31 março 2018

Empresa de handsets Plantronics adquire Polycom por US$ 2 bilhões

A Plantronics  firmou nesta sexta-feira, 29, um acordo definitivo para adquirir a Polycom em uma transação em dinheiro e ações avaliada em US$ 2 bilhões. O acordo foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas empresas, e está sujeito a aprovações regulatórias e outras condições de fechamento habituais, e deve ser concluída até o final do terceiro trimestre de 2018.

Com a incorporação da Polycom, a Plantronics (conhecida no mercado de handsets) terá um portfólio ampliado com produtos e serviços de comunicações unificadas, colaboração e videoconferência, um mercado estimado em US$ 39,9 bilhões.

Segundo Joe Burton, presidente e diretor executivo da Plantronics, "com a adição das soluções da Polycom em vídeo, áudio e colaboração, poderemos oferecer um portfólio abrangente de comunicações e colaboração para nossos clientes e parceiros de canal. Isso colocará a Plantronics em uma posição ideal para solucionar os atuais requisitos de colaboração corporativa, aproveitando as oportunidades de mercado associadas à empresa inteligente em evolução".

A Polycom teve receita  US$ 1,1 bilhão em 2017, margem bruta antes dos impostos de de 56,6%, receita operacional de US$ 183,1 milhões e margem operacional antes dos impostos de 16,0%. O objetivo anual da Plantronics é atingir as sinergias de custo fixo de US$ 75 milhões em até 12 meses após o fechamento da transação. Leia mais em tiinside 31/03/2018



31 março 2018



BBM compra divisão de companhia multinacional e expande atuação

Criada há 21 anos no Paraná por integrantes da família Battistella, a transportadora rodoviária de cargas BBM passou por uma reestruturação para se tornar uma das maiores operadoras logísticas do Mercosul nos próximos quatro anos. A empresa recebeu em agosto uma injeção de capital do fundo Stratus, especializado em investir em empresas de porte médio.

De lá para cá, a direção da BBM foi profissionalizada, foi constituído um conselho de administração e estabelecido um plano de negócios. A meta é quase quadruplicar o faturamento da companhia, saindo de R$ 360 milhões em 2017 para R$ 1,2... Leia mais em valoreconomico 27/03/2018



Wheaton compra operação da Verescense

Com o negócio, vendas da empresa brasileira vão ficar próximas do R$ 1 bilhão

A fabricante brasileira de embalagens de vidros Wheaton, acertou a compra da operação brasileira da Verescense (antiga SGD). A incorporação vai garantir um incremento de cerca de 28% para a Wheaton no Brasil, que vai ver o seu faturamento ficar próximo da casa do R$ 1 bilhão. O negócio vai fazer da Wheaton uma das maiores operações globais de embalagens de vidros para perfumaria e cosméticos do mundo.

De origem francesa, a Verescence é a maior fabricante de embalagens de vidros para perfumes do mundo. Por aqui, a empresa tinha a Natura como maior cliente, além de posições fortes no Grupo Boticário e na Avon. A estratégia da empresa desde que chegou ao Brasil, no final dos anos 1990, ainda como Saint Gobain Desjonquers sempre foi a de restringir seu atendimento a alguns poucos grandes clientes.

A venda da operação brasileira da Verescense era algo esperado. O terreno no qual estava instalada a planta da empresa pertence ao grupo Saint Gobain, mas é ocupado, em sua maior parte, pela também fabricante de vidros Verália, antiga Santa Marina, que deve concluir a construção de uma nova fábrica em Jacutinga, no interior paulista, em 2019, deixando de ser locatário do terreno atual. Para completar a situação, o forno que abastecia as linhas de produção da empresa estava apresentando risco de vazamento. Por ser um investimento bastante elevado, da ordem de R$ 40 milhões, é bem provável que a empresa teria dificuldades de convencer o fundo Oaktree, controlador da Verescence a realizar esse investimento  num terreno do qual teriam que sair em breve.

A aquisição reforçará a posição da Wheaton em três dos seus principais clientes e ampliará a sua liderança no mercado local, uma vez que a SGD era a vice-líder no mercado. Com a operação, os moldes e todo o maquinário, incluindo a linha de pintura de frascos e os moldes da Verescense será transferido para a planta da Wheaton em São Bernardo do Campo. Para o diretor Comercial da Wheaton, Renato Massara, o mais importante neste momento é garantir tranquilidade ao mercado e que os clientes da Verescence não irão sofrer nenhuma ruptura. “Estamos nos preparando para receber as linhas da Verescence desde agosto. Reformamos um forno que estava parado há dez anos e ampliamos outro. Com isso teremos quatro fornos a disposição do mercado”, afirma o executivo. O investimento realizado pela empresa apenas para receber as linhas da SGD foi de R$ 45 milhões. A empresa também tem planos de construir um novo forno a curto prazo. Atualmente, a Wheaton opera 24 linhas de produção dedicadas ao mercado de beleza. A Verescence operava seis linhas, mas vinha utilizando apenas três delas ultimamente, por conta do problema com o forno. “Queremos ganhar competitividade. Estamos numa condição muito boa de qualidade e operações e queremos reforçar ainda mais essa posição”, pontua o diretor comercial.

Agora, além da Wheaton, a única empresa com produção de frascos de vidro para perfumes e cosméticos no Brasil é a também brasileira Vidraria Anchieta. A mexicana Vitro, que tem um terreno na Bahia para a construção de uma fábrica há pelo menos dois anos, ainda não iniciou a construção.

A Verescense foi criada a partir da cisão da área de perfumaria e cosméticos da antiga SGD, que passou a se concentrar no mercado de embalagens para o setor farmacêutico. Apesar disso, aqui no Brasil a empresa continuava atendendo ao mercado farmacêutico, operação que também será incorporada pela Wheaton. Fonte: Cosmética News Leia mais em panoramafarmaceutico16/03/2018



IPOs frustram expectativa, 1º tri termina sem emissões no Brasil

Ao contrário das fortes expectativas, nenhuma oferta inicial de ações foi concretizada no mercado local no primeiro trimestre de 2018 – e ainda vieram dois cancelamentos.

Depois da alta no volume de IPOs de 2017, a previsão era de que o ritmo firme fosse mantido, já que o calendário eleitoral imporia a concentração das operações nos primeiros meses do ano.

PagSeguro Digital levantou US$ 2,3 bilhões em janeiro, mas em Nova York, e não na bolsa brasileira. Ao mesmo tempo, Blau Farmacêutica e Ri Happy adiaram ofertas já anunciadas, alegando condições de mercado e preços desfavoráveis. E nada mais aconteceu. Os cancelamentos também aconteceram na Argentina, onde pelo menos quatro IPOs enfrentaram problemas este ano.

As perspectivas para os próximos meses também não parecem mais tão promissoras, algo que pode ...Leia mais em  BLOOMBERG 29/03/2018



Petrobras planeja vender fatia de 25% do refino, diz jornal

A Petrobras está planejando a venda de uma participação de 25 por cento em sua capacidade de refino informou o jornal Folha de S. Paulo neste sábado.

A ideia seria a Petrobras reunir suas refinarias em dois grupos, localizados no Sul e Nordeste do Brasil, disse a Folha, sem citar a fonte.

A Petrobras disse, em email à Reuters, que nenhuma decisão foi tomada ainda sobre suas refinarias (Por Carolina Mandl) Reuters Leia mais em dci 31/03/2018



Eunício negocia venda de sua empresa por R$ 450 milhões

Rumo ao bilhão

Eunício Oliveira está prestes a ficar 450 milhões de reais mais rico. O presidente do Senado negocia a venda de sua empresa de transporte de valores para um grupo estrangeiro.... Leia mais em radaronline.veja 30/03/2018




NYSE negocia compra da Bolsa de Chicago, diz WSJ

Bolsa de valores de Nova York pode pagar cerca de 70 milhões de dólares pela CHX

A Intercontinental Exchange Inc's Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) está em conversas para comprar a Bolsa de Valores de Chicago (CHX), disse o Wall Street Journal nesta sexta-feira (30/03), um mês e meio depois de reguladores dos EUA bloquearem a venda da CHX a investidores da China.

A NYSE pode pagar cerca de 70 milhões de dólares pela CHX, disse o Journal, citando pessoas familiares com o assunto.

A CHX informou que não iria comentar, enquanto a NYXE não respondeu ao pedido de comentário fora do horário regular de funcionamento.

A CHX disse no início de março que estava procurando compradores potenciais, depois que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA matou um negócio de cerca de 25 milhões de dólares em fevereiro, encerrando um esforço de dois anos da Bolsa para se vender a um consórcio liderado pelo chinês Chongqing Casin Enterprise Group e sua afiliada nos EUA, a North American Casin Holdings.

O negócio politicamente sensível foi originalmente aprovado pela equipe técnica da SEC, mas os comissários da agência, liderados por Jay Clayton, indicado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a decisão dependia de sua própria revisão. Reuters Leia mais em epocanegocios 30/03/2018



30 março 2018

Equatorial faz oferta para ficar com totalidade da Intesa

Companhia já detém 51% e quer os 49% restantes que estão com Eletronorte e Chesf por R$ 271 milhões

A Equatorial Energia apresentou oferta vinculante à Eletrobras para adquirir ações representativas de 49%  do capital social total da sociedade Integração Transmissora de Energia (Intesa), pelo valor de R$ 271,9 milhões. A Equatorial é detentora de 51% da SPE em sociedade com a Eletronorte que detém 37% e a Chesf com 12%. O preço de aquisição está sujeito a ajustes previstos na oferta, dentre os quais estão eventuais distribuições de resultados pela Intesa e ajustes na RAP.

A conclusão da operação, com a efetiva transferência das ações da Intesa para a Equatorial está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, dentre as quais, se incluem a negociação do contrato de compra e venda das ações, bem como aprovação da operação pela Agência Nacional de Energia Elétrica e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Intesa é uma sociedade na qual a companhia já detém atualmente 51% do capital social total e cujo objetivo é construção, implantação, operação e manutenção das instalações de transmissão composto pela linha de transmissão 500 kV Colinas/Serra da Mesa 2, 3º circuito, entradas de linha e instalações vinculadas. Leia mais em canalenergia 29/03/2018

30 março 2018



IPOs de gigantes de tecnologia da China devem aquecer ainda mais mercado asiático de equities

Os mercados de equities da Ásia estão desfrutando de seu melhor início de ano em termos de negócios, e Hong Kong, o polo de IPOs mais ativo da região, aguarda uma série de lançamentos de ações de gigantes de tecnologia da China.

Empresas e investidores aproveitaram o bom momento dos mercados para vender blocos de ações novas e existentes – como visto na semana passada, quando a Naspers , que detém 33 por cento da Tencent, cacifou parte de sua participação na companhia de tecnologia chinesa pela primeira vez, arrecadando 9,8 bilhões de dólares, com a venda de 2 por cento.

