19 agosto 2011

Crise adia abertura de capital de empresas no País

Mais de dez operações de ofertas iniciais de ações estão represadas aguardando uma melhora no cenário econômico

A crise financeira postergou o planejamento de abertura de capital de empresas e fundos de private equity. De acordo com Sidney Chameh, presidente da Associação Brasileira dos Fundos de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), existem "mais" de dez operações de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) represadas.

"Tenho informações de bancos líderes em abertura de capital que existem mais de dez operações represadas para irem a mercado num momento que abrir essa tal janela de oportunidades, que ninguém enxerga", afirmou.

Segundo ele, essa "janela" é sinônimo de um cenário com condições de crescimento sustentável e preços adequados. "Isso deve acontecer próximo do último trimestre de 2011", projetou Chameh.

Na opinião do presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, algumas poucas organizações vão abrir capital ainda neste ano.

Ele, no entanto, não arriscou um número. A preocupação das empresas, segundo ele, é quanto à depreciação dos múltiplos. "As expectativas estão formadas em cima de múltiplos mais atraentes. As empresas que precisam de capital sempre vão avaliar se vale a pena investir ou ir frente", disse.
Fonte:AE18/08/2011

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