31 março 2014

Fusões e aquisições na América Latina recuam 52,9% no 1° trimestre

Em 2014, as fusões e aquisições na América Latina apresentaram queda. Durante o primeiro trimestre deste ano, o mercado passou por um recuo de 52,9% ante os três primeiros meses de 2013 - de 140 operações para 66 -, de acordo com levantamento elaborado pelo Merrill Data Site, em parceria com a consultoria Mergermarket. O valor total dos negócios para este primeiro trimestre é de US$ 14,1 bilhões, um decréscimo de 20,9% em relação ao mesmo período em 2013, quando o valor total atingiu US$ 17,8 bilhões.

O Brasil foi responsável por 30 fusões e aquisições, com o valor total de US$ 6 bilhões, no acumulado do ano, enquanto o México registrou dez negócios, no valor de US$ 2,8 bilhões. A Colômbia contribuiu com nove negócios, no valor de US$ 249 milhões. A consultoria destaca como surpresas o caso do Chile, com duas ofertas de alto valor, totalizando US$ 2,2 bilhões, e a Argentina, que registrou seis atividades do tipo, no valor de US$ 1,2 bilhão.

O negócio do mês destacado pela pesquisa foi a venda de participação de 20,72% na brasileira JBS, no valor de US$ 2 bilhões. O negócio foi anunciado em 18 de fevereiro.

Para os próximos meses, é provável que haja um aumento da atividade no setor de telecomunicações, com a intenção da Telecom Italia de expandir suas operações no Brasil. O relatório ressalta a possibilidade de a Telefónica adquirir pelo menos parte do negócios da Telecom Italia.

Até o momento, o setor que mostrou operações de valores mais expressivos na América Latina foi o de energia, mineração e saneamento, com 17 negócios no valor de US$ 6,7 bilhões, o que representou 47,4% do número total de ofertas anunciadas.

O levantamento cita como um dos negócios de destaque o acordo entre a CPFL Renováveis e a Dobrevê Energia (Desa) para unir suas operações, anunciado em 17 de fevereiro. Com a associação, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Arrow, controlador da Desa, ficará com 12,63% do capital social da CPFL Renováveis e passará a integrar seu acordo de acionistas.

Vale ressaltar ainda que o setor de consumo representou 16,7% das fusões e aquisições na América Latina de janeiro a março, com onze negócios no valor de US$ 2,4 bilhões.

No mundo, o estudo cita o setor de Telecomunicações como um dos destaques no mercado de fusões e aquisições. As companhias do segmento viram um aumento de 13% nas operações do tipo em fevereiro ante o mesmo mês de 2013, com 176 acordos. Na comparação anual, o valor avançou 45%, para US$ 107,8 bilhões. Valor on line | Leia mais em Uol 31/03/2014

31 março 2014



Cemig negocia parceria para exploração do São Francisco

Segundo gerente, companhia negocia parceria com duas empresas norte-americanas para a exploração de quatro blocos na Bacia

 A Cemig negocia parceria com duas empresas norte-americanas para a exploração de quatro blocos na Bacia do São Francisco, disse o gerente do mercado investidor da companhia, Stefano Vivenza, nesta segunda-feira.

 O nome das empresas não foi revelado pelo executivo. Ele adiantou apenas que elas têm experiência em exploração e produção de gás não convencional.

 "Estamos conhecendo o reservatório e até agosto teremos informações mais claras", disse ele em evento no Rio de Janeiro.

 A Bacia do São Francisco está situada, em maioria, nos Estados da Bahia e de Minas Gerais.

 A Cemig participa da exploração na Bacia do Rio São Francisco em consórcio com outras empresas, com participação societária de 24,5 por cento, segundo informação do site da companhia.

 Segundo o executivo, existe uma demanda reprimida em Minas Gerais que se torna uma boa oportunidade de mercado para o crescimento da empresa. Vivenza revelou ainda que a Cemig ajuda o governo do Estado de Minas na elaboração de regras econômicas e ambientais para exploração e produção de gás não convencional na região. Reuters | Leia mais em Exame 31/03/2014



Rival da Cisco, Arista Networks faz pedido de IPO

A Arista Networks, fabricante de equipamentos para grandes data centers, entrou com pedido para uma oferta pública inicial(IPO, na sigla em inglês) nesta segunda-feira, seguindo outras empresas de computação em nuvem que têm aproveitado o interesse dos investidores por tecnologia para levantar recursos.

O pedido da empresa acontece uma semana após a provedora de armazenamento de dados Box Inc entrar com um pedido de IPO para levantar até 250 milhões de dólares, em uma das operações mais aguardadas do Vale do Silício. A Dropbox, rival da Box, deve apresentar pedido de IPO nos próximos meses.

A Arista, rival de empresas como a Cisco Systems, disse em pedido apresentado ao órgão regulador dos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission (SEC), que pretende levantar 200 milhões de dólares com a oferta de ações, mas que o valor final da operação pode ser diferente. (Reportagem de Aman Shah) Reuters |  Leia mais em Yahoo 31/03/2014



Oi conclui transferência de torres para SBA Brasil

A Oi concluiu a transferência para a SBA Torres Brasil de 2.007 torres de telecomunicações originárias das operações de telefonia móvel, pelo valor total de R$ 1,525 bilhão. A operação ocorreu por meio das controladas Telemar e BRTSI.

O anúncio da venda ocorreu no dia 3 de dezembro de 2013. No fato relevante divulgado na época, a empresa informou que a operação reforçava e melhorava a "flexibilidade financeira da companhia", permitindo aumentar os vencimentos e maturidades da dívida, reduzir o custo associado ao financiamento e fortalecer a posição de liquidez. "Adicionalmente, a transação aporta como benefícios diretos a obtenção de recursos para o investimento em negócios estratégicos da companhia e a transferência para a compradora da responsabilidade, dos custos e investimentos na operação, manutenção e ampliação das torres", informou a Oi, em fato relevante. MARCELLE GUTIERREZ - Agencia Estado Leia mais em Estadao 31/03/2014



Yahoo está em conversas para comprar serviço on-line de vídeo NDN

O Yahoo está em conversas preliminares para comprar o serviço de exibição de vídeos on-line News Distribution Network (NDN), um negócio que ajudaria a presidente Marissa Mayer a competir com o Youtube, do Google, em número de visualizações e de receitas de anúncios.

O Yahoo pode pagar cerca de US$ 300 milhões pelo NDN, segundo duas pessoas consultadas sobre o assunto, que pediram para não ser identificadas. As negociações são iniciais e o negócio pode demorar para ser fechado ou mesmo ser desfeito, segundo as fontes.

Mayer fez dos serviços de vídeo on-line uma peça central de sua estratégia para manter os usuários por mais tempo nas páginas do Yahoo. O NDN, um serviço de vídeo que oferece a jornais e sites vídeos sobre notícias, esportes, política e outros assuntos, poderia ajudar o Yahoo a expandir sua oferta de vídeos para milhares de novos sites e potencialmente criar oportunidades lucrativas para parcerias com anunciantes.

"Não estamos em conversas para sermos comprados pelo Yahoo neste momento", disse Krystal Olivieri, porta-voz do NDN, em entrevista. O Yahoo cogitou a aquisição do NDN pela primeira vez antes de Marissa Mayer assumir a presidência, em 2012, mas nenhum negócio foi fechado na época, diz uma fonte. As conversas foram retomadas nas últimas semanas, pois Mayer busca construir um portfólio de conteúdo de vídeo para rivalizar com o YouTube.

Por US$ 300 milhões, o NDN seria a segunda maior aquisição de Mayer no Yahoo, após pagar US$ 1,1 bilhão pelo Tumblr, em 2013. Valoronline   Leia mais em Uol 31/03/2014



FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 24 a 30/mar/14

No decorrer da semana de 24 a 30/mar/14, foram anunciadas com destaque pela imprensa 14 operações de Fusões e Aquisições, envolvendo direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.

ANÁLISE DA SEMANA 
Principais transações.



Destaque para a transação realizada pelo banco suíço Julius Baer com a compra de uma participação majoritária na brasileira GPS por estimados 113 milhões de dólares.

