31 agosto 2018

A onda de desvalorização das moedas de países emergentes

Além do real, lira turca, peso argentino e rupia indiana estão sob pressão. Temendo crise global, investidores estão saindo de emergentes

Nesta semana, a moeda argentina voltou a se desvalorizar acentuadamente, não conseguindo se recuperar apesar do anúncio do presidente Mauricio Macri de um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para adiantar um novo empréstimo de 50 bilhões de dólares.

Além do peso, a rupia indiana também teve uma queda recorde, e o colapso da lira turca se faz perceptível. No Brasil, o dólar chegou a 4,21 reais na quinta-feira 30, só recuando após intervenção do Banco Central, fechando o dia a 4,14 reais – maior valor registrado desde janeiro de 2016 (4,16 reais)

Como resultado dessas turbulências, muitos investidores estão se retirando de economias emergentes. Agentes de mercado temem que muitos partam da Ásia e da América do Sul.

"O risco de que esta crise se torne uma crise global dos mercados emergentes está cada vez maior", explicou o especialista em mercado Thomas Altmann, da empresa gestora de ativos QC Partners.

Especialmente no que diz respeito a dívidas públicas, crises políticas e estagnação de reformas, há flancos abertos em muitos mercados emergentes. Anos de baixas taxas de juros levaram a um alto nível de endividamento, especialmente em dólares.

Mas nos EUA, as taxas de juros vêm subindo desde o final de 2015, e espera-se que continuem a subir diante do baixo desemprego e do alto crescimento. Isso torna o dólar atraente para muitos investidores e, ao mesmo tempo, pressiona países como o Brasil, a Argentina e a África do Sul. A disputa tarifária fomentada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, também alimenta o medo de uma guerra comercial mundial.

"Devido à crescente aversão ao risco, investidores estão retirando dinheiro de moedas de mercados emergentes e mudando para 'portos seguros', como o dólar ou o franco suíço", explica o especialista em câmbio Nils Ole Matthiessen, do Deutsche Bank.

Brasil – incerteza eleitoral 

Cerca de dois anos após uma grave recessão, a maior economia da América Latina está se recuperando lentamente. O FMI prevê um crescimento de 1,8% para 2018.

Segundo os especialistas do fundo, o grande problema é a elevada dívida pública. Além disso, reformas financeiras urgentemente necessárias ainda precisam ser feitas.

As próximas eleições presidenciais, em outubro, também causam nervosismo. O real já se desvalorizou cerca de 20% neste ano, principalmente depois que o PT lançou a polêmica candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso por corrupção.

Argentina – o FMI deve ajudar

A Argentina está no fogo cruzado. A enorme dívida externa de cerca de 200 bilhões de dólares deixa o país sul-americano particularmente vulnerável. Além disso, a Argentina tem um déficit duplo, no orçamento e na balança comercial. De acordo com especialistas, Macri tem poucas cartas na mão para enfrentar o declínio do peso de 45% neste ano até agora.

Passados apenas dois anos do retorno ao crescimento, a economia da Argentina caminha novamente rumo a uma recessão. O governo em Buenos Aires anunciou um pagamento antecipado da ajuda do FMI. O peso também sofre pressão devido à alta taxa de inflação de mais de 30%.

O Banco Central argentino já elevou as taxas de juros para 45%. A eficácia do aumento da taxa de juros para combater a inflação é, segundo Alberto Bernal, da trading XP Investments, apenas parcial. Porque, depois de anos de crise econômica, consumidores e empresas dificilmente fazem empréstimos.

Turquia – cerco cada vez mais apertado

A política econômica do presidente Recep Tayyip Erdogan e o seu questionamento da independência do Banco Central minaram a confiança dos investidores. Além disso, o conflito com os EUA em torno da prisão de um pastor americano é visto por Erdogan como um ataque contra a economia turca, que se encontra, de qualquer forma, sobre uma base instável.

A inflação no país subiu para 15%, e o déficit de quase 6 bilhões de dólares da balança comercial é relativamente alto. Desde o início do ano, a lira turca perdeu mais de 40% de seu valor em relação ao dólar. De acordo com o banco de investimento americano Goldman Sachs, a deterioração pode corroer as reservas de capital dos bancos turcos.

O banco JP Morgan estima que, somente até meados do próximo ano, a Turquia deve ter que pagar o equivalente a 153 bilhões de euros de dívida externa. Isso corresponde a quase um quarto do rendimento econômico anual do país.

Índia – bons dados, mas declínio cambial

Com um crescimento superior a 7% ao ano, a economia da Índia cresce mais que qualquer outra do planeta. Segundo especialistas, a dívida externa e o déficit da balança comercial do país estão em grande parte sob controle. Por esse motivo, as crises têm menos impactos que em outras economias emergentes.

Mas a queda da rupia em cerca de 9% este ano e uma inflação de 4,5% desafiam a política monetária. Como contramedida, o Banco Central elevou as taxas de juros em meio ponto percentual desde abril. por Deutsche Welle  Por Annika Ross Leia mais em cartacapiral 31/08/2018


31 agosto 2018



Arrecadação com lotes arrematados será de R$ 3,2 bilhões, diz PPSA

O leilão dos três lotes de petróleo da União na região do pré-sal, realizado nesta sexta-feira, 31, vai gerar uma arrecadação de R$ 3,2 bilhões durante o período de vigência dos contratos, considerando os preços de referência do barril estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em julho, de acordo com cálculo da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), estatal responsável pela comercialização dos lotes. Metade dos R$ 3,2 bilhões arrecadados serão destinados para as áreas de saúde e educação, enquanto a outra metade irá compor um fundo do governo federal para ações sociais.

Durante o leilão, os lotes de Mero e Sapinhoá foram arrematados pela Petrobras, sem oferta de ágio, em contrato de compra e venda da produção com validade de 36 meses, o que vai totalizar 11,2 milhões de barris no período. Já o lote de Lula foi arrematado pela francesa Total E&P, com ágio de R$ 1 por metro cúbico sobre o preço de referência do barril, em um contrato de 12 meses, totalizando 1,1 milhão de barros. As demais empresas habilitadas para o certame – Shell Brasil e Repsol Sinopec – não deram lances por nenhum dos lotes.

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, classificou como um “sucesso” a segunda versão do leilão. Na primeira tentativa de leiloar os lotes, em maio, apenas a Shell Brasil se habilitou, mas não houve apresentação de propostas. “O anterior foi vazio pelas dúvidas e pelo caráter de novidade que tinha. Esse leilão foi um sucesso”, afirmou Franco, em entrevista à imprensa.

O ministro disse que o grau de competição não ficou abaixo das expectativas, mesmo que a Petrobras tenha sido a protagonista do leilão ao arrematar a maior parte da produção ofertada ao mercado. “Foi (uma competição) de acordo com a realidade econômica de cada grupo”, afirmou. Em relação ao protagonismo da Petrobras, ele disse confiar na decisão de investimento da estatal. “Acredito, pela qualidade dos técnicos, que eles têm senso de responsabilidade, fizeram uma boa análise de risco e concluíram que era vantajoso (arrematar os lotes)”, declarou.

Franco acrescentou que o governo buscará se aprimorar nos futuros leilões. “Vamos melhorar cada vez mais o ambiente, o desempenho, a segurança jurídica e a qualidade do contrato. Esse foi um passo importante”, disse.

Também em entrevista à imprensa, o presidente da PPSA, Ibsen Flores, classificou o leilão como um “sucesso absoluto” e disse ainda que os próximos passos na comercialização do petróleo pertencente à União na região do pré-sal deverão se dar por meio de novos leilões, embora sem uma data exata. “O leilão é a regra preferencial do ponto de vista legal, então nós devemos continuar fazendo leilão”, justificou.

Segundo ele, toda a produção dos campos de Mero e Sapinhoá serão escoadas durante o período de 36 meses dos contratos arrematados. Já a produção do campo de Lula precisará ser alvo de um novo leilão, pois foi arrematada dentro de um contrato menor, com validade de apenas 12 meses. Ele ainda sinalizou que o campo de Tartaruga Verde, que iniciou sua produção recentemente, será levado a leilão futuramente. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 31/08/18



Arco Educação tenta emplacar múltiplo de até 30 vezes o lucro em IPO

A Arco Educação, grupo de conteúdo e serviços de ensino, está testando uma precificação entre 25 a 30 vezes o lucro por ação com potenciais investidores em sua oferta pública inicial de ações (IPO), no mercado americano.

Conforme duas fontes, a companhia tem se comparado a empresas de tecnologia para justificar seus múltiplos. A oferta da empresa será em setembro na Nasdaq. .. Leia mais em valoreconomico 31/08/2018



Pecém: Roterdã investe 75 milhões de euros

A participação da estatal Port of Rotterdam no Porto do Pecém envolve investimento de cerca de 75 milhões de euros e 30% das ações. A holandesa terá controle conjunto de decisões estratégicas e posições na Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e no gerenciamento nas operações. A empresa tem a expectativa de assinar o contrato com o Governo do Ceará em setembro. Os meses seguintes serão usados para finalizar os detalhes.

O CEO da Port of Rotterdam, Allard Castelein,  se manifestou sobre a aprovação do negócio pelo Conselho da companhia. “Nossa participação no Pecém é promissora para todas as partes. Temos trabalhado como consultores do Pecém há vários anos. Este investimento intensificará ainda mais a parceria. Estaremos trabalhando com o Ceará para garantir que Pecém se torne o futuro centro logístico e comercial do Nordeste do Brasil”.

Allard Castelein visitou o Pecém pela primeira vez em setembro do ano passado. Foi a primeira visita ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) desde a assinatura do Memorando de Entendimento com o Governo do Ceará, em março de 2017. Veja aqui a cobertura da assinatura na Holanda.

Pecém atraiu o interesse holandês por ser um porto em rápido crescimento. Sua movimentação total em 2017 foi de 16 milhões de toneladas. O crescimento médio anual é de 22% nos últimos 10 anos. A projeção é de que chegue a 45 milhões de toneladas até 2030. A empresa destaca como atrativo o fato de a maior parte da infraestrutura necessária (quebra-mares, berços , terra, etc) já estar disponível.

A despeito do cenário nebuloso da economia hoje, a companhia holandesa avalia que o Brasil oferece muito potencial, em parte devido à abundância de matérias-primas e, em parte, pelo potencial de crescimento nas próximas décadas. Em tempo: além do Pecém, a empresa está envolvida no Porto Central, um porto ainda em desenvolvimento no Espírito Santo... Leia mais em povo 30/08/2018
Navio em operação no Porto do Pecém (Foto: Jocélio Leal)



CNP Assurances pagará € 960 milhões por acordo de distribuição no Brasil

A seguradora CNP Assurances, em grande parte controlada pelo governo francês, anunciou ter assinado um novo acordo de distribuição exclusiva no Brasil até 2041 com sua parceira Caixa Econômica Federal, segundo maior banco público do país - AFP

A seguradora CNP Assurances, em grande parte controlada pelo governo francês, anunciou ter assinado um novo acordo de distribuição exclusiva no Brasil até 2041 com sua parceira Caixa Econômica Federal, segundo maior banco público do país.

