A Verint Systems anuncia a aquisição da Contact Solutions, provedora de soluções de atendimento ao cliente em tempo real. Com isso, ela amplia sua plataforma de Actionable Intelligence, que permite às organizações fornecer informações para capacitar os agentes de atendimento ao cliente, tomar decisões e antecipar resposta de forma mais eficaz e assertiva.
O acordo amplia o portfólio de otimização do engajamento do cliente com a inclusão de soluções baseadas na Nuvem, que melhoram os serviços de autoatendimento móvel e por voz por meio da automação e personalização analítica orientada. Ao integrar os recursos de autoatendimento a Verint passa a estender o engajamento multicanal para toda a empresa.
No mercado atual, com intenso crescimento do uso de redes sociais por clientes e nos negócios, os dispositivos móveis e as novas tecnologias digitais estão direcionando a necessidade de engajamento multicanal do cliente, incluindo novos aplicativos inovadores de autoatendimento.
"Acreditamos que a demanda para essas soluções está surgindo nas empresas pela necessidade de conhecimento que permita desenvolver mais transparência, funcionários mais engajados e experiências personalizadas aos clientes", afirma Elan Moriah, presidente da Verint Enterprise Intelligence Solutions, Verint Video e Situation Intelligence Solutions. Leia mais em tiinside 29/02/2016
29 fevereiro 2016
IBM comprará empresa de cibersegurança Resilient Systems
IBM: empresa quer comprar a Resilient Systems, líder no campo de respostas imediatas a falhas nos sistemas de segurança
A IBM Security planeja adquirir a empresa de capital fechado de cibersegurança Resilient Systems, como parte de um movimento para expandir seu papel no mercado de respostas a incidentes.
A venda acontece em meio à consolidação no setor de tecnologia e ao declínio nas avaliações de empresas do setor.
Investidores avaliam que as empresas foram supervalorizadas após uma onda de ataques chamativos ao governo dos EUA e grandes corporações aumentarem o interesse no mercado.
Os termos do acordo não foram divulgados.
A IBM disse que planeja reter os quase 100 funcionários da Resilient Systems, incluindo o presidente-executivo John Bruce, que é ex-vice-presidente da Symantec, e o diretor de tecnologia Bruce Schneier.
Conhecida como Co3 Systems quando foi fundada em 2010, a Resilient Systems se tornou uma empresa líder no campo de respostas imediatas, de alta demanda, ao ajudar clientes particulares e governamentais a se preparar, detectar e mitigar falhas de sistemas, disse o analista sênior principal da Enterprise Strategy Group, Jon Oltsik. Reuters Leia mais em Exame 29/02/2016
A IBM Security planeja adquirir a empresa de capital fechado de cibersegurança Resilient Systems, como parte de um movimento para expandir seu papel no mercado de respostas a incidentes.
A venda acontece em meio à consolidação no setor de tecnologia e ao declínio nas avaliações de empresas do setor.
Investidores avaliam que as empresas foram supervalorizadas após uma onda de ataques chamativos ao governo dos EUA e grandes corporações aumentarem o interesse no mercado.
Os termos do acordo não foram divulgados.
A IBM disse que planeja reter os quase 100 funcionários da Resilient Systems, incluindo o presidente-executivo John Bruce, que é ex-vice-presidente da Symantec, e o diretor de tecnologia Bruce Schneier.
Conhecida como Co3 Systems quando foi fundada em 2010, a Resilient Systems se tornou uma empresa líder no campo de respostas imediatas, de alta demanda, ao ajudar clientes particulares e governamentais a se preparar, detectar e mitigar falhas de sistemas, disse o analista sênior principal da Enterprise Strategy Group, Jon Oltsik. Reuters Leia mais em Exame 29/02/2016
Irlandesa Total Produce adquire controle da brasileira Argofrutas
Multinacional é a principal fornecedora de produtos frescos da Europa... Leia mais em Valor Econômico em 29/02/2016
Citigroup venderá fatia de 20% por US$ 3 bilhões
Citigroup: o banco norte-americano está ampliando sua rede própria na China, que se estende por 13 cidades
O Citigroup chegou a um acordo para vender a fatia de 20% que possui no China Guangfa Bank para a China Life Insurance, a maior empresa de seguro de vida do país, por US$ 3 bilhões.
Com a venda, o Citi deixará com lucro um investimento que fez depois de uma batalha com o francês Société Générale em 2006.
O banco norte-americano está ampliando sua rede própria na China, que se estende por 13 cidades.
"Essa transição é consistente com a simplificação do Citi e nos permite concentrar nossos recursos na China em ampliar nossa marca própria", afirmou Francisco Aristeguieta, executivo-chefe do Citi Asia Pacific.
A China "permanece como uma das nossas maiores prioridades ao redor do mundo", acrescentou.
Bancos dos EUA adquiriram mais de US$ 14 bilhões em participações em bancos chineses entre 2002 e 2010, de acordo com dados da Dealogic.
Em seguida à crise financeira de 2008, porém, a maioria dos bancos se desfez dos investimentos com pequenos lucros.
A venda da fatia no China Guangfa Bank, que deverá ser concluída no segundo semestre deste ano, não terá impacto substancial sobre o balanço do Citi que será divulgado em abril, segundo o banco norte-americano. A China Life agora terá 43,7% do China Guangfa Bank. Do Estadão Leia mais em Exame 29/02/2016
O Citigroup chegou a um acordo para vender a fatia de 20% que possui no China Guangfa Bank para a China Life Insurance, a maior empresa de seguro de vida do país, por US$ 3 bilhões.
Com a venda, o Citi deixará com lucro um investimento que fez depois de uma batalha com o francês Société Générale em 2006.
O banco norte-americano está ampliando sua rede própria na China, que se estende por 13 cidades.
"Essa transição é consistente com a simplificação do Citi e nos permite concentrar nossos recursos na China em ampliar nossa marca própria", afirmou Francisco Aristeguieta, executivo-chefe do Citi Asia Pacific.
A China "permanece como uma das nossas maiores prioridades ao redor do mundo", acrescentou.
Bancos dos EUA adquiriram mais de US$ 14 bilhões em participações em bancos chineses entre 2002 e 2010, de acordo com dados da Dealogic.
Em seguida à crise financeira de 2008, porém, a maioria dos bancos se desfez dos investimentos com pequenos lucros.
A venda da fatia no China Guangfa Bank, que deverá ser concluída no segundo semestre deste ano, não terá impacto substancial sobre o balanço do Citi que será divulgado em abril, segundo o banco norte-americano. A China Life agora terá 43,7% do China Guangfa Bank. Do Estadão Leia mais em Exame 29/02/2016
Conselho da Gameloft rejeita oferta da Vivendi
Vivendi: empresa quer voltar ao setor de videogames para impulsionar posição nos negócios de mídia, e fez oferta hostil pela Gameloft
A produtora de videogames Gameloft disse nesta segunda-feira que seu conselho de administração rejeitou oferta de aquisição não solicitada feita pelo grupo de mídia Vivendi, por ser contra os interesses da companhia e seus acionistas.
O acordo não tem lógica industrial e a oferta de 6 euros por ação da Vivendi não reflete o valor real e o potencial futuro da empresa, disse a Gameloft em declaração. A oferta, abaixo do atual preço de ações da Gameloft, avalia a companhia em cerca de 513 milhões de euros.
A Gameloft disse que considera hostil a construção pela Vivendi de uma parcela de ações da empresa de mais de 30 por cento. A família Guillemot, fundadora da produtora, em fevereiro ampliou sua própria parcela para 20,29 por cento do capital e para 28,42 por cento a fatia com direito a voto.
A Vivendi, que reprogramou o foco de seus negócios em torno do Universal Music Group e da emissora de TV paga Canal+ Group, quer entrar novamente no negócio de videogames para impulsionar sua posição no setor de conteúdo e mídia.
A Vivendi se desfez da Activision Blizzard em 2013 para reduzir dívida. O presidente do conselho da Vivendi, Vincent Bollore, disse que quer construir uma potência de mídia europeia para competir com rivais que incluem o grupo de TV paga Sky até o grupo de rádio e editoras alemão Bertelsmann. Reuters Leia mais em Exame 29/02/2016
A produtora de videogames Gameloft disse nesta segunda-feira que seu conselho de administração rejeitou oferta de aquisição não solicitada feita pelo grupo de mídia Vivendi, por ser contra os interesses da companhia e seus acionistas.
O acordo não tem lógica industrial e a oferta de 6 euros por ação da Vivendi não reflete o valor real e o potencial futuro da empresa, disse a Gameloft em declaração. A oferta, abaixo do atual preço de ações da Gameloft, avalia a companhia em cerca de 513 milhões de euros.
A Gameloft disse que considera hostil a construção pela Vivendi de uma parcela de ações da empresa de mais de 30 por cento. A família Guillemot, fundadora da produtora, em fevereiro ampliou sua própria parcela para 20,29 por cento do capital e para 28,42 por cento a fatia com direito a voto.
A Vivendi, que reprogramou o foco de seus negócios em torno do Universal Music Group e da emissora de TV paga Canal+ Group, quer entrar novamente no negócio de videogames para impulsionar sua posição no setor de conteúdo e mídia.
A Vivendi se desfez da Activision Blizzard em 2013 para reduzir dívida. O presidente do conselho da Vivendi, Vincent Bollore, disse que quer construir uma potência de mídia europeia para competir com rivais que incluem o grupo de TV paga Sky até o grupo de rádio e editoras alemão Bertelsmann. Reuters Leia mais em Exame 29/02/2016
HSI dá início a aquisições com recursos de novo fundo
A Hemisfério Sul Investimentos (HSI) – gestora de fundos de private equity imobiliário e crédito estruturado – deu início aos desembolsos do seu quinto fundo, com a compra de torre comercial de padrão triple A, localizada no empreendimento Parque da Cidade, na zona Sul da cidade de São Paulo. A captação do fundo, iniciada em setembro, termina no fim deste mês, e deve chegar a US$ 750 milhões, o correspondente a cerca de R$ 3 bilhões, segundo o sócio da gestora responsável por aquisições e desinvestimentos, Thiago Costa.
A previsão é que os recursos do Fundo V sejam alocados em dois ou três anos, com a maioria das aquisições de ativos ou empresas no fim de 2016 e início do próximo ano. A diferença entre o preço pedido por ativos imobiliários e o valor atribuído pela gestora diminuiu, o que tende a se acentuar, na avaliação do executivo. Costa se diz pessimista e considera que o cenário econômico vai se deteriorar. “Vamos fazer investimentos oportunísticos”, afirma. A HSI espera retração do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% a 4,5% neste ano. “A queda pode ser até maior, dependendo do que acontecer no cenário político.”
A gestora pretende fazer aquisições nos segmentos residencial, corporativo, shopping centers, galpões e hotelaria. O mais provável é que os novos investimentos não sejam incorporados às empresas do portfólio da HSI, mesmo que das mesmas áreas. A empresa avalia também começar a investir em outros segmentos, como senior living (residencial para a terceira idade), moradia estudantil, residencial para locação e até mesmo cemitérios.
A HSI não faz investimentos em que tenha participação minoritária nem com tíquetes que considere “pequenos”, de acordo com Costa. “Um fundo de R$ 3 bilhões com investimentos de R$ 30 milhões teria de fazer 100 operações”, diz o executivo. Cerca de 70% dos recursos do Fundo V foram captados nos Estados Unidos, 20% na Europa e 10% na Ásia. Os investidores são fundos soberanos, fundos de pensão e family offices. Já os sócios da HSI são locais, o que possibilita rápida tomada de decisão, de acordo com Costa. “A HSI é a maior empresa de private equity de real estate [mercado imobiliário] do país.”
O prédio corporativo comprado recentemente tem 34.800 metros quadrados de área bruta locável (ABL), 24 andares e está localizado a uma quadra do MorumbiShopping. Existe excesso de oferta de escritórios na região, mas Costa diz que há demanda por parte de potenciais inquilinos de setores como farmacêutico e tecnologia, interessados na consolidação de áreas ou na migração para espaços de mais qualidade, o chamado “fly to quality”, no jargão do setor.
Mas o executivo reconhece que este é um ano “de descontos de preços e algum tipo de carência”. “Compramos a torre a um preço atrativo. Acreditamos na valorização daquela região no médio e longo prazos”, diz, sem informar o valor pago nem quem era o proprietário do imóvel. A HSI prevê locar o edifício entre 12 a 15 meses.
Como o preço dos prédios de escritórios está abaixo do custo de reposição, o desenvolvimento de projetos no segmento não interessa à HSI. A gestora pretende fazer outras aquisições de edifícios de escritórios novos e ainda não alugados nas regiões da Faria Lima, da Vila Olímpia e da Berrini, na zona Sul da capital paulista. “Quem tem imóveis locado ainda vai sofrer com renovações de contratos em que o preço será reajustado para baixo”, diz. No Rio de Janeiro, a HSI avalia oportunidades pontuais.
O sócio da gestora conta que há possibilidades de compra de ativos de empresas e famílias com alavancagem elevada, principalmente, nos segmentos residencial e de shopping center. Tem havido também mais oportunidades de compra de imóveis resultantes do movimento de desmobilização de ativos por algumas empresas na comparação com um ano atrás.
No residencial, a gestora conversa com incorporadoras de capital aberto e fechado sobre a aquisição de estoques no atacado com desconto, mas há dificuldade em relação a preço.
No último trimestre de 2014, a HSI comprou da PDG Realty participação em 17 projetos. A incorporadora tem, até o fim deste mês, para exercer a opção de compra desses ativos. Em novembro, o Valor informou que a PDG buscava comprador que pague cerca de R$ 200 milhões à HSI e valor de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões à incorporadora. Sem comentar valores, Costa diz que existem interessados em comprar o que foi adquirido pela HSI.
A possibilidade de entrada no capital de alguma incorporadora também é considerada. Em loteamento residencial, a gestora controla a Cipasa Urbanismo.
No segmento de shopping centers, a gestora avalia, além de ativos, empresas para fusão ou aquisição. A Saphyr, empresa de shoppings da HSI, tem 12 empreendimentos em operação e um em desenvolvimento.
Em hotelaria, o interesse da HSI está em empreendimentos com padrão quatro estrelas na cidade de São Paulo. Hoje, a atuação ocorre por meio da Doispontozero Hotéis, focada em empreendimentos com padrão executivo em cidades secundárias e terciárias.
Em self storage, ou seja, no segmento de locação de espaços para armazenagem, a HSI é sócia do fundo global de investimentos Evergreen Real Estate Partners na Goodstorage. No segmento de galpões, a empresa tem um projeto em desenvolvimento na Bahia e outro no Amazonas. Em 2012, a empresa vendeu portfólio de 35 galpões – para a Global Logistic Properties (GLP). EDUARDO QUIZA | Valor Econômico – 23/02/16 Leia mais em incorporacao imobiliaria 23/02/2016
A previsão é que os recursos do Fundo V sejam alocados em dois ou três anos, com a maioria das aquisições de ativos ou empresas no fim de 2016 e início do próximo ano. A diferença entre o preço pedido por ativos imobiliários e o valor atribuído pela gestora diminuiu, o que tende a se acentuar, na avaliação do executivo. Costa se diz pessimista e considera que o cenário econômico vai se deteriorar. “Vamos fazer investimentos oportunísticos”, afirma. A HSI espera retração do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% a 4,5% neste ano. “A queda pode ser até maior, dependendo do que acontecer no cenário político.”
A gestora pretende fazer aquisições nos segmentos residencial, corporativo, shopping centers, galpões e hotelaria. O mais provável é que os novos investimentos não sejam incorporados às empresas do portfólio da HSI, mesmo que das mesmas áreas. A empresa avalia também começar a investir em outros segmentos, como senior living (residencial para a terceira idade), moradia estudantil, residencial para locação e até mesmo cemitérios.
A HSI não faz investimentos em que tenha participação minoritária nem com tíquetes que considere “pequenos”, de acordo com Costa. “Um fundo de R$ 3 bilhões com investimentos de R$ 30 milhões teria de fazer 100 operações”, diz o executivo. Cerca de 70% dos recursos do Fundo V foram captados nos Estados Unidos, 20% na Europa e 10% na Ásia. Os investidores são fundos soberanos, fundos de pensão e family offices. Já os sócios da HSI são locais, o que possibilita rápida tomada de decisão, de acordo com Costa. “A HSI é a maior empresa de private equity de real estate [mercado imobiliário] do país.”
O prédio corporativo comprado recentemente tem 34.800 metros quadrados de área bruta locável (ABL), 24 andares e está localizado a uma quadra do MorumbiShopping. Existe excesso de oferta de escritórios na região, mas Costa diz que há demanda por parte de potenciais inquilinos de setores como farmacêutico e tecnologia, interessados na consolidação de áreas ou na migração para espaços de mais qualidade, o chamado “fly to quality”, no jargão do setor.
Mas o executivo reconhece que este é um ano “de descontos de preços e algum tipo de carência”. “Compramos a torre a um preço atrativo. Acreditamos na valorização daquela região no médio e longo prazos”, diz, sem informar o valor pago nem quem era o proprietário do imóvel. A HSI prevê locar o edifício entre 12 a 15 meses.
Como o preço dos prédios de escritórios está abaixo do custo de reposição, o desenvolvimento de projetos no segmento não interessa à HSI. A gestora pretende fazer outras aquisições de edifícios de escritórios novos e ainda não alugados nas regiões da Faria Lima, da Vila Olímpia e da Berrini, na zona Sul da capital paulista. “Quem tem imóveis locado ainda vai sofrer com renovações de contratos em que o preço será reajustado para baixo”, diz. No Rio de Janeiro, a HSI avalia oportunidades pontuais.
O sócio da gestora conta que há possibilidades de compra de ativos de empresas e famílias com alavancagem elevada, principalmente, nos segmentos residencial e de shopping center. Tem havido também mais oportunidades de compra de imóveis resultantes do movimento de desmobilização de ativos por algumas empresas na comparação com um ano atrás.
No residencial, a gestora conversa com incorporadoras de capital aberto e fechado sobre a aquisição de estoques no atacado com desconto, mas há dificuldade em relação a preço.
No último trimestre de 2014, a HSI comprou da PDG Realty participação em 17 projetos. A incorporadora tem, até o fim deste mês, para exercer a opção de compra desses ativos. Em novembro, o Valor informou que a PDG buscava comprador que pague cerca de R$ 200 milhões à HSI e valor de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões à incorporadora. Sem comentar valores, Costa diz que existem interessados em comprar o que foi adquirido pela HSI.
A possibilidade de entrada no capital de alguma incorporadora também é considerada. Em loteamento residencial, a gestora controla a Cipasa Urbanismo.
No segmento de shopping centers, a gestora avalia, além de ativos, empresas para fusão ou aquisição. A Saphyr, empresa de shoppings da HSI, tem 12 empreendimentos em operação e um em desenvolvimento.
Em hotelaria, o interesse da HSI está em empreendimentos com padrão quatro estrelas na cidade de São Paulo. Hoje, a atuação ocorre por meio da Doispontozero Hotéis, focada em empreendimentos com padrão executivo em cidades secundárias e terciárias.
Em self storage, ou seja, no segmento de locação de espaços para armazenagem, a HSI é sócia do fundo global de investimentos Evergreen Real Estate Partners na Goodstorage. No segmento de galpões, a empresa tem um projeto em desenvolvimento na Bahia e outro no Amazonas. Em 2012, a empresa vendeu portfólio de 35 galpões – para a Global Logistic Properties (GLP). EDUARDO QUIZA | Valor Econômico – 23/02/16 Leia mais em incorporacao imobiliaria 23/02/2016
Prosegur ingressa na África do Sul após adquirir 33,33% da SBV Services
Prosegur adquire 33,33% da SBV Services, empresa especializada em logística de valores. A SBV Services é uma companhia líder na África do Sul e representa uma plataforma estratégica para o desenvolvimento das operações da Companhia no continente africano.
A Prosegur, referência mundial no setor de segurança privada, finalizou a subscrição de ações correspondentes a 33,33% do capital social da companhia sul-africana SBV Services. Com essa operação, a Prosegur ingressa no continente africano, única região onde não estava presente, e passa a ser a acionista com maior participação na SBV Services, juntamente com as quatro maiores entidades bancárias do país: ABSA Bank Limited, FirstRand Bank Limited, The Standard Bank of South Africa Limited e Nedbank Limited.
SBV Services: investimento estratégico para a Prosegur —Com mais de 30 anos de experiência e profundo conhecimento do mercado sul-africano, a SBV Services representa um investimento estratégico para a Prosegur. O capital investido pela Companhia e a colaboração entre ambas as empresas serão fundamentais para a consolidação e ampliação da presença da SBV Services na região. Com essa transação, cujo valor total foi de 320 milhões de rands sul-africanos (18,8 milhões de euros), a Prosegur reforça seu negócio de Logística de Valores e Gestão de Numerário com uma frota de mais de 5.200 carros-fortes.
Fundada em 1986, a SBV Services é uma companhia líder no transporte de valores na África do Sul e tem forte presença nesse mercado. Adicionalmente, iniciou um processo de internacionalização ampliando suas operações para a Nigéria, Namíbia e Lesoto. No total, a SBV Services conta com 44 bases, uma frota de mais de 740 veículos blindados e uma equipe com mais de 6.400 funcionários. Presta serviços principalmente para os setores bancário e de distribuição e registrou vendas de 2.300 milhões de rands sul-africanos (134,8 milhões de euros) em 2015.
A Prosegur acredita que a criar blog experiência e o conhecimento de mercado da SBV Services fazem da companhia a parceira ideal para ingressar no mercado sul-africano. Além disso, tem como acionistas as quatro entidades bancárias mais importantes do país, o que reforça ainda mais essa parceria.
Para financiar parcialmente a aquisição, a Prosegur assinou, com um banco internacional, um empréstimo no valor de 272 milhões de rands sul-africanos (15,9 milhões de euros) do tipo “amortização bullet”, a ser quitado no prazo de quatro anos. Os juros são referenciados no índice JIBAR, que na data do fechamento do negócio era de 6,9920%[1], mais margem fixa.
Após o ingresso da Prosegur na Índia, China e Austrália e consolidação em mercados importantíssimos como Alemanha e Brasil, a chegada ao continente africano era o passo seguinte dentro de processo de internacionalização da Companhia. A aquisição de ações da SBV Services amplia a presença internacional da Prosegur em 21 países onde a Companhia ocupa uma posição de liderança no setor de segurança privada.
A divisão de Logística de Valores e Gestão de Numerário da Prosegur registrou vendas de 1.308 milhões de euros nos nove primeiros meses de 2015, o que representa 44% das vendas totais do grupo, e conta com uma equipe de mais de 50.000 funcionários distribuídos em um total de 369 bases.
A Prosegur é referência global no setor de segurança privada. Por meio de suas três linhas de negócios – Soluções Integradas de Segurança, Logística de Valores e Gestão de Numerário e Alarmes -, oferece a clientes corporativos e residenciais segurança confiável baseada nas soluções mais avançadas do mercado.
Presente nos cinco continentes, a Prosegur conta atualmente com uma equipe de cerca de 160.000 funcionários. A Companhia canaliza suas ações sociais por meio da Fundação Prosegur que, com mais de 33.900 beneficiados em 2015, atua em quatro áreas: educação, inclusão de pessoas com deficiência intelectual no mercado de trabalho, voluntariado corporativo e fomento à cultura. | www.prosegur.com. Leia mais em revistafatorbrasil 27/02/2016
A Prosegur, referência mundial no setor de segurança privada, finalizou a subscrição de ações correspondentes a 33,33% do capital social da companhia sul-africana SBV Services. Com essa operação, a Prosegur ingressa no continente africano, única região onde não estava presente, e passa a ser a acionista com maior participação na SBV Services, juntamente com as quatro maiores entidades bancárias do país: ABSA Bank Limited, FirstRand Bank Limited, The Standard Bank of South Africa Limited e Nedbank Limited.
SBV Services: investimento estratégico para a Prosegur —Com mais de 30 anos de experiência e profundo conhecimento do mercado sul-africano, a SBV Services representa um investimento estratégico para a Prosegur. O capital investido pela Companhia e a colaboração entre ambas as empresas serão fundamentais para a consolidação e ampliação da presença da SBV Services na região. Com essa transação, cujo valor total foi de 320 milhões de rands sul-africanos (18,8 milhões de euros), a Prosegur reforça seu negócio de Logística de Valores e Gestão de Numerário com uma frota de mais de 5.200 carros-fortes.
Fundada em 1986, a SBV Services é uma companhia líder no transporte de valores na África do Sul e tem forte presença nesse mercado. Adicionalmente, iniciou um processo de internacionalização ampliando suas operações para a Nigéria, Namíbia e Lesoto. No total, a SBV Services conta com 44 bases, uma frota de mais de 740 veículos blindados e uma equipe com mais de 6.400 funcionários. Presta serviços principalmente para os setores bancário e de distribuição e registrou vendas de 2.300 milhões de rands sul-africanos (134,8 milhões de euros) em 2015.
A Prosegur acredita que a criar blog experiência e o conhecimento de mercado da SBV Services fazem da companhia a parceira ideal para ingressar no mercado sul-africano. Além disso, tem como acionistas as quatro entidades bancárias mais importantes do país, o que reforça ainda mais essa parceria.
Para financiar parcialmente a aquisição, a Prosegur assinou, com um banco internacional, um empréstimo no valor de 272 milhões de rands sul-africanos (15,9 milhões de euros) do tipo “amortização bullet”, a ser quitado no prazo de quatro anos. Os juros são referenciados no índice JIBAR, que na data do fechamento do negócio era de 6,9920%[1], mais margem fixa.
Após o ingresso da Prosegur na Índia, China e Austrália e consolidação em mercados importantíssimos como Alemanha e Brasil, a chegada ao continente africano era o passo seguinte dentro de processo de internacionalização da Companhia. A aquisição de ações da SBV Services amplia a presença internacional da Prosegur em 21 países onde a Companhia ocupa uma posição de liderança no setor de segurança privada.
A divisão de Logística de Valores e Gestão de Numerário da Prosegur registrou vendas de 1.308 milhões de euros nos nove primeiros meses de 2015, o que representa 44% das vendas totais do grupo, e conta com uma equipe de mais de 50.000 funcionários distribuídos em um total de 369 bases.
A Prosegur é referência global no setor de segurança privada. Por meio de suas três linhas de negócios – Soluções Integradas de Segurança, Logística de Valores e Gestão de Numerário e Alarmes -, oferece a clientes corporativos e residenciais segurança confiável baseada nas soluções mais avançadas do mercado.
Presente nos cinco continentes, a Prosegur conta atualmente com uma equipe de cerca de 160.000 funcionários. A Companhia canaliza suas ações sociais por meio da Fundação Prosegur que, com mais de 33.900 beneficiados em 2015, atua em quatro áreas: educação, inclusão de pessoas com deficiência intelectual no mercado de trabalho, voluntariado corporativo e fomento à cultura. | www.prosegur.com. Leia mais em revistafatorbrasil 27/02/2016
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 22 a 28/fev/16
Anunciadas 14 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 22 a 28/fev/16. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 9 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
M & A - VENDA
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- Netshoes compra varejista Shoestock. O Grupo Netshoes comprou a varejista de calçados Shoestock, de São Paulo, para reforçar o portfólio do Zattini, e-commerce de moda do grupo. A expectativa da Netshoes com a aquisição é gerar uma receita nova para a Zattini de aproximadamente R$ 100 milhões por ano. 23/02/2016
- IBM compra Cleversafe por US$ 1,3 bilhão para impulsionar estratégia de cloud. Big Blue quer adicionar capacidades de armazenamento e transferência de dados para nuvens públicas ou privadas. A IBM pagou mais de US$ 1,3 bilhão para adquirir a Cleversafe adicionando capacidades de software de armazenamento de dados que funciona para a nuvem pública ou privada. 24/02/2016
- Oracle compra companhia israelense de computação em nuvem. A produtora de software empresarial Oracle acertou os termos da compra da companhia israelense de computação em nuvem Ravello Systems, anunciaram as empresas nesta terça-feira. Embora o tamanho do acordo não tenha sido revelado, a mídia israelense noticiou que ficou entre 400 milhões a 450 milhões de dólares. Executivos das duas companhias se recusaram a comentar o assunto. 23/02/2016
- Repsol vende negócio de parques eólicos por 238 milhões. A Repsol acordou a alienação do negócio de parques eólicos offshore no Reino Unido ao Grupo Chinês SDIC Power por 238 milhões de euros. A venda inclui o projeto Inch Cape (100%) e a participação da Repsol no projeto Beatrice (25%), ambos localizados na costa leste da Escócia. A operação enquadra-se na estratégia do Grupo de vender ativos não estratégicos.26/02/2016
M & A - VENDA
- Série de fusões e aquisições deve agitar o setor elétrico brasileiro. O governo federal prepara uma capitalização estimada entre 6 bilhões e 7 bilhões de reais na holding Eletrobras A Celg, de Goiás, encabeça a lista. Os chineses estão no páreo. Uma série de fusões e aquisições deve agitar o setor elétrico em um futuro próximo, em uma movimentação que não se via desde o processo de privatização nos anos 90 do século XX. A onda é motivada pela venda de negócios de estatais federais, pela recessão e pelos efeitos da Operação Lava Jato. 25/02/2016
- Ceagro deve pedir recuperação judicial e vender ativos, dizem fontes. Com o fracasso das negociações para a reestruturação de sua dívida, a trading Ceagro Agrícola discute com os bancos credores a possibilidade de entrar com um pedido de recuperação judicial até o mês que vem e vender ativos, disseram duas pessoas que participam das conversas.Há pelo menos quatro fundos interessados em adquirir parte dos ativos da companhia, dois deles gestores de recursos brasileiros que investem em ativos problemáticos (conhecidos no mercado como 'distressed'), segundo uma pessoa familiarizada com o plano de venda dos armazéns. Os outros dois são fundos estrangeiros, um deles iraniano, afirmou a mesma fonte, acrescentando que a venda dos ativos pode ser mais fácil de ser fechada se a empresa estiver em recuperação judicial. Todas as quatro pretendentes assinaram acordos de confidencialidade relacionados aos ativos, disse a pessoa.A Ceagro possui quatro armazéns no estado do Mato Grosso que poderiam ser vendidos por um total de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões (US$ 12,5 milhões), disseram as duas pessoas. A trading está trabalhando com a KPMG e com a Invixx na avaliação dos ativos e nas negociações com os possíveis compradores, disse uma das pessoas. 25/02/2016
- Mineradora Vale diz que pode vender negócios para reduzir dívida. A mineradora Vale explora opções mais agressivas para enfrentar "cenários mais desfavoráveis" e reduzir seu endividamento, que incluem a venda de negócios essenciais da companhia, disse o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, em teleconferência com analistas e investidores nesta quinta-feira (25).A meta da empresa, maior produtora global de minério de ferro, é reduzir sua dívida líquida para US$ 15 bilhões em 18 meses, ante o valor registrado no fim do quarto trimestre de 2015, de US$ 25 bilhões.25/02/2016
- Estados poderão ter ganho imediato com "venda" de estatais para a União. Os governadores que aceitarem vender empresas estatais para a União poderão ter uma redução imediata nas parcelas da dívida com o governo federal. Esse é o incentivo que o governo dará para garantir uma nova rodada de privatizações nos Estados. Segundo o Valor apurou, a proposta em estudo pelo Tesouro Nacional prevê que os Estados repassem o controle de empresas ou mesmo participações acionárias à União com base em avaliações de mercado. A partir dessa primeira estimativa, o Tesouro está disposto a abater o valor das prestações mensais, num prazo que se diluirá por cinco anos.25/02/2016
- Petrobras recebe ofertas por gasodutos na próxima semana.A Petrobras vai receber no dia 1º de março, na próxima terça-feira, as propostas das empresas interessadas na compra da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), resultado da cisão da Transportadora Associada de Gás (TAG) e que concentrará a malha de gasodutos da estatal na região Sudeste. Pelo menos três companhias devem apresentar ofertas, com valores dar ordem de US$ 6 bilhões, segundo profissionais a par das negociações. Os mais cotados na disputa são os canadenses Brookfield e um provável consórcio entre o Canadian Pension Plan Investment Board (CPPIB) e o grupo francobelga Engie (ex GDF Suez). Apesar de algumas fontes apostarem que os chineses, antes cotados como favoritos, fiquem de fora, o Valor apurou ontem que uma subsidiária da China National Petroleum Corp. (CNPC) continua na disputa. A própria CNPC é controlada por outra gigante chinesa, a PetroChina.25/02/2016
- Companhias aéreas brasileiras se colocam à venda para capital estrangeiro. Crise no setor faz com que cresça apelo por maior participação de grupos internacionais. Frente ao momento de crise por que passam as companhias aéreas brasileiras, a Secretaria da Aviação Civil (SAC) vem discutindo com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento uma revisão da lei federal que limita em 20% a participação de capital estrangeiro em empresas do setor.A ideia seria liberar uma maior participação de grupos internacionais nas empresas domésticas ainda em 2016, permitindo, através do enriquecimento das companhias, uma valorização do salário dos funcionários, bem como o aumento dos postos de trabalho. 25/02/2016\
- Fundo escocês negocia compra de participação na general Shopping. A escocesa Aberdeen Asset Management, que fez recentemente uma grande compra de ações da Lojas Renner e se tornou a maior acionista da rede varejista, se posiciona para invadir nossa praia. O fundo estaria negociando a compra de uma participação na General Shopping, uma das maiores do país no segmento de outlets, além de 12 shoppings no modelo tradicional. A Aberdeen teria iniciado negociações com representantes da família Veronezi, à frente o chairman da companhia, Alessandro Poli. A proposta é adquirir parte dos 75% pertencentes à Golf Participações, empresa de participações dos Veronezi. Procurada, a Aberdeen negou a compra. Já a General Shopping preferiu o silêncio.24/02/2016
- Pan Seguros pode render R$ 800 mi ao BTG. O BTG Pactual deve anunciar em breve a venda de sua participação de 51% na Pan Seguros e na Pan Corretora, combinadas, à companhia francesa CNP Assurances, por cerca de R$ 800 milhões. Os acordos estão em fase de finalização, conforme apurou o Valor. Esta será a quarta grande venda feita pelo BTG Pactual em 90 dias. No total, a instituição já adicionou mais de R$ 8,5 bilhões ao caixa com essas transações.24/02/2016
- Duke Energy contrata bancos para vender ativos no Brasil e América Latina. A elétrica Duke Energy Brasil informou que sua matriz nos Estados Unidos anunciou a contratação dos bancos JP Morgan e Credit Suisse para prestar serviços de consultoria na venda de seus negócios internacionais, que representam 4,4 gigawatts em capacidade de geração --metade desta no Brasil, segundo comunicado enviado à Reuters nesta segunda-feira. Na nota, a Duke Energy Brasil disse que "a empresa busca simplificar seu mix de negócios e focar no crescimento dentro dos Estados Unidos”. No Brasil, a companhia opera oito hidrelétricas no rio Paranapanema e mais duas pequenas hidrelétricas, em um total de 2,27 gigawatts em capacidade instalada. A companhia tem cerca de 300 empregados no país. A Duke Energy Corp já havia informado no início do mês que poderia vender a totalidade ou parte de seus negócios no Brasil. 22/02/2016
- Mineradora Vale diz que pode vender negócios para reduzir dívida. A mineradora Vale explora opções mais agressivas para enfrentar "cenários mais desfavoráveis" e reduzir seu endividamento, que incluem a venda de negócios essenciais da companhia, disse o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, em teleconferência com analistas e investidores nesta quinta-feira (25). A meta da empresa, maior produtora global de minério de ferro, é reduzir sua dívida líquida para US$ 15 bilhões em 18 meses, ante o valor registrado no fim do quarto trimestre de 2015, de US$ 25 bilhões. 25/02/206
- Chineses querem comprar 100% de empresa de água e esgoto da Odebrecht. Depois de negócios como a compra de 23% da Azul e 80% do BBM, um dos últimos bancos brasileiros de controle familiar, empresas chinesas estão de olho em ativos de empreiteiras investigadas na Lava-Jato. Desembarcou no Brasil um grupo disposto a arrematar a empresa de água e esgoto da Odebrecht, presente em 13 estados. Se oferecem para arrematar 100% do negócio, para atropelar negociações com fundos americanos, dispostos a comprar só um terço da companhia. 27/02/2016
- Irlandesa compra Argofruta.A irlandesa Total Produce, uma das maiores empresas agrícolas da Europa, vai anunciar no fim de fevereiro a compra do controle da brasileira Argofruta, produtora e exportadora de frutas no país. A Argofruta, com sede em Petrolina, é uma das maiores exportadoras de limão e manga do Brasil para a Europa e para o Oriente Médio, e fatura cerca de 200 milhões de reais.25/02/2016
- A Ambev de olho na fabricante de sucos Do Bem. A cervejaria Ambev, maior empresa do Brasil em valor de mercado, está de olho no segmento de sucos naturais. Como é de seu estilo, a empresa pretende crescer nesse nicho por meio de aquisições. Depois de vasculhar o mercado, a Ambev abriu negociações para a compra da carioca Do Bem. Fundada em 2007 pelo empresário Marcos Leta, a Do Bem fatura cerca de 200 milhões de reais vendendo sucos com apelo natural que custam 10% mais que os dos concorrentes. 25/02/2016
- Aegea Saneamento negocia compra da CAB. Embora não tenha apresentado proposta no leilão que deveria ter ocorrido em 10 de dezembro de 2015 na 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, a Aegea Saneamento e Participações não desistiu de comprar CAB Cuiabá. A companhia, que é a terceira maior concessionária do País, com 17% do mercado, negocia a aquisição de 66% CAB Ambiental, empresa que controla a CAB Cuiabá e pertence ao Grupo Galvão (formado pela Galvão Participações S/A e Galvão Engenharia S/A). Conforme matéria publicada pelo Valor Econômico, a companhia é uma das interessadas na compra da CAB, que está sendo negociada dentro do processo de recuperação judicial de seu controlador, o grupo Galvão. 22/02/2016
- Moving Vinci investe R$ 450 milhões para ultrapassar Estapar. Controlada da britânica Infra Park vai investir R$ 450 milhões nos próximos três anos... 22/02/2016
- KKR processa antigos acionistas da Aceco. O bilionário americano Henry Kravis, fundador do gigante de private equity KKR, decidiu ir à guerra no Brasil. Quase dois anos depois de pagar 1,5 bilhão de reais na compra da empresa brasileira de informática Aceco, o fundo KKR decidiu processar os antigos acionistas da empresa. O KKR alega que o fundo General Atlantic e a família Nitzan (fundadora da Aceco) fraudaram o balanço da empresa para esconder problemas e passá-la adiante — ou seja, venderam gato por lebre. 25/02/2016
- CVM aprova oferta para fechamento de capital da Tempo Participações. A Tempo Participações informou nesta terça-feira, em comunicado, que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a realização da oferta pública de aquisição de ações ordinárias (OPA) para fechar o capital da companhia.23/02/2016
- Banco suíço EFG International compra BSI do grupo brasileiro Pactual. O banco suíço EFG International, controlado pela família grega Latsis, anunciou a compra do BSI (Banca Svizzera Italiana), uma filial do grupo brasileiro Pactual, por 1,328 bilhão de francos suíços (1,342 bilhão de dólares, quase 5,4 bilhões de reais). De acordo com um comunicado, o banco EFG efetuará o pagamento em dinheiro e ações. Com a emissão de títulos, o BTG Pactual possuirá uma participação de 20% no EFG International e estará representado no conselho de administração. A nova entidade vai administrar uma carteira de ativos de quase 170 bilhão de francos suíços (171 bilhões de dólares), o que fará deste o quinto maior banco privado da Suíça.22/02/2016
- Moip Pagamentos é comprada por empresa alemã por R$ 165 milhões. A Moip Pagamentos, uma das principais empresas de sistema de pagamento do Brasil, foi vendida para a alemã Wirecard por cerca de R$ 165 milhões, informaram as empresas. Segundo comunicado, com o negócio, o Moip passará a fazer parte de uma das maiores e mais inovadoras empresas de pagamentos do mundo. A Wirecard processou mais de R$ 180 bilhões em 2014 e, agora com o Moip, passará a operar em todos os continentes, incluindo as Américas, onde ainda não tinha operações.22/02/2016
- 'Rede social' americana Gust compra brasileira Fundacity- Serviços ajudam a ligar investidores e startups. A Fundacity, empresa brasileira que opera um sistema de contato entre investidores e startups do mercado internacional, acaba de ser adquirida pela Gust, rede social norte-americana que opera um serviço semelhante. O valor da transação não foi revelado à imprensa, mas a marca original deve ser mantida, pelo menos por enquanto.Trata-se do segundo negócio da Gust fora dos EUA. A transação vem com o foco de aumentar a presença da companhia norte-americana na América Latina, onde ela enxerga um mercado efervescente no mundo das startups. A ideia é, justamente, conectar os investidores internacionais com esse setor por meio da Fundacity e facilitar a conexão entre as companhias que estão começando e quem deseja colocar dinheiro nelas. No ano passado, a Fundacity já havia recebido um investimento de R$ 100 mil quando ainda fazia parte da Aceleratech, uma das principais aceleradoras de startups do Brasil, voltada exatamente para facilitar as empresas iniciantes a terem um crescimento mais rápido. 23/02/2016
- Neoway compra Criactive. A Neoway, companhia catarinense especializada em informações sobre empresas, acaba de adquirir a paulista Criactive, que tem uma atuação similar focada no setor da construção civil. Em nota, a Neoway afirma que a Criactive tem dados primários permitindo a identificação das características de cada obra e seu potencial de consumo de material. Fundada em 2002, a companhia está em alta. Faturou R$ 34 milhões em 2014. São 250 clientes e 300 profissionais, a maioria na sede, em Florianópolis. 23/02/2016
- Netshoes compra varejista Shoestock. O Grupo Netshoes comprou a varejista de calçados Shoestock, de São Paulo, para reforçar o portfólio do Zattini, e-commerce de moda do grupo. A expectativa da Netshoes com a aquisição é gerar uma receita nova para a Zattini de aproximadamente R$ 100 milhões por ano. Segundo o Valor Econômico, em 2011 a Shoestock chegou a atingir vendas de R$ 100 milhões, com exposição de 15 mil produtos, entre calçados, bolsas e acessórios. A empresa teve dificuldades para manter o seu formato de varejo, com lojas de 1,5 mil m² em áreas nobres e coleções próprias fabricadas por indústrias do Rio Grande do Sul. 23/02/2016
- Solenis realiza compra de empresa Brasileira. Tecnologias de processos e aplicações relevantes mundialmente. Solenis, a antiga empresa Ashland Water Technologies, adquiriu a brasileira Quimatec Produtos Químicos e sua associada provedora de serviços logísticos, Locatec, de Araraquara, através de sua subsidiária brasileira. Sediada na cidade de Araraquara, SP, a Quimatec produz químicos para indústria sucroalcooleira, empregando em torno de 110 pessoas.20/01/2016
- Azul e grupo HNA serão sócios minoritários da TAP. Com um aporte de 120 milhões de euros, a Azul será sócia minoritária da TAP. O investimento será feito junto com o grupo chinês HNA. Juntos, a Azul, o grupo chinês e o consórcio Gateway, que venceu a disputa pela privatização da portuguesa, terão 45% da TAP, mas ainda não está claro qual será a fatia de cada uma delas. O consórcio assumiu 1 bilhão de euros em dívidas e se comprometeu a investir 338 milhões de euros. O governo ficou com 34% da participação e os funcionários, 5%. Na época, Neeleman afirmou que a Azul não teria participação na TAP, mas que poderia buscar parcerias. Hoje, a Azul entrou como uma das sócias da TAP, ao lado do grupo chinês HNA. O aporte de 120 milhões de euros da Azul faz parte dos 338 milhões de euros que o consórcio Atlantic Gateway se comprometeu a injetar na empresa na ocasião da compra, em junho. 24/02/2016
- Cade autoriza Vale a comprar fatia da JFE na Minas da Serra Geral. A superintendência-geral do Cade autorizou a Vale a comprar a fatia de 50% que a japonesa JFE Steel Corporation detém na joint venture Minas da Serra Geral. A superintendência recomendou “o não conhecimento da operação” e o arquivamento do processo sem análise de mérito. A transação não precisava ter sido reportada ao Cade porque as aquisições de participação societária realizadas pelo controlador unitário não são obrigatórias.23/02/2016
- Elekeiroz - Aquisição de participação na Nexoleum Bioderivados Ltda - Fato Relevante - Elekeiroz S.A. (“Elekeiroz”) comunica a assinatura de contrato de aquisição de participação no capital da Nexoleum Bioderivados Ltda., empresa pioneira na produção de plastificantes derivados de óleos vegetais. O investimento nesta aquisição e na posterior ampliação da capacidade produtiva será de aproximadamente R$ 15 milhões e resultará numa participação de 50% no capital da investida. 23/02/2016
- Search Optics adquire a Repplica. A Search Optics, focada em marketing digital para a indústria automotiva, quer ampliar seus negócios no Brasil por meio da aquisição da Repplica, empresa nacional que fornece soluções de automatização de classificados online para concessionárias e lojas multi-marcas. Após um ano de presença no Brasil, a Search Optics atende a clientes como Peugeot, Honda, Mitsubish, Toyota, Nissan, Volkswagem, JAC Motors, entre outros. Com a aquisição da Repplica, a companhia pretende seguir expandindo os negócios no país, com novos escritórios nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e na região do Centro-Oeste, onde a Repplica estava localizada.24/02/2016
- O novo negócio do fundador do Buscapé. Romero Rodrigues, fundador do site de buscas de preços Buscapé, investiu em um novo negócio. O empresário fez um aporte na Curupira, start-up que oferece às empresas a possibilidade de comprar árvores para serem plantadas em áreas degradadas. Por meio da ferramente, é possível acompanhar a evolução e o crescimento das árvores plantadas e também comprar créditos de carbono. Considerado um dos empreendedores de maior sucesso de Brasil na área de tecnologia, Rodrigues vendeu o Buscapé, criado com outros três amigos, para o grupo sul-africano Naspers, em 2009, por 342 milhões de dólares. 25/02/2016
- TechTrends investe na AgroInova. A TechTrends expandiu seu portfólio para o campo a partir de um investimento na , empresa de soluções para o agronegócio. A AgroInova oferece os softwares InovaPeixe e InovaLeite.“Sabemos onde estão os gargalos do segmento, quais são as principais dificuldades de gestão dos piscicultores e criadores de gado e já colhemos resultados positivos desse esforço. Hoje temos mais de 150 clientes, que reduziram gastos, melhoraram processos e contam com elevado grau de previsibilidade”, finaliza Adriano Romero, Diretor de Operações da AgroInova. 25/02/2016
- Sumitomo comprará até 20% da Cosan Biomassa por até R$ 70 mi. A Cosan fechou acordo de investimento com a Sumitomo Corporation pelo qual a companhia japonesa investirá até 70 milhões de reais por uma fatia de até 20 por cento do capital da Cosan Biomassa, segundo comunicado ao mercado nesta sexta-feira.A Cosan Biomassa foi criada em 2010 para produção de pelletes de biomassa de cana-de-açúcar para geração de energia elétrica e possui uma planta em Jaú, no interior de São Paulo, que entrou em operação em 2015, segundo a Cosan. 26/02/2016
- Policard anuncia fusão com Up, multinacional francesa. A Policard, especializada em meios eletrônicos de pagamento com sede em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, anunciou, na sexta-feira, 25/02/2016
- SEMANA ANTERIOR >>> 15 a 21/fev/2016>>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: FUSÕES E AQUISIÇÕES: 47 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM JANEIRO/16
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em janeiro/2016
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda anunciados/realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES
Saint-Gobain avalia novas aquisições no Brasil
Após anunciar duas aquisições no Brasil no início de janeiro, de uma empresa de plásticos de performance e outra de argamassa, a francesa Saint-Gobain, líder mundial do setor de materiais para construção, prevê comprar mais companhias no país neste período de crise econômica. "O Brasil é um país onde pode haver boas oportunidades de aquisições nos próximos dois anos", afirma o CEO do grupo, Pierre André de Chalendar.
Ele prefere não dar detalhes em quais segmentos as aquisições podem ocorrer, afirmando que serão em todas as áreas de atividades onde houver oportunidades. O grupo também produz materiais e equipamentos para a indústria de diversos setores, além de atuar no varejo de materiais, com a Telhanorte.
Ao mesmo tempo que pretende ampliar o leque de empresas no Brasil, seu quinto maior mercado mundial, a Saint-Gobain vai adiar investimentos industriais no país Chalendar, CEO do grupo: “O Brasil é um país onde pode haver boas oportunidades de aquisições nos próximos dois anos” devido à piora do cenário econômico, diz Chalendar. Aportes para ampliar a capacidade de fábricas, vistos anteriormente como necessários, serão suspensos.
Com a crise, diz o executivo, haverá capacidade produtiva disponível por um bom período. "Não temos em mente projetos de investimentos industriais significativos no Brasil em razão da evolução do mercado, que ficará abaixo de nossas expectativas nos próximos dois anos." O grupo, diz ele, não prevê melhora da conjuntura em 2016, mas ressalta que a Saint-Gobain tem posições fortes no Brasil e "está resistindo melhor do que o restante do mercado".
No ano passado, as vendas do grupo tiveram "aumento considerável" no primeiro semestre, mas a performance foi sendo reduzida ao longo do ano. "No fim de 2015 não houve mais crescimento. O último trimestre foi praticamente estável", afirma. Chalendar ressalta que a conjuntura econômica brasileira se deteriorou bastante nos últimos meses e ele se diz pouco otimista em relação a 2016, em razão da "crise profunda" no país. "Vai depender de como irá evoluir a situação política", diz, estimando que a retomada pode levar mais tempo do que em outros períodos de crise econômica no Brasil.
A desvalorização do real tornou alguns produtos para aplicações industriais, como abrasivos e canalizações, que sofriam forte concorrência dos importados, mais competitivos. A Saint-Gobain começa a exportar esses produtos para países da América Latina, afirma o presidente.
O grupo prevê que suas atividades na Ásia e países emergentes devem ter crescimento "satisfatório" em 2016, "mas freado pela desaceleração do Brasil". Na Europa, a perspectiva é de maior dinamismo neste ano, com estabilização na França, onde o faturamento caiu 4,1% em 2015 e que representa 25% da sua receita global.
As incertezas no cenário econômico mundial levaram a Saint-Gobain a anunciar, na quinta-feira, um novo plano de reduções de custos de € 800 milhões entre 2016 e 2018, após um corte de € 360 milhões em 2015. Ele prevê mudanças na logística e a digitalização de fábricas. Demissões podem ocorrer em alguns países, segundo Chalendar.
