31 julho 2018

Com compra da Arysta, indiana UPL deve elevar investimentos no Brasil

A indiana United Phosphorus Limited (UPL) deve elevar os investimentos no Brasil, após concluída a compra da Arysta LifeScience, empresa de origem japonesa, que era controlada pela americana Platform Specialty Products (PSP) desde 2015. ... Leia mais em valor econômico 31/07/2018

31 julho 2018



Investidores de Tesla e SpaceX financiam startup de neurociência

Na semana passada, a Verge Genomics arrecadou US$ 32 milhões em uma rodada de séria A liderada pela empresa de tecnologia DFJ, que já investiu em nomes como Tesla, Twitter e Skype. Também participaram do financiamento, o fundo de risco Wuxi AppTec, e Agent Capital, ALS Investment Fund, e OS Fund. Até o momento, a startup já arrecadou US$ 36 milhões...Leia mais um saudebusiness 24/07/2018



Pinduoduo, a nova sensação do ecommerce chinês

Um híbrido de Groupon com Facebook
Nem só de Alibaba e JD.com vive o país mais populoso do mundo.

A Pinduoduo, um ecommerce chinês fundado há menos de três anos, acaba de estrear na Nasdaq e já vale mais de US$ 25 bilhões.

Criada por Colin Huang, um ex-engenheiro do Google, a empresa é uma combinação de Groupon com Facebook.

O site oferece uma gama variada de produtos, de alimentos a eletrodomésticos e roupas, passando por todo tipo de quinquilharia que você possa ter em mente (guarda-chuvas e caixas de lenço de papel estão entre os best sellers). Até aí, nada de novo.

O milagre da multiplicação de usuários – e do valuation em tempo recorde – foi operado por uma forte integração com as redes sociais e o foco em usuários de cidades mais afastadas e de mais baixa renda da China, ainda ignoradas pelas maiores plataformas de ecommerce.

Os usuários da Pinduoduo podem compartilhar informações dos produtos que querem comprar no WeChat (o WhatsApp chinês, controlado pela Tencent) e convidar amigos e familiares para criarem uma espécie de clube de compras. Com um grupo de pessoas comprando juntas o mesmo item, a plataforma consegue oferecer descontos expressivos, que podem chegar a 90%.

A compra com os amigos vira quase uma brincadeira para conseguir o melhor desconto. Huang costuma dizer que a Pinduoduo é uma Disney com a Costco (a varejista de desconto dos Estados Unidos) – o lugar onde as compras encontram a diversão.

A estratégia fez com que a empresa viralizasse – e com um investimento mínimo em publicidade.

O crescimento foi meteórico até mesmo para os padrões das empresas de tecnologia chinesas. A Pinduoduo já tem mais de 340 milhões de usuários ativos (que fizeram ao menos uma compra nos últimos 12 meses), mais que os 302 milhões da JD.com e já próxima dos 550 milhões do Alibaba, apesar de Pinduoduo ter apenas uma fração da sua receita.

De janeiro a março deste ano, a Pinduoduo faturou US$ 220 milhões – praticamente o mesmo que no ano passado inteiro. Mas ainda segue no vermelho: o prejuízo líquido foi de US$ 83,7 milhões no ano passado, e de US$ 32 milhões no primeiro trimestre.

O crescimento explosivo da base de usuário foi música para o ouvido dos investidores. No IPO, as ações saíram no teto da faixa, a US$ 19 e dispararam mais de 40% no primeiro dia, fechando a US$ 26,70. De lá pra cá, perderam um pouco do fôlego e agora negociam ao redor de US$ 22.

O IPO movimentou US$ 1,6 bilhão e colocou Huang, que tem 47% das ações, na lista dos 100 homens mais ricos do mundo feita pela Bloomberg. Outros investidores incluem a Tencent e a Sequoia.

O mesmo modelo de descontos que consagrou a plataforma tem atraído críticas. “A empresa oferece produtos baratos, mas, com frequência, eles têm uma qualidade muito baixa e chegam mal embalados”, uma analista da Morningstar disse à Fortune.

Também não faltam acusações de pirataria. Uma semana antes do IPO, uma empresa de fraldas americanas chamada Daddy's Choice entrou com um processo alegando que a Pinduoduo permitiu conscientemente a venda de produtos falsificados com o nome da marca em seu site. Natalia Viri Leia mais em braziljournal 31/07/2018



Suzano aprova reduzir em US$ 2,5 bi o financiamento em dinheiro na compra da Fibria

Valor passará de US$ 6,9 bilhões para US$ 4,4 bilhões

A fabricante de papel e celulose Suzano anunciou que seu conselho de administração aprovou reduzir, de 6,9 bilhões para 4,4 bilhões de dólares, o financiamento da parcela em dinheiro na combinação de negócios com Fibria.Segundo fato relevante, os valores referem-se a compromissos financeiros com bancos internacionais para financiar a parcela em dinheiro da operação.

De acordo com Suzano, a redução foi possível devido a uma emissão de debêntures equivalente a 1,25 bilhão de dólares e uma emissão de nota de crédito de exportação equivalente a 200 milhões de dólares. (Por Aluísio Alves)Reuters  Leia mais em dci 31/07/2018



Claranet anuncia aquisição da NotSoSecure para fortalecer serviços de cibersegurança

NotSoSecure é referência em pen-tests e formação em ethical hacking, serviços que passam a integrar o portfólio da empresa de serviços de TI

A Claranet anunciou a aquisição da NotSoSecure, empresa focada em pen-tests (testes de penetração) e formação em ethical hacking. A estratégia da fornecedora de soluções de hosting, cloud pública, redes, segurança e workplace em modelo “as a service” é reforçar as ofertas em segurança digital.

A nova aquisição se une à compra da britânica SEC-1, em 2017, além da inauguração do novo SOC (Security Operations Centre), em Portugal, em março do ano passado, para fortalecer os serviços no setor.

A NotSoSecure trabalha com um leque de empresas e organizações de renome internacional, incluindo agências governamentais, empresas listadas no FSE 250 e na Fortune 500. A empresa está focada no crescimento do seu negócio nos Estados Unidos e, com o apoio da Claranet, pretende não só fortalecer a sua presença nesse mercado, como expandir também para a Austrália e Ásia.

Dan Haagman e Sumit (Sid) Siddarth, fundadores da NotSoSecure, mantêm-se na empresa para apoiarem estes movimentos de expansão internacional, continuando a ter um papel fundamental na medida em que, nos próximos anos, a Claranet venha a aprofundar o desenvolvimento de serviços de cibersegurança.

Charles Nasser, fundador e CEO mundial da Claranet, destaca que a aquisição da NotSoSecure faz parte da visão para melhorar ainda os serviços de segurança e experiência que a empresa quer oferecer aos clientes, bem como uma forma de expandir o business para mercados globais como os Estados Unidos e a Austrália.

“A NotSoSecure tem um histórico fantástico e uma excelente reputação mundialmente, representada pelo seu papel líder na formação altamente especializada em conferências Black Hat. Estamos, por isso mesmo, muito confiantes de que trazer esta empresa para o Grupo Claranet trará um benefício enorme aos nossos clientes”, comenta.

Já Siddarth lembra que, desde que fundou a empresa, o risco de ciberataques às organizações cresceu exponencialmente em todo o mundo. Contudo, este aumento não foi acompanhado por um aumento de formação e conhecimento nesta área, o que se traduz em uma carência severa de capacidade em cibersegurança no mundo.

“A forte presença que temos nas conferências Black Hat faz com que grande parte dos negócios que ganhamos nos Estados Unidos devem-se apenas à divulgação ‘boca-a-boca’, mas estamos ainda muito longe do que podemos vir a alcançar. Com o apoio e a experiência da Claranet na expansão para novos territórios, estamos numa posição fortalecida para desenvolvermos o nosso portfólio de serviços e ganharmos market share numa indústria em desenvolvimento e de rápido crescimento”, afirma. Leia mais em Computerworld 11/07/2018



Enel espera vender até US$1,8 bi em ativos para reduzir dívida

A elétrica italiana Enel espera arrecadar até 1,5 bilhão de euros, ou 1,8 bilhão de dólares, com vendas de ativos na segunda metade do ano, com o propósito de ajudar a reduzir sua dívida depois de uma série de aquisições.

Em declaração a analistas depois de divulgar os resultados do primeiro semestre, o diretor financeiro da Enel, Alberto De Paoli, disse que os desinvestimentos devem incluir ativos de energia renovável no México e no Brasil, assim como operações de carbono e biomassa.

"No total, podemos arrecadar entre 1,2 bilhão e 1,5 bilhão de euros", disse De Paoli.

Em junho, a gigante elétrica europeia fechou a aquisição por 1,5 bilhão de dólares de uma participação majoritária na distribuidora de energia Eletropaulo, responsável pelo fornecimento na região metropolitana de São Paulo. A empresa anunciou também que pode gastar mais 2,3 bilhões de dólares para comprar uma empresa latino-americana de fibra ótica.

A Enel, que controla a espanhola Endesa, está se concentrando em redes e energias renováveis para impulsionar seu crescimento, especialmente nos mercados emergentes e na América do Norte.

O grupo, o maior agente privado no mercado energético sul-americano, possui grandes ativos de geração e distribuição no Brasil. No ano passado, a Enel comprou a distribuidora de energia goiana Celg-D junto à estatal brasileira Eletrobras por 647 milhões de dólares.

"Não vejo apetite por novas aquisições no Brasil neste momento", disse a analistas o presidente-executivo da italiana, Francesco Starace.

Mais cedo, a Enel disse que sua dívida líquida até o fim de junho aumentou em 11,2 por cento frente a dezembro, para 41,6 bilhões de euros, devido principalmente a aquisições e pagamentos de dividendos.

A elétrica, um dos maiores investidores em energia limpa do mundo, tem meta de fechar o ano com lucro operacional de cerca de 16,2 bilhões de euros. (Por Stephen Jewkes) Copyright Thomson Reuters 2018 Leia mais em noticias.r7 31/07/2018



Gerdau conclui venda de hidrelétricas em Goiás por R$835 mi

A Gerdau concluiu nesta terça-feira a venda de duas usinas hidrelétricas em Goiás por 835 milhões de reais para o grupo minerador Kinross Brasil, informou a companhia siderúrgica em comunicado ao mercado.

