21 junho 2011

Brasil é o segundo no número de academias de ginástica no mundo

SÃO PAULO – Os brasileiros estão cada vez mais preocupados com a saúde e isso pode se refletir nos negócios relacionados ao setor. Um levantamento realizado pelo Data Popular revela que o País é o segundo do mundo em número de academias de ginástica, perdendo apenas para os Estados Unidos. Entre os países da América Latina, o Brasil lidera o ranking.
Até o ano passado, o Brasil contabilizava 16.952 academias. Na comparação com 2000, o número de estabelecimentos aumentou 21 vezes, já que há 10 anos eram apenas 797 academias.
Entre os estados, São Paulo aparece em primeiro lugar, com 6.447 academias. Em seguida, estão Santa Catarina, com 1.788, Rio Grande do Sul, com 1.348, e Paraná, com 1.232. O Rio de Janeiro aparece na sequência, com 1.095 academias, enquanto Minas Gerais está na sexta colocação, com 754 estabelecimentos.
Metade é da classe C
Na análise das classes sociais, os dados revelam ainda que a maioria dos frequentadores das academias de ginástica brasileiras é da classe C, chegando a 52%. Outros 34% são das classes A e B, enquanto 14% são das classes D e E.
Dos que frequentam academias, 1,9 milhão são homens e 2,3 milhões são mulheres. Dentre eles, 41% são da classe C, 49% das classes A e B e 10% das classes D e E. Dentre as mulheres, por sua vez, 42% são da classe C, 51% das classes A e B e 7% são das classes D e E.
Atividades
A pesquisa mostra que os emergentes representam 82% dos brasileiros que praticam atividades físicas ao menos uma vez por semana. Ao todo, são 7,7 milhões de pessoas que se preocupam em se exercitar.
A classe C, sozinha, representa 48% do total, seguida das classes D e E, com 34%, e pelas classes A e B, que representam 18% do total.
Dentre aqueles que praticam esportes individuais regularmente, 42% pertencem à nova classe média, 39% pertencem aos segmentos de maior estrato de renda e 19%, à base da pirâmide.
Já dentre aqueles que praticam esportes em equipe regularmente, 42% são da classe C, 14% pertencem aos segmentos de maior estrato de renda e 44%, à base da pirâmide.
Fonte: Infomoney 20/06/2011

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