17 junho 2019

A estratégia do tubarão

Fusões e aquisições são o “filé mignon” da cobertura de negócios. Nos tempos de vacas gordas da economia brasileira não tinha uma semana que não saia uma operação. No ápice, em 2014, a PwC contou 879 delas no país. Algumas já eram bola cantada - enquanto as negociações rolavam, os detalhes corriam soltos na imprensa, abastecida por informações vazadas pelos envolvidos. Outras realmente pegavam o mercado - e os jornalistas - de surpresa. Vi muitas vezes o caderno de Economia do Estadão mudar inteiro para “encaixar” um grande negócio anunciado no meio da noite.

Chamava a atenção uma movimentação que corria nos bastidores. Cerca de um terço das operações de fusões e aquisições (ou M&A, no termo do mercado) tinha a participação de fundos de private equity. São "investidores da economia real", que basicamente compram empresas com a expectativa de melhorar seus resultados e vender com lucro no futuro. Muitas vezes essas vendas são feitas na bolsa de valores em ofertas de ações para investidores como você.

A maioria desses fundos é abastecido por dinheiro de investidores estrangeiros. Nos tempos áureos da economia brasileira havia uma disputa entre esses agentes pelas melhores companhias, que inflou o valor de mercado das empresas brasileiras. Com a crise, o Brasil saiu da moda e muitos desses fundos desistiram de “caçar” oportunidades por aqui... Leia mais em seudinheiro 17/06/2019

17 junho 2019



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