O negócio havia sido anunciado em fevereiro e envolve a venda das usinas de Caçu e Barra dos Coqueiros, inauguradas em 2010 e com capacidade instalada total de 155 megawatts.... -Leia mais em bol.uol 31/07/2018



Cimenteira da Camargo Corrêa estuda IPO de ativos europeus e africanos

A holding do negócio de cimento do grupo Camargo Corrêa, a InterCement, estuda as condições para uma possível abertura de capital de suas operações, reunindo ativos na Europa (Portugal) e África (África do Sul, Moçambique e Egito), informou a empresa por meio de nota nesta terça-feira.

A notícia foi veiculada hoje mais cedo pela agência Reuters. Recursos serão usados para abater dívida da holding, que tem operações também no Brasil, Argentina e Paraguai.

"A InterCement considera a hipótese de fazer um IPO dos seus ativos em Portugal e África, dando continuidade ao ... Leia mais em valoreconomico 31/07/2018



10 aquisições de startups de AI que abalaram o mercado

Pesquisa feita pela CB Insights revelou que 115 startups do setor foram compradas somente em 2017

Enquanto as maiores empresas de tecnologia do mundo correm para reunir talentos de inteligência artificial (AI), alguns grandes nomes estão buscando comprar startups de AI. Uma pesquisa feita pela CB Insights revelou que 115 startups do setor foram compradas somente em 2017, com o Google assumindo a liderança com 14 aquisições em seu currículo.

Confira algumas das maiores aquisições de startups de AI nos últimos anos:

Salesforce e Datorama - A Salesforce adquiriu a Datorama, empresa de inteligência de marketing e analítica com sede em Israel. A Datorama ajuda agências e marcas, incluindo a Ticketmaster e a PepsiCo, a otimizar suas campanhas de marketing por meio da análise de dados. A empresa usará a compra para adicionar mais recursos ao Salesforce Marketing Cloud, explicou o CEO do produto em um comunicado.

Nenhuma das empresas anunciou os termos do acordo, mas o site de notícias israelense Calcalist informou que a Salesforce pagará mais de US$ 800 milhões em dinheiro pela companhia.

Microsoft e Bonsai - Apenas um mês após comprar a Semantic Machines, a Microsoft adicionou outra startup de AI ao seu portfólio: a Bonsai.

A startup está construindo uma plataforma de aprendizado de reforço profundo de propósito geral para as empresas usarem com sistemas de controle industrial, como robótica e motores. O sistema foi projetado para dar a qualquer desenvolvedor acesso a técnicas de AI, independentemente de seu nível de especialização.

Microsoft e Semantic Machines - A Microsoft expandiu seu foco de AI com a aquisição da Semantic Machines, em maio de 2018. A empresa aproveitará o uso exclusivo do machine learning da startup, que permite aos usuários interagir com as informações de maneira mais natural.

Apple e init.ai - A Apple adquiriu uma pequena startup chamada init.ai em outubro de 2017 para trabalhar em sua assistente pessoal, a Siri. A startup confirmou que descontinuaria o serviço de assistente inteligente dias antes de a Apple anunciar que contratou a equipe do init.ai para seu time equipe que trabalha na Siri.

Facebook e Ozlo - O Facebook adquiriu a pequena startup de inteligência artificial no final de julho de 2017, por um valor não revelado. A empresa espera usar a experiência em processamento de linguagem natural da startup para criar um assistente virtual baseado em texto no Messenger.

Google, Kaggle e Halli Labs - O Google adquiriu a maioria das startups de inteligência artificial desde 2012 e, este ano, comprou a popular plataforma de ciência de dados Kaggle e a startup Halli Labs.
Kaggle é uma plataforma muito popular para a comunidade de ciência de dados para discutir problemas, melhores práticas e participar de desafios, alguns dos quais são postados por grandes corporações e vêm com prêmios em dinheiro de sete dígitos.
Já o Halli Labs está trabalhando em sistemas de deep learning e machine learning para abordar o que descreve como “problemas antigos”.

Google e AIMatter O Google também adquiriu a startup especializada em visão de computadores AIMatter. A startup bielorrussa construiu sua própria plataforma de inteligência artificial baseada em rede neural e SDK para detectar e processar imagens rapidamente em dispositivos móveis, usando o aplicativo de edição de selfie Fabby como uma prova de conceito para a tecnologia.

Microsoft e Maluuba  Em janeiro de 2017, a Microsoft comprou a startup canadense Maluuba. A empresa elogiou a startup por ter um dos “mais impressionantes laboratórios de pesquisa de deep learning do mundo para o entendimento da linguagem natural”.

Apple e Realface  A pequena startup é especializada em tecnologia de reconhecimento facial e a suposição é que a Apple procurará usar essa experiência para permitir que os usuários do iPhone desbloqueiem seu dispositivo por meio da câmera frontal.

Apple e Lattice A fabricante também comprou a Lattice.io, por um valor estimado entre US$ 175 e US$ 200 milhões em maio de 2017. A startup se especializou em tornar a máquina de “dados escuros” legível e utilizável, principalmente por meio de técnicas machine learning. Scott Carey – ComputerWorld UK Leia mais em computerworld 30/07/2018





Fortive comprará desenvolvedora de software Accruent por US$2 bi

A fabricante de produtos industriais Fortive anunciou nesta terça-feira que vai comprar a desenvolvedora de software Accruent, da empresa de private equity Genstar Capital, por cerca de 2 bilhões de dólares em dinheiro.

O software da Accruent é usado por mais de 10 mil clientes para gerenciar imóveis, instalações e ativos, e a empresa deve gerar receita de cerca de 270 milhões de dólares em 2018, disse a Fortive em comunicado.

Segundo a Fortive, o acordo com a Accruent ajudará a fabricante a criar um portfólio de tecnologia composto por dispositivos conectados, fluxo de trabalho e análise de dados habilitados. O negócio deve complementar os pontos fortes da Fluke Digital Systems, unidade da Fortive, e a recente aquisição da fabricante, a desenvolvedora de software de construção Gordian.

A Fortive financiará o negócio com dinheiro e recursos provenientes de empréstimos. A transação deve ser concluída no terceiro trimestre e aumentará o fluxo de caixa livre e ganhos da Fortive em 2019.O UBS Investment Bank é o consultor financeiro da Fortive, enquanto o consultor da Genstar é o Lazard.(Por Arjun Panchadar e Arunima Banerjee) Reuters Leia mais em dci 31/07/2018














John Deere anuncia compra de argentina PLA, com atuação no Brasil

A empresa da Argentina fabrica pulverizadores, semeadores e outros produtos para a agricultura; valor da negociação não foi divulgado

A norte-americana do setor de máquinas agrícolas Deere & Co anunciou nesta terça-feira (31/7) que fechou acordo para comprar a argentina PLA, empresa privada fabricante de pulverizadores, semeadores e outros produtos para a agricultura. Os valores e termos não foram divulgados. Segundo a Deere, a PLA, que também atua no setor de construção, tem fábricas em Las Rosas, na Argentina, e em Canoas (RS), no Brasil, e emprega cerca de 450 pessoas.

Em maio, a Deere disse que as vendas de máquinas agrícolas na América do Sul estavam melhorando. Segundo estimativa da empresa, as vendas de tratores e colheitadeiras na região devem subir aproximadamente 5% no ano fiscal de 2018, sobretudo pelo fortalecimento do mercado brasileiro. Estadao Leia mais em revistagloborural 31/07/208



Compra do controle da Hatiha, do grupo imobiliário CCP, pela Biapar

A presente operação consiste na aquisição, pela Biapar de 100% das quotas representativas do capital social da Hatiha, atualmente detidas pelo Grupo CCP. Dessa forma, a Compradora adquirirá o controle da totalidade das atividades do Negócio Alvo.

Aprovação sem restrições pelo CADE: Ato de Concentração. Lei nº 12.529/2011. Requerentes: Biapar Bens Imóveis, Administração e Participação LTDA. e Hatiha Comercial Imobiliária LTDA. Setor afetado: Armazéns Industriais e Logísticos. Natureza da Operação: aquisição de controle.

Biapar Bens Imóveis, Administração e Participação LTDA. ("Biapar" ou "Compradora"). - BIAPAR é uma sociedade destinada à gestão de imóveis do Grupo Cobasi, que atua na compra, venda e alugueis de imóveis utilizados pelo próprio grupo.

O Grupo Cobasi ("Grupo Cobasi") atua nos mercados de prestação de serviços e de revenda de produtos para animais domésticos (pet shop). O Grupo Cobasi tem 66 lojas espalhadas por quatro estados e pelo Distrito Federal. Além disso, vende produtos para todo país por meio do portal na internet.

Hatiha Comercial Imobiliária LTDA. ("Hatiha" ou "Sociedade-Alvo"). - A Hatiha é uma sociedade que administra um galpão localizado em Barueri-SP, cujo capital social é detido pelas empresas Cyrela Commercial Properties S.A. ("CCP") e CPP Participações Ltda., ambas integrantes do Grupo CCP.

O Grupo CCP atua nos mercados de desenvolvimento, de aquisição, de locação, de venda e de operação de imóveis comerciais no Brasil, com foco especial nos segmentos de edifícios corporativos de alto padrão e shopping centers, com investimentos concentrados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, e participações em projetos localizados em Minas Gerais, Goiás e Bahia.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A OPERAÇÃO

A Hatiha possui apenas um ativo: um galpão localizado no Parque Industrial Tamboré (Barueri – SP), onde o Grupo Cobasi já possui galpões; no entanto, as Requerentes informam que o Grupo não aluga esses galpões a terceiros, usando-os na logística do negócio principal do grupo: a venda de produtos e a prestação de serviços relacionados a animais de estimação.

Como explanado acima, a presente operação consiste na aquisição, pela Biapar, do controle unitário de um galpão localizado no Parque industrial de Tamboré (Barureri-SP), que atualmente é controlado pelo Grupo CCP, por meio da Hatiha.

O Grupo Cobasi, no qual a Biapar está inserida, informa à essa SG que possui armazéns logísticos nas seguintes localidades: i) Av. Pirambóia, 3254 –Barueri (SP); e (ii) Rua Onofrio Milano, 466/506 – São Paulo (SP). Nesse ponto, poder-se-ia cogitar uma possível sobreposição horizontal de galpões como decorrência da operação.

