21 dezembro 2011

Grupo Fleury mantém estratégia de aquisições para 2012

Após pisar no acelerador em 2011, com uma série de aquisições e parcerias firmadas, o Grupo Fleury não pretende interromper o movimento de consolidação, que deve se repetir no ano que vem.

"Há espaço para aquisições, inclusive, já temos negociações em andamento (para 2012)", disse à Reuters nesta quarta-feira o presidente da companhia, Omar Hauache. "É um segmento muito fragmentado. Há muitas boas empresas no país que podem ser de nosso interesse."

Segundo ele, as negociações incluem tanto parcerias --como a anunciada nesta semana quando o Fleury assumiu os serviços de diagnósticos dos hospitais São Luiz-- quanto aquisições, com foco em cidades que tenham, pelo menos, 1 milhão de habitantes.
Com 26 aquisições realizadas nos últimos nove anos, o grupo se concentrou neste ano em consolidar as marcas compradas. Em maio, a marca "a+" foi lançada para este fim e, na terça-feira, passou a incluir também a marca Campana, adquirida pelo Fleury no ano passado e que será extinta.

"A absorção da marca nova tem sido muito rápida. A a+ consolidou 13 marcas existentes e, com isso, passamos a ter sete marcas no grupo", afirmou o executivo.
Os reflexos do plano de expansão, que resultou em aumento de custos no resultado do terceiro trimestre, não deve impedir a empresa de manter o ritmo de consolidação. Os custos maiores que contribuíram para o lucro 46% menor no período, segundo Hauache, ainda devem impactar os números do último trimestre do ano, "mas em menor porte".
"Esse esforço que estamos fazendo em 2011 é positivo e vai favorecer o resultado em 2012", acrescentou.

O Fleury deve fechar 2011 com 14 mil metros quadrados adicionados às suas operações, aumento anual de 25%. Para o próximo ano, a estimativa é de que sejam entregues, no mínimo, 10,5 mil metros quadrados. "Já temos assegurados 10,5 mil (metros quadrados), mas deve ser mais", disse ele.

O executivo ponderou que, junto ao plano de aquisições, a companhia também se concentrará no crescimento orgânico.

"Nunca dependemos de aquisição para crescer. Temos um plano arrojado de crescimento orgânico, que será mantido em 2012", afirmou, acrescentando que dois terços do crescimento do grupo têm se dado de forma orgânica. DO VALOR, EM SÃO PAULO
Fonte:Folha.com21/12/2011

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