O faturamento, de € 39,6 bilhões, cresceu 3,3% em 2015, com volumes estáveis (0,1%). O lucro líquido, de € 1,3 bilhão, aumentou 35% graças a venda de filiais realizadas pelo grupo. "Em 2015, a Saint-Gobain registrou uma melhora de seus resultados em um ambiente econômico com fortes contrastes", diz Chalendar, acrescentando que a progressão foi limitada pelo recuo das atividades na França.
Um dos desafios da Saint-Gobain neste ano é tentar concluir a aquisição da companhia suíça Sika, de materiais de alta tecnologia para a construção e indústria, anunciada no fim de 2014. A compra da holding familiar que possui 16,1% do capital da Sika e 52% dos direitos de voto, por € 2,3 bilhões, encontra resistências da direção da companhia suíça e de acionistas minoritários, que vêm movimentando a Justiça. "Somos pacientes e estamos determinados nesse negócio. Faremos o necessário para que a aquisição seja realizada", diz Chalendar. Ele espera encontrar menos resistências nas aquisições do grupo no Brasil. Por Daniela Fernandes Fonte: Valor Econômico | Leia mais em sinicon 29/02/2016
Ele prefere não dar detalhes em quais segmentos as aquisições podem ocorrer, afirmando que serão em todas as áreas de atividades onde houver oportunidades. O grupo também produz materiais e equipamentos para a indústria de diversos setores, além de atuar no varejo de materiais, com a Telhanorte.
Ao mesmo tempo que pretende ampliar o leque de empresas no Brasil, seu quinto maior mercado mundial, a Saint-Gobain vai adiar investimentos industriais no país Chalendar, CEO do grupo: “O Brasil é um país onde pode haver boas oportunidades de aquisições nos próximos dois anos” devido à piora do cenário econômico, diz Chalendar. Aportes para ampliar a capacidade de fábricas, vistos anteriormente como necessários, serão suspensos.
Com a crise, diz o executivo, haverá capacidade produtiva disponível por um bom período. "Não temos em mente projetos de investimentos industriais significativos no Brasil em razão da evolução do mercado, que ficará abaixo de nossas expectativas nos próximos dois anos." O grupo, diz ele, não prevê melhora da conjuntura em 2016, mas ressalta que a Saint-Gobain tem posições fortes no Brasil e "está resistindo melhor do que o restante do mercado".
No ano passado, as vendas do grupo tiveram "aumento considerável" no primeiro semestre, mas a performance foi sendo reduzida ao longo do ano. "No fim de 2015 não houve mais crescimento. O último trimestre foi praticamente estável", afirma. Chalendar ressalta que a conjuntura econômica brasileira se deteriorou bastante nos últimos meses e ele se diz pouco otimista em relação a 2016, em razão da "crise profunda" no país. "Vai depender de como irá evoluir a situação política", diz, estimando que a retomada pode levar mais tempo do que em outros períodos de crise econômica no Brasil.
A desvalorização do real tornou alguns produtos para aplicações industriais, como abrasivos e canalizações, que sofriam forte concorrência dos importados, mais competitivos. A Saint-Gobain começa a exportar esses produtos para países da América Latina, afirma o presidente.
O grupo prevê que suas atividades na Ásia e países emergentes devem ter crescimento "satisfatório" em 2016, "mas freado pela desaceleração do Brasil". Na Europa, a perspectiva é de maior dinamismo neste ano, com estabilização na França, onde o faturamento caiu 4,1% em 2015 e que representa 25% da sua receita global.
As incertezas no cenário econômico mundial levaram a Saint-Gobain a anunciar, na quinta-feira, um novo plano de reduções de custos de € 800 milhões entre 2016 e 2018, após um corte de € 360 milhões em 2015. Ele prevê mudanças na logística e a digitalização de fábricas. Demissões podem ocorrer em alguns países, segundo Chalendar.
O faturamento, de € 39,6 bilhões, cresceu 3,3% em 2015, com volumes estáveis (0,1%). O lucro líquido, de € 1,3 bilhão, aumentou 35% graças a venda de filiais realizadas pelo grupo. "Em 2015, a Saint-Gobain registrou uma melhora de seus resultados em um ambiente econômico com fortes contrastes", diz Chalendar, acrescentando que a progressão foi limitada pelo recuo das atividades na França.
Um dos desafios da Saint-Gobain neste ano é tentar concluir a aquisição da companhia suíça Sika, de materiais de alta tecnologia para a construção e indústria, anunciada no fim de 2014. A compra da holding familiar que possui 16,1% do capital da Sika e 52% dos direitos de voto, por € 2,3 bilhões, encontra resistências da direção da companhia suíça e de acionistas minoritários, que vêm movimentando a Justiça. "Somos pacientes e estamos determinados nesse negócio. Faremos o necessário para que a aquisição seja realizada", diz Chalendar. Ele espera encontrar menos resistências nas aquisições do grupo no Brasil. Por Daniela Fernandes Fonte: Valor Econômico | Leia mais em sinicon 29/02/2016
Brookfield prioriza negociação olho no olho para ampliar ativos no Brasil
Gestora canadensa já tem tem R$ 40 bilhões no país
Fora dos leilões. Simões Lopes, presidente da Brookfield no Brasil: 'Gostamos mais do olho no olho,
do fio no bigode'
Quando a Energisa decidiu vender pequenas centrais hidrelétricas e um parque eólico, em 2014, lá estava ela. Também vem sendo apontada como potencial compradora da fatia da Petrobras na Braskem, cujas propostas devem ser entregues esta semana. Até rumores sobre eventual venda de metade da concessão da Ponte Rio-Niterói incluíram seu nome. A gestora canadense Brookfield é a ―queridinha‖ da vez. Quando algum ativo de um dos segmentos onde atua é posto à venda, ela é logo citada como interessada. E como tem se vendido muito no Brasil, seu nome não sai das conversas de operadores de mercado, bancos e escritórios de advocacia.
Muito do que se fala é especulação, assegura o presidente da Brookfield no Brasil, Luiz Simões Lopes. Caso da Ponte Rio-Niterói, em que o executivo jura não ter interesse. Mas o burburinho muitas vezes se confirma. As negociações com a Energisa resultaram na compra de R$ 1,4 bilhão em ativos de energia. E, segundo fontes, a gestora de fato analisa entrar na Braskem. A fatia de 36% da Petrobras Lopes evita confirmar os boatos. Ele atribui o fato de a Brookfield ser frequentemente lembrada como candidata a comprar ativos no Brasil ao tempo que o fundo está no país e à extensa rede de relações que desenvolveu desde então. Os canadenses chegaram aqui em 1899, quando participaram da criação da São Paulo Tramway, Light and Power, uma empresa que atuava na geração de eletricidade e transporte de bondes. Poucos anos depois criaram um braço no Rio, que hoje é a Light.
— Temos uma vantagem em relação a outros estrangeiros menos conhecedores do Brasil. E a gente tem um negócio grande aqui hoje. Considerando nossas investidas, são 15 mil pessoas. Por isso, você tem acesso a oportunidades, elas surgem porque você está presente — diz Lopes. — No Brasil, tem tanta oportunidade quanto bloco de carnaval.
Essa rede de relações reflete a estratégia de negociação da Brookfield. Os executivos dão preferência às conversas tête-à-tête e costumam manter distância de leilões.
— A gente é bem ruim em processos competitivos — admite Lopes. — Eles são padronizados, burocratizados. Gostamos mais do olho no olho, do compromisso, do fio do bigode.
Analistas afirmam que a gestora está capitalizada e tem visão de longo prazo. Sediada em Toronto, a Brookfield tem mais de US$ 200 bilhões em ativos no mundo, rivalizando com gigantes como os americanos Blackstone e Carlyle. No Brasil, são cerca de R$ 40 bilhões e disposição de investir mais alguns bilhões de dólares nos próximos anos, segundo recente entrevista do presidente global da Brookfield, Bruce Flatt, à Bloomberg.
A gestora atua em quatro áreas: infraestrutura, energias renováveis, mercado imobiliário e private equity. No Brasil, acrescenta-se ainda o ramo de agricultura de florestas, que reúne desde fazendas de soja a plantações de eucalipto.
— A Brookfield é largamente conhecida pela visão de longo prazo. Foca em investimentos com tempo de maturação longo, de 15 anos a 20 anos. Para investir em um país em recessão é preciso olhar adiante — avalia Alexandre Chaia, professor do MBA Executivo em Finanças do Insper.
OBJETIVO É PARTICIPAR DA GESTÃO DO NEGÓCIO
O fundo também busca participar ativamente da gestão das empresas em que investe. A impossibilidade de ditar os rumos da Invepar foi um dos fatores que levaram ao fracasso das negociações, este mês, entre a Brookfield e os fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal) para a compra da fatia da construtora OAS na empresa. Os fundos — que juntos têm 75% da Invepar — também avaliaram como baixa a oferta de R$ 1,3 bilhão pelos 24,4% da OAS. Perguntado se as conversas poderiam ser retomadas, Lopes respondeu:
— Entrar em uma empresa é como dar uma festa em casa, é preciso ser convidado, ser bem-vindo. Chegar lá à mesa e não ter lugar para sentar... A fase de ser penetra na festa já passou. Se o jantar é de lugar marcado, são quatro lugares na mesa.
Tem que ter quatro lugares então, mas se só querem três... — disse ele referindo-se ao modelo de governança da Invepar. — Uma empresa com DNA de gestor não poderia fazer um investimento para se tornar um sócio silencioso.
Uma fonte que acompanhou as negociações pelo lado dos fundos, afirma, porém que a Brookfield ainda não desistiu do ativo.
— Eles precisam de aeroportos para complementar seus investimentos em estradas, portos. Um terminal aéreo é uma peça fundamental para a logística da empresa — diz a fonte, observando que a Brookfield vai esperar uma oportunidade melhor e pode até oferecer menos que sua proposta original, caso não apareça candidato no leilão da OAS marcado para o próximo dia 14.
Lopes minimiza o fracasso das negociações com a Invepar. Segundo ele, de cada 15 investidas no ramo, uma dá certo. E diz que o interesse em aeroportos se mantém. Uma das razões é que a busca de sinergias é um dos mandamentos da Brookfield. Segundo um consultor, a gestora não investe em setores da moda, nem em tecnologia e telecomunicações. Prioriza investimentos em que tem expertise e costuma ter ativos reais no radar. No caso de aeroportos, o interesse vem, em parte, da experiência em shoppings centers.
— Um aeroporto é, na prática, um grande centro comercial. E somos controladores da segunda maior empresa de shopping center no mundo — diz Lopes.
PALETÓ E GRAVATA X BOTA E CAPACETE
Os executivos da canadense Brookfield levam ao pé da letra a regra de participar da gestão. Em 2014, o fundo comprou 26,5% da empresa de logística VLI, por R$ 2 bilhões. Desde então, os dois membros do Conselho de Administração que representam os canadenses na empresa não apenas dão pitaco nos investimentos, como fazem questão de visitar as operações. E, nessas visitas, deixam o paletó e a gravata de lado e colocam capacete e botas.
— No momento, estamos com um investimento grande em um terminal portuário em Santos. Um executivo, engenheiro da Brookfield, esteve lá acompanhando as obras — conta Marcello Spinelli, diretor-presidente da VLI. — Eles não são apenas investidores financeiros.
A Vale é a sócia majoritária da VLI, com 37,6%. Os demais sócios são a japonesa Mitsui (20%) e o FI-FGTS (15,9%). A relação entre Brookfield e Vale vem de alguns anos, quando mineradora e gestora chegaram a conversar sobre o uso de ferrovias controladas pelo fundo na Austrália para escoar o carvão da Vale.
Em outro investimento na área de infraestrutura, o mantra da gestão se mantém. Em 2012, a espanhola Abertis e a Brookfield se uniram e criaram a Arteris, que comprou as rodovias da também espanhola OHL. Estão nas mãos da joint venture 17% das estradas privatizadas do país.
— Buscamos um investidor com experiência de longo prazo e que contribuísse para a estratégia da companhia — diz o espanhol David Díaz, presidente da Arteris.
DECISÕES DE GRUPO DITAM RUMO DOS INVESTIMENTOS
Quando se trata de investimento, desinvestimento e endividamento, o ―nós‖ vale mais do que o ―eu‖ na canadense Brookfield. Todas as decisões em uma dessas três esferas são tomadas por comitês e precisam ser unânimes. Por ser uma gestora global, presente em duas dezenas de países, os comitês são regionais e têm de cinco a nove membros.
Nem todos se adaptam a esse modelo. Segundo o presidente da Brookfield no Brasil, Luiz Simões Lopes, cerca de 5% dos executivos deixam a empresa após dois anos. Quem se enquadra fica facilmente por mais de 20. Lopes está lá há 22. Ele é um dos 18 senior managing partners da Brookfield que, ao lado de mais um punhado de pessoas físicas, controlam a gestora com 20% de seu capital. Os 80% restantes estão na Bolsa.
Os comitês não têm data nem hora para acontecer. Sexta-feira passada, quando Lopes estava em pleno voo, voltando dos EUA, o presidente global da Brookfield, Bruce Flatt, fez contato. Queria marcar uma teleconferência. O assunto foi resolvido no domingo seguinte.
Assim como suas concorrentes, a Brookfield também se desfaz de participações quando considera o momento apropriado. Em 2015, os canadenses venderam 63% do Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes (SP), para a HBR Realty, do Grupo Hélio Borenstein. O mercado estimou a transação em R$ 550 milhões.
— Foi uma negociação rápida. Já estamos conversando sobre novos negócios — diz André Agostinho, diretor da HBR Realty. POR DANIELLE NOGUEIRA / JOÃO SORIMA NETO
Fonte: O Globo Leia mais em sinicon 29/02/2016
Fora dos leilões. Simões Lopes, presidente da Brookfield no Brasil: 'Gostamos mais do olho no olho,
do fio no bigode'
Quando a Energisa decidiu vender pequenas centrais hidrelétricas e um parque eólico, em 2014, lá estava ela. Também vem sendo apontada como potencial compradora da fatia da Petrobras na Braskem, cujas propostas devem ser entregues esta semana. Até rumores sobre eventual venda de metade da concessão da Ponte Rio-Niterói incluíram seu nome. A gestora canadense Brookfield é a ―queridinha‖ da vez. Quando algum ativo de um dos segmentos onde atua é posto à venda, ela é logo citada como interessada. E como tem se vendido muito no Brasil, seu nome não sai das conversas de operadores de mercado, bancos e escritórios de advocacia.
Muito do que se fala é especulação, assegura o presidente da Brookfield no Brasil, Luiz Simões Lopes. Caso da Ponte Rio-Niterói, em que o executivo jura não ter interesse. Mas o burburinho muitas vezes se confirma. As negociações com a Energisa resultaram na compra de R$ 1,4 bilhão em ativos de energia. E, segundo fontes, a gestora de fato analisa entrar na Braskem. A fatia de 36% da Petrobras Lopes evita confirmar os boatos. Ele atribui o fato de a Brookfield ser frequentemente lembrada como candidata a comprar ativos no Brasil ao tempo que o fundo está no país e à extensa rede de relações que desenvolveu desde então. Os canadenses chegaram aqui em 1899, quando participaram da criação da São Paulo Tramway, Light and Power, uma empresa que atuava na geração de eletricidade e transporte de bondes. Poucos anos depois criaram um braço no Rio, que hoje é a Light.
— Temos uma vantagem em relação a outros estrangeiros menos conhecedores do Brasil. E a gente tem um negócio grande aqui hoje. Considerando nossas investidas, são 15 mil pessoas. Por isso, você tem acesso a oportunidades, elas surgem porque você está presente — diz Lopes. — No Brasil, tem tanta oportunidade quanto bloco de carnaval.
Essa rede de relações reflete a estratégia de negociação da Brookfield. Os executivos dão preferência às conversas tête-à-tête e costumam manter distância de leilões.
— A gente é bem ruim em processos competitivos — admite Lopes. — Eles são padronizados, burocratizados. Gostamos mais do olho no olho, do compromisso, do fio do bigode.
Analistas afirmam que a gestora está capitalizada e tem visão de longo prazo. Sediada em Toronto, a Brookfield tem mais de US$ 200 bilhões em ativos no mundo, rivalizando com gigantes como os americanos Blackstone e Carlyle. No Brasil, são cerca de R$ 40 bilhões e disposição de investir mais alguns bilhões de dólares nos próximos anos, segundo recente entrevista do presidente global da Brookfield, Bruce Flatt, à Bloomberg.
A gestora atua em quatro áreas: infraestrutura, energias renováveis, mercado imobiliário e private equity. No Brasil, acrescenta-se ainda o ramo de agricultura de florestas, que reúne desde fazendas de soja a plantações de eucalipto.
— A Brookfield é largamente conhecida pela visão de longo prazo. Foca em investimentos com tempo de maturação longo, de 15 anos a 20 anos. Para investir em um país em recessão é preciso olhar adiante — avalia Alexandre Chaia, professor do MBA Executivo em Finanças do Insper.