Contudo, segundo as Requerentes, o Grupo Cobasi não aluga ou arrenda esses galpões a terceiros, utilizando-os apenas na logística do negócio principal do grupo, notadamente a venda de produtos e a prestação de serviços relacionados a animais de estimação.

Ainda que se considerasse a hipótese de sobreposição horizontal no mercado de galpões[2], a despeito da utilização cativa dos galpões pelo Grupo Cobasi, a participação de mercado resultante da operação seria menor que [0-10%] [ACESSO RESTRITO] da ABL total, tanto na abrangência municipal quanto no cenário geográfico de um raio de 30 km. Ademais, conforme todo o exposto, a potencial sobreposição horizontal aqui aventada é mais teórica que prática, uma vez que só uma das Partes explora a atividade analisada, enquanto a outra apenas utiliza os imóveis para desenvolver outras atividades não necessariamente ligadas a locação ou arrendamento.

Por todo o exposto, conclui-se que a presente operação não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial, em vista das baixas participações de mercado detida pelas partes, sendo possível sua aprovação por rito sumário... Leia mais em sei.cade 21/06/2018 



Logitech confirma compra da Blue Microphones por US$ 117 milhões

A Logitech anunciou nesta segunda-feira (30) que está adquirindo a empresa de hardware Blue Microphones, responsável pela fabricação de microfones popularmente usados em podcasts. Com a compra, a Logitech deve observar um aumento importante na sua produção de dispositivos de áudio.

Os microfones da Blue Microphones não são os melhores do mercado, como nota o TechCrunch, mas são uma boa opção para quem busca por um intermediário. A empresa, no entanto, também oferece dispositivos mais avançados para produtores de música e, recentemente, começou a investir na área de jogos.

Bracken Darrel, CEO da Logitech, acredita que a aquisição vai acelerar a entrada da empresa em um mercado que só cresce: "A união com a Blue é uma oportunidade adjacente para nós - uma nova maneira de crescer - com sinergias adicionais relacionadas às nossas categorias de jogos, webcam e áudio já existentes".

Ao todo, a Logitech vai desembolsar US$ 117 milhões em dinheiro para fechar o negócio. Em comunicado à imprensa norte-americana, ela confirmou a aquisição e afirmou que todos os funcionários da Blue serão bem recebidos na companhia.Por Natalie Rosa | Leia mais em canaltech 31/07/2018



Setor imobiliário é alvo da Pimco no Brasil

Dan Ivascyn, da Pimco: temos participações consideráveis em ativos brasileiros, mas hoje estamos mais cautelosos

O ambiente global de reversão das políticas monetárias acomodatícias e de aumento dos riscos geopolíticos impõe mais cautela aos investidores, mas também traz oportunidades. Essa é a visão de Dan Ivascyn, chefe global de investimentos da gestora americana Pacific Investment Management Company (Pimco), que reúne US$ 1,7 trilhão em ativos, quase o valor do PIB brasileiro em dólar em 2017.

Famosa pelos retornos alcançados nas alocações de renda fixa, que renderam a um de seus fundadores, Bill Gross, o título de "rei do bônus", a Pimco está buscando diversificar seus investimentos e está olhando oportunidades em outros setores, como o imobiliário. No Brasil, além de ser um dos maiores investidores em títulos de dívida, a gestora também está avaliando oportunidades em outros setores como o imobiliário, seja em papéis de dívida desse segmento ou em investimentos diretos. A gestora não abre o volume total investido no país.

Em entrevista ao Valor, Ivascyn disse que está mais cauteloso com o mercado de bônus brasileiros diante das incertezas eleitorais e da capacidade do novo governo de dar prosseguimento às reformas. O executivo, que é membro do comitê executivo e de investimentos da Pimco e responsável pelas estratégias de renda fixa, hedge funds de crédito e investimentos oportunistas em hipotecas, esteve no Brasil na semana passada, quando participou de um evento com clientes em São Paulo, cidade que vai abrigar a nova sede da gestora no Brasil, a ser transferida do Rio.

No mercado local, a gestora distribui o fundo Pimco Income, que investe na carteira cogerida por Ivascyn no exterior e contava em junho com R$ 5,42 bilhões de patrimônio. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Valor: Os fundos de bônus têm sofrido neste ano diante de saques e da performance fraca dos papéis. Quais as razões para isso e a sua perspectiva para esse mercado?

Dan Ivascyn: As taxas de juros em grande parte do mundo subiram neste ano e acreditamos que a principal razão é que as economias de mercados desenvolvidos estão no estágio final da atual expansão econômica. Assim, o crescimento continua forte e os bancos centrais, como o Federal Reserve, estão gradualmente reduzindo a política monetária acomodatícia ou elevando os juros para buscar um pouso mais suave para a economia. Em termos de perspectivas, acreditamos que as taxas de juros provavelmente vão subir um pouco mais à medida que o banco central dos Estados Unidos continue apertando a política monetária.

Valor: Qual sua perspectiva para os bônus de países emergentes e os principais riscos?

Ivascyn: Embora a taxa de juros provavelmente suba um pouco mais, não acreditamos que esse seja o começo de um 'bear market' [mercado baixista] para bônus, porque o juro vai subir gradualmente. Esperamos uma volatilidade contínua nos mercados emergentes e há situações específicas, idiossincráticas em muitos países que vão direcionar os preços daqui para frente.

Valor: Qual a sua perspectiva para a política monetária americana?

Ivascyn: Acreditamos que o Fed vai aumentar ligeiramente as taxas de juros mais uma vez este ano e, no nosso cenário base, mais uma a duas vezes no próximo ano.

Valor: Isso já está nos preços?

Ivascyn: Isso já está, na maior parte, refletido nos preços. Mas, a Pimco está um pouco menos preocupada com um 'sell-off' nas taxas de juros do que outros participantes do mercado.

Valor: E o impacto para o dólar?

Ivascyn: Não acreditamos que isso tenha um impacto significativo no dólar. Na Pimco, temos menos exposição ao risco cambial do que tínhamos há alguns anos. Assim, acreditamos que o dólar poderá ganhar alguma força moderada em resposta a taxas de juros mais altas, mas não acreditamos que haverá um aumento significativo do dólar em relação a outras moedas.

Valor: Outra questão em discussão é a tensão comercial entre os EUA e grandes parceiros. Qual o impacto disso sobre o crescimento global e quais os países mais vulneráveis a esse movimento?

Ivascyn: Continuará havendo muita discussão em torno das tensões comerciais. Isso levará a uma maior volatilidade no mercado, o que já vimos nos últimos dois anos. No entanto, neste momento, a Pimco acredita em muita retórica, e o mais provável é que haja uma série de acordos. Não esperamos ver uma ação comercial extrema que possa levar a um sell-off nos mercados. É claramente um risco com o qual os investidores devem se preocupar, mas não é nosso cenário base. Os países mais expostos a isso seriam aqueles que dependem mais de exportações para impulsionar o crescimento. A China, por exemplo, sofrerá um forte impacto, pelo menos no curto prazo, e já vimos mais volatilidade no país recentemente. Outros mercados emergentes provavelmente vão ter mais volatilidade se esse tipo de discussão comercial se deteriorar ou mais ações agressivas forem implementadas.

"De uma perspectiva de longo prazo, o Brasil continua sendo uma das nossas principais áreas estratégicas"

Valor: Onde você vê oportunidade para investir nos mercados de bônus e de crédito em geral?

Ivascyn: No mercado de crédito, estamos mais cautelosos, mas ainda vemos oportunidades em todo o mundo. Desde a crise financeira, continuamos preferindo setores altamente regulados. Gostamos de investimentos relacionados ao mercado imobiliário nos EUA, do setor financeiro e, no mercado de títulos corporativos, de alguns emergentes como fontes de diversificação. Estamos um pouco mais cautelosos de forma genérica com crédito corporativo, como títulos 'high yield' [classificados como grau especulativo] ou o segmento de empréstimos bancários, em que os investidores precisam ser muito mais seletivos nesse estágio do ciclo.

Valor: Como está a taxa de inadimplência no mercado de crédito?

Ivascyn: A taxa de inadimplência está muito baixa para os padrões históricos, tanto nos títulos high yield como nos papéis com grau de investimento, e provavelmente permanecerá muito baixa nos próximos dois anos. E a razão para isso é que os EUA e a economia global continuam muito fortes. Esperamos ver um forte crescimento para o restante de 2018 e até para 2019. A economia americana tem a chance de crescer a 3% pela primeira vez em muitos anos. Porém, os riscos de recessão estão aumentando e não podem ser ignorados quando há uma política de aperto por parte do banco central ainda incerta.

Valor: Qual sua visão sobre o investimento em bônus brasileiros?

Ivascyn: A Pimco tem presença local no Brasil há muitos anos. Ainda temos participações consideráveis em investimentos brasileiros. Mas hoje estamos mais cautelosos do que nos últimos anos. E nossa cautela gira em torno da incerteza sobre o resultado eleitoral e da capacidade de o novo governo dar prosseguimento às reformas fundamentais. Então, até termos mais clareza sobre as próximas eleições, continuaremos a ser mais cautelosos do que o normal em relação aos títulos brasileiros. Mas, apesar de nossa cautela, a Pimco como empresa continua muito comprometida com o Brasil e a região de forma mais ampla.

Valor: Além da eleição, quais as principais preocupações em relação à economia brasileira?

Ivascyn: Acreditamos que, pelo menos no cenário base, a economia brasileira continuará melhorando. Houve uma recessão e estamos começando a ver crescimento, a inflação está razoavelmente sob controle. No entanto, é uma economia que está frágil, particularmente devido aos crescentes desequilíbrios fiscais. Ainda assim, enquanto a macroeconomia global permanecer relativamente estável, haverá tempo para que as reformas necessárias sejam implementadas. No entanto, se observarmos volatilidade externa e falta de tração nessas reformas fundamentais, o ambiente no mercado financeiro pode se deteriorar muito rapidamente; vimos sinais disso recentemente com o aumento da volatilidade no câmbio, nas taxas de juros, ações e em todos os ativos.

Valor: Qual a posição da Pimco em bônus brasileiros?