    Os mercados da Ásia-Pacífico receberam um total de 69,1 bilhões de dólares de negócios relacionados a equities no ano transcorrido até 28 de março – um aumento de 43 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Thomson Reuters. O crescimento foi impulsionado por uma elevação de 46 por cento nos lançamentos de ações posteriores, além da negociação em bloco das ações da Tencent e das emissões de direitos de 2,5 bilhões de dólares e 1,9 bilhão de dólares pela Woodside Petroleum e Tata Steel, respectivamente, para financiar planos de expansão.

O capital levantado pelas ofertas públicas iniciais caiu 12 por cento, ficando em 11,9 bilhões de dólares, já que Hong Kong, normalmente o líder regional, se recolheu e levantou só 2,8 bilhões de dólares – cifra eclipsada pelos 4,2 bilhões de dólares obtidos nas duas principais bolsas da Índia e pelos 12,8 bilhões de dólares da Bolsa de Valores de Nova York e pela Nasdaq.

Mas os banqueiros estão confiantes de que Hong Kong voltará a se impor em breve.

     "A segunda metade do ano está parecendo muito robusta. Não obstante a volatilidade recente do mercado, o segundo trimestre do ano será muito mais movimentado do que o normal também", disse Bruce Wu, codiretor do grupo de mercados de capital de equity da Grande China do Citigroup.

Hong Kong está apostando muito em uma recuperação das IPOs. As mudanças de regras previstas para o segundo trimestre reverterão o já antigo princípio 'uma ação, um voto' da cidade, abrindo caminho para a possibilidade de se considerar direitos de voto a favor de fundadores de empresas.

Em tese as mudanças devem permitir que a cidade reaja melhor a Nova York, sua maior adversária na batalha por IPOs de gigantes de tecnologia da China. Até hoje muitas companhias optaram pela metrópole norte-americana, entre elas a Alibaba, precisamente porque há tempos os Estados Unidos permitem que se considerem os direitos de voto. Por Jennifer Hughes e Julie Zhu (Reuters) -  Leia mais em dci 30/03/2018



Petrolífera do Catar adquire blocos em rodada da ANP

Consórcio formado entre a Qatar Petroleum e a Exxon Mobil arrematou dois blocos na Bacia de Santos e outros dois na Bacia de Campos.

O consórcio formado entre a estatal petrolífera do Catar, Qatar Petroleum, e a norte-americana ExxonMobil arrematou dois blocos na Bacia de Santos e outros dois na Bacia de Campos na 15ª rodada de licitações que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) comandou nesta quinta-feira (29). Ao todo, foram arrematados 22 blocos marítimos, que renderam R$ 8 bilhões aos cofres brasileiros – um ágio de 621,9% sobre a previsão de R$ 2,8 bilhões das ofertas mínimas.

Na Bacia de Santos, onde a operadora ExxonMobil Brasil tem 64% do consórcio e a QPI Brasil (subsidiária brasileira da Qatar Petroleum) é dona dos outros 36%, os blocos adquiridos foram o 536 e o 647, ambos em território do Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 1,145 bilhão.

No outro consórcio, a QPI Brasil possui 30%, a Petrobras outros 30% e a operadora ExxonMobil detém 40%. Este arrematou os blocos 753 e 789 da Bacia de Campos, num total de R$ 3,154 bilhões. Segundo a ANP, o bônus de assinatura do bloco 789 foi o maior da história (R$ 2,82 bilhões).

“O leilão superou todas as expectativas. Tivemos diversidade de operadores, diversidade geográfica e bônus extraordinários”, afirmou, em nota, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone.

Também em nota, o presidente e CEO da Qatar Petroleum, Saad Sherida Al-Kaabi, comemorou o resultado. “Estamos satisfeitos com o resultado da rodada de licitações, que permitiu uma expansão de nossa presença no Brasil em uma das bacias mais prospectivas do mundo”, disse.

Ele destacou ainda que foi a segunda vez em seis meses que a empresa do Catar arrematou blocos para exploração de petróleo no Brasil, em referência às áreas da rodada de outubro do ano passado, em consórcio formado com a Shell e a China National Offshore Oil Corporation. “Consideramos a América Latina uma importante área para a Qatar Petroleum”.

Ao todo, 13 empresas, originárias de 11 países, participaram da rodada. A assinatura dos contratos está prevista para ocorrer até o dia 30 de novembro. Leia mais em anda 30/03/2018



Ex-fundador da Clear capta R$ 45 milhões com fundo de filho do Lemann

Apesar de americana, a empresa mira em clientes latinos

A Avenue Securities, nova empreitada de Roberto Lee, sócio-fundador das corretoras WinTrade e Clear, acaba de captar 7 milhões de dólares (cerca de 45 milhões de reais) em investimento.

Por trás do aporte está a Vectis Partners, empresa de participações de Patrick Ogrady, ex-presidente da XP Gestão, Alexandre Aoude, ex-presidente do Deutsche Bank no Brasil e ex-vice-presidente do banco Pine, e Paulo Lemman, filho do empresário Jorge Paulo Lemman.

A Avenue é uma corretora americana, com sede em Miami, mas foco em clientes da América Latina e Brasil. Por Naiara Bertão Leia mais em exame 30/03/2018



Walmart negocia compra da seguradora de saúde Humana

O Walmart, maior grupo de varejo alimentar do mundo, está em negociações preliminares para a compra da seguradora de saúde americana Humana, de acordo com pessoas próximas do negócio. .. Leia mais em valoreconomico 30/03/2018



Via recebe investimento da YOPdev

A Via CSC, empresa lançada em janeiro a partir da fusão entre a Via Indicadores e a CSC.educ, recebeu um investimento da argentina YOPdev, que se torna nova sócia da empresa.

O acordo aportará R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma nova tecnologia para a gestão de back-office. Além deste valor, a Via investirá mais R$ 2 milhões em novas contratações, marketing e produtos ao longo de 2018.

Voltada para pequenas e médias empresas no segmento de varejo, bares, restaurantes e instituições de ensino, a Via oferece uma plataforma para gestão de negócios e atende a 150 clientes.
A companhia prevê dobrar o número de empresas atendidas em seu primeiro ano de existência. Em 2022, a companhia espera chegar a 3 mil clientes.

Fundada em janeiro deste ano, a Via é resultado da fusão entre a Via Indicadores, que atende o varejo em geral, e a CSC.educ, dedicada a instituições de ensino.

Hoje, a empresa conta com 92 funcionários e atende a nomes como Boali, DryWash e Grill Hall, no varejo, além de  Colégio Elvira Brandão e Colégio Oswald de Andrade no ramo educacional.

A Via oferece uma plataforma de gestão de back-office que atende a processos como contas a pagar, contas a receber, conciliações bancárias, gestão de recebíveis, recebimento fiscal, departamento pessoal & gestão de benefícios, contabilidade gerencial e relatórios gerenciais.

“Com a fusão, apresentamos ao mercado uma plataforma de serviço inovadora e queremos que mais empresas tenham acesso a essa novidade. Nosso objetivo é automatizar todos os processos para conseguir cada vez mais escala, estou confiante que 2018 será um ano promissor para nós”, afirma Rodrigo Martins, presidente da Via CSC. Júlia Merker // Leia mais em baguete 29/03/2018



Autopeças faturam 31,4% a mais em janeiro

Vendas às montadoras, exportações e mercado de reposição revelam forte alta no começo do ano

Os fabricantes de autopeças faturaram em janeiro 31,4% a mais do que no mesmo mês do ano passado. O principal motor da alta foi a venda às montadoras, que cresceu 33,7%. As exportações aumentaram 32,2% e o mercado de reposição, 21,1%. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e confirmam o cenário de recuperação apresentado em 2017.

O bom momento para as autopeças é comprovado pela medição mensal da utilização da capacidade instalada, que em janeiro de 2018 estava em 67%, 10 pontos porcentuais acima de janeiro do ano passado. Como consequência, o nível de emprego para o mês foi 6,8% mais alto que o verificado um ano atrás.

Os números do Sindipeças são elaborados a partir de 60 empresas associadas, que representam 36,2% do faturamento total das indústrias do setor. De acordo com a entidade, mais de 60% desse faturamento decorre da venda às montadoras. As exportações vêm em seguida com aproximados 18% dos ganhos. O mercado de reposição tem cerca de 16%. O restante decorre das vendas intrassetoriais, aquelas feitas entre os fabricantes do setor.  MÁRIO CURCIO, AB Leia mais em automotivebusiness 29/03/2018



29 março 2018

Galp fica com participação em bloco de petróleo no Brasil

A Galp pagou 134 milhões de euros para ficar com uma participação na concessão de um bloco exploratório de petróleo no Brasil, na bacia de Campos, através da sua empresa Petrogal Brasil.

A Galp ficou com uma participação na concessão de um bloco exploratório de petróleo no Brasil, na bacia de Campos, através da sua empresa Petrogal Brasil, tendo pagado cerca de 134 milhões de euros, informou a petrolífera. “A Galp adquiriu uma participação no bloco C-M-791 na bacia de Campos, o qual tem potencial de ‘play’ de pré-sal. O compromisso de trabalhos para o período de exploração de sete anos inclui a aquisição de sísmica 3D e a perfuração de um poço de exploração”, informou a empresa através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A aquisição foi feita no âmbito da 15.ª Rodada de Licitação de Blocos, promovida pela brasileira Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. “Esta aquisição reflete o interesse estratégico da Galp em expandir a sua presença nas áreas core, como o ‘offshore’ brasileiro, através de parcerias sólidas”, refere ainda a petrolífera. Até agora, a Galp tinha explorações na bacia de Santos.

Já em comunicado de imprensa, a petrolífera referiu que por esta aquisição de participação na bacia de Campos pagou 165 milhões de dólares (cerca de 134 milhões de euros à taxa de câmbio atual). O bloco C-M-791 na bacia de Campos tem como operadora a petrolífera anglo-holandesa Shell, sendo os restantes parceiros a norte-americana Chevron (40%) e a Petrogal Brasil (20%), da Galp.
Agência Lusa Leia mais em observador 29/03/2018

29 março 2018



Intermédica define a faixa de preço do IPO

A operadora de serviços de saúde Notre Dame Intermédica definiu nesta quinta-feira a faixa de preço para sua oferta inicial de ações (IPO) entre 14,50 e 17,50 reais por ação. A Intermédica e seu acionista controlador,  a Bain Capital, pretendem levantar entre 1,8 bilhão e 2,1 bilhões de reais, de acordo com o documento.

A empresa usará cerca de 330 milhões de reais para aumentar o capital de giro.  O preço do IPO está programado para 19 de abri... -Leia mais em bol.uol 29/03/2018



CME acerta compra da britânica de tecnologia financeira NEX por US$ 5,4 bilhões

 O grupo Chicago Mercantile Exchange (CME) acertou a aquisição por cerca de US$ 5,4 bilhões da empresa britânica de tecnologia financeira NEX. Se confirmado, o acordo colocaria o gigante do segmento de operações com futuros em uma posição de comando no vasto mercado da dívida do governo dos Estados Unidos.

As duas empresas afirmaram hoje, em comunicado, que chegaram a um entendimento que avalia a NEX a 10 libras esterlinas (US$ 14,08) por ação. O negócio precisa ser aprovado por reguladores e pelos acionistas da companhia britânica. A previsão é concluí-lo no segundo semestre deste ano. (Dow Jones Newswires) - Jornal do Comércio Leia mais em jcrs.uol 29/03/2018



Toshiba América do Sul é vendida para TSEA

A Toshiba Corporation vende a Toshiba América do Sul  para o fundo de investimento TSEA Participações S.A., por cerca de R$ 50 milhões  (aproximadamente 1,7 bilhão de ienes)... leia mais em toshiba 23/03/2018



Nutanix fecha acordo definitivo para comprar a Netsil

De olho na demanda por ambientes multicloud, a Nutanix avançou na negociação para a compra da Netsil e anunciou, esta semana, um acordo definitivo para fechar o negócio. A Netsil fornece solução para a detecção de aplicativos e gerenciamento de operações que permitem a observação de última geração em ambientes modernos de multinuvem.

Segundo a Nutanix, empresas hoje dependem de aplicativos que interagem com milhares de serviços, mas os administradores de TI e as equipes DevOps lutam com a percepção e o controle de que precisam para mapear dependências ou monitorar o comportamento dos aplicativos em tempo real.

Diante desse cenário, entender todas as dependências e a necessidade de visibilidade das aplicações torna-se mais crítico. A solução não disruptiva e fácil de implantar do Netsil monitora aplicativos, serviços e suas dependências em tempo real.

O Netsil Application Operations Center, produto que atraiu a atenção da Nutanix, ajuda as empresas a obter visibilidade completa de todos os aplicativos e serviços e suas complexas interdependências, sem absolutamente nenhuma alteração de código necessária.

Sunil Potti, diretor de produtos e desenvolvimento da Nutanix destacou a importância da Netsil "É um produto que pode ser consumido como um serviço baseado na nuvem. Combinado com o software Nutanix Enterprise Cloud OS, ele oferece às equipes DevOps e TI o poder de implantar e operar aplicativos com confiança em qualquer nuvem e qualquer escala, enquanto garantindo confiabilidade, desempenho e segurança". Leia mais em tiinside 28/03/2018



Turismo: aquisição pela CVC amplia portfólio e aumenta a competitividade


“Não muda nada”. Esta foi a frase de Afonso Louro, diretor geral da Visual Turismo, ao responder a pergunta sobre os novos rumos da operadora em sua primeira entrevista após a venda para a CVC. No entanto, não é bem assim. As mudanças já estão acontecendo e a força do Grupo CVC trará um portfólio maior, mais ferramentas para os agentes de viagens e, sobretudo, preços mais competitivos.

O que o fundador da empresa faz questão de frisar é que a relação com os agentes de viagens – o que ele considera um dos pilares da empresa nesses 32 anos de atuação – segue como antes. “Continuaremos com o nosso DNA de atender unicamente o agente de viagens e de ter todo o cuidado com a satisfação do cliente”, garantiu Louro.

COMPETITIVIDADE
A entrada para o Grupo CVC irá trazer mais possibilidades aos agentes que trabalham com a Visual. A primeira delas, conforme explicou Afonso Louro, é oferecer preços mais competitivos, uma vez que a operadora passa a ter acesso aos produtos negociados por todo o Grupo CVC. “O que muda a partir de agora são as condições. Teremos preços mais competitivos e mais oferta. Além disso, há toda segurança para os agentes de viagens, pois passamos a fazer parte de um grupo sólido financeiramente e listado na bolsa”, destacou.

Entre os produtos que passam a compor o portfólio da operadora estão os cruzeiros da Pullmantur na costa brasileira e os circuitos da Europamundo. Além disso, as condições de pagamento passam a ser as mesmas oferecidas pelas demais unidades de negócios da CVC: 12 vezes sem juros.

O que muda a partir de agora são as condições. Teremos preços mais competitivos e mais oferta

INTERNACIONAL
A Visual Turismo sempre foi reconhecida pelos agentes de viagens como referência em produtos domésticos. Porém a operadora sempre teve o desejo de ampliar a participação do internacional em suas vendas. Para Louro, isso será possível a partir de agora, uma vez que a operadora terá acesso as tarifas aéreas internacionais negociadas pela CVC Corp. “Temos o desafio de aumentar a participação do internacional, que hoje representa 30% das nossas vendas”, afirmou Louro. Ele acredita que este percentual pode chegar a 40% em pouco tempo.

O novo Head de Vendas da operadora, Edson Akabane, ressaltou que a operadora ganha mais musculatura com o suporte do Grupo CVC. Além dos preços melhores e uma gama maior de produtos no internacional, ele destaca a disponibilidade como um fator-chave. “A oferta também é importante para ganhar competitividade”, acredita.

Entre as novidades de produtos internacionais da operadora, estão os pacotes de neve para a temporada de inverno na América do Sul com destaque para Bariloche, que terá um voo fretado da Gol pela CVC Lazer, mas contará também com lugares garantidos para a Visual. Há ainda os circuitos da Europamundo, que já estão disponíveis. “Estes são produtos que casam muito bem com o perfil de clientes da Visual”, disse Louro.

Hoje os destinos internacionais mais vendidos da Visual estão no Caribe, no entanto, Afonso acredita que virão novas oportunidades. “Esperamos crescer na venda de Estados Unidos, principalmente para a Flórida”, disse.

DOMÉSTICO
Os pacotes para o Brasil continuam sendo o carro-chefe da Visual. Louro lembrou dos programas de Ecoturismo, das pousadas de charme, pacotes de luxo, lua de mel e os resorts como alguns dos diferenciais que continuam. Segundo ele, o principal desafio a ser cumprido agora é incluir esta oferta – que não existe na grande maioria das operadoras – disponível de forma online. Em relação aos mais procurados, o Nordeste continua sendo o principal destino vendido pela Visual, mas há outros em ascensão. “O Sul vem crescendo bastante com Foz do Iguaçu e Gramado no inverno e no final do ano com o Natal Luz”, revelou. “Queremos crescer no internacional, mas não vamos esquecer do doméstico. Continuamos com os produtos que os agentes de viagens já conhecem”, completou Akabane.

FERRAMENTAS E RELACIONAMENTO
Akabane revelou que um dos objetivos da operadora é ampliar a parceria com os agentes de viagens e manter a flexibilidade e relacionamento que eles têm com a Visual. Entre as ações previstas nesta estratégia está uma nova plataforma de vendas integradas, que estará disponível nos próximos meses. Nela, os profissionais terão acesso a todo o portfólio da operadora, além dos meios de pagamentos integrados.

Uma das características da Visual nesses 32 anos, o relacionamento com os agentes de viagens, segue sendo prioridade. De acordo com Akabane, já a partir de maio começam a ser realizadas uma série de ações em parceria com fornecedores como capacitações, famtours e roadshows.

Vamos buscar novos negócios, mas sem perder a cultura que nos trouxe até aqui. Temos um novo arsenal de ferramentas e produtos, mas a Visual não irá mudar o seu DNA

CAPACITAÇÃO
Outro pilar que passa a ser estratégico para a Visual é a capacitação. Segundo Akabane, será criado um departamento somente voltado para isso dentro da operadora. A ideia é gerar conhecimento e prestar todo o suporte aos agentes de viagens. “Vamos olhar todas as oportunidades e prover treinamentos online, presencial, vídeos e outros materiais”, adiantou.

Outra particularidade desta área é que os profissionais não terão apenas capacitações sobre produtos. A Visual pretende dar todo o suporte ao agente em relação a planejamento, vendas e gestão, ampliando a parceria com este canal de vendas.

“Queremos ser ainda mais parceiros. Vamos conversar e identificar as necessidades das agências”, disse. “Teremos um trabalho de inteligência. Poderemos sentar com as agências para desenhar planejamentos, novas soluções e ferramentas”, complementou.


DNA
Tudo isso irá acontecer sem perder o DNA que levou a Visual ao caminho do sucesso. É isso que garante Afonso Louro, que há 32 anos fundou a operadora. Entre os agentes, ele é conhecido por dar toda a atenção ao cliente e atender a todos os telefonemas das agências. “Isso não muda. Não vou contratar uma secretária, os agentes podem continuar me ligando”, brincou. “Vamos buscar novos negócios, mas sem perder a cultura que nos trouxe até aqui. Temos um novo arsenal de ferramentas e produtos, mas a Visual não irá mudar o seu DNA”, finalizou Akabane. Por Anderson Masetto Leia mais em mercadoeeventos 28/03/18



Amazon analisa comprar outras empresas no Brasil

Varejista norteamericana está negociando comprar Casas Bahia e Ponto Frio, da Via Varejo

A Amazon, empresa de comércio eletrônico dos Estados Unidos, está negociando um acordo com a Casino Guichard Perrachon, que controla a Via Varejo, responsável pelas Casas Bahia e Ponto Frio no Brasil. As informações foram publicadas pela agência de notícia Reuters.

Segundo a agência, o acordo seria uma parceria ou venda da rede de eletrodomésticos e eletrônicos da Casino, que hoje controla a terceira maior operação de comércio eletrônico do Brasil, com mais de 900 lojas no país. Com essa negociação, a Amazon se tornaria uma das maiores revendedoras de eletrônicos do país.

Os detalhes da negociação foram passadas diretamente à agência por uma fonte anônima, ligada às negociações.

Ainda segundo a Reuters, as ações do Grupo Pão de Açúcar, rede de supermercados do Casino, subiram 5,5% após os rumores de negociação.

O Casino, no entanto, negou os boatos de negociação com a Amazon. Apesar da Via Varejo estar à venda desde 2016, o grupo reiterou que o processo de venda está em andamento e não há notícias a serem divulgadas até o momento. O jornal Valor Econômico cita o comunicado oficial do grupo:

Após os rumores divulgados hoje, o Casino confirma que o processo de venda de sua filial Via Varejo continua no Brasil sem elemento novo para ser levado ao conhecimento do mercado em relação ao que foi dito em 8 de março, durante a publicação de seu balanço anual.

A Amazon iniciou suas atividades de mercado de varejo on-line no Brasil em 2012, com a venda de livros eletrônicos. Dois anos depois, passou a oferecer também livros físicos e agora oferecendo vendas terceirizadas de produtos eletrônicos. Para o futuro, a empresa já sinalizou que pretende realizar a venda direta de eletrônicos.

