03 fevereiro 2016

ChemChina se aproxima de adquirir Syngenta por US$ 43 bilhões

A ChemChina está próxima de chegar a acordo para adquirir o grupo suíço de agribusiness Syngenta por US$ 43 bilhões, no que seria a maior aquisição internacional chinesa de todos os tempos, de acordo com pessoas informadas sobre a transação... Leia mais em folhadesp 02/02/2016

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ChemChina fecha acordo para oferta de US$43 bi por Syngenta

A estatal chinesa ChemChina fará uma oferta de 43 bilhões de dólares pelo grupo suíço de defensivos agrícolas e sementes Syngenta, disseram as companhias nesta quarta-feira, na maior aquisição promovida por uma empresa chinesa no exterior.

O acordo acelera as mudanças na indústria global de agroquímicos e é um revés para a companhia de sementes norte-americana Monsanto, que fez uma tentativa mal sucedida de comprar a Syngenta por 45 bilhões de dólares no ano passado.

Caso seja concluída, a aquisição será a maior da China no exterior, por mais que o dobro do valor da compra da canadense Nexen pela CNOOC em 2012, por 17,7 bilhões de dólares.

O presidente-executivo da Syngenta, John Ramsay, disse não ver grandes impecílios regulatórios para a operação e afirmou que a ChemChina garantiu financiamento para o negócio.

Ramsay disse que o acordo era "muito apropriado e atraente" para os acionistas da Syngenta, mas que o Conselho de Administração da empresa irá considerar quaisquer ofertas rivais.

A China National Chemical Corp (ChemChina) fechou acordo para pagar cerca de 3 bilhões de dólares em encargos para a Syngenta caso não consiga atender todos os requisitos para o acordo. Já a Syngenta terá de pagar à ChemChina cerca de 1,5 bilhão de dólares caso o acordo não vingue por quaisquer razões pelas quais o grupo for responsável, disse Ramsay.

"As discussões entre as duas companhias têm sido amigáveis, construtivas e coperativas, e estamos contentes de que essa colaboração tenha levado ao acordo anunciado hoje", disse o presidente do Conselho da ChemChina, Ren Jianxin. (Por Ludwig Burger e Michael Shields) Reuters Leia mais em yahoo 03/02/2016

03 fevereiro 2016



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