19 março 2012

Aumento da riqueza atrai fundos estrangeiros

O aquecimento das operações de fusões e aquisições e as aberturas de capital nos últimos anos criaram no Brasil um novo contingente de milionários. Essa combinação, que elevou o bolo do mercado de gestão de fortunas, tem atraído os gestores internacionais para o país.

A Brevan Howard, maior gestora de fundos hedge da Europa, acaba de ter a aprovação para a operação local no Brasil e já montou um escritório no país, comando pelo ex-diretor do Banco Central, Mário Mesquita. A gestora já investe no Brasil por meio de seus fundos globais, mas ainda não tem nenhuma carteira local.

A gestora de fundos hedge americana Farallon Capital Management também estreou por aqui com a FKG Capital, em parceria com Daniel Goldberg, ex-presidente do Morgan Stanley no Brasil.

Já em operação no país, o Banco Latino-Americano de Exportações, conhecido pela sigla Bladex, abriu no ano passado uma gestora de recursos local, comandada por Fábio Izzo, que veio do Morgan Stanley, onde atuava na mesa de derivativos para empresas.

Outra recém-chegada é a mexicana GBM. A empresa, uma das maiores corretoras independentes no México com US$ 5,2 bilhões sob administração, abriu as portas no Brasil em 2009, com o objetivo de atuar na área de corretagem. Em julho do ano passado lançou um fundo local, com o objetivo de rentabilizar a operação brasileira e ampliar a distribuição do multimercado GBM Mexico Growth, voltado para investimentos em ações mexicanas, conta Alexandre Brandão Werneck, diretor geral da GBM no Brasil. "O fundo oferece uma opção de diversificação uma vez que a bolsa mexicana tem um perfil mais defensivo se comparada ao mercado de ações brasileiro."
Fonte:Valor19/03/2012

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