Este acordo prevê o pagamento pela CNP Assurances de um montante fixo equivalente a 960 milhões de euros (4,65 bilhões de reais) para realizar a transação, indicou o grupo nesta quinta-feira em um comunicado.

“Os nossos parceiros brasileiros, que se encontram no controle, estão muito motivados para que o acordo seja implementado rapidamente”, ressaltou Antoine Lissowski, diretor financeiro do grupo, durante uma teleconferência.

Ele ressaltou que a sua conclusão continua sujeita a diversas obrigações regulamentares.

O pagamento ligado à transação deve ter um impacto de cerca de oito pontos na taxa de solvência do grupo, que era de 198% em 30 de junho de 2018.

A CNP Assurances também reafirmou sua meta de crescimento orgânico na receita operacional bruta de pelo menos 5% em 2018.

O Brasil é o segundo maior mercado depois da França para o grupo, que está estabelecido há 17 anos no país por meio de uma joint venture, a Caixa Seguros Holding (CSH), da qual é coproprietária com a Caixa Econômica Federal.

Em 2017, as receitas geradas no Brasil (5,3 bilhões de euros) representaram aproximadamente 16% da receita total da seguradora francesa, de 32,1 bilhões de euros.

Este novo acordo diz respeito “a produtos de previdência, empréstimos ao consumidor e previdência” que serão transferidos para uma nova entidade criada para este fim pela CNP Assurances e Caixa Seguridade.

Essas três filiais estão entre as mais lucrativas no setor de seguros no Brasil.

Nessa nova estrutura, “os direitos de voto serão divididos em 51% para CNP Assurances e 49% para a Caixa Seguridade, e os direitos econômicos de 40% para CNP Assurances e 60% para Caixa Seguridade”, segundo a seguradora francesa.

Além disso, “a CNP Assurances comprometeu-se a renunciar aos direitos atuais de distribuição exclusiva de sua subsidiária CSH sobre outros produtos de seguros” em imóveis, crédito, poupança, seguro patrimonial, seguro saúde, seguro odontológico “se a comercialização destes produtos passar para outras empresas designadas para esse fim pela Caixa Seguridade” AFP Leia mais em istoe 30/08/18 



SEB amplia negócio de escola bilíngue

Um ano e meio após comprar a operação brasileira da rede canadense de escolas bilíngues Maple Bear, o Grupo SEB, do empresário Chaim Zaher, tornou-se o master franqueado das escolas de toda a América Latina, incluindo o México, e negocia para representar a marca também nos demais países no mundo. Atualmente, a Maple Bear tem quase 300 escolas e está presente em 16 países.. Leia mais em valoreconomico 31/08/2018



Coca-Cola comprará rede britânica de cafeterias Costa por US$ 5,1 bilhões

O grupo americano Coca-Cola anunciou nesta sexta-feira um acordo para comprar a rede de cafeterias Costa por 3,9 bilhões de libras (5,1 bilhões de dólares).

A informação foi confirmada pelo atual proprietário da rede, o grupo britânico Whitbread, que havia anunciado em abril um projeto de divisão em duas empresas: uma para os hotéis de baixo custo Premier Inn e outra para as cafeterias Costa, a maior rede do setor no Reino Unido e que o grupo decidiu vender.

De acordo com a empresa britânica, a venda para a Coca Cola é mais interessante que a divisão prevista.

A rede de cafeterias registrou um volume de negócios de 1,29 bilhão de libras no exercício 2017-2018, com um lucro operacional de £ 123 milhões. Leia mais em istoedinheiro 31/08/2018



Ouro Verde faz acordo com Brookfield para venda de controle por R$ 660 mi

A Ouro Verde, empresa do ramo de locação de veículos e gestão de frotas, anuncia acordo de investimento com a Brookfield. Na operação, de subscrição de aumento de capital e aquisição de ações detidas pelos atuais acionistas, a gestora ficará com 55% do capital pelo valor de R$ 660 milhões.

A conclusão, prevista para antes do final do ano, está condicionada a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), entre outros pontos.

“A operação impulsiona o potencial de crescimento e desenvolvimento da Companhia, ao posicioná-la adequadamente para capitalizar as tendências e oportunidades por conta da ampliação dos negócios de gestão de frota no Brasil, bem como permite que se beneficie da experiência de um sócio como a Brookfield, presente há mais de 100 anos no Brasil”, diz em comunicado ao mercado.

Como todos os acionistas concordaram com a mudança de controle e diante do fato de que a Ouro Verde não possui ações negociadas, não se aplica Oferta Pública de Aquisição (OPA). Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 31/08/18 
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FATO RELEVANTE - A Ouro Verde Locação e Serviço S.A. ("Companhia"), em atendimento às disposições da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") n° 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, e ao parágrafo 4° do Art. 157 da Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, vem a público informar aos seus acionistas e ao mercado em geral, que, nesta data, a Companhia e a totalidade dos seus acionistas assinaram um acordo de investimento (“Acordo de Investimento”) com a finalidade de regular os termos e condições para a aquisição de controle, pela Brookfield Business Partners L.P., em conjunto com seus parceiros institucionais (em conjunto denominados “Brookfield”), por meio de subscrição de aumento de capital da Companhia e aquisição de ações detidas pelos atuais acionistas da Companhia, no percentual de 55% (cinquenta e cinco por cento) do capital social votante e total da Companhia, pelo valor total de R$660 milhões (“Operação”).

A Operação impulsiona o potencial de crescimento e desenvolvimento da Companhia, ao posicioná-la adequadamente para capitalizar as tendências e oportunidades por conta da ampliação dos negócios de gestão de frota no Brasil, bem como permite que se beneficie da experiência de um sócio como a Brookfield, presente há mais de 100 anos no Brasil. Essa transação busca a criação de valor para seus clientes, acionistas e toda a sociedade, aumentando a competitividade e a excelência operacional, sem perder o foco na disciplina financeira.

A consumação da Operação, que resultará na aquisição de controle da Companhia pela Brookfield, estará condicionada a condições comumente aplicáveis neste tipo de transação, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, estimada para ocorrer antes do término de 2018.

A Companhia informa, ainda, considerando que a totalidade dos acionistas da Companhia, no âmbito do Acordo de Investimentos, manifestou, de forma unânime, a sua concordância com a mudança de controle da Companhia, e considerando que a Companhia não possui ações admitidas à negociação no mercado de valores mobiliários, será inaplicável a realização da Oferta Pública de Aquisição por alienação de controle, prevista no artigo 254-A da Lei das Sociedades por Ações e da Instrução CVM n.o 361.

A Brookfield Business Partners L. P. é uma empresa listada nas bolsas de valores de Nova York e Toronto focada em negócios de alta qualidade que se beneficiem de barreiras de entrada e/ou baixo custo de produção. É o carro-chefe de negócios industriais e de serviços da Brookfield Asset Management (“BAM”). A BAM é uma gestora global de ativos com aproximadamente US$ 285 bilhões em ativos sob gestão, com operações em mais de 30 países e uma história de mais de 115 anos como investidora e operadora de ativos reais, com foco em investimentos imobiliários, energia renovável, infraestrutura e private equity. No Brasil, onde está presente
     
desde 1899, a BAM detém um portfólio de aproximadamente R$ 77 bilhões em ativos sob gestão, o que a coloca como uma das maiores plataformas de investimentos no país. Suas operações estão presentes em 20 estados brasileiros e empregam mais de 20.000 funcionários.
A Companhia reitera seu compromisso de fornecer tempestivamente informações adequadas aos seus acionistas e ao mercado, mantendo-os atualizados sobre as repercussões desse tema.
Curitiba, 31 de agosto de 2018. Karlis Jonatan Kruklis Diretor Presidente, de Finanças e de Relações com Investidores Leia mais em ouroverde 31/08/2018



30 agosto 2018

Stanley Black & Decker Adquire IES Attachments por US $ 690 milhões

Stanley Black & Decker  anunciou que entrou em um acordo definitivo para adquirir o International Equipment Solutions Attachments Group (IES Attachments) por US $ 690 milhões em dinheiro.

A IES Attachments é fabricante de ferramentas de fixação de equipamentos pesados ​​de alta qualidade e voltados para desempenho para aplicações fora de estrada, com marcas líderes como Paladin, Genesis e Pengo. Aproximadamente 60% dos US $ 400 milhões da receita do LTM estão relacionados a pedidos de reposição.

Com a adição do IES Attachments, a Stanley Black & Decker operará um amplo portfólio de soluções de fixação e uma plataforma significativa para crescimento orgânico e aquisitivo contínuo. O acordo exclui o negócio de cabines IES vendido sob o nome Crenlo e outras marcas... Leia mais em prnewswire 07/08/2018



30 agosto 2018



Vedacit vai acelerar e investir R$ 100 mil em startups de construção

Vedacit Labs vai selecionar cinco iniciativas para impulsionar a partir de março de 2019

Empreendedores podem se inscrever na segunda rodada da Startups Finep até 26 de janeiro
O edital será lançado no site da Vedacit Lab. O programa terá início em março de 2019

A Vedacit, empresa de produtos para a construção civil, lançará em 24 de setembro o edital para o programa de aceleração Vedacit Lab. Serão selecionadas cinco startups de construção (construtechs) para receberem, cada uma, investimento de R$ 100 mil.

Poderão se inscrever no programa projetos de IoT (Internet das Coisas) e Inteligência Digital (BIM, E-Commerce, CRM, IA). Também serão selecionadas plataformas para a capacitação de pedreiros, aplicadores, indicação de profissionais ou serviços para diagnóstico e gestão e monitoramento em obras.

Além disso, poderão participar startups com soluções para impermeabilizar sistemas de captura e reuso de água, serviços para habitações de baixa renda e para a melhoria dos processos de impermeabilização.

Juntamente com o investimento de R$ 100 mil, as construtechs participantes contarão com seis meses de residência no co-working WeWork, em São Paulo, e quatro meses de aceleração em parceria com a Liga Ventures.