No Brasil, a empresa briga diretamente no varejo eletrônico com gigantes como B2W Digital (Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato), Via Varejo SA (Casas Bahia, Ponto Frio, Extra), Mercado Livre e Magazine Luiza.  Por Yolanda Moretto Leia mais em promobit 28/03/2018



Empresas fazem jogada dupla em busca de capital

Empresas e bancos estão aproveitando a janela de mercado para oferta pública de ações para tentar negociações paralelas de capitalização. Enquanto preparam a operação em bolsa, pressionam potenciais interessados - como concorrentes e fundos de investimento para fechar negócios mais rápido e em melhor preço. Ao menos 11 empresas apelaram para o caminho duplo nos últimos meses, como a operadora de saúde Notre Dame Intermédica, a empresa de meios de pagamento PagSeguro e a distribuidora Eletropaulo.

A negociação dupla é uma garantia extra de que a companhia conseguirá efetivar algum evento de capitalização, para saída de acionistas ou para colocar dinheiro em caixa. Se alguma der errado, há outra correndo ao mesmo tempo. Foi o que aconteceu com a mineira Algar Telecom, que acabou desistindo do IPO após sofrer pressão para baixar o preço ao disputar investidores na mesma semana com outras três ofertas bastante concorridas, do Burger King, da Sanepar e da BR Distribuidoras.
A companhia de telefonia tinha se mantido aberta às propostas de investidores e fechou negócio por R$ 1 bilhão com o fundo soberano de Cingapura GIC - que comprou parte da operação e também aportou capital.

"Era uma forma mais segura de obter o preço desejado", diz uma fonte ligada à operação.
No caso da empresa de meios de pagamento PagSeguro, que abriu capital na bolsa americana Nasdaq em janeiro, aconteceu o oposto. Segundo fontes, a companhia recebeu uma oferta da PayPal, em um múltiplo de 15 vezes o lucro. Mas a demanda de investidores na oferta já indicava uma precificação muito mais alta - a companhia decidiu seguir com o IPO e conseguiu um múltiplo de 23 vezes o lucro. "Reduzir o risco de execução e arbitrar preço são os dois principais motivos para essa estratégia", diz Carlos Lobo, sócio do Veirano Advogados.

A oferta da BR Distribuidora também acabou sendo definida por preço e formato da operação. A empresa começou a sondagem com investidores com a preferência clara por encontrar um sócio estratégico ou financeiro, usando a oferta para acelerar o processo. Mas os fundos não aceitavam ser minoritários de uma empresa de controle estatal. Para não ceder à pressão por mudanças na estrutura da venda e na governança, a controladora Petrobras vendeu 30% do negócio em bolsa e captou R$ 5 bilhões.

O formato também é relevante no planejamento de capitalização da varejista holandesa C&A. A varejista discute se faz um IPO da operação brasileira, se inclui a subsidiária num IPO global ou ainda um terceiro modelo, de venda de participação a um sócio no Brasil. Executivo ligado à empresa diz que a controladora Cofra Holding é muito fechada e de estrutura complexa, o que poderia requerer muita mudança em uma abertura de capital. "Abrir capital pode ser um processo mais doloroso por exigir uma transformação mais profunda. Por isso, se é uma venda minoritária, pode fazer mais sentido para uma empresa desistir do IPO quando aparece um interessado", exemplifica o advogado Guilherme Monteiro, sócio do escritório Pinheiro Neto.

Os banqueiros de investimento definem esse caminho duplo como "estratégia faca no pescoço", usando a janela da bolsa para pressionar investidores privados. Isso porque o interesse de empresas e fundos pode continuar, mas a chamada janela de mercado para ofertas de ações pode se fechar. "Esse movimento está mais forte e um dos motivos é o espaço de tempo limitado para entrar na bolsa", diz Henrique Lima, chefe de fusões e aquisições do Bradesco BBI.

Ele ressalta que, no primeiro trimestre de 2017, já tinham ocorrido duas ofertas na B3 - este ano, foi apenas uma oferta de empresa brasileira, mas em Nova York. Ainda há uma concentração de empresas tentando viabilizar operações até junho, quando a volatilidade pode aumentar. "O histórico das últimas quatro eleições presidenciais mostra que o segundo semestre tende a ser desfavorável para ofertas", diz Lima.

Ter essa espécie de seguro para a transação fica especialmente importante para as empresas à medida que o investidor está mais seletivo. Por falta de demanda ou incerteza na precificação, três empresas já cancelaram a oferta este ano, o que já leva os bancos a reagirem. "Quando há um cenário de mercado de capitais com dificuldade de execução, faz parte da função dos bancos falar com clientes das alternativas", diz o diretor de um banco estrangeiro, que prefere não ser citado por ter três mandatos do chamado 'dual track' em curso. Para esse executivo, o maior desafio é alinhar a expectativa de preço da empresa com a disposição a pagar do investidor.

Depois da oferta bilionária da PagSeguro nos Estados Unidos, a processadora Stone também começou a apressar o passo para entrar no mercado de capitais. A assessoria de bancos, no entanto, indicou que a empresa precisaria reforçar o balanço para conseguir o preço pretendido, e a Stone deve acabar fechando uma capitalização privada primeiro, para seguir para um IPO meses depois.
Outra empresa que está em definição de modelo e começando a conversar com bancos e investidores é a distribuidora de gás Liquigás. A companhia, que pertence à Petrobras, teve a venda para o grupo Ultra vetada pelo Cade e, segundo fontes, começa a preparar uma oferta de ações ao mesmo tempo em que ouve novos interessados.

Manter os dois processos de capitalização em paralelo é mais trabalhoso e pode sair mais caro para as empresas. A maior parte do custo com bancos das operações de aquisição e de ofertas de ações está na taxa de sucesso - mas, se alguma delas não se concretiza, as despesas do banco com o processo são reembolsáveis. Já os custos com escritórios de advocacia podem custar o dobro, uma vez que os honorários aumentam para trabalhar nos dois processos. De acordo com os escritórios de advocacia, quanto mais longe a empresa for com os dois processos, mais custoso fica. Além disso, estender essa negociação dupla pode acabar comprometendo uma das operações. O ideal, segundo eles, é definir o caminho antes de a oferta ser protocolada na CVM.

Por questões de custos e de potencial conflito de interesse entre os bancos, as empresas optam por diferentes formatos. Um mesmo banco pode liderar os dois processos, como foi o caso da negociação entre Itaú e XP Investimentos, feita em maio do ano passado - o IPO em preparação era liderado pelo J.P.

Morgan, que também era o assessor financeiro para conversas com estratégicos. O Valor apurou que, para não ter qualquer tendência por nenhuma operação, o J.P. Morgan teria a mesma comissão em qualquer um dos desfechos.

Em outros casos, há uma concorrência entre os bancos encarregados de cada processo. A operadora de saúde Intermédica contratou o BTG Pactual, em fevereiro do ano passado, para encontrar um sócio estratégico. Ao mesmo tempo, contratou outros sete bancos, liderados pelo Itaú BBA, para fazer o IPO. Em outubro, a companhia recebeu uma oferta de compra por R$ 8,5 bilhões da gestora de private equity CVC Capital Partners, segundo fontes, mas os bancos que preparavam a oferta diziam que a empresa podia conseguir uma avaliação de R$ 9 bilhões na bolsa.

A Intermédica recusou a proposta e deve fazer a listagem em abril - mas com valor entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões. Outra operadora de saúde, a Hapvida, também será listada em abril e chegou a conversar com investidores no fim do ano passado. A empresa recebeu uma proposta do grupo chinês Fosun, mas quis seguir com o IPO.

Em alguns casos, até os bancos são surpreendidos por uma mudança de trajeto. No ano passado, bancos que assessoravam a Log Commercial Properties em seu IPO souberam, por comunicado, que a oferta estava suspensa e haveria um aumento de capital privado. Em outros casos, negociação privada e oferta de ações podem convergir em uma única solução.

Há um ano, a americana AES procura um comprador para sua participação na Eletropaulo, empresa que precisa captar recursos. No formato em discussão, um investidor pode entrar como âncora na oferta: firma a compra da parte da AES, de forma direta, e uma injeção de capital na Eletropaulo, na oferta. Esse é o caso da italiana Enel, que já fez uma proposta. GP Investments, CPFL e Equatorial também negociam com a AES.  Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/03/2018



28 março 2018

7 startups do mundo jurídico que estão mudando o direito no Brasil

Advogados aqui precisam ser produtivos, enquanto o sistema judiciário muitas vezes patina e demora anos e anos para realizar um único julgamento

O Brasil é talvez o país mais cheio de burocracias de todo o mundo. Aqui, é fácil ter pendências com a justiça por qualquer motivo – mesmo quando você está certo. Não é incomum ver cidadãos comuns entrarem na justiça por pequenas coisas.

Advogados aqui precisam ser produtivos, enquanto o sistema judiciário muitas vezes patina e demora anos e anos para realizar um único julgamento. E infelizmente, historicamente a justiça nem sempre é para todos por aqui: quem tem mais dinheiro acaba tendo vantagem. Só que o setor está mudando.

Novas tecnologias estão fazendo a justiça mais eficiente e rápida. Advogados conseguem trabalhar melhor, arbitragem privadas estão nascendo e desafogando o sistema judiciário, há tantos anos travado. Há um enorme campo de melhorias que vão surgir nos próximos anos. Por conta disso, criamos o Lawtech Conference, evento exclusivo em São Paulo para tratar sobre as startups do segmento.

E com essas melhorias, é natural ver o assunto ganhando mais espaço na mídia. Por isso, a Revista Exame fez uma lista de 7 startups que estão mudando o direito no país. Compartilho com vocês, leitores da StartSe:
   
1. Finch Soluções
A primeira citada na lista nasceu dentro de um dos maiores escritórios de advocacia do país, o JBM & Mandaliti, que precisava agilizar e baratear os processos de contencioso de massa – ou seja, um ganho enorme de produtividade em ações coletivas. Embora a trajetória não tenha sido uma trajetória típica de startup, a empresa foi separada em 2013 e já conta com 620 funcionários.

Desde 2015 ela usa o Watson da IBM e oferta programas de gestão jurídica, análise de dados, pesquisa avançada de jurisprudência (quando um caso parecido já foi julgado anteriormente), acompanhamento de processos e automação de agendamentos (o que pode reduzir de meses para segundos o tempo de alguns processos). O selling point da companhia é simples: ao aumentar a produtividade dos advogados, a Finch Soluções diminui custos com folha de pagamento de escritórios e departamentos jurídicos.

2. JusBrasil
A startup tem uma enorme pilha de processos jurídicos públicos que podem ser acessados por qualquer um. Além disso, ela busca facilitar o acesso à justiça através de informação gratuita sobre direitos e deveres, e da busca por advogados, para que todos possam ter seus direitos exercidos na prática. Já recebeu aportes de grandes nomes como Monashees e Founders Club.

Ela foi fundada em 2008 e é uma das principais startups brasileiras – estando presente, naturalmente, no Lawtech Conference. Sua estratégia de monetização é oferecer serviços pagos, como um alerta que envia notificações sobre processos a partir de keywords, CPF ou CNPJ, busca por citações em peças jurídicas similares, entre outras ferramentas.