Ivascyn: Em nossas carteiras especializadas em mercados emergentes estamos com posição neutra [em relação ao benchmark]. Em alguns de nossos mandatos mais amplos, que abrangem todo o mundo, temos uma pequena posição, mas o tamanho dessa posição é menor do que foi nos últimos anos. Estamos mais cautelosos em relação à moeda e preferimos títulos públicos com vencimentos mais curtos.

Valor: O que mudou na Pimco desde a saída de Bill Gross?

Ivascyn: Bill Gross deixou a Pimco com estruturas muito fortes para tomar decisões de investimento em nome dos clientes. Ele também deixou a empresa com uma equipe muito forte. Não precisamos fazer mudanças significativas. No entanto, ao longo dos últimos anos, as necessidades de nossos clientes se tornaram mais complexas, e as economias globais se expandiram e se tornaram mais interconectadas. Então, a Pimco fez algumas coisas. Criamos um conselho consultivo global, composto por consultores externos como Ben Bernanke [ex-presidente do Fed], Gordon Brown [ex-primeiro-ministro do Reino Unido] e Anne-Marie Slaughter [cientista política americana]. Mais recentemente, trouxemos mais assessores políticos para lidar com o ambiente político em rápida mutação em todo o mundo. Estamos fazendo aportes consideráveis em tecnologia e na divisão da empresa focada em investimentos privados em empresas e imóveis. Também estamos fazendo investimentos internacionais consideráveis em toda a América Latina e na Ásia e até mesmo em toda a Europa. Assim, desde essa transição, continuamos nos globalizando e isso é evidenciado pelo nosso relativamente novo presidente, Emmanuel 'Manny' Roman, que é francês. Estamos em constante expansão internacional.

Valor: Como vê o risco político?

Ivascyn: Ele é significativo. Na Pimco temos o nosso Fórum Secular a cada ano, em que reunimos todos os profissionais e investidores para mais de uma semana de reuniões, inclusive com palestrantes externos. Nos últimos dez anos, falamos sobre uma economia global e os mercados financeiros dominados por bancos centrais. Acreditamos que esse tipo de ambiente ficou para trás e avançar na política importará muito mais. A incerteza política é mais difícil de lidar. Assim, continuamos a ver pressão 'anti-establishment', populista ou nacionalista, e isso não se limita a apenas uma região do mundo. É um movimento, ou uma série de movimentos que estão ocorrendo em todo o mundo e levando à vitória desses candidatos nas eleições nos principais países. Vemos essa dinâmica nas eleições aqui no Brasil, vimos isso recentemente nas eleições na Itália, nos EUA, em outros países europeus, e no México também. Acreditamos que isso levará a uma maior volatilidade nos mercados em relação aos períodos anteriores. Assim, os investidores precisam ser muito mais cautelosos nesse tipo de ambiente, mas também oportunistas quando os mercados tiverem uma tendência de 'overshooting' [movimento exagerado] de preços.

Valor: O que vocês têm olhado no Brasil em termos de investimento?

Ivascyn: Do lado do investimento, temos sido muito atuantes em mercados de juros, moedas e títulos de dívida. Mais recentemente, começamos a nos concentrar em estratégias mais oportunistas, incluindo investimentos potenciais no setor imobiliário, que poderiam incluir títulos de dívida ou mesmo investimentos diretos, como em imóveis comerciais. Também estamos olhando negociações privadas no Brasil em outros segmentos. Nos próximos anos, pretendemos aumentar a equipe, com foco em oportunidades na região. De uma perspectiva de longo prazo, o Brasil continua sendo uma das nossas principais áreas estratégicas. Ana Paula Paiva/Valor  Leia mais em gsnoticias 31/07/2018



Gestora SDI pretende investir R$ 2 bi no setor imobiliário até 2020

A SDI Gestão pretende investir, entre este ano e 2020, R$ 2 bilhões no setor imobiliário, a maior parte em desenvolvimento de projetos e aquisições no segmento de escritórios comerciais na cidade de São Paulo.

 “Acreditamos que vai haver falta de escritórios a partir de 2020”, diz o diretor da SDI, André de Abreu Pereira. Compra e desenvolvimento de galpões no raio de até 30 quilômetros da capital paulista também estão no radar da gestora e consultoria de investimentos imobiliários. ... Leia mais em valoreconomico 31/07/2018



Axxon Group compra participação na Casa do Adubo

A Casa do Adubo, com sede no Espírito Santo e atuação nas mais importantes fronteiras agrícolas do país, acaba de engrossar a lista de grandes distribuidoras de insumos que venderam participações a fundos de investimentos.

Por um valor não revelado, a empresa negociou uma fatia de seu capital com o Axxon Group, fundo de private equity com sede no Rio de Janeiro e foco em empresas de médio porte. Com os recursos obtidos, a Casa do Adubo planeja ampliar sua atuação e prevê faturar cerca de R$ 500 milhões em 2018, ante os R$ 430 milhões no ano passado.

Diferentemente de algumas transações do gênero que nos últimos anos têm mudado o perfil do mercado brasileiro de distribuição de produtos como fertilizantes, defensivos e sementes, a participação vendida pela Casa do Adubo é minoritária — redes de grande porte como Agro 100 e Rural Brasil, por exemplo, venderam participações majoritárias, no caso para o Aqua Capital.

Segundo Raphael Perim Covre, CEO da companhia capixaba, esse foi um dos fatores que o levaram a fechar negócio com o Axxon. "Buscávamos uma transação que não fosse prejudicar o perfil da empresa, um parceiro que dividisse nossos objetivos", afirma. Com a parceria, diz, os planos da Casa do Adubo não mudaram, apenas deverão ser cumpridos mais rapidamente.

Entre esses objetivos está dobrar o número de lojas físicas espalhadas pelo país. Atualmente são 20, espalhadas pelo Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre. A rede também entrega insumos onde não há lojas físicas, e a ordem é acelerar uma diversificação nessa frente, responsável por aproximadamente 75% das vendas.

Após alguns anos de experiência no mercado financeiro, Raphael Covre, da quarta geração da família que controla a Casa do Adubo, diz que um dos diferenciais que atraíram o interesse do Axxon Group foi governança, preocupação aprofundada na empresa capixaba a partir de 2012, em meio a um necessário processo de profissionalização.

Com a compra da participação minoritária, o Axxon terá um assento no conselho da Casa do Adubo e terá direito de indicar o principal executivo da área financeira da rede. Por enquanto não está nos planos da empresa atuar como trading de grãos, como fazem outras grandes distribuidoras de insumos.

Também não está prevista uma mudança radical de foco no que tange às principais culturas atendidas. Atualmente os insumos destinados à produção de café representam cerca de 30% das vendas, as pastagens respondem por outros 18% e grãos como soja e milho, por menos de 15%.

"Dobramos duas vezes de tamanho desde 2010, e agora, a partir da parceria com o Axxon, o objetivo é dobrar de novo em cinco anos". Ainda há cerca de 7 mil distribuidoras de insumos agropecuários no país e, com isso, a Casa do Adubo espera avançar em meio a uma concentração que já está em andamento. Valor Econômico Leia mais em gsnoticias 31/07/2018



Bancos ampliam venda de suas carteiras de inadimplentes

A decepção com o ritmo da retomada econômica este ano —as projeções de crescimento passaram de 2,6% para 1,5% — fez com que os bancos acelerassem a venda de “créditos podres” de suas carteiras, formados por empréstimos em atraso há mais de um ano e que já haviam sido lançados como prejuízo em seus balanços.

Segundo a RCB Investimentos, uma das líderes do mercado de compra desse ativos, foram vendidos entre R$ 12 bilhões e 13 bilhões dessas carteiras no primeiro semestre, arrematadas por cerca de R$ 250 milhões por firmas especializadas e investidores de risco. No mesmo período do ano passado, foram apenas R$ 5 bilhões, avalia a empresa.

A estimativa considera calotes como os de pessoas físicas em empréstimos pessoais, cartões e financiamentos e dívidas de empresas de até R$ 5 milhões. Grande parte desses créditos foi emitida por bancos, mas também há financeiras e grandes varejistas.

Os valores são vendidos a empresas especializadas na gestão de fundos de direitos creditórios, companhias especializadas em cobranças e investidores estrangeiros, como focados em ativos de alto risco. Eles pagam entre 1% e 10% do valor de face das carteiras, dependendo das garantias envolvidas (financiamento de veículo vale mais).

Por se tratar de um negócio de risco, o objetivo desses investidores é obter um retorno da ordem de 10 pontos percentuais acima da taxa de referência CDI (em valores de hoje, isso representa mais de 16% ao ano).

—Para o banco, é mais conveniente se desfazer disso, que já foi baixado do balanço, do que investir em um processo caro de cobrança —explica Luis Santacreu, analista da Austin Rating.

No primeiro semestre, o Bradesco vendeu R$ 8,85 bilhões em créditos podres por R$ 155 milhões (1,7% do valor de face da carteira). O Santander, segundo seu balanço, obteve, apenas no segundo trimestre, R$ 70 milhões com a venda de carteiras podres.

O banco não informa o valor de face, mas, considerando uma taxa de desconto de 98% (menor que a do Bradesco, por exemplo), o volume seria de R$ 3,5 bilhões. Segundo fontes de mercado, nas últimas semanas, o Santander chegou a tentar se desfazer de mais de R$ 2 bilhões em empréstimos podres, mas não fechou a operação por discordar do preço oferecido.

NO ANO, SERIAM R$ 25 BI

Como créditos com mais de um ano de atraso precisam ser baixados como prejuízo no balanço, qualquer valor obtido com a venda das carteiras é contabilizado como lucro.

— Este ano está se mostrando mais difícil do que se esperava. Então, as instituições têm maior incentivo para se desfazer desses créditos — afirma Alexandre Nobre, da RCB.

Ele estima que a RCB encerre o ano com uma carteira de até R$ 25 bilhões em valor de face, o dobro do que tinha em meados de 2017.- O Globo Leia mais em portal.newsnet 31/07/2018



Fundo fará aporte de R$ 400 milhões na Iguá

Um ano após comprar a empresa de saneamento CAB Ambiental, rebatizada de Iguá Saneamento, a gestora brasileira IG4 Capital trouxe um dos maiores fundos de investimentos do Canadá para injetar dinheiro na companhia e deslanchar novos investimentos. A IG4 e o Alberta Investment Management Corporation (AIMCo) assinaram na noite de ontem um acordo de investimentos que resultará no aporte primário de até R$ 400 milhões no Fundo de Investimento em Participações Multiestratégica, o FIP Iguá, controlador da Iguá Saneamento e gerido e controlado pela IG4.

