23 novembro 2018

Consolidação entre provedores: Grupo Acon compra a Conexão Telecom

O grupo Acon finalizou a compra da Conexão Telecom, com sede em São João da Boa Vista, SP, que era concorrente da Alegra, também adquirida pela companhia há alguns meses. As duas operações terão uma administração centralizada que ainda reúne a Direta, que atua em Guaranésia e Guaxupé, MG. Com isso, a empresa espera acelerar seu plano de expansão para São Paulo e Minas Gerais.

Segundo Eduardo Pauletti, diretor regional para São Paulo e Minas Gerais, a administração dos três ISPs ficará a cargo dos mesmos administradores da Conexão Telecom. “A Conexão tem algumas características interessantes que lhe permitem uma estrutura ágil e dinâmica para futuras expansões”, disse o executivo. O ISP possui equipamentos próprios para expansão, além de equipes especializadas em redes aéres e subterrâneas.  Leia mais em mediatelecom 23/11/2018
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Grupo Acon adquire Conexão Telecom e reúne administrativamente três operações

O grupo Acon finalizou a compra da Conexão Telecom, com sede em São João da Boa Vista, SP, que era concorrente da Alegra, também adquirida pela companhia há alguns meses. As duas operações terão uma administração centralizada que ainda reúne a Direta, que atua em Guaranésia e Guaxupé, MG. Com isso, a empresa espera acelerar seu plano de expansão para São Paulo e Minas Gerais.

Segundo Eduardo Pauletti, diretor regional para São Paulo e Minas Gerais, a administração dos três ISPs ficará a cargo dos mesmos administradores da Conexão Telecom. “A Conexão tem algumas características interessantes que lhe permitem uma estrutura ágil e dinâmica para futuras expansões”, disse o executivo. O ISP possui equipamentos próprios para expansão, além de equipes especializadas em redes aéres e subterrâneas.

Além de São João da Boa Vista, a Conexão também atua em Mococa, Vargem Grande do Sul, São José do Rio Pardo, no estado de São Paulo, e atende clientes corporativos em Mogi Guaçu e Mogi Mirim, também naquele estado. O nome Conexão Telecom vai predominar e será adotado inicialmente pela Alegra e, posteriormente, pela Direta.

Com a aquisição, o grupo Acon passa a contar com cerca de 35 mil clientes na região de São Paulo e Minas Gerais. Também tem uma base de 6 mil clientes corporativos e um backbone que soma aproximadamente 1.500 quilômetros. Ao incluir as operações Multiplay Telecom, de Fortaleza, e Cabo Telecom, de Natal, também do mesmo grupo, o número de assinantes supera 200 mil clientes.

A cobertura em São João da Boa Vista será quase total com a união das duas empresas, principalmente em fibra óptica, mas ainda utilizando rádio em algumas áreas. Assim como acontece com a Direta, que terá a oferta de triple play em breve, os clientes da Conexão terão em breve a opção de assinar pacotes de TV por assinatura e telefonia. A Alegra já conta com esses serviços em seus planos. Wanise Ferreira Leia mais em pontoisp 22/11/2018
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Empresa Alegra foi vendida para grupo de investimentos

Grupo Acon Investments compra Alegra Telecomunicações de São João da Boa Vista – SP – CEO “Gilbert Minionis”.

O Presidente executivo na empresa Cabo Telecom e Presidente executivo na empresa Multiplay Telecom é o novo executivo da Alegra Telecomunicações, que é a estrutura física da BVCI (Boa Vista Telecomunicações) Conhecendo um Pouco de nosso novo Empresário que investe em São João da Boa Vista – SP

Gilbert Minionis, da Cabo Telecom: investimento de R$ 100 milhões para o crescimento orgãnico em 2018, sem contar o gasto com aquisições de operadoras regionais.

A dúvida agora é por quanto tempo as menores vão conseguir manter o ritmo de expansão e se terão capacidade para reter os clientes. Uma das estratégias parece ser manter a operação local, sem tentar aproveitar alguns dos ganhos de escala que beneficiam as grandes.

“Não vamos fundir, preferimos ser locais no atendimento”, diz Gilbert Minionis, que comanda as operadoras Cabo Telecom, em Natal (RN), e Multiplay Telecom, em Fortaleza (CE). “Talvez, no futuro, possamos concentrar o atendimento em um local determinado, mas até agora não foi necessário.” O grupo acaba de adquirir a operadora Direta Guaxupé, que atende 7 mil assinantes no interior de Minas Gerais.

Com a aquisição, atingiram 200 mil clientes, um crescimento de quase 50% desde 2016. Minionis ainda prevê destinar R$ 100 milhões para investir em crescimento orgânico em 2018, sem contar os gastos para aquisições de duas a quatro outras operadoras. Ele conta que avalia uma aquisição maior, o que pode aumentar significativamente o investimento previsto.