3. Looplex
A ideia da Looplex é oferecer modelos inteligentes e customizáveis de documentos jurídicos, o que reduz (e muito) o tempo de criação deles. Dois exemplos: uma contestação de caso bancário demoraria 3 horas para ser feita por um advogado, com com a solução da Looplex demora só 20 minutos. Já uma debênture demoraria 20 horas, mas dura apenas 30 minutos com a solução.

4. Justto
A Justto, que foi acelerada pela ACE, é uma plataforma de arbitragem (através da Arbitranet) e conciliação judicial (com a Acordo Fácil). Arbitragem é importante para resolver problemas entre duas partes, parecido com a conciliação (que já resolveu mais de 5.000 casos fora da justiça). Tirar os processos do sistema judiciário é interessante para agilizar o processo e baixar custos dos processos.

5. NetLex
A NetLex é outra empresa que faz contratos padrões, mas desta vez para contratação de fornecedores. Seu software gera automaticamente os documentos, diminuindo o tempo de criação e os custos para as empresas envolvidas. Mais um grande ganho de produtividade.

6. Advys
A plataforma da Advys permite que se tire dúvidas jurídicas de diversas maneiras pela internet, voltada para pessoas físicas e pequenas empresas. Por apenas R$ 49,90, é possível ter assistência jurídica através desta startup.

7. Legal One
Por fim, a Legal One nasceu dentro da Thomson Reuters, uma das maiores empresas de comunicação do mundo. Essa plataforma reúne processos, conteúdo legal, financeiro, contratos, clientes e contatos. A ideia é integrar departamentos jurídicos e escritórios para aumentar a eficiência entre os dois. Felipe Moreno Leia mais em starse 28/03/2018


28 março 2018



Play2sell recebe investimento da Latin America Angels Society

Além da LAAS, investidores-anjo da ABMI e os fundos de investimento JUPTER AdVentures e o NB Capital também participaram da rodada

Play2sell, startup de construtech, recebeu investimento da Latin America Angels Society (LAAS). Valor do aporte não foi revelado por ambas as partes. Além da LAAS, investidores-anjo da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) e os fundos de investimento JUPTER AdVentures e o NB Capital também participaram da rodada.

O capital investido na startup já possui destino. A companhia irá utilizar para aprimorar o produto, aquisição de clientes e em marketing. Segundo o CEO da Play2Sell, Felipe dos Santos, depois de conquistar este setor da construtech, o plano é investir em outras verticais como varejo, automotivo e vendas diretas.

Fundada em 2017, a startup usa técnicas de gamificação para capacitar corretores e fazer a gestão das vendas por meio de um app. “Percebemos que existe uma dor muito grande do mercado com relação à qualificação dos times de vendas, em especial no setor imobiliário. Mas os treinamentos tradicionais não são escaláveis, acessíveis e não engajam. Em geral, os profissionais de vendas acham que estão perdendo tempo. Por isso, nossa solução transmite esse conhecimento de uma maneira divertida e que pode ser ‘jogada’ a qualquer hora, em qualquer lugar’”, explica Felipe dos Santos.

A Play2Sell também participou da edição paulista do programa do Founder Institute (FI), aceleradora global que tem base no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e possui atividades em algumas cidades brasileiras. Segundo o diretor executivo do Founder Institute Brazil e co-fundador do JUPTER, Nima Kazerooni, a Play2Sell foi uma das startups que saiu mais preparada para captar investimento depois da graduação.

Preparação esta que rendeu o atual investimento, apenas 5 meses após a criação da startup. O CEO da Play2Sell ainda garante que este será um ano de muito crescimento para a empresa. Elena Costa
Leia mais em  StartSe 28/03/2018



Confira os investimentos em fintechs brasileiras em 2018

O mercado de fintechs no Brasil está cada vez mais aquecido e atraindo capital de investidores atentos ao potencial de disrupção dessas startups no mercado brasileiro. Em 2017, as fintechs brasileiras movimentaram mais de R$ 457,44 milhões em investimentos (confira a lista de investimentos feitos em 2017 neste link), segundo monitoramento do Conexão Fintech.

Os investimentos de 2017 foram alocados em fintechs de vários setores como a Creditas, fintech de crédito pessoal, o GuiaBolso, startup que oferece um aplicativo de gestão financeira pessoal, e a Nibo, voltada para o controle financeiro de pequenas e médias empresas. Mas o grande foco dos investidores em 2017 foi no setor de crédito, com 89% dos aportes investidos em startups que concedem crédito tanto a pessoas físicas como a pequenas e médias empresas, dentre elas a Creditas, Avante, Adianta e NoVerde.

Em 2018, com o investimento de US$ 150 milhões recebidos pelo Nubank, a primeira fintech a se tornar um unicórnio brasileiro, os valores arrecadados ultrapassaram o total de ac2017, em apenas dois meses. Confira abaixo os investimentos monitorados pelo Conexão Fintech até o momento.

Total investido: R$ 760,1 milhões

Confira abaixo as fintechs brasileiras que receberam investimento em 2018:

Zoop
A Zoop, plataforma aberta para pagamentos e serviços financeiros, recebeu um investimento de US$ 18,3 milhões da Movile, uma das líderes globais de marketplaces móveis e dona de empresas como iFood, Sympla e Leiturinha. A parceria com a Zoop permitirá que as empresas do grupo Movile ofereçam soluções inovadoras de pagamento, o que irá reduzir custos de transação e melhorará o fluxo de caixa. Em rodadas anteriores de financiamento, a Zoop já havia levantado recursos de fundos americanos como Qualcomm Ventures e Riverwood Capital, o brasileiro Darwin Capital, além do mexicano Avalancha Ventures. (Saiba mais)

Vérios
A Vérios, pioneira em gestão automática de investimentos (também chamada de robo-advisory), recebeu um aporte de R$ 5,2 milhões numa rodada de investimentos série A, liderada pela e.Bricks Ventures. Também participaram da rodada a aceleradora Startup Farm e alguns dos investidores-anjo que investiram na Vérios bem no início e aproveitaram a oportunidade para ampliar sua participação na empresa. (Saiba mais)

Nubank
O Nubank levantou US$ 150 milhões, na sexta rodada de investimentos desde sua fundação, em 2013. O aporte foi liderado pelo fundo DST Global e vai permitir que a empresa, que tem 3 milhões cartões de crédito emitidos no Brasil, acelere sua transformação em um banco digital. (Saiba mais)

Confira também todos os investimentos que o Nubank já recebeu até o momento

RecargaPay
O RecargaPay, fintech de pagamentos, levantou US$ 22 milhões num rodada de investimentos de Série B (cerca de R$ 70 milhões). Os investidores dessa rodada incluem o International Finance Corporation (IFC, um braço de investimentos do Banco Mundial), TheVentureCity e Ventech. (Saiba mais)

BizCapital
A BizCapital, fintech que oferece crédito a micro e pequenas empresas sem acesso a grandes bancos, recebeu seu segundo aporte, no fim de fevereiro. Ela receberá R$ 15 milhões a serem aplicados em suas operações e desenvolvimento, numa rodada de investimentos liderada liderada pela Chromo Invest e pela 42K Investimentos. (Saiba mais)

F(x)
A fintech F(x), startup que une financiadores e empresas em busca de investimentos, recebeu um investimento de R$ 10 milhões da e.Bricks Ventures e mais dois investidores institucionais não divulgados. (Saiba mais)

EBANX
O EBANX, fintech de Curitiba especializada em pagamentos, recebeu um aporte de US$ 30 milhões do fundo norte-americano FTV Capital. O EBANX, criado em 2012, oferece meios de pagamentos locais para que consumidores de países na América Latina consigam fazer compras em sites internacionais como o AliExpress e o Airbnb. (Saiba mais)

Koin
A Koin, fintech de pagamentos, recebeu o primeiro aporte em fintech brasileira de 2018 no valor de R$ 15 milhões. A rodada foi liderada pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial voltado para desenvolvimento do setor privado em países em desenvolvimento, e teve a participação de outros fundos europeus. (Saiba mais) Leia  mais em conexaofintech 03/02/2018



Startup que combate drones criminosos é selecionada pelo BrinksUp!

A Drone Control, spin off brasileira que desenvolve sistemas de proteção contra drones não autorizados, é uma das quatro startups selecionadas para participar do programa de aceleração BrinksUp! Cada uma receberá R$ 160 mil e passará por uma etapa de coaching durante quatro meses, com mentoria de executivos da Brink's, empresa mundial em logística de valores, e consultoria dos gestores da Liga Ventures, aceleradora focada em gerar negócios entre startups e grandes corporações.

A iniciativa da Brink's tem como objetivo fomentar ideias inovadoras de produtos e serviços relacionados com as áreas de segurança, transporte e logística, varejo, meios de pagamento e moedas, produtividade e inteligência, além de se preparar para os novos desafios do mercado.

Hacker do espaço

O modelo de negócio inovador da Drone Control apresenta o conceito inédito de proteção do espaço aéreo como serviço (APaaS). Diversas técnicas de inteligência espectral são utilizadas para tal, desde a simples detecção até o spoofing – processo similar ao que hackers utilizam para "sequestrar" drones e assumir o controle da aeronave.

Ao detectar a aproximação de um drone, o sistema identifica os códigos de comunicação entre o controle remoto e a aeronave, e passa a utiliza-los de maneira mais eficiente, assumindo o controle do drone ou somente bloqueando sua trajetória para que este não entre na área protegida.

"São tecnologias que podem ser úteis para dar proteção de aeroportos, condomínios e plantas industriais, ou auxiliar na segurança de eventos, resorts e hotéis", exemplifica Eduardo Neger, diretor de Engenharia da Neger Telecom, empresa de base tecnológica que deu origem a spin off Drone Control. "Nosso objetivo é aplicar essa tecnologia inovadora em um modelo de negócio diferenciado para o mercado de segurança privada", destaca.

O sistema surgiu como evolução incremental das técnicas de bloqueio de sinais de radiocomunicações desenvolvidas pela empresa, que em janeiro de 2016 foi a primeira no Brasil a certificar junto à ANATEL um sistema de proteção contra veículos aéreos remotamente pilotados. Em busca de novas tecnologias disruptivas, realizou investimento em pesquisa por meio de parceria entre a Unicamp e a Neger Telecom, cooperação que já rendeu destaque em publicações científicas internacionais e até um pedido de patente conjunta. "Ao constatarmos que a tecnologia tinha potencial para abrir um novo mercado, decidimos criar a spin off", conta Neger, acrescentado que a startup será operada e gerida como um negócio independente da empresa-mãe. Leia mais em tiinside 28/03/2018





Taesa e ENTE concluem aquisição de participação na transmissora IB

Taesa deterá direta e indiretamente 49,99% da empresa responsável pela construção de lote M do leilão de abril de 2016

A Taesa e sua coligada, a Norte de Transmissão de Energia S.A. (ENTE), anunciaram na última segunda-feira, 26 de março, a aquisição de participação do capital social da IB SPE Transmissora de Energia Elétrica S.A. (IB). Após obter parecer positivo junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Taesa pagou R$ 3,5 milhões em 24,95% de participação nas ações, enquanto a ENTE entrou com R$ 7 milhões por 50,10%, valores corrigidos pela variação da taxa CDI apurada entre 30 de agosto de 2017 e a presente data.