A fatia do AIMCo no FIP só será divulgada no fechamento da operação, mas, conforme o Valor apurou, o fundo canadense será minoritário e deverá ficar com menos de 40%. Com a capitalização, o FIP terá mais de R$ 1 bilhão de ativos sob gestão.

O dinheiro vai 100% para o caixa da companhia, por meio do FIP, que continua controlador e gestor do negócio. O compromisso é que o aporte seja feito de uma só vez. Os recursos serão usados para antecipar investimentos já mapeados nas concessões da Iguá e também para novas oportunidades que surgirem no mercado, tanto de aquisições como novas concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs). Algumas das operações da Iguá sofrem com perdas relevantes de água e um aporte pode acelerar o retorno destas iniciativas.

A Iguá reúne hoje 18 operações em 25 municípios de cinco estados brasileiros. No total, atende direta ou indiretamente aproximadamente 6,6 milhões de pessoas. O FIP Iguá tem 84,18% de participação na companhia e a BNDESPar, braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os demais 15,82% de fatia acionária na Iguá.

Além da IG4 e da AIMCo, a Galvão Participações, antiga controladora da empresa, detém uma fatia reduzida no FIP.

A entrada de um investidor estrangeiro coloca a Iguá no mesmo patamar das principais concorrentes privadas. A BRK Ambiental é controlada desde o ano passado pela canadense Brookfield e a Aegea tem participações minoritárias do IFC, ligado ao Banco Mundial, e do GIC, fundo soberano de Cingapura.

A AIMCo é uma das maiores e mais diversificadas gestoras de investimentos institucionais do Canadá. Sob seu guarda-chuva, tem mais de 107 bilhões de dólares canadenses em ativos, segundo dados atualizados em 31 de março.

As conversas entre IG4 e AIMCo vêm acontecendo desde o início do ano, mas a negociação se intensificou nos últimos 60 dias, quando se tornou exclusiva entre as partes. Os assessores financeiro da IG4 no processo são o Bradesco BBI e o Itaú BBA. Pela AIMCo é o Santander.

Depois da entrada da IG4, a Iguá melhorou os resultados operacionais e financeiros. Em 2017 teve lucro líquido de R$ 30,2 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 83,8 milhões no ano anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 20,9%, para R$ 212 milhões.

Em nota divulgada pela IG4, o diretor da AIMCo, David Perl, disse que o Brasil precisa "de empresas modernas, bem geridas e que realizem investimentos em infraestrutura, especialmente em um setor que há carências como o de saneamento" - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/07/2018



FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA 23 a 29/jul/2018

Divulgadas 15 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 23 a 29/jul/2018.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 9 setores.

ANÁLISE DA SEMANA                                                                                                    
Principais transações





NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • União Química compra fábrica da Elanco nos Estados Unidos - A União Química, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do país, chegou a um acordo no início desta semana para compra de uma fábrica de biotecnologia da Elanco, divisão de saúde animal da americana Eli Lilly, nos Estados Unidos. O valor do negócio, que deve ser concluído em 1º de outubro, não foi revelado. 27/07/2018
"Market Movers” - Exterior
  • PayU compra empresa israelense de tecnologia de pagamento Zooz - A empresa de pagamentos online PayU, unidade da Naspers, informou nesta segunda-feira que aceitou comprar a fornecedora de tecnologia de pagamentos israelense Zooz para apoiar sua expansão em mercados de alto crescimento. A PayU não divulgou o valor da aquisição, mas disse que a operação eleva seus investimentos e aquisições em tecnologia financeira para mais de 350 milhões de dólares desde 2016. 23/07/2018
  • Novelis anuncia compra da Alumínio Aleris - A Novelis Inc, mundial em laminados e reciclagem de alumínio, anunciou hoje que assinou um acordo definitivo para a aquisição da Aleris Corporation, fornecedora global de produtos laminados de alumínio, por aproximadamente US$2.6 bilhões, incluindo dívida. 26/07/2018
  • Acionistas da Fox aprovam venda para a Disney por US$ 71 bilhões - Acordo entre gigantes de mídia fica perto de ser concluído; com operação, Disney terá direitos sobre Simpsons e Arquivo X, entre outros. A 21st Century Fox anunciou nesta sexta-feira, 27, que seus acionistas aprovaram a oferta de aquisição de seus ativos de cinema e televisão por US$ 71 bilhões, em ações e dinheiro, feita pela Walt Disney Company em junho. Os resultados da reunião de acionistas foram divulgados em um encontro especial realizado nesta manhã em Nova York. 26/07/2018
  • BP compra negócio de óleo e gás onshore nos EUA da BHP por US$ 10,5 bi  - A British Petroleum (BP) comprará a maior parte da unidade de petróleo e gás onshore dos Estados Unidos da BHP Billiton, por US$ 10,5 bilhões, num movimento de reconstrução da petroleira britânica nos Estados Unidos após o desastre da explosão da plataforma Deepwater Horizon, ao mesmo tempo em que a BHP sai de um negócio que ela considera um investimento caro e mal planejado.  17/07/2018
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • Venda da Mineração Usiminas pode ser saída para o futuro da companhia - Segundo fontes do mercado ligadas à empresa, a transação seria uma alternativa para garantir a sustentabilidade do negócio, que depende de altos investimentos para funcionar no longo prazo. 23/07/2018
  • Petrobras avança em venda dos polos Enchova e Pampo - A Petrobras (PETR3; PETR4) disse nesta quarta-feira (25) que a empresa Ouro Preto Óleo e Gás apresentou a melhor proposta na fase vinculante do processo de desinvestimento dos polos Enchova e Pampo, mostra um comunicado enviado ao mercado. A empresa foi convidada para participar da fase de negociação dos contratos, não tendo sido, entretanto, celebrado qualquer acordo de exclusividade. 25/07/2018
  • Marfrig está perto de vender a Keystone para a Tyson, dizem fontes - A Marfrig busca levantar mais de US$ 3 bilhões com a venda da Keystone, fornecedora de nuggets de frango para o McDonald’s, dizem fontes. A Marfrig Global Foods está próxima de vender a Keystone Foods, fornecedora americana de nuggets de frango para o McDonald’s, para Tyson Foods, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto. 27/08/2018
 M & A - COMPRA
  • Ser deve pagar R$ 500 milhões por Unigranrio - A Ser Educacional está em fase final de negociações para aquisição da totalidade do capital da Unigranrio, por cerca de R$ 500 milhões. Os principais pontos da transação já foram fechados, apurou o Valor . As conversas entre as duas empresas se arrastam há cerca de 18 meses. 25/07/2018
PRIVATE EQUITY
  • Programa do BTG quer atrair scale-ups financeiras - O boostLAB, do BTG Pactual, está em busca de scale-ups que já tenham produto e tração para conectá-las em sua rede. A segunda edição do programa, lançado na sexta-feira, busca potencializar as startups de nível mais maduro e está sendo realizada em parceria com a ACE, eleita três vezes como melhor aceleradora da América Latina. As inscrições estão abertas até 24 de agosto. Entre as tecnologias que o banco está olhando mais atentamente estão Blockchain, Inteligência Artificial, Big Data, Crédito On-line e Meios de Pagamentos. Serão cinco startups selecionadas para o programa, que tem duração de cinco meses. 23/07/2018
IPO
  • Antes caso de sucesso, Netshoes perde valor - A varejista on-line Netshoes precisa fazer mudanças estruturais urgentes, ou até mesmo fechar o capital, para conseguir se recuperar e encontrar o caminho do lucro. A avaliação é de analistas e consultores ouvidos pelo Valor. Para eles, a companhia, que por anos a fio foi apontada como um caso de sucesso, acabou transformando-se em um conjunto de problemas. Desde que abriu o capital na bolsa de Nova York, em abril do ano passado, a Netshoes carrega uma estrutura pesada, com altos gastos de marketing; e uma operação pequena de "marketplace" (shopping virtual, em que são vendidos produtos de terceiros). "Foi um erro a Netshoes ter aberto capital nos Estados Unidos. Poderia ter captado recursos de investidores estrangeiros no Brasil", disse Douglas Carvalho, sócio da Target Advisor, consultoria especializada em varejo. 23/07/2018
  • Via Varejo decide migrar para o Novo Mercado - A Via Varejo anunciou que vai migrar para o Novo Mercado, adotando uma única classe de ações como forma de reduzir o diferencial de valor em relação a seus concorrentes na Bolsa. A dona das redes Ponto Frio e Casas Bahia vai transformar suas ações PN (sem direito a voto) em ONs (ações votantes) e adotar as outras medidas exigidas pelo regulamento do Novo Mercado, o segmento da B3 que exige uma governança corporativa mais robusta das empresas. 23/07/2018
  • Goldman e Morgan Stanley lideram ofertas de ações no Brasil - Os US$ 3,7 bi em ações vendidos pela PagSeguro neste ano colocaram o Morgan Stanley e o Goldman Sachs nos dois primeiros lugares no ranking de coordenadores de ofertas de ações de empresas do Brasil no primeiro semestre, uma das raras ocasiões em que bancos americanos desbancam os locais nesse mercado. "Este é um ano interessante, porque apesar de não haver muitas transações, elas são emblemáticas", disse Antonio Pereira, chefe do banco de investimento no Brasil do Goldman Sachs, em entrevista em São Paulo. 23/07/2018
  • Naspers, Sócia Do IFood, Avalia IPOs De Unidades De Comércio Eletrônico - O grupo sul-africano Naspers está considerando a listar ações de algumas de suas unidades de comércio eletrônico, em operações que podem ocorrem em Hong Kong ou Nova York, disse o presidente-executivo da empresa nesta quinta-feira. A estratégia serviria para reduzir a distância entre seu valor de mercado e a de sua participação na chinesa Tencent. Fundada há mais de 100 anos na África do Sul, a Naspers se transformou de uma editora de jornais na maior companhia da África, avaliada em 106 bilhões de dólares e investimentos, incluindo no Brasil, com a empresa de entrega de comida iFood e a plataforma de classificados OLX. 26/07/2018
  • Santander pede exclusão das bolsas do Brasil e mais 3 países - Ações serão retiradas das bolsas de Itália, Argentina e Portugal. O grupo espanhol Santander anunciou que solicitará a exclusão voluntária de suas ações nas bolsas de valores do Brasil, Itália, Argentina e Portugal. 26/07/2018
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Startup de gestão de energia capta R$ 1,6 milhão via EqSeed - A startup de gestão de energia GreenAnt – que permite que grandes consumidores de energia elétrica, como shoppings e supermercados, entendam, analisem e reduzam seu consumo de energia em até 20% – acaba de receber R$1,6 milhão de investimentos por meio da plataforma EqSeed. Trata-se da maior rodada de investimento para uma startup via equity crowdfunding no País, contando com 109 investidores e um investimento médio de R$ 15 mil.23/07/2018
  • Cade aprova aquisição de ativos da Farol pela Fasa no setor de resíduos animais - Cade aprova aquisição de ativos da Farol pela Fasa no setor de  preparação de subprodutos do abate  e fabricação de alimentos para animais.  Aprovação sem restrições.. Por todos esses elementos, conclui-se a presente análise que a Operação proposta não altera, de modo relevante, a estrutura do mercado paranaense de aquisição e processamento de resíduos do abate animal e os mercados nacionais de comercialização de insumos para alimentação animal e de insumos para geração de biodiesel, e entende-se, portanto, que a Operação não tem potencial para geração de efeitos concorrenciais adversos nos mercados por ela afetados. 06/07/2018
  • Cade aprova aquisição do capital total da TV Minuto pela Eletromídia - A Eletromídia já detém 30% da TV Minuto, que atua na exploração de mídia em monitores nos trens de três linhas de metrô de São Paulo. A Eletromídia, que atua na área de painéis eletrônicos para divulgação informatizada e publicidade de dados de interesse público ou particular, já detém 30 por cento da TV Minuto, que atua na exploração de mídia em monitores multimídia nos trens de três linhas de metrô de São Paulo. Com a aquisição da fatia da Band Rio, a Eletromídia passa a deter 100 por cento do capital social total e votante da TV Minuto. 24/07/2018
  • Grupo GWI confirma aquisição de 25,7% das ações da Gafisa - A Gafisa (GFSA3) divulgou um comunicado ao mercado oficializando a compra de 11.507.196 das suas ações pelo Grupo GWI, do qual a GWI Asset Management S.A. faz parte. O número equivale a 25,7% das ações ordinárias da empresa de vendas de imóveis. Em nota, a Gafisa ressalta que a compra não deve ter nenhuma consequência estrutural, e é apenas um investimento da GWI. A Gafisa já estava em alta depois de divulgar os resultados do trimestre, com leve valorização..23/07/2018
  • Pátria Investimentos adquire participação majoritária no centro privado de saúde brasileiro Vitória Apart Hospital - O Pátria Investimentos adquiriu uma participação majoritária no centro de saúde privado brasileiro, o Vitória Apart Hospital. Pinheiro Neto Advogados assessorou  Pátria Investimentos na aquisição de uma participação majoritária no centro de saúde particular brasileiro, o Vitória Apart Hospital...  11/07/2018
  • Mais Retorno, startup de investimentos, recebe aporte de R$ 1 milhão -  A Mais Retorno tem um foco claro: fornecer uma assessoria personalizada para investidores de médio e grande porte, com valor mínimo a partir de R$ 100 mil. Mas não é só, uma vez que a startup também oferece um conteúdo diversificado de educação financeira e ferramentas exclusivas para auxiliar o investidor a conquistar melhores resultados. O modelo está funcionando e o aporte de R$ 1 milhão de um grupo de investidores-anjo do Rio Grande do Sul é prova.  24/07/2018
  • Evernex adquire a A Systems - A Evernex, prestadora global de serviços de manutenção de equipamentos de TI de missão crítica, como servidores, network e storage, confirmou a aquisição da A Systems, que atua com prestação de serviços de manutenção no Brasil. "A A Systems conta com uma marca de forte reconhecimento no Brasil e tem registrado robusto crescimento.  Fundada em 1996, a A Systems atualmente é líder no mercado brasileiro de serviços independentes de manutenção. A empresa fornece serviços de manutenção e locação de equipamentos de missão crítica de TI. A A Systems atua na manutenção de servidores, tape libraries, storage systems e outros equipamentos de fabricantes como IBM, HP, Dell, Hitachi e STK. Em 2017, a empresa registrou faturamento de R$ 26 milhões. 25/06/2018
  • Enforce leva R$ 300 mi em crédito podre do Itaú - A Enforce, do BTG Pactual, arrematou uma carteira de mais de R$ 300 milhões em créditos corporativos vencidos e inadimplentes do Itaú Unibanco. O ativo, em negociação desde junho, contemplava aproximadamente 40 casos de empresas em processo de recuperação judicial. 25/07/2018
  • Equatorial Energia vence leilão de distribuidora da Eletrobras - O certame foi realizado hoje (26/07) na Bolsa de Valores B3, na capital paulista. A Equatorial Energia arrematou nesta quinta-feira a Cepisa, distribuidora de eletricidade da Eletrobras responsável pelo fornecimento no Piauí, ao apresentar a única proposta pela empresa, com pagamento de um bônus de outorga de 95 milhões de reais ao Tesouro e 45,5 mil à estatal. 26/07/2018
  • Polenghi compra unidade de lácteos da cooperativa mineira - A Polenghi Indústrias Alimentícias Ltda. acertou, no início deste mês, a aquisição da planta do novo laticínio da Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia – Calu, em Uberlândia (MG). O valor do negócio não foi divulgado. A empresa, que tem abrangência nacional e pertence ao grupo francês SAVENCIA, com atuação em vários países do mundo, adquiriu a planta do novo laticínio da CALU, que estava sendo construído no Distrito Industrial de Uberlândia-MG, para transformá-la em mais uma de suas unidades, onde serão industrializados os tradicionais produtos lácteos da marca Polenghi. 25/07/2018
  • Cade aprova a aquisição do controle da Moinhos Cruzeiro do Sul pela Andorsi do Brasil - Aquisição do controle da Moinhos Cruzeiro do Sul pela Andorsi do Brasil. Cade aprova  sem restrições.  A presente operação refere-se à aquisição, pela Andorsi, de 50% das ações representativas do capital social da Moinhos Cruzeiro do Sul S.A. (“Cruzeiro do Sul” ou “Empresa Alvo”), atualmente detidas pela Predileto (a "Operação"). Como a Andorsi já detém os 50% restantes das ações, a Operação resultará na aquisição do controle unitário da Andorsi sobre a Empresa Alvo. 26/07/2018
  • Cade aprova a aquisição do controle da Sobam, Hospital Pitangueiras e APS por Santa Helena Assistência Médica e por ESHO - A Operação consiste na aquisição por Santa Helena Assistência Médica S.A. (“Santa Helena”) e por ESHO – Empresa de Serviços Hospitalares S.A. (em conjunto com Santa Helena, “Requerentes”) da Sobam – Centro Médico Hospitalar S.A. (“Sobam”), do Centro Médico Hospital Pitangueiras Ltda. (“Hospital Pitangueiras”) e da APS – Assistência Personalizada à Saúde Ltda. (em conjunto com Hospital Pitangueiras e APS, “Empresas-Alvo”; em conjunto com “Requerentes” denominadas “Partes”), atualmente detidos por pessoas físicas (conjuntamente denominados “Vendedores”). 26/07/2018
  • Suzano leva em leilão terminal em Porto de Itaqui com outorga de R$ 100 mil - O terminal de celulose em Itaqui, de 53.545 m2, é voltado especificamente para carga geral de papel e celulose e terá contrato de 25 anos prorrogável por até 70 anos A Suzano Papel e Celulose, representada pela CNN Solution A97 Participações, levou o terminal de celulose no Porto de Itaqui (MA), leiloado nesta sexta-feira, 27, na B3, ao ofertar um valor de outorga de R$ 100 mil. O terminal de celulose em Itaqui, de 53.545 m2, é voltado especificamente para carga geral de papel e celulose e terá contrato de 25 anos prorrogável por até 70 anos. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 214,873 milhões e incluem um desvio ferroviário e um acesso marítimo por meio do berço 99 do porto. 27/07/2918
  • União Química compra fábrica da Elanco nos Estados Unidos - A União Química, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do país, chegou a um acordo no início desta semana para compra de uma fábrica de biotecnologia da Elanco, divisão de saúde animal da americana Eli Lilly, nos Estados Unidos. O valor do negócio, que deve ser concluído em 1º de outubro, não foi revelado. Em 2008, a Monsanto vendeu esse complexo industrial para a Elanco por US$ 300 milhões. 27/07/2018
  • Cade aprova a aquisição, pela CEI, da CGH Ituerê da Vale. - A operação aprovada pelo CADE consiste na aquisição, pela CEI, da CGH Ituerê — que engloba ativos de geração de energia compondo a central geradora hidrelétrica Ituerê, situada no município de Rio Pomba, estado de Minas Gerais, atualmente de titularidade da Vale — formalizada por meio de um Contrato de Compra e Venda de Ativos de Geração e Outras Avenças. Ato de Concentração. Aprovação sem restrições. A seguir trechos do parecer aprovando a transacão. 25/07/2018
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação



30 julho 2018

Empresa nacional de TIC fatura entre R$ 540 mil a R$ 5,4 mi ao ano

Cerca de 40% das empresas nacionais de tecnologia da informação e comunicação têm idade média das empresas participantes, onde a grande maioria é composta por companhias que atuam no mercado desde os anos de 1991 a 2000. A informação é parte do Censo das empresas de TIC no Brasil, divulgado pela Assespro Nacional e pela ALETI (Federação Ibero-Americana das Entidades de Tecnologia da Informação).

O levantamento se refere as atividades das empresas do setor de TI durante o ano de 2017 e englobou a participação de um pouco mais de 500 companhias do segmento localizadas não apenas no Brasil, como também nos 19 países membros da ALETI nas Américas (do Norte, Central e do Sul), assim como Portugal, Eslovênia, Bangladesh, Nigéria e República da Macedônia.