O edital será lançado no site da Vedacit Lab. O programa terá início em março de 2019. Leia mais em dci 30/08/2018



Aquisições e investimentos internacionais movimentam vários setores da economia e geram empregabilidade

Na área educacional o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, aquisição de 100% das ações representativas do capital social da Sociedade Educacional da Paraíba (Sepa) pela Kroton Educacional. A Prefeitura de Três Lagoas investirá R$ 1,2 milhão na ampliação do Centro de Educação Infantil (CEI) Nova Alvorada. As obras contarão com pintura, construção de dois novos berçários, dois fraldários, sala de artes, lavanderia, lactário e sala de repouso. Com o aporte, 100 novas vagas poderão ser criadas. (Fonte:Lafis)

No agrobusiness a Archer Daniels Midland Company (ADM) anunciou nesta quinta-feira (16/08)o fechamento de um acordo para a compra de ativos da empresa Algar Agro, incluindo as instalações de processamento de oleaginosas em Uberlândia (MG) e Porto Franco (MA). (Fonte:Lafis)

Para Márcio Pereira CEO da United HR na América Latina, o setor industrial é um dos segmentos da economia brasileira que mais chamam a atenção do estrangeiro, despertando o interesse de chineses, canadenses e italianos, entre outras nacionalidades, em diferentes partes da América Latina. Marcio Pereira está à frente do programa “Brazil for Business”, um projeto idealizado pela UNITED HR, destinado a dar apoio ao empreendedor estrangeiro ajudando-o a tomar a decisão de investir no Brasil.

Continuam a rodada de investimentos no setor de óleo, gás e energia: a Petrobras investirá cerca de R$ 2 bilhões na construção de uma unidade de processamento de gás
natural (UPGN) no Rio de Janeiro. A previsão é de que o empreendimento esteja pronto até 2020. A Atvos, braço sucroenergético do grupo Odebrecht, anunciou investimento de R$ 600 milhões na safra de cana-de-açúcar 2018/19. O aporte será feito em renovação e expansão de canaviais, equipamentos agrícolas e aprimoramentos industriais. A Engie pagou R$ 35,1 milhões pela compra de 50% das ações ainda não detidas na Engie Geração Solar Distribuída. a Omega Geração adquiriu 50% do Complexo Pirapora,em transação de R$ 1,1 bilhão. (Fonte:Lafis)

No setor de tecnologia o serviço de aplicativo Uber planeja investir R$ 250 milhões de reais na construção de o primeiro centro de desenvolvimento tecnológico da América Latina, localizado em São Paulo. O prazo para conclusão da obra é de 5 anos e a expectativa é que até 150 especialistas atuem no novo centro. A Plusoft, companhia especializada em soluções para atendimento, adquiriu a Edusense, uma plataforma de cursos online e gerenciamento de aprendizagem, voltada para os mercados B2B e B2C. (Fonte:Lafis).

A área de Navegação portuária continua crescendo em investimentos, a Rumo está investindo cerca de R$ 50 milhões neste ano em diversas frentes de obras de suas operações no Porto de Santos. O projeto iniciado em 2015 prevê o aporte de R$ 204 milhões em obras de melhorias e modernização até 2021. Nos últimos três anos, já foram aplicados R$ 109,8 milhões. Para os próximos três anos, serão investidos mais R$ 70 milhões. No total, a Companhia pretende trocar 150 quilômetros de trilhos e também substituir 70 mil dormentes por outros de qualidade superior.

No setor de construção civil e urbanização a Prefeitura de Campina Grande pretende investir R$ 52 milhões em um pacote para a pavimentação de 300 ruas.

Em fertilizantes a Fertipar Fertilizantes aportará R$ 50 milhões na construção de uma nova unidade do grupo, em Sinop (MT). As obras serão concluídas no prazo de um ano.

É preciso criatividade, inovação e ousadia de quem está em setores diferentes se adequem a setores que estão em crescimento. Certamente há possibilidade de identificação de campos econômicos que poderiam comportar a alocação de profissões inovadoras. (Fonte:Lafis)

A continuidade na melhora do programa de saúde, com a multiplicação de centros médicos também tem efeitos multiplicadores, afirma Gustavo Apostólico, Presidente da UNITED HR (empresa que assessora executivos em transição de carreira) na Avenida Paulista.

Na área de saúde hospitalar, o Hospital de Paulo Afonso, localizado na Bahia, contará com R$ 45 milhões para sua ampliação. O investimento possibilitará a construção de 30 novos leitos, além de um centro cirúrgico. O aumento no número de cursos de medicina em universidades federais no estado gerou a necessidade de adequação e ampliação de hospitais para absorver essa demanda. A GR incorporações e a Labac Empreendimentos investirão R$ 50 milhões em um prédio de clínicas médicas, em Santa Maria (RS). As obras terão início até o final de 2018. O objetivo do projeto é o bem-estar e o lazer dos pacientes e, para isso, o novo empreendimento contará com corredores amplos e áreas verdes.

O varejo também continua investindo, a rede de mercados Jacomar investirá R$ 20 milhões na construção de uma nova unidade em Fazenda Rio Grande (PR). As obras devem começar até o fim de 2018 e a inauguração está prevista para julho de 2019, sem uma data confirmada. A expectativa é de que sejam gerados 150 empregos diretos no município. O Grupo Rio Verde, com a bandeira Harger Atacado e Varejo, inaugurou sua primeira loja em Araucária (PR). A nova loja tem 3.500 metros quadrados de área de vendas e gerou 150 empregos diretos, sendo que a grande maioria dos contratados reside na região. A unidade do Max Atacadista ocupará uma área de 13 mil metros quadrados e as obras devem começar ainda neste ano, sem data definida. A inauguração está prevista para o primeiro trimestre de 2019. O investimento será de R$ 45 milhões e estima-se a geração de 400 empregos diretos. O SerraSul Shopping, de Pouso Alegre, foi vendido à grupo do RJ, a SGGC Participações. (Fonte:Lafis)  Por Dino Leia mais em exame 30/08/2018




Energisa e Oliveira Energia arrematam distribuidoras da Eletrobras

Somado o arremate da unidade da estatal no Acre, Energisa passa a controlar 11 concessões de distribuição de energia elétrica por cinco regiões do País

Oliveira Energia, o outro vencedor no leilão, atua com fornecimento de energia com termelétricas em Amazonas e Roraima

O grupo Energisa arrematou nesta quinta-feira a distribuidora da Eletrobras em Rondônia (Ceron), em leilão de privatização na bolsa paulista B3, enquanto um grupo formado por Oliveira Energia e ATEM ficou com a Boa Vista Energia, empresa da estatal responsável pelo fornecimento em Roraima.

As propostas foram as únicas pelas empresas e consagraram a Energisa como maior vencedora da disputa, após a empresa ter conquistado com sucesso no leilão também a concessão da Eletroacre, elétrica da Eletrobras no Acre, que foi oferecida primeiro aos investidores.

"Com essas aquisições, a Energisa passa a deter 11 concessões de distribuição de energia elétrica espalhadas pelas cinco regiões do país", ressaltou a Energisa em fato relevante após o leilão.

A empresa disse ainda que "seu histórico bem-sucedido de transformação operacional e financeira será essencial para melhorar os indicadores de qualidade, perdas, inadimplência e também o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras...

"Já o Oliveira Energia, o outro vencedor no leilão, atua com fornecimento de energia com termelétricas em Amazonas e Roraima, e a ATEM é uma distribuidora de petróleo, segundo informações do site das empresas.

Na Ceron, apesar de ter feito a única oferta, a Energisa ofereceu deságio, o que deve implicar em desconto nas tarifas para os consumidores de Rondônia.A Oliveira Energia e a ATEM não ofereceram qualquer flexibilização tarifária nem outorga ao Tesouro pela Boa Vista Energia. Reuters Leia mais em dci 30/08/2018
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Em leilão, Energisa compra distribuidoras da Eletrobras no Acre e Rondônia

A ​Eletrobras conseguiu vender mais três de suas distribuidoras nesta quinta-feira (30), em um leilão que realizado na sede da B3, em São Paulo.

A Eletroacre (AC) e a Ceron (RO) foram vendidas para a Energisa. Já a Boa Vista Energia (RR) ficou com o grupo Oliveira Energia.

A Boa Vista Energia, de Roraima, foi vendida para a Oliveira Energia, uma empresa local do Amazonas que atua com geração de sistemas isolados. A distribuidora era considerada uma das mais difíceis, justamente por não estar interligada ao sistema elétrico brasileiro e depender de importações da Venezuela. A Oliveira Energia também foi a única interessada.

O preço de venda é de R$ 50 mil por empresa um valor simbólico que será pago à Eletrobras.

A compradora também deverá fazer um aumento de capital nas companhias que varia de empresa para empresa. No caso da Eletroacre, o total é de R$ 238,8 milhões. Para a Ceron, de R$ 253,8 milhões e, para a Boa Vista, de R$ 176 milhões.

Até a noite desta quarta (29), ainda havia dúvidas sobre o interesse pelas companhias, que são deficitárias.

As vendas desta quinta se somam à da Cepisa, do Piauí, à Equatorial, em um leilão individual realizado em julho deste ano.

Além dessas distribuidoras, a Eletrobras tenta vender outras duas: a Amazonas Energia e a Ceal (Alagoas).

No caso da empresa do Amazonas, que inicialmente seria ofertada junto com as demais companhias do Norte, o leilão foi adiado para 26 de setembro.

O atraso ocorreu porque sua venda ainda enfrenta dificuldades, principalmente a aprovação de um projeto de lei que transfere uma dívida bilionária das distribuidoras à conta de luz do consumidor.

O governo avaliou que, no caso das demais empresas, os passivos não seriam tão problemáticos quanto para a Amazonas, que tem a maior dívida. Segundo analistas do setor elétrico, sem a aprovação desse projeto de lei, dificilmente a companhia atrairá investidores e poderá ser liquidada.

Já a venda da Ceal está tratava por conta de uma disputa com o governo alagoano, que conseguiu uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) para barrar a venda enquanto as negociações não fossem concluídas. Leia mais em ac24hs 30/08/2018



Santo Antônio tem aval para troca de dívida

A Santo Antônio Energia (Saesa) conseguiu, na terça-feira, dar o passo que faltava para reestruturar R$ 10 bilhões de uma dívida total de R$ 15 bilhões. Controladora da hidrelétrica, a Madeira Energia (Mesa) aprovou em assembleia de acionistas a conversão de cerca de R$ 1 bilhão de dívida em capital. Essa troca era condição precedente exigida pelo BNDES, principal credor, direta e indiretamente, dos compromissos em renegociação.

No entanto, a aprovação não foi unânime, pois os acionistas estão em pé de guerra. A assembleia registrou diversos protestos. O clima esquentou tanto que chegou a se falar em risco de recuperação judicial. Não está claro se a aprovação por maioria será considerada suficiente pelo BNDES e demais bancos credores para finalizar a reestruturação.