A IB é uma sociedade de propósito específico, que detém atualmente a concessão do serviço público para implementação e exploração de uma importante linha de transmissão do Lote M, localizado na Bahia, viabilizado no leilão realizado em abril de 2016.

Com a conclusão da aquisição, a Taesa passa a deter direta e indiretamente 49,99% da IB, valores que incluem todas as despesas diretamente relacionadas à implementação da nova LT do Lote M, que terá extensão total de 168 Km e investimento estimado pela Aneel em aproximadamente R$367,9 milhões. A Alupar, através da ENTE na qual tem participação, deterá indiretamente 25,06% da IB.

O empreendimento conectará as concessões Paraguaçú (Lote 3) e Aimorés (Lote 4) ao Sistema Interligado Nacional (SIN), reforçando a estratégia de crescimento com retornos atrativos, bem como o compromisso com a geração de caixa e disciplina financeira, consolidando o posicionamento estratégico da empresa no país. Leia mais em canalenergia 27/03/2018



Avaliado em R$ 1,6 bi, Orlando City vende fatia para holding

A fatia de 8,63% equivale a 140 milhões de reais

Com apenas três temporadas completas na MLS, principal liga de futebol profissional dos EUA, o Orlando City acaba de marcar um golaço fora das quatro linhas.

O clube, avaliado em 1,62 bilhão de reais, vai anunciar a venda de 8,63% da marca para a holding de investimento Friedberg Mercantile Group. A fatia vendida equivale a 140 milhões.

Quem sorri de orelha a orelha com o negócio é o empresário Flavio Augusto da Silva, dono do clube desde 2013. Não é para menos. Ele segue como sócio majoritário e Chairman do time.

A valorização do Orlando City superou até as expectativas mais otimistas. Augusto esperava atingir a marca de 1,62 bilhão de reais em sete anos, não em quatro.

Para se ter uma ideia, o Corinthians está avaliado em 1,8 bilhão de reais, de acordo com um levantamento realizado pela Forbes no ano passado. É a marca mais valiosa da América… Por enquanto. Por Pedro Carvalho Leia mais em veja 28/03/2018




Carlyle vence disputa por subsidiária da Akzo Nobel

A Carlyle, grupo de private equity americano, e o GIC, fundo soberano de Cingapura, venceram a disputa pela compra do braço de especialidades químicas da Akzo Nobel, fabricante de tintas holandesa, por € 10,1 bilhões, incluindo dívidas. ... Leia mais em valoreconomico 28/03/2018



Danone conclui venda de parcela de sua participação na Yakult por 1,3 bi de euros

A Danone anunciou nesta terça-feira, 27, a conclusão da venda de 24,6 milhões de ações da Yakult por 1,3 bilhão de euros (US$ 1,611 bilhão), que corresponde à avaliação de 39 vezes o lucro líquido obtido pela companhia japonesa em 2017.

Com isso, a participação da Danone no capital social da Yakult foi reduzida em 14,7 pontos porcentuais, de 21,3% para 6,6%. Apesar da redução, a Danone continuará sendo a principal acionista da Yakult e indicará dois diretores para aprovação na Assembleia Geral Anual de acionistas.

Em comunicado, a Danone ressaltou que os recursos da operação serão utilizados para “dar sequência à estratégia de desalavancagem adotada pela empresa e investir na aceleração do crescimento orgânico e na maximização de eficiência até 2020 que gere valor sustentável”.

Ainda em fase de planejamento, a transação chegou a ser anunciada pela multinacional francesa no mês passado. Na ocasião, as empresas assinaram um memorando de entendimento confirmando compromisso com um relacionamento estratégico de longo prazo e visão compartilhada para promover probióticos como parte de uma dieta equilibrada. Há uma colaboração formal entre as companhias desde 2004 e a Danone enfatizou que pretende continuar a trabalhar nesses projetos. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinehiro 28.03.2018 



Pátria negocia compra de distribuidora de insumos do PR

O Pátria Investimentos mantém negociações para adquirir o controle do Grupo Pitangueiras, do Paraná. Se confirmado, será a primeiro negócio da gestora no segmento de comercialização e distribuição de insumos agrícolas no país. Segundo o Valor apurou, as tratativas estão na reta final e a conclusão da transação deverá ser anunciada logo.

Com faturamento anual de aproximadamente R$ 250 milhões, o Pitangueiras foi criado em 1990 e atua exclusivamente no Paraná. Além de ter sede na capital do Estado, tem oito escritórios regionais e 11 unidades de distribuição e vendas nas regiões de Curitiba e Campos Gerais. É também um dos principais revendedores de produtos da Bayer no mercado paranaense.

Procurado, o Pátria afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comentaria a informação. O Grupo Pitangueiras, por sua vez, não respondeu ao pedido de entrevista do jornal.

Associado ou não ao recebimento de grãos, o segmento de distribuição de insumos tem sido um dos mais cobiçados do agronegócio brasileiro por investidores. Fragmentado e dominado por grupos locais e regionais - e ainda familiares, na sua maioria -, os canais de distribuição tornaram-se alvo de fundos dispostos a apostar no setor nos últimos anos. Um deles, o Aqua Capital, já realizou aportes na Agro100, de Londrina, e na Rural Brasil, com lojas espalhadas por Goiás, Mato Grosso e sul do Pará.

No agronegócio, o Pátria já detém o controle acionário da Agrichem (de fertilizantes de alta concentração), da Frooty (de açaí) e da AC Café (da marca Café do Centro). Mais recentemente, lançou um fundo com a pretensão de captar US$ 300 milhões para a compra de terras destinadas ao plantio de grãos na "fronteira" formada por Tocantins, Maranhão, oeste da Bahia e noroeste do Estado de Mato Grosso.

O Pitangueiras faz parte de uma seleta lista de cerca de 80 revendas que estão no radar das gestoras. São empresas consideradas "redondas" do ponto de vista gerencial e financeiro e com faturamento entre R$ 200 milhões e R$ 400 milhões. No total, há no país mais de 2 mil revendas. A maioria, no entanto, são pequenas e "incompráveis" [sic], na opinião de um gestor de fundos. "É um setor sempre complexo, mas há boas oportunidades sobre a mesa", disse.

De acordo com uma fonte familiarizada com o grupo, o Pitangueiras também pode ter atraído a atenção da gestora por fazer "barter" - a troca de insumos por grãos entre o produtor e agroindústrias, onde estão boas margens da originação. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnte 28/03/2018



Clealco busca novos investidores

Sete meses após reestruturar uma dívida de R$ 1 bilhão com bancos credores, o grupo sucroalcooleiro Clealco, dono de três usinas em São Paulo, está procurando investidores que possam injetar capital na companhia, seja por meio de uma participação minoritária, majoritária ou mesmo da venda total das usinas, afirmou o CEO da companhia, Alberto Pedrosa, ao Valor.

O executivo disse que não há um "prazo" para realizar uma transação e que a busca por um investidor ocorre de forma "serena". Mas admitiu que, diante do atual cenário de baixos preços do açúcar, a companhia "está se preparando para continuar sua operação" e que só uma capitalização permitirá "retomar o ritmo de expansão e de investimentos industriais". Para a safra 2018/19, a Clealco planeja moer 7,5 milhões de toneladas de cana, ante 8 milhões de toneladas no ciclo 2017/18.

Após a renegociação das dívidas com os bancos no ano passado, os sócios da Clealco decidiram não colocar mais recursos na companhia. A busca por investidores está sendo realizada pelos bancos Santander e Itaú BBA.

Segundo uma fonte, a venda das usinas de Clementina e Queiroz pode levantar entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, dada a capacidade de moagem de cada uma, de 3,5 milhões de toneladas de cana por safra e 4,5 milhões de toneladas de cana, respectivamente. Pedrosa afirmou, porém, que não há um valor mínimo que a empresa pretende levantar com uma capitalização.

Ele disse que a usina de Penápolis, cujas atividades foram suspensas em meados de 2017, atraiu "vários interessados", mas não deu detalhes. A unidade tem capacidade de moer até 2 milhões de toneladas de cana e não deve operar na safra 2018/19 por causa da falta de cana na região.

Em algumas semanas, a companhia receberá um adiantamento de US$ 30 milhões de tradings de açúcar. O recurso deverá garantir o capital de giro da companhia e entrará como Pré-Pagamento de Exportação (PPE). Segundo Pedrosa, é comum a Clealco receber recursos adiantados neste momento da safra.

A empresa também está sendo cobrada na Justiça por vários fornecedores.
Parte reclama de pagamentos não realizados e alguns pedem a rescisão do contrato de fornecimento. Apenas no Foro de Birigui, as ações por cobrança de valores em atraso desde o fim de 2017, apresentada por fornecedores, estão por volta de R$ 20 milhões. Segundo Pedrosa, menos de 2% do volume de cana a ser moído na nova safra refere-se a "acordos comerciais em discussão". Ele acrescentou que a empresa procura fornecedores para comprar cana para ser moída na nova temporada. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 28/03/2018



Cemig faz oferta vinculante para comprar fatia na Brasil PCH junto à Renova Energia

A elétrica estatal mineira Cemig apresentou uma proposta vinculante à sua controlada Renova Energia para a aquisição da participação da empresa na Brasil PCH, de acordo com fato relevante nesta quinta-feira.

O negócio, cujos valores não foram divulgados, visa viabilizar o pagamento de valores devidos pela Renova à unidade de geração e transmissão da Cemig, a Cemig GT, segundo o comunicado, que também não cita o valor dos débitos entre as empresas.

A proposta vem em um momento em que a Renova trabalha na conclusão da venda para a canadense Brookfield de seus principais ativos, o parque eólico Alto Sertão III, ainda em construção, e projetos eólicos em desenvolvimento.

"A intenção da Cemig é que a Renova aliene sua participação na Brasil PCH a terceiros ou à própria Cemig ou a quaisquer de suas afiliadas... de forma a viabilizar o pagamento dos valores devidos à Cemig Geração e Transmissão S.A", disse a Cemig.

A transação envolveria a compra pela Cemig de 100 por cento das ações detidas pela Renova na Chipley Participações, uma empresa por meio da qual a geradora renovável detém uma fatia de 51 por cento na Brasil PCH.

A Brasil PCH opera 13 hidrelétricas que somam 291 megawatts em capacidade instalada e têm a energia vendida no âmbito de um programa federal de incentivo a fontes renováveis, o chamado Proinfa.

Como a Renova tem como maiores acionistas a Cemig e sua controlada Light, a elétrica mineira disse que "se declara impedida de se manifestar nos órgãos de governança da Renova" durante as discussões sobre a oferta.

