27 outubro 2011

Brasil prejudica desempenho da Avon no trimestre

A adoção de um novo sistema de software na operação brasileira da Avon prejudicou os resultados mundiais da fabricante de cosméticos no terceiro trimestre.

O lucro líquido caiu 1%, para US$ 165 milhões, em relação a igual período de 2010. A receita cresceu 6%, para US$ 2,8 bilhões. A incerteza em relação à economia mundial e os problemas na subsidiária brasileira levaram a Avon a rever sua previsão para o ano de 2011.

A CEO mundial, Andrea Jung, não mais espera um crescimento de dois dígitos médios neste ano.

No Brasil, as vendas cresceram 5% no terceiro trimestre, mas quando o efeito cambial é excluído há uma queda de 3%. No México, a receita cresceu 17% (ou 12%, excluindo-se o efeito do dólar mais fraco. Na Venezuela, as vendas aumentaram 22%. A América Latina contribui com cerca de metade das vendas da Avon no mundo e o Brasil, em particular, já havia mostrado um faturamento maior em 2010 do que o da Avon nos Estados Unidos.

A Avon também informou que a Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana) está investigando os contatos da empresa com analistas financeiras em 2010 e 2011 e assuntos relacionados a casos de propina na China e em outros países iniciados em 2008.

As ações da Avon negociadas na bolsa de Nova York, por volta do meio dia (hora de Nova York) estavam sendo negociadas a US$ 18,97, com queda expressiva, de 17,58%. Na parte da manhã do pregão chegaram a cair 19%, para US$ 18,66.
Fonte:Valor27/10/2011

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