Seja qual for a região do país, todo o mercado já sente o movimento. Leia mais em saojoa 04/07/2018
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Pequenas de fibra

Por que as pequenas operadoras são as responsáveis pelo crescimento da banda larga fixa no Brasil

Rogério Marques, da Via Fibra: crescimento de 20% a 50% oferecendo internet em região de alta renda

O município paulista de Vinhedo tem uma das maiores rendas por domicílio do Brasil, de R$ 7,5 mil, pré-requisito para se encontrar uma forte concorrência entre operadoras de telecomunicações. Mas a Via Fibra, do empresário Rogério Marques, cresce como se não existissem adversários. Em 2016, aumentou a carteira de clientes em 50%. No ano passado, repetiu a dose. Este ano deve desacelerar, mas ainda espera crescer quase 20%, apesar de competir com Vivo e NET. A Via Fibra ainda é bem pequena. Atualmente, ela conta com 3,5 mil clientes. Mas o que importa é que a companhia, ao lado de outras 4 mil pequenas empresas, é que está puxando o crescimento de assinantes brasileiros de banda larga fixa, a grande maioria delas usando a tecnologia de fibra ótica.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), havia 29,3 milhões de acessos de banda larga fixa no Brasil em fevereiro deste ano. As pequenas operadoras tinham uma fatia de 21,81%. Em um ano, elas aumentaram sua participação em mais de cinco pontos percentuais. A Vivo, a Claro e a Oi, as três maiores empresas de telefonia que atuam nessa área, em contrapartida, perderam mercado, passando de 83,7% para 78,3%. “Cerca de 80% dos novos assinantes hoje vêm dessas pequenas operadoras”, afirma Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. A empresa que mais perdeu clientes é a Oi, que está em processo de recuperação judicial com dívidas de R$ 64 bilhões. Nos últimos 12 meses, a operadora observou sua base de 6,2 milhões de clientes encolher em quase 150 mil.

Os preços dos serviços variam de acordo com a região, podendo ir de R$ 90 a R$ 200 para uma conexão de 50 Mbps. Mas este não é o fator mais importante para a ascensão das pequenas operadoras, que avançam a explorar locais onde as grandes não têm interesse econômico ou não estão conseguindo atuar. Em meados de março, o executivo Adir Hannouche, da paranaense Copel Telecom, foi surpreendido com um abaixo-assinado de duas mil pessoas da cidade de Ibaiti, com 30 mil habitantes. A região é atendida pela Oi, mas os clientes reclamavam que o serviço de internet era instável e tinha velocidade baixa. Quando recebeu o abaixo-assinado, Hannouche estava para anunciar um plano de expansão, ampliando a cobertura da Copel Telecom das atuais 65 cidades para 80. A companhia atende 130 mil clientes, fatura R$ 504 milhões, cresceu 47% nos últimos 12 meses e, depois da reivindicação de Ibaiti, incluiu a cidade no seu plano de expansão. “Nossa meta é dobrar a capacidade e atingir 250 mil clientes em 2018”, diz Hannouche.

Gilbert Minionis, da Cabo Telecom: investimento de R$ 100 milhões para o crescimento orgãnico em 2018, sem contar o gasto com aquisições de operadoras regionais
A dúvida agora é por quanto tempo as menores vão conseguir manter o ritmo de expansão e se terão capacidade para reter os clientes. Uma das estratégias parece ser manter a operação local, sem tentar aproveitar alguns dos ganhos de escala que beneficiam as grandes. “Não vamos fundir, preferimos ser locais no atendimento”, diz Gilbert Minionis, que comanda as operadoras Cabo Telecom, em Natal (RN), e Multiplay Telecom, em Fortaleza (CE). “Talvez, no futuro, possamos concentrar o atendimento em um local determinado, mas até agora não foi necessário.” O grupo acaba de adquirir a operadora Direta Guaxupé, que atende 7 mil assinantes no interior de Minas Gerais.

Com a aquisição, atingiram 200 mil clientes, um crescimento de quase 50% desde 2016. Minionis ainda prevê destinar R$ 100 milhões para investir em crescimento orgânico em 2018, sem contar os gastos para aquisições de duas a quatro outras operadoras. Ele conta que avalia uma aquisição maior, o que pode aumentar significativamente o investimento previsto.

Seja qual for a região do país, todo o mercado já sente o movimento. “Até três anos, o segmento das pequenas representava 10% ou 15% do nosso faturamento de telecomunicações”, diz Celso Motizuqui, da empresa de fibra ótica Furukawa, uma das principais fornecedoras do setor. “Hoje é mais da metade. E nossa carteira de pequenas operadoras dobrou nos últimos 12 meses.”

Um dos fatores que possibilitou essa mudança foi a queda do custo. Com o aumento da demanda por redes de fibra ótica – crescem 70% ao ano no Brasil segundo a Anatel – o preço de materiais e equipamentos caiu pela metade. Isso permitiu a entrada de operações menores. “Quando começamos, o modem óptico custava R$ 500”, diz Marques, da Via Fibra. “Hoje, custa R$ 200.” Com custos caindo e investimentos subindo, é bom as gigantes das telecomunicações retomarem o ritmo. Porque se Golias não se mexer, Davi vai continuar crescendo. Leia mais em istoedinheiro 27/04/2018

23 novembro 2018



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