A disputa entre os sócios ameaça o futuro da usina, uma vez que a renegociação é essencial para a empresa se reequilibrar. A Santo Antônio enfrenta dificuldades sérias até mesmo para os compromissos cotidianos, conforme o Valor apurou, e a reestruturação da dívida com o BNDES traria alívio.

O crédito de R$ 1 bilhão que será convertido em ações é detido por três dos cinco sócios da usina - Furnas, Odebrecht Energia e FIP Amazônia (Odebrecht e FI-FGTS). Dessa forma, tal dívida com esses acionistas se transformará em participação acionária adicional para eles, diluindo os demais sócios, Cemig e Andrade Gutierrez.

Justamente os sócios diluídos, Cemig e Andrade Gutierrez, que detêm 22,4% do negócio, foram contrários à capitalização. Furnas, Odebrecht e FIP Amazônia têm 77,6% e, por maioria, aprovaram a transação.

Por trás dessa divergência dos sócios está a perspectiva de venda da Santo Antônio. Há um processo formal de venda aberto para o controle da hidrelétrica. Foram oferecidas a potenciais compradores, as participações de Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez, num bloco único.

Com a diluição pela conversão da dívida, Cemig e Andrade Gutierrez devem receber menos pela venda. A questão é especialmente sensível para a estatal mineira. A depender do valor obtido, a empresa teria de fazer uma baixa no balanço, o que traz receio de questionamentos aos administradores.

Resultado de mais de R$ 20 bilhões em investimentos, a hidrelétrica, localizada no rio Madeira (RO), tem capacidade instalada de 3.568 megawatts (MW) e 2.424 MW médios de garantia física, suficiente para o consumo de mais de 45 milhões de pessoas, segundo a própria companhia. O contrato de concessão vai até 2043.

A troca da dívida de R$ 1 bilhão por ações usará como referência o valor patrimonial da Mesa. O ponto da discórdia não tem relação com a avaliação da empresa. Cemig e Andrade argumentam que essa capitalização só deveria ocorrer após a solução de uma discussão entre a Santo Antônio e o consórcio que construiu a usina - Odebrecht Engenharia e Construção, Alstom e Andrade Gutierrez.

A transformação da dívida com os sócios em capital foi colocada como exigência pelo BNDES, que não quer esse débito concorrendo com os seus para recebimento.

A reestruturação dos R$ 10 bilhões, se finalizada, trará alívio sobre o ritmo da amortização - que será adiada e só começará em 2025 - e sobre os desembolsos imediatos com o serviço da dívida.

Embora a expectativa seja de aprovação, ainda não está claro para nenhum dos sócios se o BNDES vai dar o consentimento final. O temor é que o banco de fomento veja risco de a questão se transformar em mais uma batalha judicial entre os acionistas, pela aprovação sem unanimidade.

A reestruturação também alongará o prazo final da dívida, que passa de 2034 para 2040. No curto prazo, a proposta poderá reduzir as despesas financeiras. Há carência parcial dos juros até 2025. Além disso, há previsão de troca da indexação de TJLP para TLP, com o spread adicional caindo de 2,4% para 1,5% para o BNDES e de 3,3% para 1,4% para os bancos repassadores. Embora de imediato o impacto signifique redução, o custo final no longo prazo dependerá de como estará a TLP - atrelada ao IPCA mais os retornos da NTN-B.

As brigas entre os sócios da Santo Antônio não são novas. O crédito detido por Furnas, Odebrecht e FIP Amazônia a ser capitalizado já é fruto de uma disputa arbitral promovida e vencida por Cemig e Andrade Gutierrez. Em 2017, metade de uma capitalização de R$ 1,5 bilhão feita por esses três sócios em 2014 não foi reconhecida para formação do capital social da Mesa. Como a Santo Antônio não tinha como devolver os recursos já gastos, o valor revertido se transformou numa dívida com os sócios.   Valor Econômico - Leia mais em abinee. 30/08/2018




Descomplica adquire startup focada no desenvolvimento de testes e simulados

A meta do Descomplica, segundo a própria empresa, é fechar mais três aquisições até o final deste ano e seguir dobrando de tamanho

Nesta quarta-feira (29), o Descomplica adquiriu a PaperX, uma startup focada no desenvolvimento de exercícios e avaliações online como testes e simulados. Apesar da compra de pequenas empresas seguir uma dinâmica de mercado que costuma ser liderada principalmente por grandes grupos, a maior instituição de ensino online do Brasil decidiu apostar na tendência devido a oportunidade de trazer ainda mais agilidade a empresa e a alta qualidade do time técnico da PaperX, fundada por dois engenheiros do IME.

“Empresas recém-lançadas costumam ter como características agilidade e qualidade na entrega, quesitos muito valorizados por nós. O Descomplica também é uma startup, mas já estamos em uma fase mais madura. Não queremos perder essas qualidades e é importante nos juntarmos a empresas com perfil similar ao nosso, mas que complementem os serviços que oferecemos, para continuarmos crescendo. Eles têm ambição em desenvolver tecnologia para educação e isso nos motiva”, ressalta Marco Fisbhen, CEO da empresa.

De acordo com Marcos Mattana, um dos fundadores da PaperX, a aquisição é uma oportunidade de transformar a vida de milhares de brasileiros. “Estamos muito empolgados em contribuir com a expansão de um serviço”, diz Mattana. “A PaperX nasceu especializada em avaliação e exercícios e o Descomplica se tornou referência inegável em aulas. São incontáveis as possibilidades que surgem dessa combinação", revela Bruno Costa, o outro fundador da startup.

A Paper X não é a primeira aquisição do Descomplica. Em 2017, a empresa já havia adquirido o Masterjuris, um curso online especializado em concursos públicos. Na época, a compra foi a melhor estratégia para impulsionar a nova categorias de aulas da plataforma, que foca na preparação para certificações, exame da OAB e concursos. A estratégia parece que deu certo - atualmente, a categoria lançada ainda esse ano já conta com mais de 15 mil alunos inscritos.

No futuro, o Descomplica, que hoje recebe cerca de 5 milhões de acessos em seu site todo mês e conta com a assinatura de 250 mil alunos, pretende fechar mais três aquisições até o fim deste ano. O alvo, de acordo com as empresa, são empresas das áreas de tecnologia da informação e conteúdo. Além disso, a meta da empresa é seguir dobrando de tamanho, assim como já acontece desde sua criação, em 2012. Leia mais em starse 29/08/2018
*Foto:  Renan Angelici



Grupo GS& Gouvêa de Souza e Libbra Consultoria anunciam fusão

O Grupo GS& Gouvêa de Souza e a Libbra Consultoria passam a atuar de forma integrada, formando a GS&Libbra. O Grupo GS& Gouvêa de Souza possui grande expertise em varejo, consumo, franchising, e-commerce, shopping center e foodservice - e a Libbra, forte experiência e especialização em inteligência e gestão para foodservice. Ao unir seus potenciais, oferecerão ao mercado conhecimento e estratégia ampliados para negócios de alimentação fora do lar, alimentação corporativa e também para varejo alimentar.

A fusão surgiu como uma resposta à crescente demanda que o setor vem apresentando nos últimos anos. No Brasil, o foodservice já representa em média 34% dos gastos com alimentos de uma família, movimentou mais de 204 bilhões de reais ao ano em 2017 e apresenta crescimento expressivo mesmo em momentos de crise. Cria-se assim um modelo que irá oferecer possibilidades ainda maiores de soluções integradas ligadas ao mercado de alimentação fora do lar de forma ampla.

Com a experiência de quase 30 anos atuando em mercado nacional e internacional, o Grupo GS& Gouvêa de Souza contribui para a expansão e transformação do mercado de varejo e consumo no Brasil com uma plataforma estratégica de unidades de negócios, produtos e serviços nas áreas de Consultoria, Inteligência de Mercado, Shopping Center, Franchising, Retail Real Estate, Varejo Digital & Omnichannel, Marketing Digital, Foodservice, Eventos, Treinamento, Clube de Compras Corporativo e Viagens & Experiências, tendo em seu portfólio de clientes as mais relevantes empresas desses setores no Brasil, além de clientes internacionais.

Fundada em 2010, a Libbra Consultoria é uma empresa especializada em gestão e marketing para o segmento de foodservice. Oferece consultoria, marketing, desenvolvimento de produtos, gestão interina, condução de processos de concorrência e estratégia para foodservice, treinamentos especializados para áreas operacionais, gerenciais e de apoio, além de implementação de gestão por indicadores. Entre alguns dos seus clientes estão Viena, Monsanto, Johnson & Johnson, GSK, Divino Gelato, Davvero e Top Taylor.

"Com esta fusão, a GS&Libbra se torna a mais especializada empresa de inteligência, consultoria e gestão para negócios de foodservice do Brasil, oferecendo ao mercado soluções orientadas a resultados sólidos e autossustentáveis, com foco em aumentar a competência das empresas e profissionais na gestão de seus negócios para melhoria de resultados", afirma Cristina Souza, diretora executiva da GS&Libbra.

Para o diretor-geral do Grupo GS&, Marcos Gouvêa de Souza, esta integração representa a oportunidade de ampliar a atuação do grupo na área que envolve o varejo alimentar, tanto do setor supermercadista e de conveniência, quanto de alimentação fora do lar e restaurantes corporativos. "A fusão aumentará a nossa capacidade para atuar com excelência os mais relevantes players do foodservice. Aliando o enorme conhecimento e prática do Grupo GS& Gouvêa de Souza com a expertise da Libbra, que consegue atender o segmento de maneira completa, especializada e com alta qualidade", disse Marcos Gouvêa.

Sobre O GRUPO GS& GOUVÊA DE SOUZA  - Desde 1989, o Grupo GS& Gouvêa de Souza contribui para a expansão e transformação do mercado de varejo brasileiro com uma plataforma estratégica de unidades de negócios, produtos e serviços nas áreas de Consultoria, Inteligência de Mercado, Shopping Center, Franchising, Retail Real Estate, Varejo Digital & Omnichannel, Marketing Digital, Foodservice, Eventos & Conteúdo, Treinamento & Desenvolvimento, Clube de Compras Corporativo e Viagens & Experiências.

Sobre  A LIBBRA CONSULTORIA - A Libbra atua há 8 anos no mercado é uma consultoria especializada no segmento de foodservice. Pauta sua atuação no atendimento em consultoria, marketing, desenvolvimento de produtos, gestão interina, condução de processos de concorrência e estratégia para foodservice, treinamentos especializados para áreas operacionais, gerenciais e de apoio, além de implementação de gestão por indicadores. Leia mais em terra 28/08/2018



Startup de inteligência de voz recebe aporte de investidores

PhoneTrack – líder nacional no mercado de inteligência de voz – recebe aporte de R$ 3 milhões e planeja a evolução da ferramenta, incluindo recurso de voice analytics e inteligência artificial.

