O volume global de fusões e aquisições (M&A) aumentou 2,5% no ano passado, movimentando mais de 2 biliões de dólares (1,54 biliões de euros).
De acordo com um relatório da Merger Market, trata-se do ano mais ativo neste campo desde 2008, apesar de a atividade de M&A ter diminuído progressivamente nos últimos quatro trimestres, sendo o derradeiro o mais crítico, devido, sobretudo, ao clima de tensão que dominou a Europa e contagiou o resto do mundo.
Ao longo de 2011, os EUA foram o país onde se registaram mais transações. Em concreto, foram encerrados 9767 acordos de integração nos últimos 12 meses, traduzindo um montante total de 87,33 mil milhões de dólares (67,5 mil milhões de euros), segundo dados compilados pela agência Bloomberg. Este desempenho representa um crescimento de 13,88% em comparação com o balanço de 2010 e assume-se como o valor mais elevado observado na maior economia mundial desde 2007.
Em termos setoriais, as farmacêuticas, fabricantes de produtos de cuidado pessoal e biotecnológicas foram as maiores investidoras, com o segmento do consumo doméstico como principal alvo, demonstrando uma recuperação progressiva da área de negócio mais severamente atingida pela crise no mercado norte-americano. Por outro lado, a operação mais avultada foi a aquisição da El Paso pela energética Kinder Morgan, concretizada por 3,75 mil milhões de dólares (2,89 mil milhões de euros).
Na Europa Ocidental, foram concluídos 5200 acordos no exercício de 2011, no valor combinado de 51,4 mil milhões de dólares (39,7 mil milhões de euros). Apesar da turbulência sentida na Zona Euro, trata-se de um incremento de 1,78% face aos números de 2010.
Fonte:OJE24/01/2012
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