OBJETIVO É PARTICIPAR DA GESTÃO DO NEGÓCIO
O fundo também busca participar ativamente da gestão das empresas em que investe. A impossibilidade de ditar os rumos da Invepar foi um dos fatores que levaram ao fracasso das negociações, este mês, entre a Brookfield e os fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal) para a compra da fatia da construtora OAS na empresa. Os fundos — que juntos têm 75% da Invepar — também avaliaram como baixa a oferta de R$ 1,3 bilhão pelos 24,4% da OAS. Perguntado se as conversas poderiam ser retomadas, Lopes respondeu:
— Entrar em uma empresa é como dar uma festa em casa, é preciso ser convidado, ser bem-vindo. Chegar lá à mesa e não ter lugar para sentar... A fase de ser penetra na festa já passou. Se o jantar é de lugar marcado, são quatro lugares na mesa.
Tem que ter quatro lugares então, mas se só querem três... — disse ele referindo-se ao modelo de governança da Invepar. — Uma empresa com DNA de gestor não poderia fazer um investimento para se tornar um sócio silencioso.
Uma fonte que acompanhou as negociações pelo lado dos fundos, afirma, porém que a Brookfield ainda não desistiu do ativo.
— Eles precisam de aeroportos para complementar seus investimentos em estradas, portos. Um terminal aéreo é uma peça fundamental para a logística da empresa — diz a fonte, observando que a Brookfield vai esperar uma oportunidade melhor e pode até oferecer menos que sua proposta original, caso não apareça candidato no leilão da OAS marcado para o próximo dia 14.
Lopes minimiza o fracasso das negociações com a Invepar. Segundo ele, de cada 15 investidas no ramo, uma dá certo. E diz que o interesse em aeroportos se mantém. Uma das razões é que a busca de sinergias é um dos mandamentos da Brookfield. Segundo um consultor, a gestora não investe em setores da moda, nem em tecnologia e telecomunicações. Prioriza investimentos em que tem expertise e costuma ter ativos reais no radar. No caso de aeroportos, o interesse vem, em parte, da experiência em shoppings centers.
— Um aeroporto é, na prática, um grande centro comercial. E somos controladores da segunda maior empresa de shopping center no mundo — diz Lopes.
PALETÓ E GRAVATA X BOTA E CAPACETE
Os executivos da canadense Brookfield levam ao pé da letra a regra de participar da gestão. Em 2014, o fundo comprou 26,5% da empresa de logística VLI, por R$ 2 bilhões. Desde então, os dois membros do Conselho de Administração que representam os canadenses na empresa não apenas dão pitaco nos investimentos, como fazem questão de visitar as operações. E, nessas visitas, deixam o paletó e a gravata de lado e colocam capacete e botas.
— No momento, estamos com um investimento grande em um terminal portuário em Santos. Um executivo, engenheiro da Brookfield, esteve lá acompanhando as obras — conta Marcello Spinelli, diretor-presidente da VLI. — Eles não são apenas investidores financeiros.
A Vale é a sócia majoritária da VLI, com 37,6%. Os demais sócios são a japonesa Mitsui (20%) e o FI-FGTS (15,9%). A relação entre Brookfield e Vale vem de alguns anos, quando mineradora e gestora chegaram a conversar sobre o uso de ferrovias controladas pelo fundo na Austrália para escoar o carvão da Vale.
Em outro investimento na área de infraestrutura, o mantra da gestão se mantém. Em 2012, a espanhola Abertis e a Brookfield se uniram e criaram a Arteris, que comprou as rodovias da também espanhola OHL. Estão nas mãos da joint venture 17% das estradas privatizadas do país.
— Buscamos um investidor com experiência de longo prazo e que contribuísse para a estratégia da companhia — diz o espanhol David Díaz, presidente da Arteris.
DECISÕES DE GRUPO DITAM RUMO DOS INVESTIMENTOS
Quando se trata de investimento, desinvestimento e endividamento, o ―nós‖ vale mais do que o ―eu‖ na canadense Brookfield. Todas as decisões em uma dessas três esferas são tomadas por comitês e precisam ser unânimes. Por ser uma gestora global, presente em duas dezenas de países, os comitês são regionais e têm de cinco a nove membros.
Nem todos se adaptam a esse modelo. Segundo o presidente da Brookfield no Brasil, Luiz Simões Lopes, cerca de 5% dos executivos deixam a empresa após dois anos. Quem se enquadra fica facilmente por mais de 20. Lopes está lá há 22. Ele é um dos 18 senior managing partners da Brookfield que, ao lado de mais um punhado de pessoas físicas, controlam a gestora com 20% de seu capital. Os 80% restantes estão na Bolsa.
Os comitês não têm data nem hora para acontecer. Sexta-feira passada, quando Lopes estava em pleno voo, voltando dos EUA, o presidente global da Brookfield, Bruce Flatt, fez contato. Queria marcar uma teleconferência. O assunto foi resolvido no domingo seguinte.
Assim como suas concorrentes, a Brookfield também se desfaz de participações quando considera o momento apropriado. Em 2015, os canadenses venderam 63% do Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes (SP), para a HBR Realty, do Grupo Hélio Borenstein. O mercado estimou a transação em R$ 550 milhões.
— Foi uma negociação rápida. Já estamos conversando sobre novos negócios — diz André Agostinho, diretor da HBR Realty. POR DANIELLE NOGUEIRA / JOÃO SORIMA NETO
Fonte: O Globo Leia mais em sinicon 29/02/2016
Votorantim deve encolher para focar em negócios-chave
Votorantim Cimentos: apesar de o setor de cimento estar em uma má fase, com queda da demanda no Brasil, essa divisão continua como uma das principais apostas do grupo
O grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes, que atua em diversos setores da economia - de cimento e siderurgia à produção de suco de laranja - está revendo seu portfólio de negócios.
O conglomerado, que fatura R$ 30,5 bilhões (dados anualizados até setembro), deverá concentrar seus investimentos em áreas consideradas prioritárias, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
"Esse movimento no grupo já ocorre há um bom tempo e foi intensificado, sobretudo, durante a crise financeira de 2008, em função das perdas com derivativos (que afetaram, sobretudo, os negócios de celulose e o banco). O objetivo do grupo é permanecer em áreas nos quais é líder e em setores relevantes. Ele deve sair, aos poucos, de negócios que não tenham sustentação no longo prazo (Citrosuco, Fibria e Banco Votorantim)", afirmou uma fonte com conhecimento no assunto.
Apesar de o setor de cimento estar em uma má fase, com queda da demanda no Brasil, essa divisão continua como uma das principais apostas do grupo.
A companhia é a maior do país nesse mercado e o cimento responde hoje por nada menos que 43% da Votorantim Industrial. Há três anos, a família tentou abrir o capital dessa divisão, mas voltou atrás por conta das condições adversas do mercado.
Na outra ponta, a Citrosuco - produtora de suco de laranja na qual o conglomerado possui 50% - é um dos negócios que podem ser revistos. Fontes próximas à companhia afirmam que o horizonte de consumo global de suco de laranja é de declínio e não faz sentido fazer fortes apostas nesse setor.
Em celulose, o grupo chegou a ser sondado para vender sua participação, mas a pressa de vender a Fibria diminuiu por conta da alta do dólar, o que elevou as exportações da commodity, afirmou uma fonte ao Estado.
No ano passado, segundo fontes, a fatia de 29,42% da Votorantim na Fibria (fusão entre Aracruz e VCP) foi alvo de cobiça de seus principais concorrentes - Eldorado (da J&F) e Suzano.
O BNDES, que é importante sócio da Fibria, aproveitou a valorização das ações da companhia para reduzir sua fatia no grupo ao longo de 2015. Procurada, a Votorantim diz que não tem interesse de se vender a Fibria e que essas "notícias são especulativas".
Encolhimento
Entre 2008 e 2011, a Votorantim teve de vender alguns ativos para fazer caixa. Entre eles, sua fatia na Usiminas, vendida para o grupo Techint; a participação na CPFL, arrematada pela Camargo Corrêa; e a CanaVialis, que parou mãos da Monsanto.
"Grandes grupos brasileiros, como Votorantim, Camargo Corrêa e Odebrecht, diversificaram seus negócios nos últimos anos. Muitos aproveitaram o movimento de privatização na década de 1990 para entrar em infraestrutura e energia. Alguns encolheram com as crises no início dos anos 2000 e em 2008 e, agora com a turbulência atual, seja por conta da Operação Lava Jato ou problemas de financeiros, têm de vender ativos para fazer caixa", diz Sérgio Lazzarini, do Insper.
No caso do Votorantim, no entanto, fontes ressaltam que, apesar da crise no país, diferentemente de outros, o grupo não enfrenta pressão para fazer caixa e tem recursos para atravessar esse momento. "Não há dívida de curto prazo e os bonds (títulos da dívida) são de 30 anos", afirmou uma fonte de mercado.
Fundado em 1918, como uma fábrica de tecidos, o Votorantim - que se diversificou nas últimas décadas e intensificou seu processo de internacionalização nos anos 2000 - diz que "frequentemente avalia seus investimentos atuais e futuros" e que todos seus negócios são "core" e não estão à venda. Mônica Scaramuzzo, do Estadão Leia mais em exame 29/02/2016
O grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes, que atua em diversos setores da economia - de cimento e siderurgia à produção de suco de laranja - está revendo seu portfólio de negócios.
O conglomerado, que fatura R$ 30,5 bilhões (dados anualizados até setembro), deverá concentrar seus investimentos em áreas consideradas prioritárias, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
"Esse movimento no grupo já ocorre há um bom tempo e foi intensificado, sobretudo, durante a crise financeira de 2008, em função das perdas com derivativos (que afetaram, sobretudo, os negócios de celulose e o banco). O objetivo do grupo é permanecer em áreas nos quais é líder e em setores relevantes. Ele deve sair, aos poucos, de negócios que não tenham sustentação no longo prazo (Citrosuco, Fibria e Banco Votorantim)", afirmou uma fonte com conhecimento no assunto.
Apesar de o setor de cimento estar em uma má fase, com queda da demanda no Brasil, essa divisão continua como uma das principais apostas do grupo.
A companhia é a maior do país nesse mercado e o cimento responde hoje por nada menos que 43% da Votorantim Industrial. Há três anos, a família tentou abrir o capital dessa divisão, mas voltou atrás por conta das condições adversas do mercado.
Na outra ponta, a Citrosuco - produtora de suco de laranja na qual o conglomerado possui 50% - é um dos negócios que podem ser revistos. Fontes próximas à companhia afirmam que o horizonte de consumo global de suco de laranja é de declínio e não faz sentido fazer fortes apostas nesse setor.
Em celulose, o grupo chegou a ser sondado para vender sua participação, mas a pressa de vender a Fibria diminuiu por conta da alta do dólar, o que elevou as exportações da commodity, afirmou uma fonte ao Estado.
No ano passado, segundo fontes, a fatia de 29,42% da Votorantim na Fibria (fusão entre Aracruz e VCP) foi alvo de cobiça de seus principais concorrentes - Eldorado (da J&F) e Suzano.
O BNDES, que é importante sócio da Fibria, aproveitou a valorização das ações da companhia para reduzir sua fatia no grupo ao longo de 2015. Procurada, a Votorantim diz que não tem interesse de se vender a Fibria e que essas "notícias são especulativas".
Encolhimento
Entre 2008 e 2011, a Votorantim teve de vender alguns ativos para fazer caixa. Entre eles, sua fatia na Usiminas, vendida para o grupo Techint; a participação na CPFL, arrematada pela Camargo Corrêa; e a CanaVialis, que parou mãos da Monsanto.
"Grandes grupos brasileiros, como Votorantim, Camargo Corrêa e Odebrecht, diversificaram seus negócios nos últimos anos. Muitos aproveitaram o movimento de privatização na década de 1990 para entrar em infraestrutura e energia. Alguns encolheram com as crises no início dos anos 2000 e em 2008 e, agora com a turbulência atual, seja por conta da Operação Lava Jato ou problemas de financeiros, têm de vender ativos para fazer caixa", diz Sérgio Lazzarini, do Insper.
No caso do Votorantim, no entanto, fontes ressaltam que, apesar da crise no país, diferentemente de outros, o grupo não enfrenta pressão para fazer caixa e tem recursos para atravessar esse momento. "Não há dívida de curto prazo e os bonds (títulos da dívida) são de 30 anos", afirmou uma fonte de mercado.
Fundado em 1918, como uma fábrica de tecidos, o Votorantim - que se diversificou nas últimas décadas e intensificou seu processo de internacionalização nos anos 2000 - diz que "frequentemente avalia seus investimentos atuais e futuros" e que todos seus negócios são "core" e não estão à venda. Mônica Scaramuzzo, do Estadão Leia mais em exame 29/02/2016
Carrefour compra do grupo Eroski 36 hipermercados na Espanha por 205 milhões de euros
O grupo francês de distribuição Carrefour anunciou nesta segunda-feira (29) a assinatura de um acordo com o grupo espanhol Eroski para a aquisição de 36 hipermercados "compactos" na Espanha, por 205 milhões de euros.
O acordo permitirá ao Carrefour se implantar em 27 novas cidades, indicou o distribuidor francês em seu comunicado.
Segundo uma porta-voz do Carrefour, o montante da transação é de 205 milhões de euros.
Além da compra dos 36 hipermercados, de uma superfície total de 235.000 metros quadrados, a transação inclui a aquisição de oito galerias comerciais de 22 postos de combustível.
A aquisição, acrescenta o comunicado, "está sujeita a condições, entre elas a aprovação das autoridades da concorrência".
O Carrefour, que se apresenta como o segundo maior distribuidor de alimentos na Espanha, tem neste país 173 hipermercados, 126 supermercados, 419 lojas de conveniência e 123 postos de combustível. AFP Leia mais em bol.uol 29/02/2016
O acordo permitirá ao Carrefour se implantar em 27 novas cidades, indicou o distribuidor francês em seu comunicado.
Segundo uma porta-voz do Carrefour, o montante da transação é de 205 milhões de euros.
Além da compra dos 36 hipermercados, de uma superfície total de 235.000 metros quadrados, a transação inclui a aquisição de oito galerias comerciais de 22 postos de combustível.
A aquisição, acrescenta o comunicado, "está sujeita a condições, entre elas a aprovação das autoridades da concorrência".
O Carrefour, que se apresenta como o segundo maior distribuidor de alimentos na Espanha, tem neste país 173 hipermercados, 126 supermercados, 419 lojas de conveniência e 123 postos de combustível. AFP Leia mais em bol.uol 29/02/2016
Instituições chinesas apontam fatores favoráveis para fusões e aquisições das empresas chinesas no exterior
O Centro de Pesquisas de Políticas e Economias Estrangeiras da China e o Centro de Pesquisas de Segurança Regional da Academia de Ciências Sociais da China publicaram em conjunto no dia 28 em Beijing os resultados mais recentes sobre pesquisas, segundo os quais, existem atualmente vários fatores favoráveis para as fusões e aquisições das empresas chinesas no exterior, tais como a falta de energia de recuperação da economia mundial, uma nova rodada da revolução industrial, o grande desenvolvimento das empresas transnacionais chinesas etc.
Segundo o Relatório sobre os Ambientes Exteriores de Investimentos da China (2015-2016) publicado no mesmo dia, os dados do Ministério do Comércio do país mostram que em 2014 o número dos projetos de fusões e aquisições das empresas chinesas no exterior atingiu 595, com um valor total de US$ 56,9 bilhões.
As estatísticas do Relatório Mundial de Investimentos apontam que em 2014 as empresas chinesas realizaram 331 projetos de fusões e aquisições, e o valor total foi de US$39,58 bilhões. O valor médio por projeto chegou a US$ 120 milhões.
O professor catedrático da Universidade de Negócios e Economias Internacionais, Yang Liqiang, considera que a fraqueza da recuperação da economia mundial traz oportunidades sem precedentes de fusões e aquisições para as empresas chinesas. Muitas pequenas e médias empresas europeias e americanas necessitam da injeção de capitais e as políticas concernentes são relativamente frouxas, o que fornece oportunidades para as empresas realizarem fusões e aquisições.Tradução: Luís Zhao Revisão: Filipe Hu Leia mais em crionline 29/02/2016
Segundo o Relatório sobre os Ambientes Exteriores de Investimentos da China (2015-2016) publicado no mesmo dia, os dados do Ministério do Comércio do país mostram que em 2014 o número dos projetos de fusões e aquisições das empresas chinesas no exterior atingiu 595, com um valor total de US$ 56,9 bilhões.
As estatísticas do Relatório Mundial de Investimentos apontam que em 2014 as empresas chinesas realizaram 331 projetos de fusões e aquisições, e o valor total foi de US$39,58 bilhões. O valor médio por projeto chegou a US$ 120 milhões.