Os softwares de call tracking podem representar um diferencial importante para equipes comerciais e de marketing. Afinal, essa tecnologia permite incorporar o canal telefônico em campanhas digitais, gerar informações estratégicas sobre o cliente e sobre a equipe de vendas, além de maior retorno comercial.

No Brasil, o líder no segmento de softwares de call tracking é o PhoneTrack, software de inteligência de voz que gerencia ligações recebidas, mensura campanhas de marketing e monitora o time comercial.

Recentemente, a empresa recebeu um aporte de R$ 3 milhões da Bzplan (gestora de fundos de empreendedores para empreendedores), em conjunto com a FIR Capital. De acordo com Márcio Conceição, CTO da PhoneTrack, o investimento será destinado especialmente ao fortalecimento das operações de Marketing e Vendas, que deve impulsionar o crescimento de outras áreas – como Sucesso do Cliente – e também a evolução do próprio produto.

Evolução da ferramenta com o uso de inteligência artificial

Atualmente, o PhoneTrack já ajuda os gestores a monitorarem a performance dos profissionais e o desempenho das ligações e das campanhas de marketing online e offline. Porém, com o aporte será possível desenvolver cada vez mais recursos baseados em inteligência artificial e machine learning.

Caso, por exemplo, do voice analytics, que gera informações estratégicas mais abrangentes e detalhadas, indicando com maior precisão a efetividade das ligações e apontando necessidades específicas de treinamentos e de melhoria nos processos de vendas e marketing.

Com as novas funcionalidades será possível analisar as informações das ligações de maneira mais aprofundada, identificando dados como tempo de silêncio na ligação, tempo de conversação em cada ponta da ligação e sobreposição de vozes. “Todas as informações geradas pelo voice analytics serão analisadas por algoritmos de inteligência artificial para identificar problemas – quando o cliente não foi atendido ou ficou muito tempo em silêncio, por exemplo – e também oportunidades de negócios e leads quentes, gerando um lead scoring mais consolidado”, destaca Conceição, que revela que essas novas funcionalidades devem ser aplicadas ainda em 2018.

Potencial de crescimento no mercado de call tracking

O sócio da Bzplan Marcelo Amorim explica que a decisão de investir no PhoneTrack foi tomada especialmente porque a empresa possui uma equipe experiente nas áreas de negócios e tecnologia e apresenta uma tração muito relevante do seu modelo de negócio e proposta de valor. Além disso, estudos da gestora de investimentos identificaram grande potencial de crescimento do segmento de softwares de inteligência de voz no Brasil e também na América Latina.

“O mercado de call tracking está em plena expansão, alinhado ao crescimento do mercado de mídia digital. Analisando as ferramentas disponíveis para medir a efetividade das mídias online, tal como Google Analytics, verificamos que não existe nenhuma com a mesma precisão voltada para as mídias de voz. Os benchmarks nos EUA indicam grandes empresas nesta área e o PhoneTrack se posiciona como o player mais importante deste mercado no Brasil”, indica Amorim.

Além disso, a Bzplan possui sócios com ampla experiência no mercado de telefonia, o que facilita o trabalho em conjunto e potencializa os resultados. “Todos os investimentos de nosso portfólio são realizados dentro de nossa abordagem de prover recursos, experiências e capital para acelerar o crescimento das empresas investidas em uma taxa muito superior às fases anteriores ao nosso investimento. A atuação da nossa equipe é muito próxima aos empreendedores, apoiando em todos as principais ações para execução do plano de negócios que foi criado em conjunto”, revela Amorim.

Com o investimento e o apoio da Bzplan, o PhoneTrack estima crescer mais de 10% ao mês, expandindo a abrangência da solução em vários segmentos – como hotéis, concessionárias de veículos, portais online, clínicas e hospitais, entre outros. “Toda a rede de relacionamento de nossa equipe, nossos cotistas e parceiros estarão atuando para alavancar ainda mais a proposta de valor do PhoneTrack no Brasil e exterior”, conclui o sócio da Bzplan.

Em 2017, os investimentos em publicidade no Brasil somaram R$ 134 bilhões, segundo o relatório da Kantar Ibope Media, e estima-se que mais de 1 milhão de empresas são sensíveis à ligações telefônicas de algum modo — como marketing, vendas e atendimento. “Estudos comprovam que a conversão do lead telefônico é 15 vezes maior que o lead web e o volume de ligações entre consumidores e empresas está crescendo exponencialmente” — reforça Márcio Pacheco Jr, CEO da PhoneTrack.

Sobre o PhoneTrack - PhoneTrack é uma plataforma de inteligência de voz que disponibiliza números de telefone digitais em qualquer cidade do Brasil e do mundo. Com a tecnologia de call tracking, você divulga esses números em suas campanhas de marketing ou website e as ligações são encaminhadas automaticamente para o seu telefone. Informações como qual mídia originou a ligação, horários de pico, gravação da ligação, tempo médio, ligações não atendidas, entre outras, são geradas em tempo real. Fundado em 2015, atualmente o PhoneTrack conta com mais de 750 clientes em operação no Brasil. .. Leia mais em exame 30/08/2018






CMPC planeja fusões e aquisições no Brasil

CMPC tem o objetivo de se tornar a companhia número 1 no que se refere ao mercado de tissue na América Latina, “com melhor rentabilidade”, pretende aumentar sua participação de mercado (market share) no Brasil e no México em 500-800 pontos base, para 17-18%, financiado principalmente por meio de fusões, aquisições e crescimento orgânico.

Em sua quarta `Investidores Day`, a empresa disse a analistas e investidores convidados no Brasil “gostaria sim de focar suas fusões e aquisições estratégicas para concentrar a sua presença regional, a maior parte dos ativos da CMPC estão na região sul de São Paulo” , de acordo com o Banchile Citi, em um relatório enviado a seus clientes.  No entanto, “se surgir a oportunidade certa”, considera entrar em outras regiões do país sul-americano.

O Banchile Citi foi um dos participantes do evento que aconteceu nas cidades de Santiago e Concepción, nos dias 22 e 23 de agosto, com exposições e visitas às instalações da empresa florestal.

Em adição, expansão de margem na América Latina é esperado, já que a empresa se concentra em produtos de maior margem (varejo e institucional), aumentando sua participação no mix de vendas de 50% (dos atuais 34%).

Ambos os segmentos devem continuar crescendo a dois dígitos nos próximos anos, disse o intermediário. O acima exposto seria financiado principalmente com um plano de redução de custos, por cerca de US $ 70-100 milhões nos próximos 3 anos (US $ 20-30 milhões ‘já em 2018’), uma redução de custos fixos em 1,0-1,5% das vendas líquidas e (melhor) gerenciamento de fibras.

No curto prazo, “as margens do negócio de tissue da CMPC continuam pressionadas pelo aumento nos custos de celulose, embora haja progresso nos preços (aumento de + 2%, mas precisa de + 4% para compensar o custo mais alto). de celulose) “, disse o Citigroup Citchile.

DIA DO INVESTIDOR O novo CEO da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, e outros membros da alta administração concentraram suas apresentações em produtividade, lucratividade, crescimento e sustentabilidade.

 O Banchile Citi participou do evento e se declarou um pouco “mais otimista” quanto ao potencial de crescimento e lucratividade da empresa florestal. Em um relatório, o intermediário afirmou que estava “empolgado” com a discussão sobre as boas expectativas de resultados no segundo semestre de 2018, devido a iniciativas de redução de custos na área de tissue bem como um mercado de celulose sólida; e crescimento no negócio de tissue (orgânico e M & A), caixas de embalagem e área florestal no Brasil. .. Leia mais em datamark 30/08/2018



Japoneses negociam fatia da ferrovia Malha Sul, da Rumo

A japonesa Sumitomo está em conversas avançadas para negociar uma fatia relevante na Malha Sul, concessão ferroviária que pertence à Rumo (que comprou a ALL), segundo duas fontes a par do assunto. Controlada pelo grupo Cosan, a Rumo engatou conversas nos últimos meses com potenciais investidores na ferrovia, que precisa de elevados investimentos para recuperar os trilhos e melhorar a operação. O volume transportado pela ferrovia caiu em relação à década passada.

Parceira do grupo Cosan em projetos de bioenergia, a Sumitomo saiu em vantagem em relação a outros competidores de peso, como a também japonesa Mitsubishi e a chinesa CCCC, sócia da construtora Concremat e acionista do Porto de São Luís, no Maranhão. Segundo fontes ligadas à multinacional japonesa, o objetivo é adquirir uma participação minoritária de até 30% na ferrovia.

Com uma extensão de 7.208 quilômetros, a Malha Sul é estratégica para o escoamento de grãos na região Sul do País. Cerca de 50% do volume movimentado pelos trilhos da ferrovia são de produção agrícola, como soja e farelo de soja. Mas a conclusão do negócio é complexa e depende especialmente do processo de antecipação da renovação das concessões ferroviárias, em conversas com o governo federal.

A expectativa inicial do mercado era de que a Rumo conseguiria fechar ainda neste ano a renovação da Malha Paulista. Trata-se de um trecho de 2.039 km dentro do Estado de São Paulo, cuja concessão vencerá em 2028.

Se o governo aceitar, a Rumo continuará a administrar a ferrovia por mais 30 anos e, em troca, investiria quase R$ 5 bilhões. As empresas interessadas na Malha Sul entendem que, se houver a prorrogação do trecho paulista, as demais também serão autorizadas. Sem isso, a venda de participação na ferrovia não se viabiliza.

Fontes próximas à Rumo afirmam que as conversas para renovar a concessão da ferrovia estão avançadas e devem sair nos próximos meses. Isso abriria espaço para fechar o negócio na Malha Sul. Atualmente as negociações estão na fase comercial, de definição de preços do ativo. Fontes afirmam que este trecho precisará de um aporte total nos próximos anos de, no mínimo, R$ 6 bilhões.

A Rumo não está sob pressão para fechar o negócio, segundo fontes. A favor da Sumitomo está o fato de a trading japonesa já ser sócia do grupo em projetos de biomassa. A CCCC, nos últimos meses, realizou due diligence (auditoria das informações) da ferrovia para fazer parte do projeto, mas queria ser acionista majoritária. Uma fonte ligada ao grupo afirma que o interesse continua, mas que ainda não há proposta pelo ativo, considerado bastante complexo.

Investimentos

Um dos motivos é a necessidade de investimentos para recuperar a infraestrutura da malha. Segundo fontes do setor, não há tempo para recuperação do capital injetado na ferrovia se não houver prorrogação da concessão. Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), mostram que a movimentação de cargas na Rumo Malha Sul caiu de 28,9 mil toneladas úteis, em 2006, para 21,3 mil, no ano passado.

