01 fevereiro 2016

Acesso a novos consumidores ainda é o principal motivo que atrai investidores estrangeiros ao Brasil, aponta KPMG

Impostos e questões políticas são os maiores obstáculos para novos investimentos

De acordo com um levantamento realizado pela KPMG, 45% dos investidores, analistas e observadores estrangeiros e representantes de companhias com operação ou com interesse em entrar no Brasil apontaram o acesso a novos consumidores como o principal motivo para investirem no país. Investimento tipo private equity (25%) e acesso a recursos naturais (13%) também atraem estrangeiros.

"Mesmo com problemas como a alta inflação e aumento do desemprego, que impactam no poder de compra dos brasileiros, investidores estrangeiros continuam enxergando as boas oportunidades no Brasil. Temos uma população jovem, economia diversificada e uma democracia consolidada, pontos importantes para quem pretende investir por aqui", afirma o sócio da KPMG e líder da prática de estratégia, Augusto Sales. "Vale destacar que, diante dessa resposta, os investidores estrangeiros acreditam na recuperação do país que tem bases sólidas para isso", completa o executivo.

Obstáculos para investimento

Carga tributária alta e complexa (28%) e questões políticas (23%) são as principais barreiras para o investimento no país. "O levantamento mostra que, para os estrangeiros, entender o sistema tributário brasileiro é um desafio. Para 43% dos participantes da pesquisa, a multiplicidade de impostos indiretos traz complexidade excessiva", destaca Sales.

Diante disso, 37% dos respondentes acreditam que uma simplificação nesse sistema seria importante para o futuro das leis tributárias brasileiras.

“Sobre o ambiente político, percebe-se uma ansiedade nos investidores para entender os cenários possíveis e suas respectivas consequências para a economia.
As instituições são fortes, o Brasil é uma democracia consolidada, e a classe política entende as reformas estruturais que o país necessita para ser grande. O ritmo de mudança pode ser acelerado ou postergado dependendo do resultado das discussões que acontecem em Brasília. Não há bola de cristal, mas a história nos ensina algumas lições importantes”, finaliza Sales.

Para o estudo completo, acesse: https://assets.kpmg.com/content/dam/kpmg/pdf/2015/06/high-growth-markets-outlook-2015.pdf

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01 fevereiro 2016



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