09 março 2017

Rocket.chat recebe aporte de US$ 5 milhões

A Rocket.Chat, startup brasileira que fornece uma plataforma de chat open source, recebeu um aporte de US$ 5 milhões do fundo de investimentos americano New Enterprise Associates (NEA).

O código do Rocket.Chat foi disponibilizado na internet em 2015, com o objetivo de aprimorar um projeto de atendimento a clientes encomendado pela imobiliária gaúcha Foxter.

O interesse da NEA pela plataforma surgiu a partir da percepção de que sistemas semelhantes a chats estão se tornando a norma dentro de empresas, tanto no relacionamento com consumidores quanto em sua comunicação interna.

"Empresas precisam de ferramentas customizáveis, sofisticadas, escaláveis e de fácil integração com sistemas preexistentes. Assim, a plataforma de comunicação open source Rocket.Chat atende a uma demanda crítica do mercado", explica Chetan Puttagunta, general partner da NEA.

Para o Rocket.Chat, no curto prazo o investimento permitirá melhorar a usabilidade e desenvolver novas funcionalidades na plataforma, que é gratuita.

No longo prazo, a ideia é interconectar os servidores diferentes ao chat e abrir um canal de comunicação livre.

"Vemos uma tendência mundial para a diminuição do uso de e-mail e o crescimento do WhatsApp. Mas esse é projetado para ser pessoal, e não corporativo. Queremos ser o WhatsApp corporativo", afirma Gabriel Engel, fundador da empresa.

O processo conta com a cooperação de desenvolvedores independentes em comunidades como o GitHub, que ajudam a implementar novas funcionalidades e a identificar e corrigir falhas na plataforma. Hoje são mais de 400 colaboradores na rede.

Com mais de 100 mil servidores instalados e premiada pela Black Duck com o Open Source Rookies of the Year em 2015 e pela InfoWorld como a melhor aplicação open source em 2016, o Rocket.Chat tem quase 10 milhões de usuários.

"Hoje se entende que softwares abertos são mais confiáveis por serem muito mais testados e auditados do que os fechados. Nós construímos junto à comunidade de desenvolvedores o que as empresas precisam e, assim, estamos constantemente inovando", diz Engel.Júlia Merker Leia mais em baguete 09/03/2017

09 março 2017



0 comentários: