05 dezembro 2016

Localiza compra Hertz Brasil por cerca de R$ 337 milhões

"A Localiza continuará operando seus negócios de forma totalmente independente e autônoma", diz a companhia em fato relevante

A Localiza Rent a Car fechou nesta segunda-feira, 5, a compra da Hertz Brasil com a Hertz Corporation. A aquisição tem o seu valor estimado em R$ 337 milhões correspondente ao valor do patrimônio líquido mais a dívida da companhia, que será liquidada após o fechamento da transação.

O valor final será definido de acordo com o balanço da Hertz Brasil a ser levantado na data de conclusão do negócio.

Com a aquisição, a Localiza Fleet assumirá uma frota de cerca de 9.200 carros da Hertz Brasil, que inclui cerca de 3.700 carros no negócio de gestão de frotas.

O segmento de aluguel de carros da Hertz Brasil possui em torno de 5.500 carros e uma rede de 42 agências, sendo 16 localizadas em aeroportos. Essa rede não inclui agências de franqueados.

Como parte da aliança estratégica entre as companhias, a Localiza e a Hertz Corp estabelecerão um acordo global de longo prazo, por meio da celebração de um Brand Cooperation Agreement que inclui, entre outros, o uso da marca combinada Localiza Hertz no Brasil e a utilização, pela Hertz, da marca Localiza nos principais aeroportos dos Estados Unidos e da Europa, considerados destinos de entrada de clientes brasileiros.

A empresa brasileira explica ainda que o acordo prevê também um “Referral Agreement” que estabelece as regras de intercâmbio de reservas inbound e outbound entre a Localiza e a Hertz Corp.

O Brand Cooperation Agreement e o Referral Agreement terão prazo de 20 anos, podendo ser renovados por 20 anos adicionais, a critério das partes.

Por meio do Referral Agreement, os clientes Localiza passarão a ser atendidos globalmente (exceto quanto à América do Sul) pela rede Hertz e os clientes Hertz no Brasil, pela rede Localiza.

A operação não compreende a aquisição de qualquer participação societária na Hertz Corp pela Localiza, ou vice-versa.

“A Localiza continuará operando seus negócios de forma totalmente independente e autônoma”, diz a companhia em fato relevante, ressaltando que a operação compreenderá também o intercâmbio de novas tecnologias, know-how e executivos entre as duas empresas.

A conclusão da operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e durante o período de análise, as companhias continuarão operando de forma independente. Por Estadão Leia mais em exame 05/12/2016

05 dezembro 2016



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