A novidade deste ano é o aparecimento de empresas que nasceram há pouco mais de dois anos, é um índice tímido, menos de 2%, mas inédito e que vale o registro. "As startups são hoje, sem dúvida, grandes impulsionadoras de novos negócios do nosso setor. São elas responsáveis, inclusive pelos investimentos em ações de pesquisa e desenvolvimento", ressalta Roberto Mayer, diretor-adjunto de Comunicação da Assespro Nacional e vice-presidente da ALETI e coordenador da pesquisa. A Assespro Nacional e a ALETI (Federação Ibero-Americana das Entidades de Tecnologia da Informação) acabam de divulgar os resultados do Censo do Setor de TIC.

A pesquisa é realizada anualmente e está em sua 5ª edição trazendo resultados relevantes e detalhando o perfil do setor de tecnologia. "Nosso principal objetivo com este levantamento é atualizar as informações sobre o nosso setor e assim obter um retrato sobre as estratégias de desenvolvimento e chamando a atenção do mercado para os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação", explica Jeovani Salomão, presidente da Assespro Nacional.

O censo vai de encontro com o perfil do setor de tecnologia em todo o mundo. Pois, na pesquisa, a grande maioria das que responderam, cerca de 46%, são empresas de pequeno a médio porte que faturam de R$540 mil a R$5,4 mi ao ano. .. Leia mais em tiinside 30/07/2018


30 julho 2018



Indústria farmacêutica firma parceria com startups

Com 10% do faturamento direcionado para pesquisa e desenvolvimento, inovação é uma das três principais prioridades da Libbs Farmacêutica. A empresa tem fomentado a cultura inovadora dentre os colaboradores e estimulado parcerias com startups, iniciativa que ganhará reforço, como nos recentes contratos firmados com a incubadora Eretz.bio, da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, e com o inovaBra habitat, do Bradesco, com o qual já mantém desafios em curso.

A parceria com o inovaBra habitat começou há poucos meses, quando a Libbs passou a ter um espaço de inovação colaborativa no espaço de coinovação do Bradesco, tornando-se a primeira indústria farmacêutica presente. Lá, a Libbs lançou dois desafios a startups que também habitam o espaço. “Nosso objetivo é encontrar soluções para algumas questões de Recursos Humanos e acreditamos que esse olhar inovador das startups pode contribuir para seguirmos na busca pela inovação também nos nossos processos internos”, explica o presidente executivo da Libbs, Alcebíades Athayde Júnior.

O inovaBra habitat conta com espaços integrados para troca de conhecimentos e experiências, além de laboratórios para ideação, prototipação e testes de conceitos. Empresas, startups, investidores, mentores e educadores têm a oportunidade de trabalharem juntos, gerar novos negócios e buscar soluções inovadoras com base no networking e na colaboração.

Já a parceria com a Eretz.bio, fechada em junho, permitirá à Libbs acesso e conexão a startups voltadas para a área da saúde. Com isso, a parceria busca encontrar soluçõesinovadoras com benefício direto aos pacientes e outros clientes, tais como equipes multidisciplinares que os atendem em clínicas e hospitais.

Lançada em novembro de 2017, a incubadora do Einstein é um espaço dedicado ao incentivo do empreendedorismo como forma de transformar a saúde brasileira e oferecer infraestrutura para o trabalho de startups selecionadas, que têm à sua disposição laboratórios e espaços de desenvolvimento de pilotos nas diversas unidades do Hospital Israelita Albert Einstein.

As startups também têm acesso facilitado ao know-how dos profissionais e pesquisadores da organização para solucionar problemas e desafios, desenvolver, prototipar e validar seus produtos. Atualmente, a Eretz.bio já conta com 25 startups incubadas, criando soluções para diversas áreas da ciência. Leia mais em startupi 28/07/2018




Hand Talk, um dos negócios sociais mais inovadores do mundo, recebe aporte de R$2,5 milhões

A Hand Talk, negócio de impacto premiado pela ONU como melhor aplicativo social do mundo, acaba de anunciar a captação de um investimento no valor de R$2,5 milhões. A rodada foi conduzida pela Kviv Ventures, fundo de investimento da família Klein liderado por Raphael Klein, com follow on da Bossa Nova Investimentos.

Ronaldo Tenório, CEO e fundador da startup, destaca o alinhamento entre os propósitos da Hand Talk e do fundo de investimentos, que tem como foco apostar em negócios que tragam impactos positivos para a sociedade. “Desde que conhecemos a Kviv, percebemos que havia muita sinergia com o nosso propósito, que equilibra muito bem o resultado financeiro aliado ao impacto social. Mais do que o investimento, vamos contar também com pessoas excelentes para nos ajudar a levar a Hand Talk para outro patamar.”

A notícia é mais uma da série de novidades que a Hand Talk têm trazido para o mercado nos últimos meses. Além de integrar a lista das 100 startups brasileiras para se ficar de olho em 2018 e de promover o maior evento de acessibilidade digital do Brasil, o Link, a empresa também divulgou, no mês passado, a aquisição da ProDeaf, sua principal concorrente na tradução automática para Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Com o investimento, a startup pretende expandir sua operação em três grandes frentes: o fortalecimento da estrutura de vendas corporativas, desenvolvimento e melhorias nos produtos e a internacionalização do negócio. O Tradutor de Sites – plugin de acessibilidade em Libras que é o principal produto corporativo da empresa –  já está presente em sites como Unimed, Avon, Magazine Luiza, ESPM e Banco BMG. Com o aporte, a intenção é expandir esse mercado no Brasil, deixando o conteúdo dos sites cada vez mais sites acessíveis em Libras.

Outro foco será a ampliação do aplicativo Hand Talk, um tradutor de bolso que conta com mais de 2 milhões de downloads, para outras línguas de sinais no mundo. A Libras é a língua utilizada pela a comunidade surda no Brasil, e a barreira na comunicação entre surdos e ouvintes também persiste em outros países. O aporte da Kviv promete ser o primeiro passo para impulsionar a organização a levar o seu negócio para fora do país e tornar o seu impacto social global... Leia mais em startupi 30/07/2018



Grupo SEB investe em nova rede de escolas para classe C, avalia aquisições após eleição

Empresa tem atualmente cerca de 50 mil alunos próprios e mais 60 mil em escolas parceiras

O Grupo Sistema Educacional Brasileiro (SEB) está investindo no lançamento de uma nova rede de escolas, a Luminova, que cobrará mensalidades entre 500 e 600 reais, ingressando em um nicho de mercado ainda pouco atendido por grandes empresas de educação básica no país, num momento em que muitas concentram esforços em uma faixa de renda mais alta.

"É uma escola privada que vai concorrer com as públicas... Buscamos o aluno que não pode pagar uma mensalidade maior, mas que quer ensino de qualidade", disse à Reuters o presidente da companhia, Chaim Zaher, sem informar os valores desembolsados com a iniciativa.

O Grupo SEB é um dos maiores de educação básica do país, tendo aproximadamente 50 mil alunos próprios e em torno de 60 mil em escolas parcerias.

A companhia vai abrir quatro unidades da Luminova no próximo ano, sendo três na região da Grande São Paulo e uma no interior do Estado, com cada escola tendo entre 3 mil e 4 mil alunos. "Nós decidimos começar por São Paulo porque é onde tem muita demanda, mas esse modelo será expandido para vários Estados", explicou a diretora-executiva Thamila Zaher, filha do empresário.

Segundo ela, todos os imóveis são alugados e o objetivo é oferecer uma metodologia inovadora que inclui convívio diário com inglês e tecnologias, além de engajar os estudantes no desenvolvimento de projetos. "Vamos atender a classe C que tem potencial de consumo e é mal atendida porque a esfera pública tem seus desafios", completou Thamila.

A Luminova será uma das frentes de crescimento orgânico da SEB, que ainda tem planos de ampliar o número de escolas Pueri Domus, focadas em público de poder aquisitivo maior e com quatro unidades atualmente em São Paulo, e levar a escola bilíngue "super premium" Concept para o Rio de Janeiro. A companhia também pretende investir na Conexia, a empresa de soluções educacionais do grupo.

Aquisições continuam no radar da companhia, afirmou o presidente da SEB, ponderando, porém, que dificilmente acordos serão anunciados antes das eleições presidenciais de outubro. De acordo com ele, os ativos de educação básica se valorizaram desde que a Kroton Educacional anunciou a compra da Somos Educação por 4,6 bilhões de reais no fim de abril.

"Esse movimento que a Kroton fez deu uma bagunçada no setor porque o pessoal começou a supervalorizar demais os ativos. Estamos dando um tempo para que o mercado se acomode, mas não deixei esses planos de lado", disse Chaim Zaher.

A própria SEB tem sido fortemente assediada por grupos internacionais e fundos de private equity interessados em financiar as suas operações, disse o executivo. "Nunca fomos tão procurados como estamos sendo agora. Estou me sentindo a noiva do momento", brincou, sem citar pretendentes.

A abertura de capital ainda é uma alternativa estudada pela empresa, mas só deve ser levada adiante quando se dissiparem as turbulências no cenário doméstico. "Não é o momento...2019 será ainda tumultuado, mas pode ser que 2020 seja um bom ano para isso", comentou o presidente da SEB.

Além de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a companhia ainda considera parcerias como a feita com a canadense Maple Bear em fevereiro do ano passado, disse Chaim Zaher.

Na época, a SEB adquiriu uma participação de 95 por cento nas atividades da Maple Bear na América do Sul, em acordo de 160 milhões de reais que deu início à internacionalização dos negócios. A companhia agora está assumindo a operação do grupo canadense no México, onde a escola bilíngue tem três unidades. "Em 2019 devemos estar em todos os países da América Latina com a Maple Bear", disse Zaher. Leia mais em dci 30/07/2018



Vivendi estuda vender até 50% de participação na Universal Music Group

A Vivendi, empresa de mídia francesa e maior acionista individual da Telecom Italia, anunciou nesta segunda-feira (30) que considera vender até 50% de participação na Universal Music Group, mas descartou realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). .. Leia mais em valoreconomico 30/07/2018





Britânica ARM compra empresa de dados por US$ 600 milhões

Projetista de chips, de propriedade do grupo japonês ARM, comprou companhia de big data americanta Treasure Data; empresa mira mercado de internet das coisas

A projetista de chips britânica ARM, responsável por 90% dos chips usados em smartphones no mundo hoje, está comprando a empresa de dados americana Treasure Data por US$ 600 milhões, disseram fontes próximas às duas empresas à agência de notícias Bloomberg. De propriedade do grupo japonês SoftBank, a ARM pode estar dando mais um passo para o mercado de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

Em junho, a ARM adquiriu a Stream Technologies, uma empresa de Glasgow que busca melhorar a conectividade para dispositivos de IoT conectados. Segundo as fontes, a Treasure Data pode levar US$ 600 milhões na venda - as duas empresas se recusaram a comentar o assunto.

