18 agosto 2017

Citigroup lidera grupo de bancos para IPO da BR Distribuidora, diz fonte

O Citigroup e outros sete bancos devem coordenar a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da BR Distribuidora, que deve ocorrer provavelmente em novembro, segundo uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

A Petrobras está avaliando se fará a listagem da BR Distribuidora em São Paulo e Nova York, onde um crescente número de investidores mostrou interesse na transação, afirmou a fonte, que pediu anonimato.

A Petrobras trabalha com a unidade de banco de investimento do Citigroup desde 2015, quando a ideia de fazer o IPO da BR Distribuidora começou a ser discutida.

A Petrobras deve vender uma participação de 30 a 35 por cento da BR Distribuidora em novembro, na última janela para transações de ações do ano.

Além do Citi, a Petrobras também deve envolver as unidades de banco de investimento do Bank of America, Morgan Stanley, JPMorgan, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil, disse a fonte.

Representantes da Petrobras, Morgan Stanley, Bank of America, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil preferiram não comentar o assunto. Os outros bancos não comentaram de imediato.

Ao listar a BR Distribuidora em mais de uma bolsa, a Petrobras pode aumentar a demanda pelos papéis e dar aos investidores mais alternativas de negociação.

Um IPO internacional da BR Distribuidora seria um teste do apetite de investidores internacionais pela subsidiária de distribuição de combustíveis após investigações relativas a corrupção contra a Petrobras nos Estados Unidos.

Após uma série de interrupções nos últimos dois anos, a Petrobras retomou o projeto do IPO em junho, para reduzir dívida e investimentos em atividades consideradas de baixo retorno.

A Petrobras tem vendido ativos e cindido ativos para reduzir sua dívida, de 95 bilhões de dólares, que é a maior entre as maiores empresas de petróleo do mundo.

A BR Distribuidora deve ser listada no Novo Mercado, o segmento de mais alta governança da B3.

Outra alternativa em avaliação seria listar a empresa apenas no Brasil, mas permitir investimentos internacionais por meio da regra 144A da Securities and Exchange Comission, o regulador do mercado de capitais nos Estados unidos. Por Tatiana Bautzer  Reuters  Leia mais em dci 18/08/2017

18 agosto 2017



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