Para este ano, faz parte da estratégia da empresa ampliar presença no mercado com soluções de virtualização e gerenciamento de SaaS.
Após registrar receita de 1,163 bilhão de dólares no primeiro trimestre do ano fiscal 2012 – crescimento de 9% em comparação com igual período do ano anterior – a CA Technologies busca impulsionar esses resultados. “Superamos as expectativas do mercado, mas não as nossas”, diz Kenneth Arredondo, vice-presidente e gerente-geral da CA América Latina.
De acordo com o executivo, um dos pilares para conquistar esse objetivo é ampliar as vendas e expandir a presença no mercado por meio de provedores de serviços gerenciados, parceiros e novos modelos de vendas.
“Vamos também continuar, ao longo do ano, a realizar investimentos que proporcionem capacidades estratégicas ao portfólio por meio de aquisições ou de pesquisa e desenvolvimento na indústria de software”, afirma. As últimas compras que a CA realizou para ampliar o leque de produtos incluem 3Tera, Sistemas Arcot, 4Base, Nimsoft, Oblicore, Hyperformix e WatchMouse.
Uma das apostas da companhia para este ano é o mercado de cloud computing. Arredondo diz que na América Latina, até o final de 2010, 60% das médias e grandes empresas não sabiam como abordar a nuvem na companhia. “Mas no início de 2011, 14% essas organizações já estavam investindo em estratégias de cloud”, diz.
Para ele, esse cenário representa grandes oportunidades não só para as organizações como para a CA. “Vamos alavancar nossas tecnologias adquiridas e desenvolvidas para acelerar a aceitação de cloud computing, virtualização e gerenciamento de SaaS no mercado”, pontua.
Arredondo afirma que a corporation está direcionando recursos para estar em linha com essa estratégia. “Isso significa que a América Latina está no centro das atenções”, assegura. Segundo ele, a CA tem expandido a presença no Brasil, que no primeiro trimestre do ano fiscal foi responsável por 5% dos resultados da companhia.
O que contribuiu para formar esse quadro? “Tendências de mercado e as expectativas dos clientes estão demandando TI para entregar serviços aos funcionários, clientes e parceiros com maior rapidez, flexibilidade e confiabilidade”, avalia.
Ele prossegue dizendo que na região os clientes dizem que TI se tornou o principal meio para adaptar os negócios em relação às demandas do mercado e para tornarem-se mais competitivas. “Essa evolução está sendo impulsionada por virtualização, implementação de cloud e aplicações baseadas em SaaS, permitindo que os negócios mudem em dias e semanas, em vez de meses e anos”, completa.
Além disso, na opinião do executivo, o Brasil e os outros países da América Latina são pioneiros na adoção de tecnologias ultramodernas sem terem migrado gradativamente as tecnologias legadas.
Essa movimentação pode resultar em um hipercrescimento. “Novas empresas ou aquelas que estão chegando à região são capazes de operar em um nível elevado de implementação de TI, tornando-se usuárias da computação em nuvem e outras inovações. Isso represente oportunidades interessantes para o Brasil”, assinala.
Fonte: Computerworld03/08/2011
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