11 agosto 2014

Fusões e aquisições no Brasil aumentam 16% em julho

Entre as principais transações no mês passado, a compra do banco privado suíço BSI Bank pelo BTG Pactual liderou o ranking, ao movimentar R$ 3,735 bilhões

O Brasil foi palco no mês de julho de 79 operações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), alta de 16% em relação ao observado no mesmo mês de 2013, de acordo com dados da Transactional Track Record (TTR).


Esse número leva em conta tanto as transações anunciadas, quanto as concluídas. O valor movimentado foi de R$ 16,7 bilhões, montante mais de quatro vezes superior ao registrado em julho do ano passado.

No acumulado do ano, o número de transações envolvendo empresas brasileiras chegou a 426 operações, com um valor total movimentado de cerca de R$ 103,6 bilhões.

Entre as principais transações no mês passado, a compra do banco privado suíço BSI Bank pelo BTG Pactual liderou o ranking, ao movimentar R$ 3,735 bilhões.

Em seguida está a aquisição pela IBM Brasil da Scopus Serviços (R$ 2,103 bilhões) e da Dasa pela Cromossomo Participações (R$ 2,006 bilhões).

Além de serem destaque no Brasil, essas três operações também lideram o ranking de negócios da América Latina.

Ainda de acordo com dados da TTR, do total das negociações em julho, 58 foram referentes a fusões e aquisições, 14 do setor de venture capital e 7 de private equity. No ano até julho, as fusões e aquisições somaram 312 negócios, as operações envolvendo venture capital foram 69 e as de private equity chegaram em 45 no período.

Entre os setores mais ativos, em número de negócios, no ano, o setor de internet segue em primeiro, com 68 operações, seguido pelo de tecnologia, com 61 operações, financeiros e seguros (42) e distribuição e varejo (33).

Levando-se em consideração os investimentos dos fundos de private equity em julho, a compra da Alog Soluções pela Equinix foi o principal destaque, por R$ 499,1 milhões, seguindo da compra da Acapurana, do setor imobiliário, pela Government of Singapore Investment Corporation(GIC) e CPP Investment Board, por R$ 48,3 milhões. Fernanda Guimarães, do Estadao | Leia mais em exame 11/08/2014

11 agosto 2014



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