Baseada em Mountain View, a Treasure Data analisa dados de sensores para mercados como automóveis e varejo - dois setores que podem ser bastante modificados pela Internet das Coisas.

A ARM, vale lembrar, é uma das principais apostas da japonesa Softbank, que a comprou em 2016 por US$ 31 bilhões. A projetista de chips é um dos braços mais importantes da estratégia da empresa para se manter líder do mercado de tecnologia por "trezentos anos", como disse recentemente um porta-voz da companhia comandada por Masayoshi Son ao Estado. Estadao Leia mais em terra 30/07/2018



Cade aprova aquisição, pela Nufarm, de titularidade de regulador de cana da DuPont

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição, pela Nufarm, da titularidade de registro de um regulador de crescimento de cana detida pela DuPont, de acordo com despacho no Diário Oficial da União.

O regulador em questão é o ZAZ, que tem o Etefom como ingrediente ativo e cuja comercialização pela DuPont encontra-se suspensa há mais de cinco anos.

Conforme o Cade, com o negócio a Nufarm busca complementar seu portfólio de produtos agrícolas e ingressar no segmento de reguladores de crescimento de cana-de-açúcar.

O órgão regulador destacou que a Nufarm passará a deter o registro de comercialização do ZAZ no Brasil, ao mesmo tempo que o direito de uso da denominação "ZAZ" permanecerá sob a titularidade da DuPont.

Em seu parecer, o Cade disse que a operação proposta é "incapaz de alterar a estrutura do mercado brasileiro de produção e comercialização de reguladores de crescimento de produtos agrícolas". (Por José Roberto Gomes; Edição de Paula Arend Laier) Reuters Leia mais em ultimoinstante 30/07/2018



Cade aprova compra pelo grupo Vulcabras Azaleia da Under Armour do Brasil

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a compra pelo grupo brasileiro Vulcabras Azaleia da totalidade do capital social da Under Armour Brasil, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União.

Após a conclusão da operação de compra, o grupo Vulcabras, que já comercializa artigos esportivos das marcas Olympikus e OLK, vai fechar contratos para assumir a fabricação, distribuição e a operação de varejo do grupo norte-americano Under Armour no país.

A Under Armour está no Brasil há quatro anos e atualmente patrocina o Fluminense e atletas como Bruno Schmidt e Wallace Souza. A empresa não tem fábricas de seus produtos no país, mas mantém parcerias com empresas brasileiras para a fabricação de materiais esportivos de sua marca.

"A Under Armour Brasil ainda não é um player de peso quando se trata do mercado nacional de calçados esportivos, de forma que o incremento de participação de mercado que conferirá ao Grupo Vulcabras não possui o condão de alterar o cenário competitivo", disse o Cade em comunicado em despacho. O acerto entre as duas empresa foi anunciado no início de julho, mas seu valor não foi divulgado. Por Raquel Stenzel Edição de Paula Arend Laier .. Leia mais em ultimoinstante 30/07/2018



BRF terá de vender ativos na Argentina em partes, dizem fontes

Para se desfazer de seus ativos na Argentina e cumprir o plano de resgate anunciado pelo CEO global Pedro Parente, a BRF terá de fatiar as operações no país sul-americano e vendê-las separadamente — possivelmente em três partes.

Essa é a avaliação de pessoas próximas à companhia e de executivos do segmento que conhecem o negócio. .. Leia mais em valoreconomico 30/07/2018



Cade aprova reestruturação de parceria comercial entre BB seguros e Mapfre

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a reestruturação da parceria já existente entre BB Seguros e Mapfre no mercado de seguros. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 30.

No novo desenho, a parceria ficará restrita aos segmentos de vida e rural, e as carteiras de automóvel e grandes riscos serão recompradas pela Mapfre, pelo valor de R$ 2,4 bilhões, conforme fato relevante divulgado mês passado pelo BB Seguros.

Segundo as empresas, o acordo está alinhado com a estratégia de simplificação da estrutura de governança e gestão das participações adotada pela BB Seguros, de forma a aumentar a ênfase na comercialização de produtos de seguro no canal bancário, buscando aperfeiçoar os serviços prestados aos clientes.

Do ponto de vista da Mapfre, a reestruturação permitirá ampliar sua presença no mercado brasileiro e ordenar os negócios locais de maneira mais simples e eficiente, levando a uma redução de custos internos, com significativa melhora na produtividade e rentabilidade dos negócios.
Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 30/07/2018



Sabesp vai buscar parceiros para investir em novas áreas de negócios

Karla Bertocco, presidente desde maio, diz estar mais convicta da viabilidade do projeto da holding desde a volta à Sabesp

A experiência em parcerias com a iniciativa privada tornou-se uma responsabilidade a mais para Karla Bertocco, que assumiu a presidência da Sabesp em maio. A executiva terá, além da tarefa de comandar a maior companhia de saneamento do país, a missão de buscar oportunidades de novos negócios, sem deixar de lado a função principal da empresa: universalização do acesso a saneamento.

"Ele [o governador Márcio França] ficou muito animado com algumas iniciativas que minha equipe desenvolveu no governo, então a missão que veio foi nessa linha da inovação", afirmou a presidente da Sabesp, em entrevista exclusiva ao Valor, a primeira desde que ela assumiu a companhia. Antes disso, Karla foi subsecretária de parcerias e inovação do governo paulista na administração Geraldo Alckmin.

A empresa criou, inclusive, uma área ligada à presidência com foco exclusivo em novos negócios, que deve começar a funcionar oficialmente a partir da próxima semana. Mas, para manter o foco principal dos investimentos no fortalecimento da rede, Karla pretende recorrer a parcerias com a iniciativa privada, que não necessariamente terão a Sabesp como principal acionista.

"Acredito em parcerias público-privadas. A Sabesp tem muitos pontos fortes, mas é difícil explorar todas essas oportunidades sem você criar subsidiárias com a participação cada vez maior de terceiros", afirma a executiva. "Acredito que deixamos passar oportunidades e acredito em uma Sabesp mais forte, a partir do momento que ela cresça."

Entre as possibilidades de expansão avaliadas na Sabesp, estão não apenas projetos de água e esgoto, como também em drenagem e resíduos sólidos.

Além dessa função extra, a executiva terá de dar continuidade à questões da gestão anterior. Karla substituiu Jerson Kelman, que estava na presidência desde 2015 e liderou as ações para o combate à crise hídrica. Apesar da forte estiagem no estado neste ano ser vista com preocupação, ela não crê em problemas de abastecimento, fruto das obras realizadas e também da redução do consumo médio. "A empresa agiu bem e agiu relativamente rápido", afirma. Desde então, a Sabesp investiu R$ 6,8 bilhões em obras nos sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo.

Outro ponto importante na sua gestão é a revisão tarifária, processo que está sempre na mira dos investidores. Principal vetor para a desvalorização de 24% nas ações da Sabesp neste ano, a revisão ainda é contestada pela companhia. Karla disse que a empresa protocolou pedidos com questionamentos administrativo e jurídico.

A revisão conduzida pela Arsesp, agência reguladora paulista, ocorreu em dois ciclos: um encerrado em novembro, com reajuste de 7,88%, e outro em maio, com alta das tarifas em 3,5%. A segunda fase surpreendeu negativamente a companhia e o mercado, uma vez que as notas técnicas preliminares apontavam acréscimo de 4,77%.

A Sabesp dividiu os questionamentos enviados à Arsesp em dois documentos, o primeiro de característica técnico-econômica e o segundo de natureza jurídica. Karla explica que ter atuado na agência reguladora, no passado, facilitou a estruturação dos pedidos.

A presidente da Sabesp participou da gênese da Arsesp, onde trabalhou entre 2008 e 2010. Ao todo, está na administração pública desde 2000, incluindo passagens anteriores pela Sabesp e a presidência da Artesp, agência reguladora de transportes.

"São questões muito mais objetivas, não é uma questão de insatisfação. No primeiro caso, foi um recurso administrativo. Daí a vantagem de ter trabalhado na agência, porque sabe qual recurso utilizar, para quem que ele vai. Isso ajuda", disse. "Em administração pública, o procedimento, às vezes, é tão importante quanto o conteúdo."

Se no primeiro pleito, o viés é econômico, quase matemático, o segundo questionamento engloba discussão dos limites de poder da Arsesp, como o de alterar no segundo ciclo de revisão posições levantadas na primeira fase. "Esse segundo a gente acredita que tenha um tempo maior de apreciação, pois terá de tramitar por mais áreas dentro da agência", afirmou.

Outra preocupação é o projeto de constituição da holding que administrará a fatia do capital do controlador da companhia, o Estado de São Paulo. A iniciativa não foi descartada, mas a Sabesp ainda aguarda condições mais favoráveis de mercado. A venda de uma parte minoritária na holding levaria a uma capitalização da Sabesp. "Desde que voltei para a Sabesp, fiquei mais convicta da viabilidade do projeto da holding", afirmou. Como subsecretária, ela já negociava a criação da holding. Em conversa recente com o Valor, o governador Márcio França afirmou que "tinha dúvidas" sobre o real interesse do mercado na operação.

As dúvidas, além da atratividade, são de quanto valeria essa fatia no cenário atual. "A Sabesp continua trabalhando em parceria com o governo do Estado. Mas, do momento em que me envolvi até agora, infelizmente a situação, do ponto de vista de mercado, e econômica, se deteriorou muito", diz. Nilani Goettems/Valor    Publicado por Valor Online Leia mais em gsnoticias 30/07/2018