 TOPs - MAIORES TRANSAÇÕES EM VALOR 
A MAIOR 
  • O banco suíço Julius Baer aumentou sua aposta no maior mercado de gestão de fortunas da América Latina com a compra de uma participação majoritária na brasileira GPS por estimados 100 milhões de francos suíços (113 milhões de dólares), parte de um impulso para se expandir no exterior. O banco suíço elevou sua participação na GPS Investimentos Financeiros e Participações a 80 por cento de 30 por cento que havia comprado em maio de 2011.
 EMPRESA BRASILEIRA COMPRANDO EMPRESA ESTRANGEIRA
  •  WEG anuncia aquisição de fabricantes de motores elétricos e componentes para "linha branca" na China: Grupo SINYA e Grupo CMM. 
 PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
  • O Banco Mundial (Bird), por meio do braço financeiro da instituição, a International Finance Corporation (IFC), deve investir até US$ 90 milhões numa nova operadora de internet de banda larga no interior de São Paulo, chamada ON Telecom. 
 NEGÓCIOS DA SEMANA 
 "Market Movers" - Brasil. 
  • WEG anuncia aquisição de fabricantes de motores elétricos e componentes para "linha branca" na China WEG S.A. anunciou a assinatura de acordos para a aquisição do fabricante chinês de motores elétricos para lavadoras e secadoras de roupa Changzhou Sinya Electromotor Co. Ltd (“Grupo SINYA”) e do fabricante de componentes Changzhou Machine Master Co. Ltd. (“Grupo CMM”). 
  • Gigantes Cargill e Copersucar criam joint venture para venda de açúcar. A multinacional Cargill e a brasileira Copersucar anunciaram um acordo para combinar suas atividades globais de comercialização de açúcar em uma joint venture que irá originar, comercializar e vender açúcar bruto e refinado. Cada empresa terá fatia de 50 por cento na nova empresa. Os negócios de etanol e os ativos fixos das duas empresas, como terminais e usinas, não farão parte da transação. 27/03/2014 
"Market Movers” - Exterior 
  •  Depois do WhatsApp, Facebook compra a Oculus VR por US$ 2 bi. O mundo da tecnologia foi surpreendido no final de hoje (25), quando Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook comprou a Oculus VR, companhia de tecnologia aplicada à realidade virtual e desenolvedora do Oculus Rift. Estima-se que o valor do negócio gire em torno de US$ 2 bilhões. 25/03/2014 
  • Tencent comprará fatia em sul-coreana de jogos por US$500 mi. Compra ajudará a Tencent, a maior companhia de Internet listada em bolsa da China, a ampliar seu lucrativo negócio de jogos móveis. A chinesa Tencent Holdings disse nesta quarta-feira que está adquirindo uma fatia de 28 por cento na empresa sul-coreana de jogos para dispositivos móveis CJ Games por 500 milhões de dólares.26/03/2014 
  • L'Oréal assina venda da Galderma para a Nestlé. A empresa francesa de cosméticos L'Oréal anunciou acordo final com a Nestlé para a venda da sua participação de 50% na fabricante de produtos dermatológicos Galderma. As 48,5 milhões de ações representam 8% do capital da Galderma.24/03/2014 
  • Standard Life compra empresa de fundos Ignis por 390 mi de libras. A seguradora britânica Standard Life anunciou a compra da Ignis Asset Management, da Phoenix Holdings, por 390 milhões de libras (643,71 milhões de dólares). "A aquisição da Ignis irá complementar o forte crescimento orgânico da Standard Life e fortalecer sua posição estratégica", disse a empresa em um comunicado. 26/03/2014 
  • NEC adquire unidade de sistemas de energia da A123 Systems. A NEC Corporation anunciou a aquisição da unidade de sistemas de armazenamento de energia de rede A123 Energy Solutions, da A123 Systems, por aproximadamente US$ 100 milhões. Em comunicado, a gigante japonesa diz que a transação vai fortalecer seu negócio de energia inteligente (smart grid).25/03/2014 
  • Dell compra Statsoft para fortalecer setor de Big Data. A Dell anunciou a aquisição da Statsoft, empresa especializada em soluções para Big Data. Em uma negociação cujos valores ou detalhes não foram divulgados, a tradicional fabricante de PCs fortalece seu portfólio de softwares voltados para análise de dados em grande quantidade, bem como suas ferramentas de gestão e visualização. 25/03/2014 
  •  Intel compra participação em startup Cloudera. A Intel disse que fez um investimento significativo na Cloudera e fará da empresa iniciante de rápido crescimento o seu distribuidor preferencial de software para processamento de dados. A Intel disse que a participação na Cloudera é o seu maior investimento em tecnologia de data center já realizado, apesar de não divulgar o tamanho do negócio. 27/03/2014 
  • Acionistas como Zuckerberg dominam grandes aquisições. Desde janeiro de 2013, sete dos 15 lances de aquisições nos EUA que equivalem a mais de US$ 10 bilhões foram iniciados por empresas fundadas e controladas por um dos 200 homens mais ricos do mundo, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Os acionistas majoritários não estão sujeitos às mesmas pressões que nos últimos anos inibiram os conselhos corporativos de realizar grandes transações, disse Frank Aquila, sócio da firma de advocacia Sullivan Cromwell, com sede em Nova York. As empresas dos EUA fizeram 48 por cento menos negócios grandes que em 2007, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.28/03/2014 
HUMORES & RUMORES 
 M & A - COMPRA
  •  iG tentou comprar o portal Terra, diz colunista. A empresa portuguesa Ongoing, dona do iG, tentou comprar o Terra para formar o maior portal do Brasil, diz a coluna de Lauro Jardim, de VEJA, desta semana. Segundo o colunista, os portugueses da Ongoing procuraram a Telefônica, dona do Terra, e negociavam desde setembro para que o negócio estivesse concluído antes das eleições. Mas as conversas esfriaram nas últimas semanas por causa de valores.22/03/2014 
  • Anima estuda novas aquisições. A Anima, dona de centros universitários em Belo Horizonte e Santos (SP) e sócia da HSM, está em meio a negociações para novas aquisições que são consideradas uma das prioridades do grupo neste ano. A companhia tem R$ 488 milhões para gastar. A maior parte desse valor foi captada na abertura de capital, realizada em outubro, mas há também geração operacional de caixa. Esses recursos podem ser destinados a aquisições e investimentos em ensino a distância. 24/03/2014 
  • Cemig procura sócios para disputar Isagen. A estatal mineira Cemig está buscando novos parceiros para participar da disputa no processo de privatização da geradora colombiana Isagen, confirmou o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla, em teleconferência para divulgar os resultados do ano passado. A Isagen possui um parque gerador de seis usinas, totalizando uma capacidade instalada de 2,212 mil MW, sendo 86,43% de geração hidráulica e 13,57% de geração térmica. 25/03/2014 
  • Qualicorp negocia compra área de saúde da Tempo. Empresa comunicou intenção de venda à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Operação chegaria a R$ 30 milhões. A gestora de planos Qualicorp, do empresário José Seripieri Júnior, está negociando a compra de duas divisões de saúde da Tempo Participações, das gestoras GP Investments e Tarpon. A Connectmed-CRC e a Gama Saúde seriam compradas por R$ 200 milhões.28/03/2014 
 M & A - VENDA
  • O leilão pela divisão de lácteos da BRF começou. Pelo menos seis empresas estão analisando a compra da divisão de lácteos da BRF, dona das marcas Batavo e Elegê. Quase todos os interessados são multinacionais: além das gigantes Lactalis, Danone e Nestlé, assinaram acordos de confidencialidade a holandesa Friesland Campina, a americana General Mills e a dinamarquesa Arla Foods. 27/03/2014 
IPO
  • Um dos melhores IPOs da Bovespa, BB Seguridade terá ações listadas nos EUA. O BB Seguridade (BBSE3) informou que a SEC (Securities and Exchange Commission), órgão regulador do mercado de capitais americano, concedeu registro de programa de ADRs (American Depositary Receipt) nível 1 para a companhia, o que na prática permitirá que o braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3) tenha suas ações listadas em Wall Street.28/03/2014 
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
  •  KKR negocia com exclusividade a compra da Aceco Desde 2012, quando começou a procurar empresas para comprar no Brasil, o megafundo americano de private equity KKR fuçou, olhou, pesquisou, negociou — mas comprar, que é bom, nada. Mas, após tanto trabalho à toa, parece que agora vai. O KKR está negociando com exclusividade a compra da empresa de tecnologia Aceco, líder em infraestrutura para data centers no país. A empresa é avaliada em pouco mais de 1 bilhão de reais. 27/03/2014 
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES 
  •  01 - Profarma anuncia associação com AmerisourceBergen para aumento de capital. A distribuidora de medicamentos Profarma anunciou uma associação estratégica com a norte-americana AmerisourceBergen Corporation, envolvendo um aumento de capital de até 335,6 milhões de reais. Com a operação, a AmerisourceBergen pode chegar a ter 19,9 por cento das ações da Profarma após a subscrição de novos papéis. No âmbito da joint venture, a AmerisourceBergen fará um aporte primário de 40 milhões de reais, e um aporte secundário de 21,3 milhões por meio de aquisição de ações adicionais.24/03/2014 
  • 02 - SabGroup vê lançamentos de R$600 mi em 2014 em joint venture com fundo canadense. A SabGroup prevê mais do que dobrar seus lançamentos de imóveis no Brasil em 2014 após acertar uma joint venture com o Public Sector Pension Investment Board (PSP Investments), um dos maiores gestores de investimentos de pensão do Canadá. A aliança terá a incorporação de imóveis residenciais na cidade de São Paulo como principal foco. Para tocar os empreendimentos, o PSP fará um investimento de cerca de 100 milhões de reais em 2014 na aliança.25/03/2014 
  •  03 - Julius Baer aumenta fatia na gestora brasileira GPS. O banco suíço Julius Baer aumentou sua aposta no maior mercado de gestão de fortunas da América Latina com a compra de uma participação majoritária na brasileira GPS por estimados 100 milhões de francos suíços (113 milhões de dólares), parte de um impulso para se expandir no exterior. O acordo reforça o compromisso do Julius Baer para ganhar maior acesso aos mercados da Ásia e da América do Sul, num momento em que a repressão à evasão fiscal atinge as atividades de private banking - que presta serviços sob medida para pessoas ricas - na Suíça. O banco suíço elevou sua participação na GPS Investimentos Financeiros e Participações a 80 por cento de 30 por cento que havia comprado em maio de 2011.25/03/2014 
  • 04 e 05 - WEG anuncia aquisição de fabricantes de motores elétricos e componentes para "linha branca" na China WEG S.A. anunciou a assinatura de acordos para a aquisição do fabricante chinês de motores elétricos para lavadoras e secadoras de roupa Changzhou Sinya Electromotor Co. Ltd (“Grupo SINYA”) e do fabricante de componentes Changzhou Machine Master Co. Ltd. (“Grupo CMM”). O Grupo SINYA produz motores elétricos para lavadoras, secadoras de roupa e outros eletrodomésticos da “linha branca”. O faturamento do Grupo SINYA em 2012 foi de aproximadamente USD 88 milhões. O Grupo CMM produz transmissões e componentes mecânicos para as soluções de “linha branca” comercializados pelo Grupo SINYA. O Grupo CMM foi fundado em julho de 2005 e sua unidade fabril também está localizada em Changzhou, com área de aproximadamente 12.000 metros quadrados. O faturamento do grupo CMM em 2012 foi de aproximadamente USD 17 milhões. 25/03/2014 
  • 06 - Banco Mundial investe em operadora paulista. O Banco Mundial (Bird), por meio do braço financeiro da instituição, a International Finance Corporation (IFC), deve investir até US$ 90 milhões numa nova operadora de internet de banda larga no interior de São Paulo, chamada ON Telecom. A operação inclui uma compra de participação acionária na empresa, que também tem investimentos do bilionário George Soros, segundo um documento do Bird. O programa de investimentos da ON Telecom é de US$ 250 milhões. Desse total, o IFC deve ficar responsável por até US$ 90 milhões. No montante, está incluído um aporte de US$ 20 milhões para a compra direta de ações da ON, um empréstimo de US$ 30 milhões e o restante em empréstimos paralelos ou sindicalizados, nos quais o IFC dá a chancela para um conjunto de bancos aportarem. 25/03/2014 
  • 07 - Dinamize anuncia a aquisição do SoftMail. A Dinamize acaba de adquirir a Softmail, empresa de e-mail marketing sediada em Joinville. Há sete anos no mercado, a companhia comprada acumula uma carteira de 300 clientes. “Essa aquisição é extremante importante para a empresa, pois o SoftMail é uma ferramenta reconhecida no mercado e possui uma carteira de clientes diversificada, que irá ajudar a consolidar nossa posição em Santa Catarina”. A Dinamize tem nove filiais localizadas em oito estados do país e cerca de 1 mil canais autorizados. O faturamento em 2012 foi de R$ 16 milhões, alta de 45%, e as projeções para o ano passado ficavam na faixa dos R$ 18 milhões a R$ 20 milhões.25/03/2014 
  •  08 - GoIntegro recebe aporte de US$ 5 milhões. A GoIntegro, plataforma social SaaS especializada em engajamento para Recursos Humanos na América Latina, anunciou a segunda rodada de aporte. A empresa recebeu US$ 5 milhões dos investidores Riverwood Capital, Kaszek Ventures e Endeavor, que será destinado à expansão da plataforma na América Latina, com foco no Brasil e no México. A GoIntegro, que desenvolve uma plataforma social com aplicativos de Comunicação Interna, Benefícios Corporativos, Reconhecimentos e Incentivos, encerrou 2013 contabilizando crescimento de 30% em relação ao ano anterior, e com a expectativa de crescer 50% em 2014. 24/03/2014 
  • 09 - Gigantes Cargill e Copersucar criam joint venture para venda de açúcar. A multinacional Cargill e a brasileira Copersucar anunciaram um acordo para combinar suas atividades globais de comercialização de açúcar em uma joint venture que irá originar, comercializar e vender açúcar bruto e refinado. Cada empresa terá fatia de 50 por cento na nova empresa, que poderá entrar em operação no segundo semestre deste ano, quando é esperada a aprovação de autoridades regulatórias. A nova empresa será uma joint venture independente de suas duas controladoras com um novo nome, a ser anunciado quando a transação for concluída. Os negócios de etanol e os ativos fixos das duas empresas, como terminais e usinas, não farão parte da transação. 27/03/2014 
  • 10 - Sem concorrência, consórcio com Furnas vence leilão de usina em SP. Um consórcio entre a Furnas, subsidiária da Eletrobras (ELET6), e o Fundo de Investimentos Constantinopla, apresentou a única proposta e venceu o leilão da hidrelétrica de Três Irmãos, realizado nesta sexta-feira (28), na Bovespa, em São Paulo. O fundo de investimentos tem participação de 50,1% no consórcio, e a Furnas o restante. A concessão da usina é válida pelos próximos 30 anos. A Furnas não apresentou deságio no leilão, e, portanto, vai administrar a hidrelétrica, que fica no rio Tietê (SP), pelo Custo de Gestão dos Ativos de Geração (GAG) máximo de R$ 31,623 milhões, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A hidrelétrica tem capacidade instalada de 807,5 megawatts (MW) e sua primeira unidade geradora entrou em operação em 1993. Cesp será indenizada em R$ 1,7 bilhão 
  •  11 - JAC Motors no Brasil passa a ser controlada por chineses. O empresário brasileiro Sérgio Habib, presidente do Grupo SHC e até agora sócio majoritário da fábrica de veículos da JAC Motors do Brasil, passará a ter participação minoritária no projeto. Ele detém 66% das ações e os chineses os 34% restantes, mas a sociedade será invertida. Além de colocar mais dinheiro no projeto - orçado em 1 bilhão de reais (900 milhões para a produção de carros e 100 milhões para caminhões) -, os chineses vão gerir a fábrica, cujas obras em Camaçari (Bahia) estão atrasadas. Segundo a empresa, a mudança na composição acionária é um pedido dos próprios chineses. Quando anunciou a fábrica, em 2011, Habib, que comandou a Citroën do Brasil por oito anos, informou que 80% do investimento seria bancado por capital brasileiro e 20%, pelos chineses. A empresa não informou como ficará essa divisão após a mudança acionária, que está sendo concluída com a JAC chinesa. 26/03/2014 
  • 12 a 14 - Serviços e software entram no foco. As companhias novatas de comércio eletrônico já não são as únicas a atrair a atenção de fundos de venture capital e investidores-anjos. Nos últimos meses, empresas de serviços on-line e de software tornaram-se alvos de investidores especializados no setor de tecnologia . A5 Internet Investments fez aporte de R$ 3,5 milhões na Colab.re.. e de R$ 5 milhões na E2E… A TMG investiu este mês R$ 30 milhões na OQvestir especializada no comércio eletrônico de moda. 31/03/2014 
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
 QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ 
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes.



Facebook e Sebrae lançam curso online grátis para pequenos empresários

O Facebook e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) firmaram uma parceria para orientar mais de 1 milhão de empreendedores brasileiros a utilizar a rede social com foco nos negócios

 O acordo prevê o lançamento, ainda este ano, de um curso online grátis para contribuir para a inclusão digital de micro e pequenas empresas brasileiras. A plataforma será em português e contará com um componente interativo de jogo, no qual os empreendedores aprenderão a usar a rede para os negócios. 

Além das aulas via internet, serão feitas apresentações presenciais em todo o país para orientar e dar suporte aos empreendedores no desenvolvimento de seus negócios dentro da rede social. Os encontros ocorrerão nas unidades locais do Sebrae.

 Ao final do curso, todos os participantes ganharão créditos para trocar por anúncios no Facebook. 

"Queremos crescer junto com o mercado e contribuir para a inclusão digital de micro e pequenas empresas brasileiras. Hoje, o Facebook chega a oito em cada dez internautas brasileiros e isso representa uma oportunidade enorme para que os empresários encontrem seus consumidores", afirma Patrick Hruby, diretor de negócios para pequenas e médias empresas do Facebook para a América Latina.

 Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, em um curto espaço de tempo as redes sociais deixaram de ser plataformas de relacionamentos pessoais para atingir o universo empresarial. "

A utilização de estratégias de marketing digital e relacionamento com clientes em ferramentas virtuais populares, como o Facebook, passaram a ser obrigatórios na rotina dos empreendedores. A parceria entre Sebrae e Facebook é justamente o reconhecimento da internet como ambiente fundamental na gestão e desenvolvimento dos pequenos negócios." (com Agência Sebrae) Leia mais em UOL 31/03/2014



Medo de ficar para trás alimenta aquisições das grandes da tecnologia

O Facebook Inc. FB +0.35% está gastando US$ 2 bilhões para entrar na área da realidade virtual. No mundo real, o negócio ressalta a corrida acirrada entre as gigantes da indústria de tecnologia para manter o domínio num mundo digital em rápida mutação.

 A aquisição da Oculus VR ocorreu apenas semanas após a rede social ter comprado a empresa de mensagens de celular WhatsApp por US$ 19 bilhões. Recentemente, o Google Inc. GOOG -0.64% pagou US$ 3,2 bilhões pela empresa de automação residencial Nest Labs.

 O Facebook e o Google, assim como a Amazon Inc. e a Apple Inc., AAPL -0.02% querem todos ser o dono da plataforma que as pessoas usam para se comunicar, fazer compras e se divertir. A disputa é alimentada pela capacidade de gastar dessas empresas — o valor de mercado total delas supera US$1 trilhão — e pelo exemplo das hoje apagadas estrelas de tecnologia que não evoluíram rápido o suficiente.

 Isso está provocando uma das maiores ondas de aquisições e investimentos já vista desde a era das pontocom, no fim dos anos 90. O Facebook e o Google, em particular, têm ampla liberdade para fazer grandes investimentos graças à alta de suas ações e os direitos de "supervoto" de seus fundadores (ações especiais que representam um número de votos desproporcionalmente maior que seu peso econômico).

 O diretor-presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, "está ciente de todas as grandes empresas que morreram porque se acomodaram com as suas conquistas", diz Jeff Richards, sócio-gerente da firma de capital de risco GGV Capital.

 O Facebook tem se interessado por redes sociais com grande base de usuários, já que procura atrair mais pessoas à sua esfera e adquirir mais dados sobre elas para fins de publicidade. Em 2012, ele adquiriu o aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram, por US$ 1 bilhão.

 O Google busca ir além da geração de informações, criando ferramentas de comunicação, entretenimento e transporte, entre outras. Ele já produziu laptops, smartphones, dispositivos para transmissão de vídeo, além de relógios e óculos inteligentes, e investe em empresas de robótica e inteligência artificial.

 A Apple e a Amazon têm sido menos audaciosas, mas têm investido os lucros de seus principais negócios em áreas como vídeo e meios de pagamento.

 A Apple, tradicionalmente focada em eletrônicos de consumo sofisticados, está investindo em transmissão de TV em tempo real e, com cautela, busca entrar na indústria de publicidade.

 Já a Amazon se aventurou bem longe do varejo on-line, o núcleo de seu negócio, fazendo múltiplas apostas no futuro, desde a transmissão de vídeo até a computação em nuvem e seu próprio aparelho móvel: o Kindle Fire.

 As quatro empresas competem para ter o maior controle possível sobre o ecossistema tecnológico. No jargão do Vale do Silício, é tudo uma questão de controlar "a plataforma".

 A maioria dos serviços do Google e do Facebook é gratuita. Os usuários pagam, em essência, oferecendo informações pessoais. Quanto mais detalhes souberem sobre os usuários, mais podem cobrar dos anunciantes para atingir clientes potenciais.

 A Amazon e a Apple não são essencialmente empresas de publicidade, mas a Apple negocia espaços publicitários nos aplicativos para o iPhone e o iPad. Elas também coletam vários dados. A Amazon quer tornar o ato de comprar o mais simples possível. A Apple sabe o que os usuários assistem, ouvem e jogam.

 Todas estão amplamente conscientes das consequências de não se adaptar rapidamente. A Yahoo Inc., YHOO -0.10% por exemplo, perdeu sua liderança nas buscas na internet para o Google e nunca se recuperou completamente. A Microsoft MSFT +1.84% ainda tenta avançar na área de smartphones, tendo feito outra investida com sua pendente aquisição da divisão de telefones da Nokia Corp. NOK1V.HE +0.37%

 "A razão principal das companhias fracassarem, na minha opinião, é que elas não viram o futuro", disse o diretor-presidente do Google, Larry Page, numa conferência na semana passada.

 No início da revolução dos aparelhos pessoais, os sistemas operacionais da Microsoft eram as plataformas dominantes na computação pessoal. A ampla base de usuários atraiu desenvolvedores que criaram aplicações, de planilhas a jogos, que mantiveram os usuários na órbita da Microsoft.

 Já a Apple conquistou uma liderança inicial na era dos smartphones, à medida que usuários e desenvolvedores se uniram em torno do iPhone. Mas o Google contra-atacou com seu sistema operacional Android. Hoje, cerca de 80% dos smartphones no mundo usam o Android.

 O Facebook também transformou sua rede social baseada na internet numa plataforma. Ele atraiu desenvolvedores para criarem jogos que os usuários pudessem jogar uns com os outros. Mas com a chegada da revolução móvel, o Facebook se deu conta de que estava à mercê da Apple e do Google. 

Os "wearables", ou aparelhos usados no corpo, podem ser um campo de batalha. O Google lançou o Android Wear, sistema operacional para os relógios inteligentes (os "smartwatches") e outros dispositivos do gênero. A Apple está desenvolvendo um relógio inteligente, segundo fontes, e contratou especialistas da área médica para ajudá-la a desenvolver aparelhos para monitorar o desempenho físico e a saúde das pessoas.

 "A história indica que mais plataformas estão por vir", disse Zuckerberg na terça-feira. As companhias que possuírem essas plataformas vão "se beneficiar financeiramente e estrategicamente". Zuckerberg disse acreditar que a realidade virtual pode ser outro campo de batalha por plataformas, com muitos serviços potenciais, além de jogos, que podem se tornar úteis a consumidores. [image]

O Facebook tem mais de um bilhão de usuários e seu negócio com anúncios está crescendo rapidamente. Mas Zuckerberg teme uma mudança radical que torne a rede social obsoleta. "Sabemos que as plataformas que operamos vão evoluir nos próximos dez anos", disse.

 Na sede do Facebook, em Menlo Park, Califórnia, uma placa na fachada exibe o símbolo do "curtir" da rede social: uma mão fechada com o polegar apontado para cima. No verso, escondido pelas árvores, ainda aparece o nome da Sun Microsystems Inc., que ocupou o local antes de ser engolida pela Oracle Corp., ORCL +3.73% em 2009. O Facebook deixou o nome da Sun lá para lembrar a si próprio o que acontece com empresas que não inovam. (Colaboraram Daisuke Wakabayashi e Greg Bensinger.) Por REED ALBERGOTTI e ROLFE WINKLER CONNECT Leia mais em Thewallstreetjournal 28/03/2014



Levantamento da KPMG aponta os dez principais obstáculos para uma integração satisfatória

Dados da consultoria apontam que apenas 33% de todas as operações de F&A geram valor. 

Através da análise de operações de fusões e aquisições realizadas em todo o mundo, a KPMG identificou os dez principais obstáculos que as empresas devem ultrapassar para poder gerar valor na transação. “Podemos dizer que existem três grandes áreas que, se não bem trabalhadas, podem fazer com que a transação não tenha uma integração satisfatória: foco insuficiente na captura de sinergias, quebra no processo entre a negociação da transação e a integração e subestimação dos esforços necessários para uma boa integração”, destaca a sócia Ina Kjaer, líder da área de Integração e Separação da KPMG no Brasil e líder também do Centro Global de Excelência em Integração e Separação da KPMG.

 De acordo com o levantamento, as dez barreiras estão divididas nestas três grandes áreas. Má qualidade de análise de sinergias durante a avaliação da fusão/aquisição, análise insuficiente das sinergias no início dos projetos de integração, perda de oportunidades de identificar novas iniciativas de geração de valor e falta de tracking das sinergias fazem parte do foco insuficiente na captura de sinergias.

 Já quando se fala em quebra no processo entre a concretização do negócio e a integração, podemos identificar como barreiras equipes de novos negócios e integração que não atuam lado a lado; perda do elo entre a estratégia do negócio e a implementação operacional; e falta de uma visão ampla da nova empresa que está sendo criada pela aquisição/fusão..

O terceiro item engloba pouco foco nos problemas relativos às diferenças culturais das empresas; integração não focada na estratégia inicial de compra do negócio; e avaliação muito otimista de esforço, custo e prazos para a implementação da integração. “As incompatibilidades culturais podem ser uma ameaça a qualquer transação. Em nosso levantamento e através da nossa experiência, podemos perceber que apenas 33% de todas as transações de fusão ou aquisição geram valor. A cultura das empresas define suas normas comportamentais, como elas operam, enxergam os riscos, julgam valores e se comunicam com os clientes e mercado. Sem um alinhamento básico dessas questões, o fato de nenhum valor estar sendo entregue com a operação não é nada surpreendente”, afirma Ina.

De acordo com a executiva, três ações podem ajudar a garantir a entrega de valor em transações nacionais e, principalmente, internacionais: “avaliação cultural para identificar e mitigar riscos culturais imediatos; análise do potencial impacto destas questões sobre os profissionais; usar estas diferenças como fatores para agregar valor à transação”, conclui a executiva. 

Perfil - A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 155.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

 No Brasil, a organização conta com 4.000 profissionais distribuídos em 13 Estados e Distrito Federal, 22 cidades e escritórios situados em São Paulo (sede), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Londrina, Manaus, Osasco, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São José dos Campos e Uberlândia. Leia mais em revistafatorbrasil 29/03/2014



Acionista do Monte Paschi vende fatia a investidores da AL

Venda para grandes fundos da América Latina é outro sinal do apetite de investidores estrangeiros por bancos italianos

 O ex-acionista controlador do Monte dei Paschi di Siena vendeu uma fatia de 6,5 por cento no terceiro maior banco italiano para dois grandes fundos da América Latina, em outro sinal do apetite de investidores estrangeiros por bancos italianos.

 A notícia da venda da fundação Monte Paschi à Fintech Advisory e à BTG Pactual Europe segue compras de ações em diversos bancos italianos feitas pela BlackRock, a maior administradora de recursos do mundo, e impulsionou as ações do banco para uma alta de mais de 11 por cento nesta segunda-feira.

 A Itália está lentamente saindo de uma profunda recessão de dois anos e o novo governo do primeiro-ministro Matteo Renzi está alimentando expectativas de que o país pode finalmente abordar reformas aguardadas há muito tempo.

 "O rali de Renzi continua", disseram analistas do Credit Suisse em um relatório nesta segunda-feira. "Os bancos italianos parecem baratos", eles disseram, acrescentando que "há um escopo significativo para consolidação ... (que) deve levar a importantes sinergias de custos e margens mais altas".

 A fundação, uma organização de caridade com fortes vínculos políticos com a cidade de Siena, disse nesta segunda-feira que a Fintech, um fundo de investimento baseado nos Estados Unidos e detido pelo empresário mexicano David Martinez, comprou uma fatia de 4,5 por cento.

 A BTG Pactual Europe, uma unidade de administração de recursos do banco brasileiro de investimento controlado pelo bilionário André Esteves, adquiriu 2 por cento. Reuters | Leia mais em exame 31/03/2014



Desinvestimentos da Comcast podem valer cerca de US$18 bi, diz fonte

Os 3 milhões de assinantes que a Comcast pretende alienar como parte de uma proposta de aquisição da Time Warner Cable podem valer cerca de 18 bilhões de dólares, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

A empresa recebeu forte interesse de outras empresas de TV a cabo e investidores, acrescentou a fonte. Apesar da carteira de assinantes poder ser vendida, a Comcast também está considerando um desmembramento dos ativos em uma empresa de capital aberto em separado.

Por 18 bilhões de dólares, os 3 milhões de assinantes seriam avaliados em aproximadamente 6 mil dólares cada um. O valor dos assinantes pode mudar dependendo da sua localização e dos dados financeiros da rede de cabo a que estão ligados, acrescentou a fonte.

A Comcast disse nesta segunda-feira que está planejando aumentar seu programa de recompra de ações em mais de 80 por cento, num momento em que a aquisição da Time Warner Cable por 45 bilhões de dólares passa por revisão de reguladores nos Estados Unidos.

A Comcast está considerando adicionar 2,5 bilhões de dólares ao seu programa de recompra de 3 bilhões de dólares, afirmou um representante da Comcast. O tamanho da recompra poderá ser maior, dependendo das receitas provenientes da venda de ativos relacionados aos desinvestimentos, acrescentou a empresa. Reuters | Leia mais em Yahoo 31/03/2014



Aposta na alta da energia faz BTG faturar R$ 350 mi

Lucro é certo porque boa parte da energia que possui em carteira foi comprada da usina de Santo Antônio, segundo fontes, há dois anos, por cerca de R$ 150

Em apenas dois meses, a mesa de energia do BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, faturou alto com a escassez de chuvas no país que estão esvaziando os reservatórios das usinas hidrelétricas.

 O banco apostou que os preços iriam subir e em janeiro e fevereiro teve um faturamento de cerca de R$ 350 milhões no mercado à vista. Boa parte deve se reverter em lucro.

 A instituição não quis falar sobre o assunto, mas conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo com fontes próximas ao banco a exposição do BTG em janeiro quando a energia chegou a R$ 378 o MWh era de 500 MW e em fevereiro, com a energia a R$ 822, a exposição era de 400 MW.

 O lucro é certo porque boa parte da energia que possui em carteira foi comprada da usina hidrelétrica de Santo Antônio, segundo fontes próximas à usina, há dois anos, por cerca de R$ 150. Isso significa que a diferença será revertida em lucro para o BTG.

 Como os preços da energia continuam elevados e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) já divulgou que em março mais uma vez o preço é de R$ 822 o MWh, os ganhos poderão inflar consideravelmente o lucro do banco no trimestre.

 Para se ter uma ideia, o lucro de todo o grupo BTG do primeiro trimestre do ano passado foi de R$ 612 milhões. Poderá quase dobrar se em março o banco continuar com as posições em aberto na CCEE.

 Alguns analistas são ainda mais otimistas e já vislumbram ganhos durante todo o ano. Como não há previsões de que as chuvas voltem tão cedo, os preços no mercado à vista devem continuar inflados. Assim, o banco poderá reverter o quadro do ano passado quando registrou uma das piores rentabilidades de sua história.

 Quando angariou sócios estrangeiros, formados principalmente por fundos soberanos da China, de Cingapura e de Abu Dabi, além de famílias da Itália e da Colômbia, o banqueiro André Esteves prometeu rentabilidades de 25% ao ano, segundo contam algumas fontes. No ano passado, a rentabilidade foi de apenas 18% e durante teleconferência de resultados o banqueiro não quis arriscar em previsões muito otimistas para este ano, se limitando a buscar retornos de 20%.

 A estratégia do banco, desde seu início, tem sido diversificar fortemente a atuação, se espelhando em grandes bancos de investimentos internacionais. Foi assim que o BTG se tornou o primeiro banco do País a apostar na comercialização de energia, comprando a comercializadora Coomex em 2010. No ano passado, o banco também investiu pesado em equipes para implantar uma área internacional de commodities.

 Mas 2013 foi um ano difícil em termos de resultado e o lucro do banco caiu 15%, ficando em R$ 2,77 bilhões. Parte foi reflexo da própria economia e também do cenário mundial de saída de recursos de emergentes. A bolsa brasileira perdeu valor e está pouco favorável a lançamento de novas ações.

 Com isso, muitas empresas dos fundos de ‘private equity’ do banco, que compram companhias com o objetivo de mais tarde vender ações em bolsa, não puderam levar suas empresas a mercado.

 O banco também se desfez de mais de R$ 70 bilhões em ativos de sua carteira de investimentos alocados no BTG Investimentos, ou cerca de 60% do total de ativos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Josette Goulart| Leia mais em Exame 31/03/2014



Zogbi na mira da Fibria e Nine Dragons

Fundada em 2007, a Eco Brasil Florestas é o maior projeto florestal independente do Brasil, do qual o empresário Osmar Zogbi é acionista

O empresário Osmar Zogbi, ex-dono da empresa de papel Ripasa, deu início a conversas com as gigantes chinesa Nine Dragons e a brasileira Fibria para viabilizar os investimentos bilionários projetados pela Eco Brasil Florestas, da qual é acionista, em Tocantins, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

 Zogbi está em busca de um investidor estratégico para construir sua primeira fábrica de celulose no norte do estado, com início das operações previsto entre 2017 e 2018.

 Fundada em 2007, a Eco Brasil Florestas é o maior projeto florestal independente do Brasil. Presidida por Zogbi, a companhia tem como acionistas ex-donos da Ripasa, que somam participação de 36,5% (na holding ZBA); a Claritas Investimentos, com 20,9%; a FBS (BRZ Investimentos), com 19,8%; o grupo Safra, com 19,5%; outros, com 3%.

 Os acionistas já investiram R$ 500 milhões no plantio de eucalipto e a empresa obteve R$ 100 milhões de financiamento do Banco da Amazônia S. A. (Basa) para dar continuidade aos projetos florestais.

 Ao jornal O Estado, Zogbi confirmou que mantém conversas com um grande grupo brasileiro e outro chinês, mas não citou nomes.

 "“Também estamos falando com grupos americanos".” Segundo ele, essas conversas ainda estão no início. Zogbi negou que esteja negociando com a americana International Paper.

 O projeto de Zogbi é investir R$ 1 bilhão em florestas no norte de Tocantins até 2017. O total dos investimentos atingirá R$ 2,5 bilhões, com a construção da fábrica, para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. Para isso, o empresário busca parceiros fortes para colocar em prática seus planos.

 A companhia já adquiriu 120 mil hectares, dos quais 40 mil já foram plantados. A expectativa é atingir 180 mil hectares, dos quais metade com recursos próprios. O restante virá de arredamentos e expansão por meio de bancos de fomento.

 O plantio está concentrado no norte do Estado, onde a fábrica também deverá ser erguida.

Segundo Zogbi, a distância média entre a área plantada e futura fábrica deverá ser de 60 quilômetros de distância. “Temos recebido o apoio do governo de Tocantins e de vários municípios.” Segundo ele, a logística para o escoamento de sua futura produção é privilegiada. “Estamos do lado da ferrovia Norte-Sul e escoaremos via Itaqui (MA).”

 Procurada, a Fibria não comenta o assunto. A Nine Dragons, uma das maiores importadoras globais de aparas e sobras de papel e celulose, não retornou aos pedidos de entrevista. A empresa é presidida pelo chinês Liu Ming Chung, que viveu no Brasil entre as décadas de 70 e 80.

 A companhia chinesa importa celulose de companhias nacionais, entre elas a Eldorado. O executivo encontrou-se recentemente com os altos executivos da Eldorado, apurou o jornal O Estado. Procurada, a Eldorado afirmou que a empresa chinesa é uma de suas clientes. A Nine Dragons também teria entrado em contato com o empresário Mario Celso Lopes, ex-fundador da Eldorado, que está adquirindo florestas no Centro-Oeste, afirmam fontes.

 Concentração

 Fontes de mercado afirmam que a concentração no setor de papel e celulose no Brasil é uma questão de tempo. A Fibria (união da VCP com Aracruz) é apontada como a grande consolidadora no País. No ano passado, a companhia manteve conversas com a Suzano para uma possível associação, segundo fontes. A Suzano nega. A Fibria não comenta o assunto sobre Suzano e Zogbi.

 A Eldorado também é apontada como empresa alvo da Fibria. “Faria todo o sentido, uma vez que as duas têm projetos no Mato Grosso do Sul”, afirmou uma fonte do mercado financeiro. No entanto, a Eldorado tem pela frente um grande desafio, que é buscar investimentos para viabilizar sua expansão. Desde o ano passado, a companhia negocia aportes e estava em negociações com fundos de pensão Funcef e Petros. Fontes ligadas à Eldorado negam que a companhia esteja à venda. A empresa segue em negociações para levantar cerca de R$ 7,5 bilhões para crescer, segundo as mesmas fontes. Informa o jornal O Estado de S. Paulo em sua edição de hoje, As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Mônica Scaramuzzo | Leia mais em Exame 31/03/2014



Serviços e software entram no foco

As companhias novatas de comércio eletrônico já não são as únicas a atrair a atenção de fundos de venture capital e investidores-anjos. Nos últimos meses, empresas de serviços on-line e de software tornaram-se alvos de investidores especializados no setor de tecnologia . Gustavo Caetano, presidente da Associação Brasileira de Startups, disse que companhias de software e serviços voltados aos setores de saúde, educação e financeiro são as mais assediadas… A5 Internet Investments  fez aporte de R$ 3,5 milhões na Colab.re.. e de R$ 5 milhões na E2E… A TMG investiu este mês R$ 30 milhões na OQvestir especializada no comércio eletrônico de moda. Valor Econômico  |
 Leia mais em Ecofinancas 31/03/2014

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 COLAB RECEBE APORTE DE R$ 3,5 MILHÕES

O dinheiro veio de um fundo de investimentos em negócios digitais e será usado para tornar a ferramenta mais amigável e expandir a aplicação para outros municípios

A rede social colaborativa Colab.re recebeu um aporte de R$ 3,5 milhões da A5 Internet Investments, fundo de capital voltado a negócios digitais. O aplicativo Colab funciona como um canal de comunicação entre cidadãos e prefeituras, visando a solução problemas urbanos. De acordo com Bruno Aracaty, um dos fundadores da rede social, o aplicativo já está em uso em mais de 300 cidades brasileiras e, com o aporte, os sócios planejam a expansão para outras cidades, além da aquisição de novas tecnologias para melhorar a usabilidade da ferramenta.

 A maior parte dos usuários são os cidadãos, que conseguem enviar suas demandas – questões relacionadas à fiscalização, propostas de novos projetos e avaliação de serviços públicos, como iluminação pública, trânsito, educação, entre outros – para os órgãos públicos independente de a prefeitura usar ou não o aplicativo, destaca Aracaty. A plataforma está disponível na web (www.colab.re) e em aplicativos iOS ou Android.

 Por ser uma inovação, em seu início a rede social passou por um processo de concepção e provação de usabilidade. Após a entrada de usuários, a plataforma lidou com o desafio de aceitação e de adesão das prefeituras (a capital do Paraná, Curitiba, aderiu recentemente). A plataforma se baseia em três pilares: 

Fiscalize – ferramenta que permite ao cidadão interagir com a cidade, apontando problemas rotineiros, como iluminação pública, calçadas, trânsito, defesa do consumidor, entre outros.
 Proponha – espaço pelo qual os usuários colocam suas ideias/projetos em debate com os demais participantes da rede e os municípios.
 Avalie – espaço para avaliação de serviços, instituições e entidades ligadas ao poder público. Leia mais em telesintese 31/03/2014

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A5 Internet investe R$ 5 milhões em plataformas de e-commerce de moda 

A A5 Internet Investments acaba de anunciar um aporte de R$ 5 milhões na E2E, plataforma de e-commerce de moda que já tem entre seus clientes marcas como Coca-Cola Clothing, Colcci, Triton, Tufi Duek e Forum.

 De olho no rápido avanço da indústria de moda e acessórios no e-commerce, que, segundo a 29a edição do relatório Webshoppers da E-bit, foi a categoria mais vendida em 2013, com 19% do total do volume de pedidos, a A5 enxergou na E2E uma oportunidade de ampliar seus investimentos no setor. A A5 participou da fundação de companhias como Brandsclub, OQVestir, Uselets e Dress & Go. 

A E2E foi criada para atender a necessidade das empresas de moda de passarem a atuar no comércio eletrônico, mas que não têm expertise na estruturação com equipe própria de toda operação, da criação do website, desenvolvimento de tecnologia, operação da logística e ações de marketing até a implementação do SAC.

 "Desde que a moda começou a invadir o e-commerce temos participado e acompanhado a evolução das marcas para o varejo virtual. Avaliamos que há ainda um potencial enorme para o desenvolvimento do setor, já que muitas marcas e grifes ainda sequer ingressaram na Internet e precisam contar com nossa expertise mais do que simplesmente comprarem um site'", diz Paulo Humberg, da A5.

 "A E2E possui ativos interessantes, como uma plataforma tecnológica de última geração, um centro de operação logística com sistema de ponta, uma expertise de marketing, meios de pagamento, atendimento focado por marca, além de toda infraestrutura adicional para iniciar rapidamente operações on-line. E é justamente isso que a E2E oferece para empresas que não querem perder a chance de expandir suas vendas para todo País através da Internet sem perder dinheiro. As marcas nos veem como um parceiro comercial" acrescenta Márcia Fonseca, diretora da E2E.

 Ela lembra que por conta das dimensões continentais do território brasileiro, os varejistas que desejam ampliar suas vendas para novas regiões e conquistar novos clientes precisam estar presentes na Web. "Com o surgimento de novas regiões com poder de compra fora dos grandes centros tradicionais, o e-commerce se tornou uma estratégia indispensável para evolução dos negócios. Novos consumidores ávidos por adquirir produtos de marcas estão ajudando a incrementar a receita de empresas de diversos setores, o que não é diferente no mundo da moda", assinala. Leia mais em tiinside 02/04/2014

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OQVestir recebe terceira rodada de investimento, que agora traz TMG Capital 

OQVestir, loja on-line líder em moda de luxo feminina, recebeu seu terceiro aporte, da ordem de R$ 30 milhões, em uma rodada que incluiu a TMG Capital e outro investidor que já tinha participado das rodadas anteriores: a KaszeK Ventures, criada pelos fundadores do Mercado Livre. Na primeira rodada, a Tiger Global também havia investido na empresa. O objetivo da nova rodada é dar sequência ao seu plano de expansão.

 A TMG Capital, fundada em 1997 por Luiz Francisco Novelli Viana, juntou-se ao grupo de investidores através do TMG II Private Equity Fund LP. “O time de empreendedoras que lidera OQVestir vem realizando uma gestão de grande sucesso à frente do negócio, que, somada ao potencial do e-commerce de moda no Brasil, nos estimulou a participar desta nova rodada de investimentos. OQVestir reúne todas as características das empresas que avaliamos: inovação, criatividade e modelo de negócios com alta escala”, assinala Luiz Francisco.

 O site registrou 547% de crescimento no faturamento em 2011, 300% em 2012 e mais de 100% em 2013. Para 2015, o OQVestir estima superar os R$ 100 milhões de faturamento. Entre algumas das principais marcas comercializadas no site estão Schutz, Le Lis Blanc, Mixed, FARM, Animale e Bo.bô.

 Em quase quatro anos de operação, OQVestir oferece coleções de mais de 180 marcas de roupas, sapatos, acessórios e gifts para casa. Seu grande diferencial é oferecer uma experiência positiva de compra, que começa com a curadoria de moda, aliada à troca fácil, que permite a substituição das peças compradas por qualquer outro produto do site, mesmo nos períodos de liquidação. Nas compras acima de 450 reais, a retirada em domicílio é gratuita em todo o País. Em 2013, a empresa recebeu o selo RA1000, do Reclame Aqui, pela excelência no atendimento ao cliente.

 “Com este novo aporte estaremos ainda mais preparadas para continuar agregando novas marcas de luxo nas prateleiras do OQVestir. Hoje já temos clientes em todas as regiões do País e nos tornamos o endereço certo na Internet para quem deseja comprar grifes conhecidas e novos talentos do mundo fashion sem ter que sair de casa”, diz Isabel Humberg, CEO e co-fundadora do OQVestir.

 “A consumidora brasileira já se acostumou a comprar moda on-line e encontra no OQVestir a confiança que precisa para manter o guarda-roupa sempre em dia, mesmo que não more perto dos grandes centros. Este ano prevemos novamente dobrar nosso faturamento”, acrescenta Mariana Medeiros, co-fundadora e RI do site.

 Além das fundadoras, Mariana Medeiros, Isabel Humberg e Rosana Sperandéo, OQVestir também tem em seu board executivos com grande experiência na indústria digital indicados por seus investidores, como Márcio Kumruian, fundador da Netshoes; Flávio Jansen, fundador do Submarino; Lee Fixel, da Tiger Global Management; e Nicolás Szekasy, da KaszeK Ventures. 

Sobre OQVestir

 Fundado em 2009, por sócias com backgrounds distintos, o site OQVestir nasceu com a ideia de somar expertises, criando um e-commerce de moda que reunisse vendas e informação. Ao longo de sua trajetória, o site aumentou significativamente o portfólio e tornou-se o maior e-commerce de moda no segmento luxo no país. Em 2012, a marca foi indicada como Best E-Store no prêmio WGSN Global Fashion Awards, de Londres, sendo a única representante da América Latina. As entregas são feitas cuidadosamente, aliando agilidade e segurança. Desde 2011, o fundo americano Tiger Global, sócio de empresas como Facebook, Netshoes e LinkedIn, e a KaszeK Ventures, passaram a fazer parte do roll de investidores. Diego Remus | Leia mais em startup.iG 02/04/2014



Investidor vê com cautela aporte em companhia novata

Tornar um pequeno negócio bem-sucedido não é uma tarefa simples. De acordo com o relatório mais recente do Sebrae, de cada cem negócios abertos no país, 24 fecham as portas com menos de dois anos de atividade.

No caso de empresas de inovação, de cada dez empresas investidas, uma a três são muito bem-sucedidas, três fracassam e o restante produz resultados razoáveis, de acordo com fundos de investimentos especializados nessa área. Valor econômico | Leia mais em Ecofinancas 31/03/2014



Alibaba investe US$692 mi em operadora de lojas na China

A chinesa Alibaba Group Holding acertou um acordo para investir 692 milhões de dólares em uma operadora chinesa de loja de departamentos à medida que a gigante do comércio eletrônico busca trazer os benefícios e a conveniência das compras on-line para consumidores que visitam lojas físicas.

 A Alibaba, cujo negócio ficará sob escrutínio dos investidores antes da gigantesca oferta pública inicial (IPO) de ações nos Estados Unidos neste ano, disse que comprará 214 milhões de dólares em ações da Intime Retail, listada em Hong Kong.

A companhia também acertou a aquisição de 478 milhões de dólares em títulos conversíveis, que darão à Alibaba uma fatia de 26,1 por cento na operadora de lojas de departamento assim que sejam convertidos em ações em três anos.

 Nos últimos meses a Alibaba tem ido às compras, gastando mais de 2,7 bilhões de dólares para se expandir para mídia, serviços de bate-papo e tecnologia de mapeamento. Reuters | Leia mais em info.abril 31/03/2014



30 março 2014

Acionistas como Zuckerberg dominam grandes aquisições

Desde janeiro de 2013, sete dos 15 lances de aquisições nos EUA foram iniciados por empresas controladas por um dos 200 homens mais ricos do mundo

 Os megarricos estão dominando os meganegócios nos EUA.

 Desde janeiro de 2013, sete dos 15 lances de aquisições nos EUA que equivalem a mais de US$ 10 bilhões foram iniciados por empresas fundadas e controladas por um dos 200 homens mais ricos do mundo, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. No mês passado, Mark Zuckerberg, da Facebook, que tem um valor líquido avaliado em US$ 27,1 bilhões, fez uma oferta de US$ 9 bilhões no serviço de mensagens WhatsApp, e esta semana decidiu comprar a empresa de realidade virtual Oculus VR por pelo menos US$ 2 bilhões.

 Os acionistas majoritários não estão sujeitos às mesmas pressões que nos últimos anos inibiram os conselhos corporativos de realizar grandes transações, disse Frank Aquila, sócio da firma de advocacia Sullivan Cromwell, com sede em Nova York. As empresas dos EUA fizeram 48 por cento menos negócios grandes que em 2007, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

 “Mesmo com o fortalecimento da economia, os conselhos e as gerências têm evitado os riscos”, disse Aquila. “As empresas que se dispuseram a assumir riscos maiores são as que têm um acionista controlador ou significativo”.

 Em alguns casos, os acionistas não veem esses riscos com bons olhos. As ações da SoftBank despencaram 17 por cento em 12 de outubro de 2012, depois que a empresa, controlada pelo bilionário Masayoshi Son, confirmou que estava em negociações com a Sprint Corp.

 Os CEOs controladores tendem a ignorar essas decisões no curto prazo, em parte porque estão menos preocupados em perder o emprego, disse Paul Parker, diretor de fusões e aquisições da Barclays. A liberdade possibilita que eles busquem oportunidades que demoram anos para produzir resultados, ao contrário das empresas controladas por uma base diversificada de acionistas, disse.

Dish versus SoftBank 
Uma batalha bilionária ocorreu no ano passado, quando a Dish Network Corp. desafiou a SoftBank pela Sprint. Charlie Ergen, um dos fundadores da Dish que controla cerca de 90 por cento dos direitos a voto no segundo maior provedor de TV por satélite dos EUA, possui um valor líquido avaliado em US$ 17,6 bilhões, o que o classifica como a 42ª pessoa mais rica do mundo.

Masayoshi Son possui mais de 19 por cento da SoftBank e seu valor líquido está avaliado em US$ 17 bilhões, no 47º lugar. A SoftBank venceu ao pagar US$ 21,6 bilhões por 70 por cento da Sprint. 

‘Personalidade forte’ 
 Ergen está em busca de outro possível acordo multibilionário, e já entrou em contato com Mike White, CEO da DirecTV, para conversar sobre uma fusão das duas empresas de TV por satélite, disseram em 26 de março pessoas familiarizadas com o assunto. Juntas, a Dish e a DirecTV têm um valor de mercado de aproximadamente US$ 68 bilhões.

 “Uma personalidade forte tem mais chances de concretizar algo”, disse Jeffrey Rosen, sócio da firma de advocacia Debevoise Plimpton LLP, em entrevista concedida ontem na conferência de especialistas em fusões e aquisições organizada pela Faculdade de Direito da Universidade de Tulane. “Muitos desses caras têm um alto grau de autoconfiança”.

 Os CEOs de empresas sem acionistas majoritários continuam hesitantes em tomar empréstimos bilionários para fechar um negócio em meio às incertezas em relação a um possível aumento que a Reserva Federal dos EUA aplicará nas taxas de juros, disse Aquila. Mesmo assim, agora que o Fed está cortando os US$ 85 bilhões que vinha injetando na economia dos EUA e que a crise de dívida europeia se acalmou, o fluxo de grandes negócios pode melhorar em 2014, disse.

 Fazer ofertas de vários bilhões de dólares por empresas não necessariamente deve ser um motivo de orgulho para os investidores, disse Charles Elson, diretor do Centro John L. Weinberg de Governança Corporativa da Universidade de Delaware. Se apenas os fundadores protegidos por estruturas de duas classes de ações estiverem dando os grandes lances, é possível que alguns desses riscos não valham a pena, disse.

 As ações da Facebook, por exemplo, caíram 10 por cento desde que a empresa anunciou a aquisição da WhatsApp.

 “Ninguém é infalível, e há diversos CEOs muito inteligentes por aí”, disse Elson. “Simplesmente porque o fundador fez uma boa aposta em um momento, não significa que ele sempre fará uma boa aposta. Todos deveriam prestar contas a outros”. Por Alex Sherman, da Bloomberg | Leia mais em Exame 28/03/2014


30 março 2014



29 março 2014

Statoil fica com fatia da Vale em bloco que a Petrobras tem 75%

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a aquisição, pela petroleira norueguesa Statoil, de participação numa concessão petrolífera detida pela Vale , informou a empresa nesta sexta-feira.

 Com a aprovação, a Statoil vai ficar com 25% da concessão BM-ES-22A, que consiste em dois blocos na bacia do Espírito Santo na costa do Brasil , perto de vários outros blocos onde Statoil é operadora ou sócia. O bloco é operado pela Petrobras , que detém os 75% restantes.

 Descoberta
 A concessão inclui a descoberta de São Bernardo, ocorrida em abril de 2013. Dois níveis de reservatório de petróleo com óleo API 34-36 foram identificados no poço. A descoberta está sendo avaliada pela perfuração de um segundo poço na região, batizado de Montanhês.

 "A descoberta de São Bernardo demonstra que a bacia do Espírito Santo tem um potencial petrolífero animador e confirma o nosso entendimento atual e o novo modelo geológico da bacia", diz o vice-presidente de Exploração da Statoil, Tim Dodson.

 A estratégia de integrar a concessão BM-ES-22A foi baseada no resultado da descoberta adjacente de Indra, feita em 2010. Em 2012, o poço Arjuna foi perfurado como uma avaliação da descoberta de Indra, e provou que o acúmulo estende-se até o BM-ES-22A pelo bloco adjacente BM-ES-32. O poço concentrava uma coluna de óleo de 200m, e um teste de produção confirmou a presença de um reservatório de boa qualidade de óleo API 29.

 "Com essas descobertas e as aquisições na 11ª rodada de licitações, no ano passado, a Statoil ampliou a sua posição no emergente cenário do petróleo, como havíamos informado em nosso comunicado ao mercado realizado em fevereiro. Estamos muito bem posicionados para os upsides", acrescenta Dodson.

 Dois blocos
 A concessão BM-ES-22A compreende os dois blocos ES-M-468 e ES-M-527. Está localizada em águas profundas da bacia do Espírito Santo, e é parcialmente adjacente à concessão BM-ES-32, onde a Statoil tem participação. De acordo com a empresa, transação reforça a estratégia de exploração da empresa de aprofundar sua posição em áreas de exploração consideradas importantes.. 