O pior indicador, no entanto, é o de número de acidentes – um reflexo do baixo investimento na malha nos últimos anos, especialmente durante a gestão da ALL, comprada pela Rumo em 2015. Pelos dados do último anuário da ANTT, em 2006, a Malha Sul registrou 37 acidentes e, no ano passado, 201. Fontes do setor afirmam que, mesmo com os investimentos, alguns trechos da ferrovias não deverão ser retomados por causa da falta de viabilidade econômica – nem todos os ramais são rentáveis. Procuradas, Rumo, Sumitomo e CCCC não quiseram comentar o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo... Leia mais em istoedinheiro 30/08/2018



Campbell decide vender divisão de alimentos frescos

A fabricante americana de alimentos Campbell anunciou nesta quinta-feira (30) que pretende vender suas operações fora dos Estados Unidos e de alimentos frescos refrigerados, abandonando seus esforços de oferecer alimentos saudáveis e deixando a empresa pronta para venda. .. Leia mais em valoreconomico 30/08/2018




Seis tendências tecnológicas do setor de HealthTechs no Brasil

Responsável por inovar e buscar soluções na área da saúde, o segmento de HealthTechs tem se desenvolvido em diversas frentes, desde aplicações para otimização de processos de gestão da saúde, até diagnósticos avançados e soluções tecnológicas para prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida, mapeamento de endemias, entre outros.

Segundo a Health Angels, aceleradora de startups atuantes no setor de saúde, diversas tecnologias têm sido utilizadas para tanto, como Big Data, que permite a análise preditiva da evolução do tratamento de pacientes individuais e até de possíveis epidemias. “Alguns desses avanços tornaram-se as principais tendências para a revolução na medicina em geral”, destaca Roberto Coletta, diretor da aceleradora. A Health Angels listou os seis recursos mais evidentes da área. Confira.

Inteligência Artificial: Auxílio em diagnósticos médicos, análise minuciosa de relatórios médicos, o que ajuda a prevenir doenças, identificação rápida de doenças e tratamento mais indicado, além do atendimento de clientes via chatbots;

Internet das Coisas (IoT): Coleta e monitoramento de informações médicas de pacientes, como sinais de saúde, doenças e características individuais e aceleramento de diagnósticos;

Impressão 3D: Possibilita a criação de próteses, órgãos e tecidos humanos, produção de itens personalizados que se encaixam perfeitamente às necessidades de cada paciente;

Realidade Aumentada/Virtual: Treinamento de médicos com corpos humanos virtuais, diminuindo os custos do curso, simulação de ambientes cirúrgicos  e assistência na execução de procedimentos;

Wearables: Dispositivos na forma de acessórios voltados para o cotidiano, como relógios ou pulseiras. São utilizados como medidores de saúde física, como os batimentos cardíacos durante um exercício físico, e até mesmo como monitores do sistema nervoso;

Precision Medicine: Especializada na genética do paciente, promove os diagnósticos clínicos e tratamentos de doenças com base no histórico médico e familiar de acordo com os genes de cada pessoa.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) atende cerca de 190 milhões de pessoas. “Tendo em vista a grande carência existente no sistema de atenção básica de saúde, além das limitações de recursos para atender à população, o setor de HealthTechs é um dos mais promissores no país”, afirma. “A tecnologia pode proporcionar um melhor atendimento com mais eficiência para os usuários desses serviços”, completa.

Segundo a aceleradora, no sistema de saúde brasileiro destacam-se aplicações ligadas a melhoria de processos e atendimento a clientes, bem como iniciativas inovadoras para prevenção e diagnóstico médico.  Para Coletta, ao oferecer recursos  rápidos e baratos, como acesso a exames e marcação de consultas disponível até mesmo pelo celular, o Brasil fica em evidência na área. “As  tecnologias que exigem menos capital, mas que buscam apostar em serviços inovadores para o relacionamento entre o consumidor e o mercado da saúde, têm mais espaço. As HealthTechs, então, oferecem rendimento a curto e médio prazo e focam no atendimento e cuidados especiais com base em análise de dados”, explica.

Considerada uma das áreas que mais crescem no mercado, as HealthTechs se preocupam em aumentar a qualidade da assistência médica. “Visando melhorias para a acessibilidade entre os consumidores e o setor de saúde de forma prática, elas investem em novas tecnologias e trazem soluções fáceis e abrangentes para a população”, afirma Coletta. “O Brasil, neste cenário, destaca-se com as inovações no atendimento e relacionamento entre consumidor e sistema de saúde”, finaliza o executivo.

Sobre a Health Angels
A Health Angels é uma joint-venture entre a DotCom, empresa com mais de 20 anos no mercado de soluções de TI para grandes organizações do setor de saúde, e a PR Sistemas, que há mais de 30 anos se dedica ao desenvolvimento de sistemas de gestão para o setor de saúde. Entre os casos de sucesso dos sócios da Health Angels no setor de saúde, destaca-se fornecimento de sistemas de gestão, monitoramento e TI para Organizações Sociais como CEJAM, Santa Marcelina, SPDM, Cruzada Bandeirante São Camilo e IABAS.  Por: Pimenta Comunicação  Leia mais em revistados 24/08/201824/08/2018




Engie cresce com aquisições em serviços de energia e dobra faturamento no setor

A francesa Engie tem buscado expandir rapidamente a presença em serviços de energia no Brasil, área em que atua ao oferecer desde soluções de eficiência energética até pequenas e médias instalações de geração solar, e a estratégia de crescimento passará por aquisições, disseram à Reuters executivos da empresa.

A companhia, que controla a Engie Brasil Energia, líder entre investidores privados de geração no país, concluiu recentemente a compra de uma consultoria especializada em gestão de energia, a GV Energy, e está pronta para mais movimentações no setor, segundo eles.

"É uma importante aquisição... Esse investimento está em linha com a estratégia da empresa de estar mais próxima dos clientes, entendendo suas necessidades e respondendo às suas demandas.

A Engie vem crescendo de forma sustentável e constante em serviços, e liderar a transição energética passa por sermos relevantes em soluções para nossos clientes e gerar energia renovável", disse o CEO da Engie Brasil, Maurício Bähr.

A Engie já havia anunciado neste ano a compra no Brasil de uma empresa de eficiência energética, a ACS, que presta serviços como monitoramento remoto do consumo de energia, e de uma fatia adicional em uma empresa de energia solar na qual já possuía participação, renomeada como Engie Geração Solar Distribuída.

Segundo a empresa, a GV Energy atende cerca de 370 clientes, para os quais monitora 25 mil pontos de fornecimento e faz a gestão de contratos de compra de energia que movimentam cerca de 5,5 bilhões de reais ao ano.

O presidente da unidade Engie Soluções, Leonardo Serpa, disse que os movimentos têm o objetivo de agregar à companhia um portfólio amplo de serviços e ferramentas que possibilite oferecer aos clientes a melhor gestão de seus custos com energia.

"Acho que esse 'quebra-cabeças' está ficando bem completo, mas ainda tem espaço para aumentar o número de peças. A gente está de olho no mercado, em aquisições pontuais, e ao mesmo tempo fazendo a integração dessas", afirmou o executivo.

Segundo ele, o faturamento da área de serviços da Engie no país "mais do que dobrou" de 2017 para 2018, o que também ocorreu no segmento específico de instalação de sistemas solares, onde a expectativa é terminar o ano com quase 2 mil aplicações, contra "dezenas" em 2016, quando começou a atuação na área.

"Quando fazemos uma avaliação do potencial de crescimento do mercado para os próximos anos, vemos que é um mercado muito jovem... É um crescimento que veio de uma base pequena, mas vai continuar, é um mercado ainda muito pequeno pelo potencial que ainda tem por vir", adicionou.

Uma das apostas da Engie para a expansão no setor solar é a construção de usinas de médio porte, com até 5 megawatts, para vender a energia em pacote a clientes principalmente residenciais e comerciais, conforme publicado pela Reuters em julho.

Projeções da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam que essas instalações de energia de menor porte, principalmente solares, devem crescer num ritmo de cerca de 143 por cento ao ano até 2027, quando poderão responder por 3 por cento da geração total no país. Reuters Leia mais em dci 30/08/2018



Apple compra startup que produz lentes para realidade aumentada

Companhia deu mais um passo no projeto de lançar seus próprios óculos tecnológicos no futuro próximo

Lançar óculos de realidade aumentada é um dos objetivos da Apple para os próximos anos

AApple avançou no mercado de realidade aumentada ao adquirir a startup de lentes holográficas Akonia Holographics. Após a Reuters ter revelado a operação, a companhia confirmou a compra da empresa baseada em Denver, nos Estados Unidos.

A Akonia foi fundada em 2012 por um grupo de cientistas inicialmente focada em armazenamento de dados oriundos da realidade aumentada – tecnologia em que projeções virtuais são levadas ao plano físico. Mais tarde, passou a se dedicar ao desenvolvimento de lentes para óculos com este fim.

Com mais de 200 patentes registradas nesse ramo, a startup deve ajudar no projeto da companhia fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak de lançar seu kit físico de realidade aumentada até o final de 2020, objetivo revelado recentemente pela Bloomberg. No ano passado, a Apple já havia comprado a Vrvana, que produz headsets personalizado para o uso dos óculos.

CEO da Apple, Tim Cook já declarou algumas vezes no passado recente que a realidade aumentada deve ser bastante explorada pela empresa nos próximos anos. Conforme reporta a Fast Company, no ano passado o executivo comentou em conferência com analistas que a tecnologia “é uma daquelas coisas que olharemos para trás e ficaremos maravilhados por termos desenvolvido”.

Com as aquisições, a primeira empresa a valer mais de US$ 1 trilhão ganha suporte operacional para acelerar etapas do processo, como desenvolvimento dos equipamentos físicos que permitem a projeção de realidade aumentada.

Recentemente, a Apple lançou seu ARKit, conjunto de funcionalidades no iOS que permite a desenvolvedores usarem a tecnologia no sistema. O grande objetivo, porém, é ter um dispositivo à parte – provavelmente um headset – dedicado a projeções virtuais no ambiente físico. Com o acesso às lentes da Akonia, mais um dos elementos envolvidos já fica sob domínio da Maçã. Leia mais em epocanegocios 30/08/2018



Amazon está a caminho de valer US$ 1 trilhão.

A Amazon.com caminha para sua maior valorização em quatro meses, ficando a cerca de US$ 25 bilhões de se tornar a segunda empresa dos Estados Unidos a ser avaliada em US$ 1 trilhão, depois que o Morgan Stanley disse que as vendas da companhia continuam tendo um crescimento vigoroso.

