14 junho 2019

Quer valuation e crescimento cíclico? Shoppings podem ser a resposta, diz BTG

BTG avalia setor imobiliário na América Latina e reitera preferência por shopping

“Permanecemos mais positivos com shoppings brasileiros”. A afirmação permeia relatório do BTG Pactual sobre o setor imobiliário na América Latina, no qual os analistas estudam as particularidades de cada segmento e comparam o valuation entre os mesmos.

Para o banco, as ações da Multiplan (MULT3) e do Iguatemi (IGTA3) são top picks na região. “Os shoppings brasileiros são negociados com cerca de 200 pontos-base de spread sobre as taxas locais de benchmark”, ponderam os analistas, destacando o desconto existente entre os shoppings e as taxas de referência, “levemente acima dos níveis históricos”.

Baratos e defensivos

Além disso, o BTG Pactual pondera que os shoppings brasileiros são “baratos e defensivos”, ao destacaram o portfólio AAA – dado que ambas as empresas detém os maiores centros de consumo do Brasil, tendo os “melhores portfólios” na visão do banco – e o “valuation atratente”.

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“Vemos todas as empresas sendo negociadas com uma taxa de desconto frente ao valuation oferecendo potencial de crescimento (principalmente em um cenário de recuperação da economia)”, pondera a equipe de analistas formada por Gustavo Cambauva, Gordon Lee, Elvis Credendio, Alvaro Garcia e Mariana Cruz.

Além da dupla composta por Multiplan e Iguatemi, o BTG Pactual destaca positivamente as ações de BrMalls (BRML3) e da Aliansce (ALSC3), listando recomendação de compra para ambas as ações, a medida que a recuperação nos consumidores da classe B deverão dar suporte à performance dessas companhias.

M&A como proxy

Mais adiante na análise, o BTG levanta um ponto extremamente importante: a atividade de M&A (Fusões e Aquisições) no setor como proxy (metonímia) de quão descontadas estão as empresas deste setor.

“Para os shoppings brasileiros, nós destacamos que as diferenças nos múltiplos de M&A está dependendo bastante da qualidade do ativo adquirido”, ponderam os analistas, ressaltando ainda o desconto em relação à média histórica e aos pares latino-americanos. Valter Outeiro da Silveira - Leia mais em moneytimes 14/06/2019 



14 junho 2019



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