"A conclusão da transação, se aceita pela Renova, dependerá ainda de determinadas condições precedentes comuns a este tipo de transação", adicionou a Renova em fato relevante.

A Chipley pagou 676,5 milhões de reais por sua fatia na Brasil PCH em 2013, em um negócio fechado junto à Petrobras , que tinha 49 por cento da empresa, e à Jobelpa, que tinha 2 por cento no negócio.

DESINVESTIMENTOS

A proposta da Cemig para ficar com as PCHs da Renova vem em um momento em que a empresa mineira tem prometido vender ativos para reduzir sua enorme dívida líquida, que chegou a 12,8 bilhões de reais em setembro de 2017.

A companhia tem falado em promover desinvestimentos de até 8 bilhões de reais.

Já a Renova vinha buscando vender ativos ou atrair um sócio devido a elevadas dívidas e à falta de recursos para tocar projetos. A empresa chegou a paralisar as obras do complexo Alto Sertão III em fase final.

Se concretizada a venda de ativos para a Brookfield e a negociação da Brasil PCH com a Cemig, restariam à Renova apenas três pequenas hidrelétricas que somam 42 megawatts em capacidade.

Antes de ser atingida por uma crise financeira, a Renova chegou a ter planos de alcançar 2,6 gigawatts em capacidade com suas pequenas hidrelétricas, parques eólicos e usinas solares.

A empresa passou a cancelar projetos e buscar sócios ou venda de ativos após o fracasso de uma parceria com a norte-americana SunEdison no final de 2015. (Por Luciano Costa e Raquel Stenzel) Reuters Leia mais em dci 28/03/2018



Nestlé vende negócio de águas no Brasil para grupo da marca Minalba

Grupo Edson Queiroz se torna dono das marcas São Lourenço e Petrópolis e passa a distribuir marcas premium como Perrier e S. Pellegrino

A Nestlé anunciou a venda de seu negócio de águas – o Nestlé Waters – no Brasil para o Grupo Edson Queiroz, dono das marcas Indaiá e Minalba. A operação deve ser submetida ao Cade nos próximos dias.

Com a transação, o Grupo Edson Queiroz adquire as marcas nacionais São Lourenço e Petrópolis e as fábricas localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além disso, ela também passa a ter a concessão para distribuição das marcas globais premium Perrier, S. Pellegrino e Acqua Panna. A licença da Nestlé Pureza Vital também vai para o Grupo, que se torna responsável por sua produção e distribuição.

Agora, a Nestlé Brasil passa a focar seus investimentos em categorias com fortes perspectivas de crescimento e também nas que já ocupa posições de liderança no país, como café, lácteos, petcare, nutrição e confectionery (chocolates e snacks). Produtos orgânicos também devem receber atenção da empresa no Brasil.

A transação não deve afetar os postos de trabalho da Nestlé Waters, que deve transferir todos seus funcionários para a nova empresa. Em comunicado oficial, tanto Nestlé como o Grupo Edson Queiroz se dizem comprometidos para que este momento de transição seja bem-sucedido.

Além das marcas de água Indaiá e Minalba, o Grupo Edson Queiroz atua nos setores de gás, eletrodomésticos, tintas, incorporação imobiliária e ainda é dono de um sistema de comunicação com empresas de rádio, televisão, jornal e internet. “As marcas da Nestlé Waters vão incrementar nosso portfólio de águas mineirais e bebidas prontas”, afirma o Diretor- Presidente do Grupo, Abelardo Gadelha Rocha Neto.

Já a Nestlé Waters está presente em mais de 150 países, com mais de 49 marcas e 30 mil colaboradores no mundo. No Brasil, comercializava as marcas Nestlé Pureza Vital, São Lourenço e Petrópolis e importava as águas Perrier, St. Pellegrino e Acqua Panna.

Dados da Euromonitor International publicados pelo jornal Valor Econômico mostram a liderança da Edson Queiroz no mercado brasileiro de água engarrafada, com 10,7% de participação de mercado. A Nestlé é a quinta colocada, com 1,9% de participação. O mercado de água engarrafada movimentou no ano passado 10,3 bilhões de litros, com crescimento de 3,7% em volume de vendas. Em receita, avançou 12,9% no ano passado, movimentando R$ 24 bilhões. Leia mais em gazetadopovo 28/03/2018



Liquidação de distribuidoras da Eletrobras custaria R$ 21,5 bilhões

A Eletrobras atualizou o potencial custo da liquidação das suas distribuidoras, caso a privatização não seja bem sucedida, para R$ 21,553 bilhões. A projeção está nas notas explicativas do balanço de
2017.

Até então, a previsão da companhia, incluída na proposta da assembleia de acionistas que deliberou sobre a venda das concessionárias, era de um custo de R$ 17,7 bilhões.

A Eletrobras considera a liquidação das distribuidoras um cenário "remoto". Do total previsto, mais da metade, R$ 13,4 bilhões, seria o custo da liquidação da.. Leia mais em valoreconomico 27/03/2018



27 março 2018

Eletrobras: Chesf e Eletronorte vendem Intesa para pagamento de dívida

O conselho de administração da Eletrobras aprovou, nesta terça-feira (27), a venda, pelas controladas Chesf e Eletronorte, da sociedade de propósito específico (SPE) Intesa à companhia, como forma de pagamento de dívida.

Segundo a Eletrobras, a venda de SPEs permite a redução de sua alavancagem financeira e a melhoria do indicador dívida líquida/lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês). .. Leia mais em valoreconomico 27/03/2018

27 março 2018



Google compra empresa de busca de GIFs para melhorar pesquisa por imagens

O Google anunciou nesta terça-feira, 27, que adquiriu a startup Tenor, que é uma plataforma de busca por GIFs. Segundo informações do CNET, a gigante da tecnologia pretende usar o serviço para melhorar o seu buscador de imagens.

O Google integrará a biblioteca de GIFs da Tenor, que recebe 12 bilhões de buscas por mês, em seu mecanismo de pesquisa de imagens, além de aprimorar outros produtos, como o software do teclado Gboard.

A biblioteca da startup também é usada pelo Facebook Messenger e o Google ainda não informou como será o futuro dessa parceria. Também não foram divulgados detalhes compra, apesar de o Google afirmar que as empresas manterão suas marcas separadas. leia mais em olhardigital 27/03/2018



Empresa goiana compra lojas da D&D e abre dois espaços na Grande Vitória

A Holding BR Home Centers, empresa de Goiânia, comprou duas lojas do grupo D&D material de construção. O primeiro espaço, de 3 mil metros quadrados, foi transformado na rede TendTudo Acabamentos, e está localizado na Av. Civit, em Laranjeiras. O segundo estará funcionando na capital no final do mês de abril, na Av. Vitória.

O grupo goiano foi o único a apresentar proposta em um leilão pelas duas lojas da D&D, que pertence grupo DLD Comércio Varejista, no dia 4 de outubro de 2017, e levou os empreendimentos por cerca de R$ 8 milhões.  A DLD, que também é dona das lojas Dadalto, chegou a ter quase 70 pontos de vendas no Brasil, mas se endividou e pediu recuperação judicial em outubro de 2015.

A diretora de Marketing e Comunicação da Holding, Carolina Correia, explicou que diferente do outro segmento, a TendTudo aposta no mercado de acabamentos, com venda de luminárias, tintas e cerâmicas. Informou também que os novos empreendimentos da rede geraram 130 empregos diretos na Grande Vitória. Além dos dois espaços, o grupo também tem um Centro de Distribuição, que fica próximo a loja de Laranjeiras.

“Também tem os empregos os indiretos, que são as transportadoras. O Espírito Santo é importante. Entendemos que o capixaba faz reformas e obras e também quer acabamentos. Queremos ajudar com isso e também na economia do Estado. É uma proposta de trazer empregos, geração de impostos e também de acesso direto a produtos das grandes empresas”.

O presidente do grupo, William Vale, disse que o objetivo é preservar os valores das lojas D&D. “Não foi à toa que escolhemos a compra das lojas D&D para iniciarmos nossa operação no Espírito Santo. Sabemos da importância e do valor que o grupo Dadalto tem no estado e nosso intuito é justamente preservar toda a trajetória da marca, em conjunto com a nossa própria experiência e expertise”.

A companhia inicia suas atividades no Espírito Santo com um total de 120 colaboradores divididos entre as lojas de Vitória, Serra e o Centro de Distribuição local. Além disso, terá cerca de 30 promotores locais para as duas lojas. Leia mais em eshoje 27/03/2018






SoftBank estaria negociando fusão entre Uber e Didi Chuxin

Rumor foi divulgado por Wang Xing, CEO da plataforma chinesa para avaliação e delivery de restaurantes Meituan.com

O SoftBank pode estar negociando mais um grande passo para se tornar um dos maiores financiadores da tecnologia mundial: a fusão entre as gigantes do transporte Didi Chuxing (chinesa que adquiriu recentemente a brasileira 99) e a americana Uber.

O rumor vem de Wang Xing, CEO da plataforma chinesa para avaliação e delivery de restaurantes Meituan. Enquanto a Meituan recentemente entrou para o mercado de mobilidade urbana, a Didi Chuxing investiu em delivery de pratos – e as duas empresas se tornaram grandes rivais nos dois setores.

Em postagem na rede de microblogs chinesa Fanfou.com, Xing afirma que há conversas de fusão entre Didi Chuxing e Uber promovidas pelo fundo bilionário SoftBank.

Depois, alfineta que a Didi cresce por conta de seu interesse em expandir capital, enquanto sua empresa focaria no atendimento aos clientes. A Meituan é apoiada pela gigante de tecnologia Tencent e planeja um valuation de 60 bilhões de dólares em seu IPO em Hong Kong.

O SoftBank possuiria um bom poder de barganha para negociar uma fusão entre as duas gigantes da tecnologia. O fundo bilionário de Masayoshi Son já é o maior acionista do Uber, com 15% de participação, e também realizou aportes na Didi Chuxing. O SoftBank também entra para o mercado brasileiro (e agora mexicano) pela 99, aquisição da Didi.

O bilionário japonês por trás do SoftBank já disse acreditar que os robôs vão mudar a força de trabalho “inexoravelmente” e que as máquinas serão mais inteligentes que as pessoas.

A intenção de Son é possuir participações em todas as empresas que possam sustentar as mudanças globais causadas pela inteligência artificial no transporte, na alimentação, no trabalho, na medicina e nas finanças. A fusão entre Uber e Didi Chuxing seria mais um grande passo na construção de seu império. Por Mariana Fonseca Leia mais em exame 27/03/2018



Farmacêutica GSK pagará US$ 13 bilhões por participação na Novartis

Joint venture começou em 2014. Em 2017, parceria faturou US$ 11 bi

A britânica GSK (GlaxoSmithKline) concordou em pagar US$ 13 bilhões (o equivalente a R$ 42,9 bilhões) por uma participação de 36,5% na farmacêutica suíça Novartis. Com a aquisição, ficará com 100% dos produtos na área de cuidados de saúde da Novartis.