O rali da ação da companhia de Jeff Bezos amplia uma sequência na qual ela valorizou quase 550% desde o fim de 2014, acrescentando cerca de US$ 800 bilhões ao seu valor de mercado.

A Apple tornou-se a primeira empresa americana com um valor de mercado de 13 dígitos no mês passado, ultrapassando essa barreira pela primeira vez em 2 de agosto.

Ontem, o Morgan Stanley elevou sua meta de preço para a Amazon e a Alphabet em 35% e 14%, respectivamente, para os maiores patamares entre os analistas consultados pela Bloomberg.

Cientes do fato, os investidores levaram a ação da Amazon a uma alta de até 3,3% e a da Alphabet a um ganho de até 1,7%.

A receita de alta margem obtida pela Amazon com propaganda, "nuvem da computação" e serviços de assinatura como o Prime está crescendo num ritmo tão acelerado que os lucros da empresa de Seattle deverão aumentar ainda mais, escreveu o analista Brian Nowak em uma nota a clientes.

Enquanto isso, a controladora do Google, a Alphabet, está apenas nos estágios iniciais de monetização de suas sete plataformas com mais de 1 bilhão de usuários.

O lançamento de um serviço eletrônico de transporte privado pela Waymo, uma unidade de tecnologia de direção autônoma da Alphabet, também poderá reforçar a valorização da ação, segundo Nowak.

As duas companhias já conseguiram aumentar bastante os preços de suas ações após superarem, no mês passado, as expectativas de ganhos para o segundo trimestre, e nenhum dos analistas consultados pela Bloomberg recomenda a venda dessas ações.

O preço da ação da Amazon dobrou nos últimos 12 meses, ficando atrás apenas da Align Technology, fabricante dos equipamentos ortodônticos Invisalign, e da Netflix em termos de ganhos percentuais para um membro do índice da Nasdaq. A ação da Alphabet subiu cerca de 35%, um pouco mais que o referencial. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/08/2018



29 agosto 2018

BRMalls compra fatia da Alvear em três shoppings no Paraná

A BRMalls Participações concluiu a compra de participação de 30% nos shopppings Catuaí Londrina, Catuaí Maringá e Londrina Norte, no Paraná, por R$ 563,5 milhões.  ... Leia mais em valoreconomico 29/08/2018




29 agosto 2018



Educação entra no radar da chinesa Fosun

O setor de educação entrou no radar da chinesa Fosun, holding de investimentos que comprou a Rio Bravo e a Guide no Brasil.

As oportunidades, contudo, são analisadas globalmente e (...) Leia mais em broadcast.estadao 29/08/2018



Cade aprova a compra da Atento Brasil pela T-Systems sem restrições

Com a operação, a empresa espanhola deixa de atuar no ramo de teleatendimento.

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação, sem restrição, a compra, pela T-Systems, da totalidade do capital social da Atento Brasil Data Center, empresa controlada pela Atento e que atua na prestação de serviços de outsourcing e de suporte em TI, de modo cativo, para a sua controladora.

Para o órgão, apesar de a operação apresentar integração vertical na prestação de serviços de outsourcing e de suporte em de tecnologia da informação; e teleatendimento e customer experience management (“CEM”), os níveis estão abaixo dos 20%, não comprometendo, assim, a concorrência.

A T-Systems é uma empresa integrada ao Grupo Deutsche Telekom, que fornece soluções completas de outsourcing de tecnologia da informação. A Deutsche Telekom também é detentora de participação indireta na T-Systems Telecomunicações e Serviços, empresa que atua, no Brasil, no segmento de prestação de serviços de telecomunicações nas modalidades Serviço de Comunicação Multimídia (“SCM)” e Mobile Virtual Network Operator (“MVNO”).

Já a Atento atua no Brasil, em outros países da América Latina e na Espanha na prestação de serviços de teleatendimento, Business Process Outsourcing (BPO) e Customer Experience Management (CEM). É controlada pela Atento Spain Holdco. S.A.U. (Atento Spain) que, por sua vez, é controlada por fundos geridos pela Bain Capital.

Para a T-Systems, a operação permitirá ampliar seu know how e sua base operacional para a prestação de serviços de TI a clientes brasileiros de teleatendimento, a partir da incorporação do pessoal técnico da Atento. Enquanto para a vendedora, a iniciativa permitirá a terceirização de serviços de outsourcing e de suporte de TI – considerados como atividades-meio pela empresa -, com vistas à redução de custos e necessidades de investimento.

O valor da operação foi mantido em sigilo. Assim como as cláusulas contratuais de não concorrência. Leia mais em telesintese 29/08/2018

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 Aquisição, pela T-SYSTEMS, da totalidade do capital social da Atento Brasil Data Center S.A., atualmente detido pela ATENTO

A T-SYSTEMS é uma sociedade limitada integrante do Grupo Deutsche Telekom, que tem como principal atividade o fornecimento de soluções de outsourcing em Tecnologia da Informação e Comunicações ("ICT"). A partir de classificação proposta pela Associação Brasileira de Empresas de Softwares - ABES, indicam as Requerentes ser a T-SYSTEMS uma empresa atuante nos seguintes segmentos: (i) outsourcing; (ii) serviços de suporte; (iii) integração de sistemas; (iv) consultoria e planejamento; (v) software sob encomenda; (vi) treinamento; (vii) serviços para exportação; e (viii) desenvolvido no exterior.

A Deutsche Telekom, controladora indireta da T-SYSTEMS, também é detentora de participação indireta na T-Systems Telecomunicações e Serviços Ltda., empresa que atua, no Brasil, no segmento de prestação de serviços de telecomunicações nas modalidades Serviço de Comunicação Multimídia ("SCM)" e Mobile Virtual Network Operator ("MVNO"). Para além da T-SYSTEMS, a T-Systems Telecomunicações e Serviços Ltda. consiste na única empresa do Grupo Deutsche Telekom com atuação no país.

O faturamento bruto registrado pela T-SYSTEMS, em 2017, no Brasil, foi superior a R$ 75.000.000,00 (limite estabelecido pela Portaria Interministerial nº 994, de 30 de maio de 2012).

 ATENTO BRASIL S.A. (“ATENTO”)​

A ATENTO é uma sociedade por ações que atua na prestação de serviços de teleatendimento, Business Process Outsourcing ("BPO") e Customer Experience Management ("CEM"), pelo fornecimento de soluções para processos de vendas, atendimento ao cliente, suporte técnico, cobrança e back office. Em termos geográficos, a ênfase da atuação da ATENTO recai sobre os mercados da Espanha, Brasil e demais países da América Latina.

A Atento Spain Holdco 4 S.A.U. (“ATENTO SPAIN”) é a entidade controlada da ATENTO. A ATENTO SPAIN é controlada, a seu turno, por fundos geridos pela Bain Capital (“BAIN CAPITAL”). No Brasil, a BAIN CAPITAL detém investimentos em empresas atuantes, particularmente, nos seguintes setores: (i) tecnologia da informação; (ii) saúde; (iii) varejo; (iv) bens de consumo; (v) comunicações; (vi) financeiras; e (v) fabricação industrial.

Para fins da análise a ser realizada a seguir, registra-se que a ATENTO detém, também, o controle da Atento Brasil Data Center S.A., empresa-objeto da Operação proposta, que atua na prestação de serviços de outsourcing e de suporte, de modo cativo, para a sua controladora. Com maior precisão, os serviços prestados pela Atento Brasil Data Center S.A. consistem na disponibilização de infraestrutura de armazenamento, processamento e acesso a dados, bem como para gerenciamento, pelo cliente, da tecnologia a ser adotada na condução dessas atividades.

Assinala-se, ao lado disso, que "[...] a Bain Capital não detém nenhum outro investimento no Brasil no setor de teleatendimento, call center, Serviços de TI ou outros negócios correlatos aos desenvolvidos pelas Requerentes" ("Formulário Procedimento Sumário", Etapa II, p. 13).

O faturamento bruto registrado pela ATENTO, em 2017, no Brasil, foi superior a R$ 750.000.000,00 (limite estabelecido pela Portaria Interministerial nº 994, de 30 de maio de 2012).

 DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO - A Operação em apreço é dada pela proposição das seguintes iniciativas: (i) a aquisição, pela T-SYSTEMS, da totalidade do capital social da Atento Brasil Data Center S.A., atualmente detido pela ATENTO; e (ii) a celebração de Contrato de Prestação de Serviços de TI ("CONTRATO DE SERVIÇOS DE TI), cujos termos encontram-se, ainda, em negociação entre as Partes.

A Figura 1, a seguir, reproduz organogramas disponibilizados pelas Requerentes que ilustram as relações entre as Partes e o empreendimento-alvo nos cenários antes e após a Operação proposta.

As Requerentes indicam como justificativas para proposição da Operação: (i) do ponto de vista da T-SYSTEMS, a possibilidade de ampliação do seu know how e base operacional para a prestação de serviços de TI para clientes brasileiros, por meio de teleatendimento ("contact center"); e (ii) da perspectiva da ATENTO, a iniciativa permitirá a terceirização de serviços de outsourcing e de suporte de TI - considerados como atividades-meio pela empresa -, com vistas à redução de custos e necessidades de investimento relacionadas a essas rubricas e ao incremento das inversões em atividades de teleatendimento, BPO e CEM.

 CONSIDERAÇÕES SOBRE A OPERAÇÃO - Passando à análise da Operação, no que se refere à dimensão produto, recorda-se, de um lado, entendimento constante de precedente específico do CADE[1], segundo o qual os serviços de tecnologia da informação ("TI") são considerados, do ponto de vista da oferta, como marcados por considerável grau de substituibilidade. Em outros precedentes do CADE, mais recentes, considerou-se, de outro modo, a maior plausibilidade da segmentação, do ponto de vista da demanda, desses mesmos serviços de TI[2]. A segmentação dos serviços de TI, portanto, tem sido utilizado com mais frequência por esta SG mais recentemente, por representar melhor como se dá, efetivamente, a concorrência neste setor.

Pela diversidade dos posicionamentos encontrados na jurisprudência do CADE sobre o possibilidade e critérios relevantes de segmentação, no que tange à dimensão produto, do mercado de serviços de tecnologia da informação ("TI"), notadamente pela simplicidade da presente operação, sugere-se que essas definições sejam mantidas em aberto, para fins da presente análise. Quanto aos aspectos geográficos, entende-se ser o mercado de prestação de serviços de TI dotado de dimensão nacional[3].

Considerados esses elementos, a fim de avaliar a extensão dos possíveis efeitos da Operação proposta, tem-se, a seguir, a análise de seus potenciais impactos sobre os seguintes cenários geográficos: (i) mercado nacional de prestação de serviços de outsourcing; e (ii) mercado nacional de prestação de serviços de suporte em TI.