O professor catedrático da Universidade de Negócios e Economias Internacionais, Yang Liqiang, considera que a fraqueza da recuperação da economia mundial traz oportunidades sem precedentes de fusões e aquisições para as empresas chinesas. Muitas pequenas e médias empresas europeias e americanas necessitam da injeção de capitais e as políticas concernentes são relativamente frouxas, o que fornece oportunidades para as empresas realizarem fusões e aquisições.Tradução: Luís Zhao Revisão: Filipe Hu Leia mais em crionline 29/02/2016
28 fevereiro 2016
Rejeitada 20 vezes, startup consegue aporte de US$ 58 mi
Produtos naturais: o Thrive Market tem feito sucesso vendendo alimentos orgânicos pela internet
Buscar investimento pode ser um pesadelo para muitos empreendedores. No caso dos sócios Gunnar Lovelace e Nick Green, significou ouvir mais de 20 "nãos". Porém, isso não os fez desistir do negócio --pelo contrário, eles buscaram melhorá-lo.
Os dois são co-CEOs do Thrive Market, uma startup americana que vende produtos naturais e orgânicos pela internet. Pouco mais de um ano depois, os empreendedores comemoram 180 mil usuários e um aporte de 58 milhões de dólares. O dinheiro veio do fundo Greycroft Partners e de celebridades como John Legend e Demi Moore, informa o Business Insider.
Mas isso só aconteceu depois de muito trabalho. Após terem sua ideia rejeitada, os co-CEOs do Thrive Market resolveram fazer algumas mudanças no negócio, ao lado dos também fundadores Sasha Siddhartha and Kate Mulling. A maré só começou a mudar depois que eles passaram a vender um estilo de vida, em vez de oferecer apenas produtos. Outra sacada foi buscar apoio de quem entendia a necessidade que eles se propunham a suprir, como famosos ligados à área da saúde e ao mundo fitness.
A aposta se mostrou acertada. Ainda segundo o Business Insider, em três meses eles precisaram se mudar para um galpão dez vezes maior. Para Green, além das adaptações na abordagem no negócio, a falta de confiança dos fundos no primeiro momento se deveu também ao distanciamento entre esses investidores e as necessidades da classe média americana.
O serviço funciona com base num sistema de assinaturas. Cada cliente paga uma taxa de 60 dólares por ano, em troca de descontos de até 50% nos produtos. O site já oferece 4 mil produtos, de 400 marcas diferentes. Agora, o Thrive Market aposta nos produtos de marca própria. De acordo com o site da Fortune, a empresa espera ter cerca de cem itens do tipo até o fim do primeiro semestre. A estratégia faz parte do objetivo de oferecer produtos orgânicos a um preço acessível para os clientes. Além de alimentos, o site vende produtos sem aditivos químicos para bebês (como fraldas), cosméticos naturais não testados em animais, dentre outros. Mariana Desidério, Leia mais em EXAME 28/02/2016
Buscar investimento pode ser um pesadelo para muitos empreendedores. No caso dos sócios Gunnar Lovelace e Nick Green, significou ouvir mais de 20 "nãos". Porém, isso não os fez desistir do negócio --pelo contrário, eles buscaram melhorá-lo.
Os dois são co-CEOs do Thrive Market, uma startup americana que vende produtos naturais e orgânicos pela internet. Pouco mais de um ano depois, os empreendedores comemoram 180 mil usuários e um aporte de 58 milhões de dólares. O dinheiro veio do fundo Greycroft Partners e de celebridades como John Legend e Demi Moore, informa o Business Insider.
Mas isso só aconteceu depois de muito trabalho. Após terem sua ideia rejeitada, os co-CEOs do Thrive Market resolveram fazer algumas mudanças no negócio, ao lado dos também fundadores Sasha Siddhartha and Kate Mulling. A maré só começou a mudar depois que eles passaram a vender um estilo de vida, em vez de oferecer apenas produtos. Outra sacada foi buscar apoio de quem entendia a necessidade que eles se propunham a suprir, como famosos ligados à área da saúde e ao mundo fitness.
A aposta se mostrou acertada. Ainda segundo o Business Insider, em três meses eles precisaram se mudar para um galpão dez vezes maior. Para Green, além das adaptações na abordagem no negócio, a falta de confiança dos fundos no primeiro momento se deveu também ao distanciamento entre esses investidores e as necessidades da classe média americana.
O serviço funciona com base num sistema de assinaturas. Cada cliente paga uma taxa de 60 dólares por ano, em troca de descontos de até 50% nos produtos. O site já oferece 4 mil produtos, de 400 marcas diferentes. Agora, o Thrive Market aposta nos produtos de marca própria. De acordo com o site da Fortune, a empresa espera ter cerca de cem itens do tipo até o fim do primeiro semestre. A estratégia faz parte do objetivo de oferecer produtos orgânicos a um preço acessível para os clientes. Além de alimentos, o site vende produtos sem aditivos químicos para bebês (como fraldas), cosméticos naturais não testados em animais, dentre outros. Mariana Desidério, Leia mais em EXAME 28/02/2016
Empresa norte-americana estaria negociando compra de participação na Hapvida
A empresa norte-americana Texas Pacific Group (TPG), gestora de fundos da ordem de US$ 80 bilhões, tem demonstrado interesse na operadora de saúde Hapvida.
De acordo com informações do Relatório Reservado, já existem negociações para compra de participação na empresa cearense, que tem faturamento de cerca de R$ 3 bilhões. Além da gestão de planos de saúde, a empresa congrega 20 hospitais, 70 clínicas e uma rede com mais de 100 laboratórios.
Ainda segundo a publicação, se concretizado o negócio, o médico Candido Pinheiro Lima, fundador da Hapvida, seguirá como acionista majoritário. No final de 2015, o TPG já fez uma dupla oferta pelo gerenciamento dos hospitais Santa Joana e Memorial São José, em Recife, mas foi superado pelo empresário Edson Bueno e pela Rede D'Or, respectivamente. Leia mais em bahianoticias 17/02/2016
De acordo com informações do Relatório Reservado, já existem negociações para compra de participação na empresa cearense, que tem faturamento de cerca de R$ 3 bilhões. Além da gestão de planos de saúde, a empresa congrega 20 hospitais, 70 clínicas e uma rede com mais de 100 laboratórios.
Ainda segundo a publicação, se concretizado o negócio, o médico Candido Pinheiro Lima, fundador da Hapvida, seguirá como acionista majoritário. No final de 2015, o TPG já fez uma dupla oferta pelo gerenciamento dos hospitais Santa Joana e Memorial São José, em Recife, mas foi superado pelo empresário Edson Bueno e pela Rede D'Or, respectivamente. Leia mais em bahianoticias 17/02/2016
Sinergias entre Telefônica e GVT somaram R$ 623 milhões em 2015
Amos Genish, presidente da operadora, descarta novo ano de desconexões em massa de usuários pré-pagos inativos e quer encerrar 2016 com 60% da base móvel usando 4G.
A Telefônica Vivo vai manter o foco em colher sinergias da fusão com a GVT, adquirida em 2015. No ano que passou, a empresa diz ter economizado R$ 635 milhões, quase a totalidade disso nos investimentos (CAPEX). O compartilhamento de rotas de backbone gerou economia de R$ 337 milhões, enquanto o de backhaul, R$ 166 milhões. A rede de fibra da GVT também levou a economias de R$ 103 milhões na última milha.
Amos Genish, presidente da operadora, comemorou os números e manteve a projeção de sinergias de até R$ 16,2 bilhões, no melhor cenário possível, e de pelo menos R$ 9,6 bilhões no pior caso. Até quando, no entanto, não foi dito. Ele falou a analistas sobre o resultado financeiro de 2015 na tarde desta quinta-feira.
Disse que a integração de equipes e sistemas acontece em ritmo acelerado. Algumas iniciativas que eram previstas para acontecer apenas este ano já foram concluídas ainda em 2015, como a integração dos sistemas de TV, oferta de produtos GVT nas lojas da Telefônica em São Paulo, integração de TI para ofertas conjuntas, unificação das marcas, entre outros.
De partida para comandar a nova empresa de infraestrutura do grupo Telefónica, a Telxius, o CFO Alberto Horcajo resumiu: “A aquisição transformou nossa cultura e nosso marketing”.
2016
Genish garantiu que a redução dos gastos vão continuar ao longo do ano. O executivo afirmou que a estratégia permanece sobre o consumidor, com ofertas centradas em dados. Nos serviços móveis, a pessoa física representa 80% da receita no pós-pago. Os demais, 20%, são de assinantes corporativos. A demanda B2B, contou, caiu ao longo de 2015, em linha com o desaquecimento econômico.
Segundo ele, o ritmo de desconexões de clientes inativos vai diminuir bastante em 2016. Em 2015, foram mais de 9 milhões de usuários pré-pagos desligados. “Ao final do ano terminamos a desconexão dos clientes que não davam retorno. Ficamos com uma base estável. Os deligamentos em massa ficaram para trás”, disse.
A limpeza da base foi concluída, mas a companhia manterá uma política restritiva quanto a usuários que geram pouca receita. O objetivo é aumentar a receita média por usuário (ARPU). Em 2015 a ARPU cresceu +4,8%. O ARPU de dados aumentou 39,2%.
A Telefônica Vivo também pretende ampliar a quantidade de usuários 4G. Atualmente, eles são ao redor de 46%. A Vivo quer encerrar 2016 com 60% dos usuários móveis na quarta geração. Até 2018, a proporção deverá atingir 80%. O motivo está no retorno. Os clientes 4G geram 15% mais receita que os 3G. O CAPEX do ano deve atingir R$ 8,9 bilhões, ante R$ 8,3 bilhões em 2015. Por RAFAEL BUCCO Leia mais em telesintese 25/02/2016
A Telefônica Vivo vai manter o foco em colher sinergias da fusão com a GVT, adquirida em 2015. No ano que passou, a empresa diz ter economizado R$ 635 milhões, quase a totalidade disso nos investimentos (CAPEX). O compartilhamento de rotas de backbone gerou economia de R$ 337 milhões, enquanto o de backhaul, R$ 166 milhões. A rede de fibra da GVT também levou a economias de R$ 103 milhões na última milha.
Amos Genish, presidente da operadora, comemorou os números e manteve a projeção de sinergias de até R$ 16,2 bilhões, no melhor cenário possível, e de pelo menos R$ 9,6 bilhões no pior caso. Até quando, no entanto, não foi dito. Ele falou a analistas sobre o resultado financeiro de 2015 na tarde desta quinta-feira.
Disse que a integração de equipes e sistemas acontece em ritmo acelerado. Algumas iniciativas que eram previstas para acontecer apenas este ano já foram concluídas ainda em 2015, como a integração dos sistemas de TV, oferta de produtos GVT nas lojas da Telefônica em São Paulo, integração de TI para ofertas conjuntas, unificação das marcas, entre outros.
De partida para comandar a nova empresa de infraestrutura do grupo Telefónica, a Telxius, o CFO Alberto Horcajo resumiu: “A aquisição transformou nossa cultura e nosso marketing”.
2016
Genish garantiu que a redução dos gastos vão continuar ao longo do ano. O executivo afirmou que a estratégia permanece sobre o consumidor, com ofertas centradas em dados. Nos serviços móveis, a pessoa física representa 80% da receita no pós-pago. Os demais, 20%, são de assinantes corporativos. A demanda B2B, contou, caiu ao longo de 2015, em linha com o desaquecimento econômico.
Segundo ele, o ritmo de desconexões de clientes inativos vai diminuir bastante em 2016. Em 2015, foram mais de 9 milhões de usuários pré-pagos desligados. “Ao final do ano terminamos a desconexão dos clientes que não davam retorno. Ficamos com uma base estável. Os deligamentos em massa ficaram para trás”, disse.
A limpeza da base foi concluída, mas a companhia manterá uma política restritiva quanto a usuários que geram pouca receita. O objetivo é aumentar a receita média por usuário (ARPU). Em 2015 a ARPU cresceu +4,8%. O ARPU de dados aumentou 39,2%.
A Telefônica Vivo também pretende ampliar a quantidade de usuários 4G. Atualmente, eles são ao redor de 46%. A Vivo quer encerrar 2016 com 60% dos usuários móveis na quarta geração. Até 2018, a proporção deverá atingir 80%. O motivo está no retorno. Os clientes 4G geram 15% mais receita que os 3G. O CAPEX do ano deve atingir R$ 8,9 bilhões, ante R$ 8,3 bilhões em 2015. Por RAFAEL BUCCO Leia mais em telesintese 25/02/2016
Policard anuncia fusão com Up, multinacional francesa
A Policard, especializada em meios eletrônicos de pagamento com sede em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, anunciou, na sexta-feira, ... Leia mais diariodocomercio 25/02/2016
Buffett assume compras "estúpidas" mas elogia últimos 50 anos
Na tão aguardada carta anual aos accionistas, Warren Buffett fala das suas aquisições e das contas da sua empresa. Não avança com pistas para novas compras. Mas convida os investidores a verem, pela internet, a reunião anual de Abril.
O conglomerado que é controlado pelo multimilionário Warren Buffett, a Berkshire Hathaway, assume ter feito compras "estúpidas" ao longo dos últimos 50 anos. Na carta aos accionistas, Warren Buffett assume isso mesmo, mas também garante que tem gerado valor. E fala do critério contabilístico de registar redução de valor em activos que desvalorizam, mas nunca ter aumentar o seu valor quando valorizam. "Fiz algumas estúpidas aquisições, e o montante que paguei foi, mais tarde, desvalorizado [registado uma imparidade], o que reduz o valor do balanço da Berkshire. Mas também tivemos alguns vencedores - alguns dos quais muito grandes - mas nunca aumentámos o seu valor em qualquer cêntimo".
Diferenças contabilísticas, acrescenta, dizendo concordar com elas, que reduzem o valor de balanço da instituições. "Hoje, esses ganhos não registados - grandes e em crescimento - dos vencedores tornam claro que o valor intrínseco da Berkshire ultrapassa em muito o valor de balanço".
O ganho líquido da Berkshire em 2015 foi de 15,4 mil milhões de dólares, o que aumentou o valor por acção em 6,4%. Nos últimos 51 anos (desde que a actual gestão tomou conta da empresa), o valor de balanço por acção subiu de 19 dólares para 155 dólares. Tal como tem dito, Buffett volta a afirmar que recompraria acções próprias se o valor no mercado caísse abaixo dos 120% ao valor de balanço. As acções no entanto da empresa caíram 12% no ano passado, atingidas por investimentos em companhias como a American Express, Wal-Mart e IBM, enquanto o índice S&P 500 perdeu menos de 1%.
O multimilionário, conta o The Wall Street Journal, tinha como objectivo bater o desempenho do S&P numa base de cinco anos.
Além de divulgar a carta anual - tão esperada pelo mercado -, a Berkshire apresentou este sábado, 27 de Fevereiro, resultados anuais que dão conta de lucros de 24,08 mil milhões de dólares, o que compara com os 19,87 mil milhões um ano antes. Só no quarto trimestre os lucros aumentaram 32% para 5,48 mil milhões de dólares.
Os resultados são, assim, um novo recorde para Buffett, que nas últimas cinco décadas construiu uma empresa com um portefólio avaliado em 100 mil milhões de dólares, com activos nos seguros, energia, indústria, media, retalho e transportes.
Mas a carta é muito mais do que uma explicação sobre os seus negócios. Marca também posições do multimilionário. Este ano fala da América e como "os bebés nascidos na América de hoje são os mais afortunados da história".
Nas presidenciais deste ano, Buffett já assumiu apoiar Hillary Clinton.
Na carta, Buffett fala das mudanças climáticas mas, tal como salienta o The Wall Street Journal, dedicou pouco espaço ao petróleo. Deixou também poucas pistas sobre os próximos negócios. No ano passado comprou a Precision Cartparts por 32 mil milhões de dólares, a sua maior aquisição de sempre, e juntou-se à 3G para comprar a Kraft e fusioná-la com a Heinz.
O The Wall Street Journal diz que as aspirações para este ano parecem mais modestas. Não lançou pistas dizendo apenas que ele e o seu parceiro na gestão, Charlie Munger, vão continuar à procura de negócios. Berkshire é actualmente accionista de empresas que equivalem em dimensão à lista das maiores 500 da Fortune se fossem companhias cotadas.
"Todos os dias, os gestores da Berkshire pensam em formas de melhor concorrer num mundo cada vez mais desafiante".
Mas mais informações poderão ser dadas no encontro anual, em Omaha, sempre aguardado. E pela primeira vez Buffett e Munger vão emitir o encontro via internet. "Eu e o Charlie decidimos, finalmente, entrar no século 21", diz na carta anual, na qual convida à participação no encontro de 30 de Abril. E explica porque irá transmitir na internet. Já não há capacidade para mais pessoas no local. Em 2015 participaram 40 mil pessoas. E também porque os investidores, acrescenta, não precisam de viajar até Omaha para verem como "eu o Charlie somos e nos ouvirem". Lembra que Charlie Munger tem 92 anos e Buffett tem 85. Por isso brinca: não sejam muito duros na apreciação sobre a aparência.
