no país.
Diferentemente dos outros países nos quais a companhia atua, no Brasil o setor elétrica apresenta menos da metade da receita do grupo. De acordo com Figueiredo, isso é consequência da forma pela qual a empresa iniciou sua presença no país em 1997.
A área de energia passava por um momento de indefinição e a entrada da Dalkia no segmento de infraestrutura foi mais fácil.
A chegada dos projetos de parceria público privada (PPP) na área da saúde também ajudaram a alavancar os negócios. A Dalkia faz parte do consórcio que administra a primeira operação desse tipo na saúde do país, o Hospital do Subúrbio, na Bahia.
Figueiredo tem ainda cerca de 17 potenciais negócios em sua carteira de negócio, onde a empresa quer atuar. Por Regiane de Oliveira
Fonte:brasileconomico27/03/2012
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