Para o cumprimento desse objetivo, em linha com o disposto nos Itens I e III, acima, destaca-se que  a Operação proposta refere-se, de um lado, à aquisição, pela T-SYSTEMS, da totalidade do capital social da Atento Brasil Data Center S.A., empresa controlada pela ATENTO e que atua na prestação de serviços de outsourcing e de suporte em TI, de modo cativo, para a sua controladora.

Considerado este primeiro aspecto, infere-se que a Operação proposta não enseja a análise de eventual sobreposição horizontal entre as atividades da empresa adquirente, a T-SYSTEMS, e a empresa-objeto, a Atento Brasil Data Center S.A., visto que esta, hoje, não atua na prestação de serviços de outsourcing e de suporte em TI para o mercado, mas apenas de modo cativo para a sua empresa controladora.

Ademais, em análise marcadamente conservadora, cabe ressaltar que as estimativas de participações da empresa adquirente, a T-SYSTEMS, nos mercados de prestação de serviços de outsourcing e de suporte em TI, considerando dados das Requerentes e também divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Software​ - ABES, são de aproximadamente 0% A 10% [ACESSO RESTRITO À T-SYSTEMS E AO CADE] e 0% A 10% [ACESSO RESTRITO À T-SYSTEMS E AO CADE], respectivamente; estando, em ambos os casos, abaixo do limite de 20% estabelecido pela legislação vigente e pelo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal do CADE.

Em decorrência deste segundo aspecto, tem-se que a iniciativa proposta enseja a análise dos efeitos de integração, no cenário pós-Operação, entre as atividades da T-SYSTEMS no mercado de prestação de serviços de outsourcing e de suporte em TI (mercados upstream) e as atividades de prestação de serviços de teleatendimento e de Customer Experience Management ("CEM") (mercados downstream) levadas a termo pela ATENTO.

Quanto a este último ponto, recorda-se que, segundo relato das Requerentes, a demanda da ATENTO por serviços de TI encontra-se "bem abaixo dos 30% previstos no inciso IV do artigo 8º da Resolução CADE nº 02/2012, alterada pela Resolução CADE nº 09/2014" ("Formulário Procedimento Sumário", p. 36), razão pela qual entende-se ser a Operação proposta incapaz de proporcionar às Requerentes a possibilidade de condutas verticais nos mercados nacionais de prestação de serviços de outsourcing e de suporte em TI, de um lado, e de teleatendimento e customer experience management ("CEM"), de outro. Ademais, recorde-se que a T-SYSTEMS está adquirindo a unidade de serviços de outsourcing e de suporte em TI da Atento, a qual não se encontra, atualmente, disponível no mercado, prestando serviços cativos às empresas do Grupo Atento. Em outras palavras, a operação em tela representa uma desverticalização da Atento, passando tais serviços, antes prestados de forma cativa por sua subsidiária, para um terceiro, a T-SYSTEMS.

Diante de todos esses elementos, à guisa de conclusão, entende-se ser a Operação proposta incapaz de alterar a estrutura dos mercados nacionais de prestação de serviços de outsourcing e de suporte em TI e recomenda-se, pois, a sua aprovação, sem restrições, por esta SG.

RECOMENDAÇÃO Aprovação sem restrições Leia mais em sei.cade 29/08/2018



Atvos assume todas as ações de empresa de cogeração da Odebrecht

A Atvos Agroindustrial, braço sucroalcooleiro da Odebrecht, assumirá todas as ações da OER Mineiros Energia, empresa da mesma holding e que integra um consórcio para cogeração de energia elétrica em uma das unidades da Atvos.

A Atvos Investimentos, que possuía 83% de participação indireta na OER Mineiros Energia, passará a deter 100%. Leia mais em valoreconomico 29/08/2018



Ansiedade eleitoral paralisa US$ 33 bi em transações no Brasil

Uma joint venture de US$ 4,8 bilhões entre a Boeing e a Embraer pode ser considerada uma ameaça à segurança nacional do Brasil, a entrega de um tesouro nacional ou um benefício que fortaleceria ambas as empresas e o país. Depende de para qual candidato presidencial é dirigida a pergunta.

As eleições de outubro no Brasil decidirão mais do que simplesmente quem lidera a maior economia da América Latina. Pelo menos US$ 33 bilhões em fusões, aquisições, emissão de ações e títulos de dívida estão na balança, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Além da Boeing e da Embraer, gigantes corporativos como a Eletrobras, a Petrobras e a LyondellBasell também estão com transações paradas até que os eleitores decidam quais serão as perspectivas para os mercados e a economia.

"A volatilidade da taxa de câmbio, a incerteza econômica e a dificuldade em enxergar um horizonte de saída claro - tudo isso influencia o cronograma dos negócios", disse Roderick Greenlees, chefe do banco de investimento do Itaú BBA, primeiro colocado no ranking de assessor financeiro de fusões do Brasil neste ano, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. "A atividade deve melhorar após as eleições, à medida que o mercado se estabilize."

A moeda brasileira perdeu 10 por cento desde 3 de agosto após pesquisas eleitorais mostrarem um aumento nas intenções de voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja campanha qualifica o acordo Boeing-Embraer como "ilegítimo". O PT, partido de Lula, promete bloquear o acordo, caso seu candidato vença as eleições, usando o poder de veto do governo na Embraer. Lula, que está concorrendo mesmo preso e acusado de corrupção, se opõe a reformas que os banqueiros consideram fundamentais para melhorar as contas fiscais. Ele deve ser impedido de concorrer, mas há sinais cada vez maiores de que pode impulsionar seu companheiro de chapa, Fernando Haddad, para o segundo turno de votação, em 28 de outubro.

No outro extremo do espectro político, o candidato favorito do mercado, Geraldo Alckmin, disse que a joint venture da Boeing com a Embraer é positiva para as empresas e para o Brasil. As intenções de voto em Alckmin não tem aumentado nas pesquisas, e ele se mantém consistentemente no 4º ou 5º lugar.

"Quanto mais nos aproximamos das eleições sem melhorar a visibilidade sobre o resultado provável, mais difícil é fechar negócios", disse Eduardo Guimarães, chefe de fusões e aquisições do Itaú BBA. "É duro reduzir a diferença de preços entre compradores e vendedores quando você não tem previsão sobre o cenário base para os próximos anos."

As fusões anunciadas desde o início do terceiro trimestre caíram 37%, para US$ 4,79 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Os US$ 32,8 bilhões em negócios anunciados este ano estão 4,5% abaixo do mesmo período do ano passado, mostram os dados. O Brasil representa cerca de 26% de todos os negócios de fusões e aquisições na região da América Latina este ano, ante 33% no ano passado.

"As eleições estão completamente indefinidas - não há uma tendência clara no momento - e será difícil para as pessoas tomarem decisões estratégicas de investimento ou desinvestimento de longo prazo com pouca previsibilidade", disse Eduardo Mendez, co-responsável por renda variável na América Latina no Morgan Stanley, o banco que mais liderou emissões de ações de empresas brasileiras até agora este ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Os mercados emergentes estão sofrendo ao redor do mundo, e a incerteza das eleições no Brasil só aumenta essas tensões, disse Mendez. "Acho que podemos ver algumas transações de block-trade, que são mais rápidas e têm menos risco do que uma oferta normal de ações", disse ele. "Mas elas podem ter spreads maiores."

As ofertas totais de ações do Brasil alcançaram R$ 24,7 bilhões neste ano, 7,4% menos que no mesmo período do ano passado.

As posições dos candidatos sobre a política tributária também afetarão os negócios, de acordo com Fernanda Ortiz, associada do Banco BTG Pactual. Tributar os dividendos da empresa - uma ideia que muitos candidatos presidenciais estão apoiando - poderia significar retornos mais baixos para os investidores, disse Ortiz.

"Grande parte das transações pressupõe boa vontade do governo, seja do ponto de vista regulatório, seja como vendedor de ativos, o que fica mais difícil conforme as eleições se aproximam", disse Thiago Sandim, sócio do Demarest, escritório de advocacia. "O mercado de M&A está engasgado", disse Sandim, acrescentando que a instabilidade política também está criando um solo fértil para "muito interferência judicial" na venda de ativos.

A Petrobras teve seu programa de desinvestimento bloqueado pelo juiz Ricardo Lewandowski, do STF, que determinou em julho que qualquer venda de empresa estatal, incluindo subsidiárias, deve ser aprovada pelo Congresso. A decisão forçou adiamentos de negócios como a venda de uma unidade de gasoduto no nordeste do Brasil, transação que pode chegar a US$ 8 bilhões.

A Eletrobras, empresa estatal de energia, estava tentando vender seis unidades de distribuição e depois de muitas batalhas judiciais está leiloando três, enquanto outra venda pode ocorrer em 26 de setembro. A privatização da própria Eletrobras por meio de venda de ações no mercado também foi adiada, de um total de mais de 20 negócios postergados no país. A possível venda do controle da Braskem para a LyondellBasell também está em ritmo mais lento.

"Há menos negócios e os que estão indo adiante estão demorando mais para fechar", disse João Ricardo de Azevedo Ribeiro, sócio sênior do escritório de advocacia Mattos Filho, de São Paulo, o primeiro colocado no ranking de maior assessor jurídico de M&A no Brasil este ano.

Os US$ 33 bilhões em transações presas no limbo não incluem leilões para a venda de 12 aeroportos, quatro ferrovias e seis estradas, que o governo já admitiu serão adiados para o próximo ano, com investimentos estimados em R$ 64 bilhões.

"Com todos esses acordos represados, podemos ver uma enxurrada de transações após as eleições", disse Pedro Whitaker de Souza Dias, sócio do Mattos Filho. (Bloomberg) -- Leia mais em jornalfloripa 29/08/2018



Tiger vai bater asas da Decolar.com

A Tiger Global — um dos investidores mais ativos em ações de tecnologia — vai zerar sua posição na Decolar.com nos próximos dias, 11 meses depois da empresa fazer uma estreia concorrida na Bolsa de Nova York e em meio a uma nítida piora operacional.

A Tiger, que tem 43,7% da empresa, vai vender todas as suas 30,2 milhões de ações na Decolar, a maior agência online de viagens da América Latina. O anúncio da oferta causou estranhamento no mercado porque a Decolar — que não gera fluxo de caixa livre — havia anunciado na parte da manhã um programa de recompra de ações.

Horas depois, o Tiger anunciou a intenção de venda. Além disso, o chairman da Decolar, Jason Lenga, é sócio do Tiger, o que gerou críticas no mercado.

“Neste caso, o chairman está pensando no Tiger ou na companhia?” perguntou um investidor. O anúncio empurrou a ação para sua mínima históri...Leia mais em braziljournal 16/08/2018