A transmissão será na internet no sábado, 30 de Abril. Ao todo esperam 58 perguntas. Leia mais em jornaldenegocios.pt 27/02/2016
O conglomerado que é controlado pelo multimilionário Warren Buffett, a Berkshire Hathaway, assume ter feito compras "estúpidas" ao longo dos últimos 50 anos. Na carta aos accionistas, Warren Buffett assume isso mesmo, mas também garante que tem gerado valor. E fala do critério contabilístico de registar redução de valor em activos que desvalorizam, mas nunca ter aumentar o seu valor quando valorizam. "Fiz algumas estúpidas aquisições, e o montante que paguei foi, mais tarde, desvalorizado [registado uma imparidade], o que reduz o valor do balanço da Berkshire. Mas também tivemos alguns vencedores - alguns dos quais muito grandes - mas nunca aumentámos o seu valor em qualquer cêntimo".
Diferenças contabilísticas, acrescenta, dizendo concordar com elas, que reduzem o valor de balanço da instituições. "Hoje, esses ganhos não registados - grandes e em crescimento - dos vencedores tornam claro que o valor intrínseco da Berkshire ultrapassa em muito o valor de balanço".
O ganho líquido da Berkshire em 2015 foi de 15,4 mil milhões de dólares, o que aumentou o valor por acção em 6,4%. Nos últimos 51 anos (desde que a actual gestão tomou conta da empresa), o valor de balanço por acção subiu de 19 dólares para 155 dólares. Tal como tem dito, Buffett volta a afirmar que recompraria acções próprias se o valor no mercado caísse abaixo dos 120% ao valor de balanço. As acções no entanto da empresa caíram 12% no ano passado, atingidas por investimentos em companhias como a American Express, Wal-Mart e IBM, enquanto o índice S&P 500 perdeu menos de 1%.
O multimilionário, conta o The Wall Street Journal, tinha como objectivo bater o desempenho do S&P numa base de cinco anos.
Além de divulgar a carta anual - tão esperada pelo mercado -, a Berkshire apresentou este sábado, 27 de Fevereiro, resultados anuais que dão conta de lucros de 24,08 mil milhões de dólares, o que compara com os 19,87 mil milhões um ano antes. Só no quarto trimestre os lucros aumentaram 32% para 5,48 mil milhões de dólares.
Os resultados são, assim, um novo recorde para Buffett, que nas últimas cinco décadas construiu uma empresa com um portefólio avaliado em 100 mil milhões de dólares, com activos nos seguros, energia, indústria, media, retalho e transportes.
Mas a carta é muito mais do que uma explicação sobre os seus negócios. Marca também posições do multimilionário. Este ano fala da América e como "os bebés nascidos na América de hoje são os mais afortunados da história".
Nas presidenciais deste ano, Buffett já assumiu apoiar Hillary Clinton.
Na carta, Buffett fala das mudanças climáticas mas, tal como salienta o The Wall Street Journal, dedicou pouco espaço ao petróleo. Deixou também poucas pistas sobre os próximos negócios. No ano passado comprou a Precision Cartparts por 32 mil milhões de dólares, a sua maior aquisição de sempre, e juntou-se à 3G para comprar a Kraft e fusioná-la com a Heinz.
O The Wall Street Journal diz que as aspirações para este ano parecem mais modestas. Não lançou pistas dizendo apenas que ele e o seu parceiro na gestão, Charlie Munger, vão continuar à procura de negócios. Berkshire é actualmente accionista de empresas que equivalem em dimensão à lista das maiores 500 da Fortune se fossem companhias cotadas.
"Todos os dias, os gestores da Berkshire pensam em formas de melhor concorrer num mundo cada vez mais desafiante".
Mas mais informações poderão ser dadas no encontro anual, em Omaha, sempre aguardado. E pela primeira vez Buffett e Munger vão emitir o encontro via internet. "Eu e o Charlie decidimos, finalmente, entrar no século 21", diz na carta anual, na qual convida à participação no encontro de 30 de Abril. E explica porque irá transmitir na internet. Já não há capacidade para mais pessoas no local. Em 2015 participaram 40 mil pessoas. E também porque os investidores, acrescenta, não precisam de viajar até Omaha para verem como "eu o Charlie somos e nos ouvirem". Lembra que Charlie Munger tem 92 anos e Buffett tem 85. Por isso brinca: não sejam muito duros na apreciação sobre a aparência.
A transmissão será na internet no sábado, 30 de Abril. Ao todo esperam 58 perguntas. Leia mais em jornaldenegocios.pt 27/02/2016
Para a Basf, o cenário do mercado continua volátil e desafiador
Empresa apresenta um faturamento global de € 70,4 bilhões em 2015, o que representa uma queda de 5% em relação a 2014
O cenário do mercado continuou volátil e desafiador. As taxas de crescimento para a economia global, produção industrial e para indústria química em 2015 ficaram consideravelmente abaixo das expectativas da empresa.
“No decorrer do ano, o crescimento econômico global desacelerou consideravelmente. Neste cenário econômico, nós tomamos medidas decisivas: reduzimos consideravelmente nossos estoques, intensificamos nossa gestão de custos e redimensionamos nosso portfólio”, disse Dr. Kurt Bock, Presidente do Conselho de Administração Executivo da BASF SE na Coletiva de Imprensa Anual em Ludwigshafen.
No último trimestre de 2015, as vendas foram de € 13,9 bilhões, 23% abaixo do nível do mesmo período no ano anterior. Isso foi devido, em grande parte, à troca de ativos com a Gazprom, que foi finalizada no final de setembro. Como resultado da troca, a contribuição das vendas de aproximadamente € 3 bilhões da comercialização e armazenamento de gás deixaram de ser contabilizados no segmento de Óleo e Gás no último trimestre de 2015.
No total, as medidas tomadas em relação ao portfólio no último trimestre reduziram as vendas em 19%. Devido ao preço mais baixo das matérias-primas, os preços de venda foram reduzidos em 11%; enquanto o volume aumentou em 4%. Os efeitos cambiais positivos contribuíram em 3%.
O resultado operacional (EBIT) antes dos itens extraordinários diminuiu € 436 milhões, indo para € 1 bilhão no quarto trimestre. O declínio foi principalmente devido aos lucros menores nos segmentos de Óleo & Gás e Químicos, comparado com o quarto trimestre do ano anterior. O lucro no segmento de Óleo & Gás caiu principalmente por causa dos preços menores, enquanto que no segmento Químicos o declínio se deveu sobretudo a margens menores na divisão Petroquímica.
As vendas e os resultados em 2015 ficaram abaixo do ano anterior, principalmente devido aos preços menores de petróleo e gás.
Para o ano todo, as vendas caíram em 5%, atingindo € 70,4 bilhões. Os preços de venda caíram em quase todas as divisões (declínio de 9%), em grande parte devido à forte queda no preço das matérias-primas. O volume de vendas em 2015 aumentou discretamente (um acréscimo de 3%), como resultado de um maior volume de vendas no segmento de Óleo & Gás.
Os volumes do negócio de químicos, que inclui os segmentos Químicos, Produtos de Performance e Materiais & Soluções Funcionais, ficaram quase no mesmo nível do ano anterior. Os volumes e preços aumentaram no segmento de Proteção de Cultivos. Os efeitos de câmbio influenciaram positivamente as vendas em todos os segmentos (acréscimo de 6%). A troca de ativos com a Gazprom reduziu as vendas (portfólio: declínio de 5%).
Com um resultado de € 6,7 bilhões, o EBIT antes de itens extraordinários foi de € 618 milhões abaixo do nível do ano anterior. Aqui, os fatores principais foram o declínio de vendas relacionado ao preço do petróleo das atividades de produção de petróleo e gás, e também o declínio no resultado do segmento Outros, em grande parte devido aos efeitos cambiais. Em contrapartida, houve um aumento significativo no resultado do segmento de Materiais & Soluções Funcionais.
O EBIT para o grupo BASF atingiu € 6,2 bilhões em 2015, ficando € 1,4 bilhões abaixo do nível do ano anterior. Os itens extraordinários em 2015 tiveram um impacto negativo de € 491 milhões, comparado com uma contribuição positiva de € 269 milhões em 2014. Isso se deveu principalmente ao enfraquecimento dos ativos do segmento de Óleo & Gás, da ordem de € 600 milhões, como resultado do forte declínio nos preços do petróleo e do gás nos últimos meses.
O lucro líquido chegou a € 4,0 bilhões, e ficou abaixo do ano anterior, que foi de € 5,2 bilhões. Os lucros por ação caíram de € 5,61 para € 4,34. Em 2015, os lucros por ação ajustados para itens extraordinários e amortização de ativos intangíveis chegou a € 5,00, comparado a € 5,44 no ano anterior.
Fluxo de caixa operacional recorde
Atingindo um nível recorde de € 9,4 bilhões, o caixa gerado pelas atividades operacionais em 2015 superou o nível do ano anterior em € 2,5 bilhões. Isso pode ser atribuído a uma redução de capital circulante líquido. O fluxo de caixa livre aumentou em € 2,0 bilhões, chegando a € 3,6 bilhões em 2015, a despeito de despesas maiores com ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis.
O patrimônio líquido atingiu um patamar muito alto, chegando a 44,5% (Dezembro de 2014:39,5%). A dívida líquida caiu € 710 milhões, atingindo o patamar de € 13,0 bilhões.
A BASF continua com sua ambiciosa política de dividendos e planeja propor um dividendo de € 2,90 por ação para o ano fiscal de 2015, na Assembleia Anual dos Acionistas (no ano anterior o valor foi de € 2,80). Dessa forma, a empresa pagaria cerca de € 2,7 bilhões para seus acionistas.
"Com base no preço da ação no final do ano de 2015, que foi de € 70,72, as ações da BASF novamente oferecem um alto rendimento de dividendos, de cerca de 4,1%. Nós continuamos a focar no aumento de nossos dividendos a cada ano, ou pelo menos na manutenção do nível do ano anterior”, disse Bock.
Expectativa para 2016
Para sua expectativa, a BASF prevê as seguintes condições econômicas para 2016 (os números referentes ao ano anterior estão entre parêntesis): crescimento econômico global: +2,3% (+2,4%); crescimento da produção global de produtos químicos (exceto farmacêuticos): +3,4% (+3,6%); taxa de câmbio média entre euro e dólar: $1,10 por euro; e preço médio do petróleo (Brent) de $40 dólares por barril ($52 dólares por barril).
Bock: “O começo do ano turbulento nos mercados de matérias primas e ações mostra quantas incertezas estão no horizonte para 2016. O ano começou moderado, principalmente devido a um desenvolvimento de volume fraco por parte da China. Mesmo assim, em 2016 ainda esperamos que a economia global cresça a uma taxa semelhante a de 2015”.
O crescimento na União Europeia continuará comparável ao nível de anos anteriores. Nos Estados Unidos, espera-se que o crescimento desacelere um pouco. A empresa prevê que o crescimento econômico na China continuará a desacelerar um pouco e a recessão enfraquecerá um pouco na Rússia e no Brasil. A produção mundial de produtos químicos tende a crescer um pouco mais lento que em 2015.
“O risco continua a aumentar na economia global. Não obstante, nós temos o objetivo de aumentar o volume de vendas em todos os segmentos. Entretanto, as vendas do Grupo BASF cairão consideravelmente, principalmente como consequência do desinvestimento em comercialização e armazenamento de gás. Esperamos que o EBIT antes dos itens extraordinários esteja ligeiramente abaixo dos níveis de 2015. Essa é uma meta ambiciosa no cenário atual, volátil e desafiador, e depende sobretudo do desenvolvimento do preço do petróleo, ” afirmou Bock.
A empresa espera um declínio significativo no segmento de Óleo & Gás. No segmento de Químicos, os bons resultados dos primeiros três trimestres de 2015 não serão replicados e espera-se uma contribuição consideravelmente menor. Em contrapartida, a BASF pretende aumentar ligeiramente os lucros nos outros três segmentos.
Em 2015, a BASF investiu cerca de € 5,2 bilhões em ativos fixos tangíveis, comparado a € 5,1 bilhões no ano anterior (exceto aumento de ativos fixos tangíveis resultantes de aquisições, explorações capitalizadas, obrigações de restauração e investimentos em TI). A empresa presume que o investimento médio anual entre 2016 e 2020 será menor comparado a 2015, depois de ter começado suas operações em várias instalações de grande porte.
“Os projetos de investimento que completamos nos últimos meses afetaram nossos resultados negativamente neste cenário econômico fraco. Entretanto, eles são a base do crescimento futuro - na Europa, na América do Norte e nos mercados emergentes. Os mercados emergentes proporcionam grandes oportunidades para BASF, mesmo que estejam crescendo mais lentamente que o esperado no momento”, afirmou Bock. Para 2016, a BASF planeja investimentos totais de cerca de € 4,2 bilhões. Comparado ao ano anterior, a empresa pretende assim reduzir as despesas de capital em € 1 bilhão.
Desenvolvimento dos segmentos
No segmento de Químicos, as vendas no último trimestre caíram em 22%, para € 3,2 bilhões, principalmente devido aos preços menores. O EBIT antes dos itens extraordinários diminuiu em € 331 milhões e chegou a € 249 milhões, principalmente em consequência da margem decrescente na divisão de Petroquímicos. As vendas totais no ano caíram em 14% para € 14,7 bilhões, em grande parte por causa dos preços menores devido à diminuição dos custos de materiais primas, principalmente na divisão de Petroquímicos.
O EBIT antes dos itens extraordinários caiu em € 211 milhões comparado ao ano anterior, chegando a € 2,2 bilhões. Esse resultado foi atribuído principalmente às margens decrescentes na divisão de Monômeros, bem como aos custos fixos aumentados com a abertura de novas instalações de produção, como as de Camaçari no Brasil e Chongqing, na China.
No segmento de Produtos de Performance, as vendas no quarto trimestre caíram em 2% para € 3,6 bilhões, devido aos preços e efeitos do portfólio. Comparado ao quarto trimestre do ano anterior, o EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 11 milhões, chegando a € 228 milhões devido a maiores contribuições das divisões de Produtos Químicos de Performance e de Dispersão & Pigmentos.
No ano todo, as vendas aumentaram 1%, chegando a € 15,6 bilhões. Efeitos de câmbio positivos em todas as divisões permitiram a sobre compensação das perdas com preços de venda menores e volumes mais fracos. Com um resultado de € 1,4 bilhões, o EBIT antes dos itens extraordinários foi de € 89 milhões abaixo do nível do ano anterior, em consequência de custos fixos mais elevados. Isso ocorreu por causa dos efeitos de câmbio negativos, inaugurações das novas instalações - como as de Camaçari no Brasil e Freeport no Texas - e reduções de inventário.
No segmento de Materiais e Soluções Funcionais, as vendas no quarto trimestre aumentaram em 1% para € 4,5 bilhões devido a maiores volumes e efeitos de câmbio positivos. O EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 169 milhões, chegando a € 389 milhões, especialmente por causa da maior contribuição dos resultados de Materiais de Performance.
No ano todo, as vendas aumentaram em 5% para € 18,5 bilhões. Os preços caíram ligeiramente de maneira geral, com volumes estáveis; os efeitos de cambio foram positivos. O EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 452 milhões, atingindo € 1,6 bilhões, especialmente por causa da grande melhora nos resultados das divisões de Materiais de Performance e Produtos Químicos para Construção.
Em um cenário de negócios desafiador e altamente competitivo, as vendas do segmento de Proteção de Cultivos aumentaram em 5% no quarto trimestre, atingindo o patamar de € 1,2 bilhões, devido aos preços e volumes. O EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 21 milhões, e chegou a € 144 milhões, principalmente por causa dos bons negócios com herbicidas na América do Norte. As vendas em 2015 excederam as de 2014 em 7%, e alcançaram € 5,8 bilhões, impulsionadas por uma alta dos preços de venda.
No decorrer do ano, os preços dos produtos agrícolas se mantiveram baixos, e portanto houve uma diminuição da demanda por produtos de proteção de cultivos. Nos mercados emergentes em particular, o desenvolvimento do negócio foi dificultado por um ambiente volátil e pela depreciação das moedas locais. Com € 1,1 bilhões, o EBIT antes dos itens extraordinários quase atingiu o nível do ano anterior (declínio de 2%).
No segmento de Óleo e Gás, as vendas do quarto trimestre caíram em 82%, atingindo € 731 milhões. Isso ocorreu em consequência de uma troca de ativos com a Gazprom finalizada em setembro, que encerrou as contribuições do negócio de comercialização e armazenamento de gás natural. O EBIT antes dos itens extraordinários foi reduzido em € 220 milhões, chegando a € 127 milhões. No ano todo, as vendas caíram em 14%, chegando a € 13 bilhões.
Isso se deveu principalmente às mudanças do portfólio, mas também em parte à queda dramática nos preços de petróleo. Volumes maiores nos setores de Exploração & Produção e Comercialização de Gás Natural tiveram um efeito positivo nas vendas. O EBIT antes dos itens extraordinários foi reduzido em € 429 milhões e chegou a € 1,4 bilhões, em consequência da queda nas vendas.