A GSK tem 1 portfólio de produtos para as áreas das principais doenças, incluindo asma, câncer e controle de vírus. Já a companhia suíça tem entre seus principais produtos a linha Sensodyne, de higiene bucal, os comprimidos para dor de cabeça Panadol, o gel muscular Voltaren e os adesivos para combater o tabagismo Nicotinell.

A joint venture entre as duas empresas nasceu em 2014. Nos 3 anos seguintes, as vendas da unidade de negócio conjunta para os cuidados de saúde cresceram a uma média anual de 4% –registrando 1 faturamento de US$ 11 bilhões (R$ 37 bilhões) em 2017.

O acordo inicial previa que a Novartis pudesse vender à GSK sua participação entre março de 2018 e março de 2035. Uma janela temporal muito ampla, que criava uma elevada incerteza em torno do negócio. O acordo firmado elimina essa incerteza, disse a GSK em nota.

Investidores de ambas as empresas aceitaram o acordo. As ações da GSK subiram 3,8% no início do pregão de Londres, enquanto as ações da Novartis subiram 1,6% em Zurique.

Para ajudar a financiar a operação, a GSK disse que planeja a venda dos 72,5% que tem na indiana Horlick. A avaliação sobre o negócio na Índia estará concluída até ao final de 2018. Leia mais em Poder360 27/03/2018



Sun Chemical adquire negócio de tintas para embalagens metálicas da PPG

Sun Chemical adquire negócio de tintas para embalagens metálicas da PPGA Sun Chemical adquiriu o negócio de tintas Metal Deco (decoração de metais), da PPG, fornecedor mundial de tintas, revestimentos e materiais especiais com sede nos EUA. Ambas as empresas são players na indústria de embalagens metálicas.

A transação reflete a estratégia da Sun Chemical de crescer através da aquisição de empresas com operações complementares. Com isso, a Sun Chemical expandirá suas áreas de atuação e sua posição geral no mercado mundial de tintas para decoração de metais.

Segundo Felipe Mellado, Diretor de Marketing e membro do Conselho da Sun Chemical, “Com a aquisição, a Sun Chemical poderá oferecer aos clientes uma gama aprimorada de soluções para decoração de embalagens metálicas, que irá ajudá-los a alcançar seus objetivos de marketing, entre eles, o de produzir embalagens capazes de se destacar da concorrência”. (Fonte: Site Embanews, 14de março de 2018) Leia  mais em abre 26/03/2018



Cade nega recurso e mantém aprovação a fusão entre Essilor e Luxottica

 O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou recurso e manteve a aprovação da fusão entre as operações da fabricante de lentes francesa Essilor International e a italiana Luxottica.

Em sessão realizada nesta terça-feira, o plenário do Cade concluiu que "não há problemas concorrenciais na operação" e manteve a aprovação já informada em fevereiro, disse a autarquia em comunicado.

A combinação de negócios foi anunciada em janeiro do ano passado, quando a transação estava avaliada em 46 bilhões de euros, mas a alta no preço das ações elevou o valor do acordo a 48 bilhões de euros.

Em fevereiro, a Superintendência-Geral do Cade aprovou a operação, dizendo que a fusão das empresas não impactaria de modo significativo a concorrência no mercado brasileiro. No entanto, em março, a Zeiss, terceira interessada, recorreu contra a decisão, alegando que a combinação dos negócios resultaria em uma "substancial concentração e integração" em todos os setores da cadeia de valor de proteção da saúde visual, gerando sérias preocupações concorrenciais.

No julgamento desta terça-feira, guiados pelo voto do conselheiro-relator, Paulo Burnier, os membros do Cade concluíram que, ainda que legítima do ponto de vista de um agente privado, a argumentação Zeiss foi feita "de forma genérica, sem qualquer elemento ou documento novo capaz de sustentar tais alegações".

Os conselheiros avaliaram que, ao contrário do alegado pela empresa recorrente, a possibilidade de venda conjunta de produtos poderia até mesmo aumentar a concorrência no mercado varejista, possibilitando ofertas de produtos mais baratos ou de melhor qualidade e beneficiando o consumidor final.

Além disso, o relator afirmou que o cenário internacional corrobora a tese de aprovação sem restrições, uma vez que as participações de mercado das empresas no Brasil não são superiores às verificados na Europa. O voto do relator foi seguido de forma unânime pelo plenário. Reuters Leia mais em dci 27/03/2018



EDP Brasil lança oferta para ficar com até 33,6% da Celesc

A EDP Energias do Brasil, controlada pela portuguesa EDP, lançou uma oferta para ficar com até 33,6 por cento da elétrica catarinense Celesc.

A oferta da EDP Brasil, que já tem uma participação na Celesc, envolve uma fatia de 19,1 por cento das ações, ao preço de 27 reais por ação, o equivalente a 199 milhões de reais.

"Caso a oferta atinja todo o seu potencial, a EDP Brasil passará a deter uma participação de 33,6 por cento do capital da Celesc, reforçando assim o seu foco nas redes reguladas, não só na distribuição, mas também na transmissão, segmentoonde está desenvolvendo várias linhas, uma das quais em parceriacom a Celesc", afirmou a empresa ao mercado.

A EDP Energias do Brasil concluiu em meados do mês a aquisição de 14,5 por cento da Celesc, por 244 milhões de reais, um negócio que havia sido anunciado em dezembro passado.

A empresa controla duas distribuidoras de eletricidade no Brasil, em São Paulo e no Espírito Santo, e atua também em geração, transmissão e comercialização de energia. (Por Daniel Alvarenga) Reuters Leia mais em dci 27/03/2018



Gigante chinesa Fosun aumenta aposta no Brasil

R$ 700 milhões foram injetados em um prédio corporativo em São Paulo e em participações na Rio Bravo Investimentos e na Guide Investimentos

Em meio a uma onda de descrédito em relação às gigantes chinesas que crescem no mundo todo por meio de aquisições e estão altamente endividadas, o grupo Fosun - que tem participação no Cirque du Soleil e na rede hoteleira Club Med - avança no Brasil. Após injetar cerca de R$ 700 milhões em um prédio corporativo em São Paulo e em participações na Rio Bravo Investimentos e na Guide Investimentos, a empresa chinesa estuda ativos brasileiros nos setores de saúde, entretenimento e financeiro, sobretudo na área de risco corporativo.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a Fosun ainda tem interesse em levar a parte de seguros do Grupo Austral - em 2016, as companhias já haviam conversado. A ideia agora é separar a seguradora da resseguradora e ficar apenas com a primeira. Além da Austral, que não comenta o assunto, a chinesa já analisou ativos no Brasil como a Notredame Intermédica (operadora de planos de saúde e dona de 18 hospitais), o Complexo Hospitalar Aliança, da Bahia, e empresas no setor da construção. A Fosun não confirma as negociações. "Não comentamos. Mas o processo de investimento da Fosun é muito seletivo. Há um orçamento global (para aquisições) e o país que tem melhor ativo leva", diz o português Diogo Castro e Silva, diretor da Fosun no Brasil.

Se a Fosun concluir a compra da Austral, o negócio deve repetir o modelo que a chinesa vem adotando aqui e globalmente: a compra de uma participação majoritária e a manutenção de sócios locais que conhecem o mercado e podem tocar a operação.

Sócio
No caso da Guide, o mais recente no País, a Fosun comprou 70% da empresa e manteve os sócios no comando. "A tendência é sermos sempre majoritários. Lidar com sócios é difícil, mas tê-los permite que a velocidade (de crescimento) se multiplique", diz Silva. Segundo o executivo, os chineses participam na definição da estratégia de longo prazo das empresas adquiridas, mas não das decisões do dia a dia, deixadas a cargo dos sócios.

Silva lidera a companhia chinesa por aqui desde a primeira aquisição - a da Rio Bravo -, anunciada em julho de 2016. Comprar uma empresa que tem em seu quadro societário o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco ajudou a Fosun a ganhar credibilidade no Brasil, de acordo com uma fonte do mercado. Para a Fosun, foi ainda uma forma de ter acesso a informações locais. "Ter um pé no setor financeiro acelera (o ritmo de instalação do grupo no país), pois esses sócios ajudam no processo de análise de ativos para compra", acrescenta o executivo.

Segundo Silva, o Brasil é, ao lado de emergentes como Indonésia e Índia, uma das prioridades do grupo. "O interesse agora crescerá, porque já estamos nos consolidando no mercado brasileiro e entendendo seus potenciais e problemas."

Para uma fonte do mercado financeiro, a Fosun deverá encontrar mais oportunidades no Brasil na área financeira. No segmento de saúde, pelo qual também se interessa, deve enfrentar dificuldades porque as empresas já são maiores e é preciso ter escala para atuar de modo eficiente. Ainda segundo esse executivo, a Fosun não tem uma postura agressiva nas negociações e costuma oferecer valores competitivos pelos ativos. "Eles não jogam dinheiro fora."

Restrições
Sobre a política do governo chinês de restringir investimentos no exterior a setores considerados estratégicos - como infraestrutura - para segurar recursos no país, Silva afirma que a Fosun não deve ser afetada. "O que a China procura fazer é quebrar alguma exuberância. Houve fase em que empresas do País compraram muitos ativos troféus. Mas nós temos uma política de investimento criteriosa. Sabemos justificar (ao governo) por que adquirimos um ativo por tal volume."

Chinesas enfrentam crise de imagem
O avanço da Fosun no Brasil ocorre em um momento em que companhias chinesas de perfil semelhante começam a ser questionadas internacionalmente. A maior delas, a seguradora Anbang, dona do hotel Waldorf Astoria, ícone de luxo de Nova York, está sob intervenção do governo chinês há um mês por ter violado a regulamentação do país e colocar em risco sua solvência. A HNA, sócia minoritária da companhia aérea brasileira Azul e com participação na rede Hilton e no Deutsche Bank, é outra a enfrentar graves problemas. A empresa tem uma dívida de US$ 90 bilhões e, segundo o The New York Times, chegou a pedir dinheiro emprestado a seus funcionários.

Apesar de ser frequentemente comparada a essas empresas, a Fosun está em uma situação bastante diferente, segundo Arthur Kroeber, da consultoria especializada em economia chinesa Dragonomics. "É uma empresa em diferente categoria. Ela ainda é capaz de investir e não vive de especulação de ativo."

A dívida da Fosun, entretanto, também atinge patamares altos - a empresa encerrou o primeiro semestre de 2017 com uma dívida total de cerca de quase US$ 20 bilhões. Já a dívida líquida como proporção do patrimônio total tem recuado: passou de 60,3%, em dezembro de 2016, para 47,4%, em junho do ano passado. Como consequência, no começo deste ano, a Moodys elevou a nota da Fosun de Ba3 para Ba2. A agência classificadora afirmou que o risco da dívida da empresa é moderado devido a seu portfólio diversificado.POR ESTADÃO Leia mais em epocanegocios 27/03/2018