As vendas do segmento Outros foram de € 660 milhões no quarto trimestre, 6% abaixo do mesmo período no ano anterior, principalmente devido a preços menores na comercialização de materiais primas, e a venda da participação da BASF na operação conjunta Ellba Eastern Private Ltd., em Singapura, no final de 2014. O EBIT antes dos itens extraordinários no quarto trimestre diminuiu em € 86 milhões, chegando a € 114 milhões negativos, especialmente por causa dos efeitos de câmbio negativos.
Considerando o ano todo, as vendas no segmento Outros diminuíram em 23% para € 2,8 bilhões, principalmente devido a redução das contribuições da comercialização de materiais primas. O EBIT antes dos itens extraordinários caiu em € 322 milhões comparado com ano anterior, e fechou em € 888 milhões negativos. Os principais fatores foram resultados mais baixos de operações de câmbio e despesas mais altas com provisões para programas de incentivo de longo prazo. Fonte: Ascom Leia mais em dinheirorural 26/02/2016
O cenário do mercado continuou volátil e desafiador. As taxas de crescimento para a economia global, produção industrial e para indústria química em 2015 ficaram consideravelmente abaixo das expectativas da empresa.
“No decorrer do ano, o crescimento econômico global desacelerou consideravelmente. Neste cenário econômico, nós tomamos medidas decisivas: reduzimos consideravelmente nossos estoques, intensificamos nossa gestão de custos e redimensionamos nosso portfólio”, disse Dr. Kurt Bock, Presidente do Conselho de Administração Executivo da BASF SE na Coletiva de Imprensa Anual em Ludwigshafen.
No último trimestre de 2015, as vendas foram de € 13,9 bilhões, 23% abaixo do nível do mesmo período no ano anterior. Isso foi devido, em grande parte, à troca de ativos com a Gazprom, que foi finalizada no final de setembro. Como resultado da troca, a contribuição das vendas de aproximadamente € 3 bilhões da comercialização e armazenamento de gás deixaram de ser contabilizados no segmento de Óleo e Gás no último trimestre de 2015.
No total, as medidas tomadas em relação ao portfólio no último trimestre reduziram as vendas em 19%. Devido ao preço mais baixo das matérias-primas, os preços de venda foram reduzidos em 11%; enquanto o volume aumentou em 4%. Os efeitos cambiais positivos contribuíram em 3%.
O resultado operacional (EBIT) antes dos itens extraordinários diminuiu € 436 milhões, indo para € 1 bilhão no quarto trimestre. O declínio foi principalmente devido aos lucros menores nos segmentos de Óleo & Gás e Químicos, comparado com o quarto trimestre do ano anterior. O lucro no segmento de Óleo & Gás caiu principalmente por causa dos preços menores, enquanto que no segmento Químicos o declínio se deveu sobretudo a margens menores na divisão Petroquímica.
As vendas e os resultados em 2015 ficaram abaixo do ano anterior, principalmente devido aos preços menores de petróleo e gás.
Para o ano todo, as vendas caíram em 5%, atingindo € 70,4 bilhões. Os preços de venda caíram em quase todas as divisões (declínio de 9%), em grande parte devido à forte queda no preço das matérias-primas. O volume de vendas em 2015 aumentou discretamente (um acréscimo de 3%), como resultado de um maior volume de vendas no segmento de Óleo & Gás.
Os volumes do negócio de químicos, que inclui os segmentos Químicos, Produtos de Performance e Materiais & Soluções Funcionais, ficaram quase no mesmo nível do ano anterior. Os volumes e preços aumentaram no segmento de Proteção de Cultivos. Os efeitos de câmbio influenciaram positivamente as vendas em todos os segmentos (acréscimo de 6%). A troca de ativos com a Gazprom reduziu as vendas (portfólio: declínio de 5%).
Com um resultado de € 6,7 bilhões, o EBIT antes de itens extraordinários foi de € 618 milhões abaixo do nível do ano anterior. Aqui, os fatores principais foram o declínio de vendas relacionado ao preço do petróleo das atividades de produção de petróleo e gás, e também o declínio no resultado do segmento Outros, em grande parte devido aos efeitos cambiais. Em contrapartida, houve um aumento significativo no resultado do segmento de Materiais & Soluções Funcionais.
O EBIT para o grupo BASF atingiu € 6,2 bilhões em 2015, ficando € 1,4 bilhões abaixo do nível do ano anterior. Os itens extraordinários em 2015 tiveram um impacto negativo de € 491 milhões, comparado com uma contribuição positiva de € 269 milhões em 2014. Isso se deveu principalmente ao enfraquecimento dos ativos do segmento de Óleo & Gás, da ordem de € 600 milhões, como resultado do forte declínio nos preços do petróleo e do gás nos últimos meses.
O lucro líquido chegou a € 4,0 bilhões, e ficou abaixo do ano anterior, que foi de € 5,2 bilhões. Os lucros por ação caíram de € 5,61 para € 4,34. Em 2015, os lucros por ação ajustados para itens extraordinários e amortização de ativos intangíveis chegou a € 5,00, comparado a € 5,44 no ano anterior.
Fluxo de caixa operacional recorde
Atingindo um nível recorde de € 9,4 bilhões, o caixa gerado pelas atividades operacionais em 2015 superou o nível do ano anterior em € 2,5 bilhões. Isso pode ser atribuído a uma redução de capital circulante líquido. O fluxo de caixa livre aumentou em € 2,0 bilhões, chegando a € 3,6 bilhões em 2015, a despeito de despesas maiores com ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis.
O patrimônio líquido atingiu um patamar muito alto, chegando a 44,5% (Dezembro de 2014:39,5%). A dívida líquida caiu € 710 milhões, atingindo o patamar de € 13,0 bilhões.
A BASF continua com sua ambiciosa política de dividendos e planeja propor um dividendo de € 2,90 por ação para o ano fiscal de 2015, na Assembleia Anual dos Acionistas (no ano anterior o valor foi de € 2,80). Dessa forma, a empresa pagaria cerca de € 2,7 bilhões para seus acionistas.
"Com base no preço da ação no final do ano de 2015, que foi de € 70,72, as ações da BASF novamente oferecem um alto rendimento de dividendos, de cerca de 4,1%. Nós continuamos a focar no aumento de nossos dividendos a cada ano, ou pelo menos na manutenção do nível do ano anterior”, disse Bock.
Expectativa para 2016
Para sua expectativa, a BASF prevê as seguintes condições econômicas para 2016 (os números referentes ao ano anterior estão entre parêntesis): crescimento econômico global: +2,3% (+2,4%); crescimento da produção global de produtos químicos (exceto farmacêuticos): +3,4% (+3,6%); taxa de câmbio média entre euro e dólar: $1,10 por euro; e preço médio do petróleo (Brent) de $40 dólares por barril ($52 dólares por barril).
Bock: “O começo do ano turbulento nos mercados de matérias primas e ações mostra quantas incertezas estão no horizonte para 2016. O ano começou moderado, principalmente devido a um desenvolvimento de volume fraco por parte da China. Mesmo assim, em 2016 ainda esperamos que a economia global cresça a uma taxa semelhante a de 2015”.
O crescimento na União Europeia continuará comparável ao nível de anos anteriores. Nos Estados Unidos, espera-se que o crescimento desacelere um pouco. A empresa prevê que o crescimento econômico na China continuará a desacelerar um pouco e a recessão enfraquecerá um pouco na Rússia e no Brasil. A produção mundial de produtos químicos tende a crescer um pouco mais lento que em 2015.
“O risco continua a aumentar na economia global. Não obstante, nós temos o objetivo de aumentar o volume de vendas em todos os segmentos. Entretanto, as vendas do Grupo BASF cairão consideravelmente, principalmente como consequência do desinvestimento em comercialização e armazenamento de gás. Esperamos que o EBIT antes dos itens extraordinários esteja ligeiramente abaixo dos níveis de 2015. Essa é uma meta ambiciosa no cenário atual, volátil e desafiador, e depende sobretudo do desenvolvimento do preço do petróleo, ” afirmou Bock.
A empresa espera um declínio significativo no segmento de Óleo & Gás. No segmento de Químicos, os bons resultados dos primeiros três trimestres de 2015 não serão replicados e espera-se uma contribuição consideravelmente menor. Em contrapartida, a BASF pretende aumentar ligeiramente os lucros nos outros três segmentos.
Em 2015, a BASF investiu cerca de € 5,2 bilhões em ativos fixos tangíveis, comparado a € 5,1 bilhões no ano anterior (exceto aumento de ativos fixos tangíveis resultantes de aquisições, explorações capitalizadas, obrigações de restauração e investimentos em TI). A empresa presume que o investimento médio anual entre 2016 e 2020 será menor comparado a 2015, depois de ter começado suas operações em várias instalações de grande porte.
“Os projetos de investimento que completamos nos últimos meses afetaram nossos resultados negativamente neste cenário econômico fraco. Entretanto, eles são a base do crescimento futuro - na Europa, na América do Norte e nos mercados emergentes. Os mercados emergentes proporcionam grandes oportunidades para BASF, mesmo que estejam crescendo mais lentamente que o esperado no momento”, afirmou Bock. Para 2016, a BASF planeja investimentos totais de cerca de € 4,2 bilhões. Comparado ao ano anterior, a empresa pretende assim reduzir as despesas de capital em € 1 bilhão.
Desenvolvimento dos segmentos
No segmento de Químicos, as vendas no último trimestre caíram em 22%, para € 3,2 bilhões, principalmente devido aos preços menores. O EBIT antes dos itens extraordinários diminuiu em € 331 milhões e chegou a € 249 milhões, principalmente em consequência da margem decrescente na divisão de Petroquímicos. As vendas totais no ano caíram em 14% para € 14,7 bilhões, em grande parte por causa dos preços menores devido à diminuição dos custos de materiais primas, principalmente na divisão de Petroquímicos.
O EBIT antes dos itens extraordinários caiu em € 211 milhões comparado ao ano anterior, chegando a € 2,2 bilhões. Esse resultado foi atribuído principalmente às margens decrescentes na divisão de Monômeros, bem como aos custos fixos aumentados com a abertura de novas instalações de produção, como as de Camaçari no Brasil e Chongqing, na China.
No segmento de Produtos de Performance, as vendas no quarto trimestre caíram em 2% para € 3,6 bilhões, devido aos preços e efeitos do portfólio. Comparado ao quarto trimestre do ano anterior, o EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 11 milhões, chegando a € 228 milhões devido a maiores contribuições das divisões de Produtos Químicos de Performance e de Dispersão & Pigmentos.
No ano todo, as vendas aumentaram 1%, chegando a € 15,6 bilhões. Efeitos de câmbio positivos em todas as divisões permitiram a sobre compensação das perdas com preços de venda menores e volumes mais fracos. Com um resultado de € 1,4 bilhões, o EBIT antes dos itens extraordinários foi de € 89 milhões abaixo do nível do ano anterior, em consequência de custos fixos mais elevados. Isso ocorreu por causa dos efeitos de câmbio negativos, inaugurações das novas instalações - como as de Camaçari no Brasil e Freeport no Texas - e reduções de inventário.
No segmento de Materiais e Soluções Funcionais, as vendas no quarto trimestre aumentaram em 1% para € 4,5 bilhões devido a maiores volumes e efeitos de câmbio positivos. O EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 169 milhões, chegando a € 389 milhões, especialmente por causa da maior contribuição dos resultados de Materiais de Performance.
No ano todo, as vendas aumentaram em 5% para € 18,5 bilhões. Os preços caíram ligeiramente de maneira geral, com volumes estáveis; os efeitos de cambio foram positivos. O EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 452 milhões, atingindo € 1,6 bilhões, especialmente por causa da grande melhora nos resultados das divisões de Materiais de Performance e Produtos Químicos para Construção.
Em um cenário de negócios desafiador e altamente competitivo, as vendas do segmento de Proteção de Cultivos aumentaram em 5% no quarto trimestre, atingindo o patamar de € 1,2 bilhões, devido aos preços e volumes. O EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em € 21 milhões, e chegou a € 144 milhões, principalmente por causa dos bons negócios com herbicidas na América do Norte. As vendas em 2015 excederam as de 2014 em 7%, e alcançaram € 5,8 bilhões, impulsionadas por uma alta dos preços de venda.
No decorrer do ano, os preços dos produtos agrícolas se mantiveram baixos, e portanto houve uma diminuição da demanda por produtos de proteção de cultivos. Nos mercados emergentes em particular, o desenvolvimento do negócio foi dificultado por um ambiente volátil e pela depreciação das moedas locais. Com € 1,1 bilhões, o EBIT antes dos itens extraordinários quase atingiu o nível do ano anterior (declínio de 2%).
No segmento de Óleo e Gás, as vendas do quarto trimestre caíram em 82%, atingindo € 731 milhões. Isso ocorreu em consequência de uma troca de ativos com a Gazprom finalizada em setembro, que encerrou as contribuições do negócio de comercialização e armazenamento de gás natural. O EBIT antes dos itens extraordinários foi reduzido em € 220 milhões, chegando a € 127 milhões. No ano todo, as vendas caíram em 14%, chegando a € 13 bilhões.
Isso se deveu principalmente às mudanças do portfólio, mas também em parte à queda dramática nos preços de petróleo. Volumes maiores nos setores de Exploração & Produção e Comercialização de Gás Natural tiveram um efeito positivo nas vendas. O EBIT antes dos itens extraordinários foi reduzido em € 429 milhões e chegou a € 1,4 bilhões, em consequência da queda nas vendas.
As vendas do segmento Outros foram de € 660 milhões no quarto trimestre, 6% abaixo do mesmo período no ano anterior, principalmente devido a preços menores na comercialização de materiais primas, e a venda da participação da BASF na operação conjunta Ellba Eastern Private Ltd., em Singapura, no final de 2014. O EBIT antes dos itens extraordinários no quarto trimestre diminuiu em € 86 milhões, chegando a € 114 milhões negativos, especialmente por causa dos efeitos de câmbio negativos.
Considerando o ano todo, as vendas no segmento Outros diminuíram em 23% para € 2,8 bilhões, principalmente devido a redução das contribuições da comercialização de materiais primas. O EBIT antes dos itens extraordinários caiu em € 322 milhões comparado com ano anterior, e fechou em € 888 milhões negativos. Os principais fatores foram resultados mais baixos de operações de câmbio e despesas mais altas com provisões para programas de incentivo de longo prazo. Fonte: Ascom Leia mais em dinheirorural 26/02/2016
Foxconn recebe nova lista com US$2,6 bi em passivos da Sharp
Sharp: lista enviada à Foxconn incluiu dívidas potenciais não reveladas antes que levaram ao adiamento do acordo
A lista de passivos da Sharp que levou a Foxconn a suspender a assinatura de um acordo de aquisição foi um estudo não verificado do pior cenário de riscos, em vez de passivos que exijam divulgação, disse uma fonte informada sobre o assunto.
A lista enviada à Foxconn na quarta-feira incluiu dívidas potenciais não reveladas antes de cerca de 2,6 bilhões de dólares, o que levou o fundador da Foxconn Terry Gou a adiar a assinatura do acordo de cerca de 5,8 bilhões, disseram fontes.
Altos funcionários da Sharp não examinaram a lista e não tinham planejado compartilhar com a Foxconn, disse a fonte à Reuters neste sábado, recusando-se a ser identificada por causa da sensibilidade do assunto.
Os itens incluem eventos ou riscos improváveis e a quantidade era muito maior do que passivos contingentes que exigem a divulgação, acrescentou a fonte sem dar mais detalhes.
A Sharp não quis comentar.
Foxconn concordou com a Sharp na sexta-feira em estender um prazo para as negociações de aquisição por uma ou duas semanas para além termo previsto de segunda-feira, disse outra fonte.
Se Sharp e Foxconn chegarem a acordo, seria a maior compra de uma empresa japonesa de tecnologia por uma estrangeira. (Reportagem de Makiko Yamazaki e Taro Fuse) Reuters Leia mais em Exame 27/02/2016
A lista de passivos da Sharp que levou a Foxconn a suspender a assinatura de um acordo de aquisição foi um estudo não verificado do pior cenário de riscos, em vez de passivos que exijam divulgação, disse uma fonte informada sobre o assunto.
A lista enviada à Foxconn na quarta-feira incluiu dívidas potenciais não reveladas antes de cerca de 2,6 bilhões de dólares, o que levou o fundador da Foxconn Terry Gou a adiar a assinatura do acordo de cerca de 5,8 bilhões, disseram fontes.
Altos funcionários da Sharp não examinaram a lista e não tinham planejado compartilhar com a Foxconn, disse a fonte à Reuters neste sábado, recusando-se a ser identificada por causa da sensibilidade do assunto.
Os itens incluem eventos ou riscos improváveis e a quantidade era muito maior do que passivos contingentes que exigem a divulgação, acrescentou a fonte sem dar mais detalhes.
A Sharp não quis comentar.
Foxconn concordou com a Sharp na sexta-feira em estender um prazo para as negociações de aquisição por uma ou duas semanas para além termo previsto de segunda-feira, disse outra fonte.
Se Sharp e Foxconn chegarem a acordo, seria a maior compra de uma empresa japonesa de tecnologia por uma estrangeira. (Reportagem de Makiko Yamazaki e Taro Fuse) Reuters Leia mais em Exame 27/02/2016