"A nova licença representa outro passo para adicional criação de valor. Nós estamos ansiosos para trabalhar em conjunto com o operador na avaliação e posterior desenvolvimento do ativo", diz André Leite, presidente interino da Statoil Brasil . Autor: Vinculado ao monitormercantil.informatica Leia mais em ecofinancas 28/03/2014

29 março 2014



Um dos melhores IPOs da Bovespa, BB Seguridade terá ações listadas nos EUA

O BB Seguridade (BBSE3) informou o mercado nesta sexta-feira (28) que a SEC (Securities and Exchange Commission), órgão regulador do mercado de capitais americano, concedeu registro de programa de ADRs (American Depositary Receipt) nível 1 para a companhia, o que na prática permitirá que o braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3) tenha suas ações listadas em Wall Street.

 Novato na bolsa, o BB Seguridade viu sua ação subir quase 50% desde a realização do IPO (Oferta Pública Inicial), em 26 de abril do ano passado. Tal desempenho chamou a atenção do mercado e começou a dar espaço para o papel ganhar cada vez mais visibilidade, movimento que foi coroado com seu ingresso no Ibovespa na carteira do 1º quadrimestre deste ano.

 Nesta sexta-feira, os papéis do BB Seguridade fecharam estáveis, precificados em R$ 24,15, enquanto na semana o desempenho foi positivo em 3,83%. Infomoney | Leia mais em Uol 28/03/2014



Standard Life compra empresa de fundos Ignis por 390 mi de libras

Standard Life compra empresa de fundos Ignis por 390 mi de libras

 A seguradora britânica Standard Life anunciou nesta quarta-feira a compra da Ignis Asset Management, da Phoenix Holdings, por 390 milhões de libras (643,71 milhões de dólares).

 A Standard Life disse que o negócio, que será financiado com recursos internos existentes, resultará em uma melhorada margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de 45 por cento até 2017.

 O acordo também resultará em economias de custos acima de 50 milhões de libras até o terceiro ano depois da conclusão do negócio.

 "A aquisição da Ignis irá complementar o forte crescimento orgânico da Standard Life e fortalecer sua posição estratégica", disse a empresa em um comunicado. (Por Simon Jessop) Reuters Leia mais em jornalacidade 26/03/2014



JAC Motors no Brasil passa a ser controlada por chineses

Até agora, Grupo SHC detém 66% das ações da montadora no país. Mudança na composição acionária é um pedido dos próprios chineses

 O empresário brasileiro Sérgio Habib, presidente do Grupo SHC e até agora sócio majoritário da fábrica de veículos da JAC Motors do Brasil, passará a ter participação minoritária no projeto. Ele detém 66% das ações e os chineses os 34% restantes, mas a sociedade será invertida. Além de colocar mais dinheiro no projeto - orçado em 1 bilhão de reais (900 milhões para a produção de carros e 100 milhões para caminhões) -, os chineses vão gerir a fábrica, cujas obras em Camaçari (Bahia) estão atrasadas. O início da produção estava previsto para o fim do ano, mas foi adiado para o 2º semestre de 2015.

 Segundo a empresa, a mudança na composição acionária é um pedido dos próprios chineses. Quando anunciou a fábrica, em 2011, Habib, que comandou a Citroën do Brasil por oito anos, informou que 80% do investimento seria bancado por capital brasileiro e 20%, pelos chineses. A empresa não informou como ficará essa divisão após a mudança acionária, que está sendo concluída com a JAC chinesa.

Segundo Eduardo Pincigher, diretor de assuntos corporativos do Grupo SHC, as obras civis da fábrica devem começar em um até dois meses, quando será liberado um empréstimo da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia). Ele não revela valores, mas, segundo citou o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, em entrevista ao jornal A Tarde, seriam 110 milhões de reais.

 Pincigher afirma que os atrasos na obra de terraplenagem ocorreram em razão da demora em obter licenças ambientais e pelas fortes chuvas que ocorreram na região no ano passado. Em 30 a 60 dias também deveremos definir a construtora para a obra civil, após licitação.

 A fábrica baiana terá capacidade para 100 mil automóveis ao ano e, futuramente, 10 mil caminhões. Inicialmente serão produzidos três modelos de uma mesma família, entre os quais as versões hatch e sedã da próxima geração do J3. Hoje o modelo é importado e vendido a partir de 34 mil reais.

 Parte dos equipamentos para a linha de produção será trazida da China, mesma estratégia adotada pela Chery, outra montadora chinesa que está construindo fábrica em Jacareí (SP) e também teve a inauguração adiada.

 Quando foi anunciado, a expectativa era que o projeto fosse entregue no fim de 2013, mas, em agosto, foi estendido para o primeiro semestre deste ano e, agora, para o segundo. Todo o investimento da Chery foi assumido pelo grupo chinês.

 Dificuldades - No mercado, comenta-se que Habib, um dos maiores concessionários do país - dono de cerca de 50 revendas da JAC, 40 da Citroën, duas da Volkswagen, duas da Jaguar e uma da Aston Martin -, passou a enfrentar dificuldades quando o governo estabeleceu alíquota extra de 30 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)para carros importados, o que fez as vendas despencarem.

 A JAC vendeu 23,7 mil automóveis no primeiro ano de operação no País, em 2011, volume que caiu para 15,9 mil em 2013 e deve ser repetido neste ano. Depois de aderir ao Inovar-Auto e confirmar a fábrica na Bahia o grupo teve direito a uma cota de importação sem a taxa extra.

 A Chery também teve problemas após o novo imposto. As vendas caíram de 21,6 mil unidades em 2011 para 8 mil no ano passado.

 No início de 2013, Habib mudou a estratégia de marketing da JAC, muito agressiva nos dois primeiros anos de chegada ao País, e dispensou seu garoto-propaganda, o apresentador Faustão, que tornou a marca chinesa conhecida no Brasil. Também se desfez de alguns imóveis e de uma locadora, mas está prestes a adquirir a bandeira de uma nova marca. (com Estadão Conteúdo) Leia mais em veja 26/03/2014




Tencent comprará fatia em sul-coreana de jogos por US$500 mi

Compra ajudará a Tencent, a maior companhia de Internet listada em bolsa da China, a ampliar seu lucrativo negócio de jogos móveis

A chinesa Tencent Holdings disse nesta quarta-feira que está adquirindo uma fatia de 28 por cento na empresa sul-coreana de jogos para dispositivos móveis CJ Games por 500 milhões de dólares.

 A compra ajudará a Tencent, a maior companhia de Internet listada em bolsa da China, a ampliar seu lucrativo negócio de jogos móveis e online e expandir sua presença fora do país. A CJ Games é uma desenvolvedora e publisher de jogos online e para dispositivos móveis.

 Mais de 500 milhões de pessoas, ou quatro em cada cinco usuários de Internet na China, se conectaram à Internet com um dispositivo móvel em dezembro, de acordo com o órgão oficial Centro de Informação de Rede e Internet da China.

 "Nossa parceria combina a capacidade sem igual da CJ Games no desenvolvimento de jogos e sua linha de jogos móveis com a forte capacidade operacional e de distribuição de games da Tencent na China", disse Martin Lau, presidente da Tencent, em um comunicado à imprensa divulgado nesta quarta-feira. Leia mais em Exame 26/03/2014



28 março 2014

Qualicorp negocia compra área de saúde da Tempo

Empresa comunicou intensão de venda à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Operação chegaria a R$ 30 milhões

A gestora de planos Qualicorp, do empresário José Seripieri Júnior, está negociando a compra de duas divisões de saúde da Tempo Participações, das gestoras GP Investments e Tarpon. A Connectmed-CRC e a Gama Saúde seriam compradas por R$ 200 milhões.

 Em comunicado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM), a Tempo informou que está avaliando alternativas somente para as divisões de saúde. Em 2011 houve uma tentativa mal sucedida de venda dos mesmos ativos, que foi paralisada. Em novembro de 2013, a carteira de 70 mil clientes foi vendida para a Unimed Seguros por R$ 30 milhões. * com informações de O Estado de S. Paulo e Exame.com. Leia mais em saideweb 28/03/2014

28 março 2014



Sem concorrência, consórcio com Furnas vence leilão de usina em SP

Um consórcio entre a Furnas, subsidiária da Eletrobras (ELET6), e o Fundo de Investimentos Constantinopla, apresentou a única proposta e venceu o leilão da hidrelétrica de Três Irmãos, realizado nesta sexta-feira (28), na Bovespa, em São Paulo.

 O fundo de investimentos tem participação de 50,1% no consórcio, e a Furnas o restante. A concessão da usina é válida pelos próximos 30 anos.

 A Furnas não apresentou deságio no leilão, e, portanto, vai administrar a hidrelétrica, que fica no rio Tietê (SP), pelo Custo de Gestão dos Ativos de Geração (GAG) máximo de R$ 31,623 milhões, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 A concessão da hidrelétrica Três Irmãos venceu em novembro de 2011 e governo federal incluiu a usina nas regras para renovação das concessões do setor elétrico com redução da receita, em 2012.

 A Cesp, que era a concessionária da usina, não aceitou renovar a concessão de acordo com as regras apresentadas pelo governo federal, e chegou a tentar impedir a realização do leilão.

 O edital do leilão não incluiu a operação do canal de navegação Pereira Barreto e das eclusas, os quais a Cesp considera que fazem parte da usina e devem ser operadas pelo concessionário que arrematar a hidrelétrica.

 A hidrelétrica tem capacidade instalada de 807,5 megawatts (MW) e sua primeira unidade geradora entrou em operação em 1993.

 Cesp será indenizada em R$ 1,7 bilhão

O Ministério de Minas e Energia publicou nesta sexta a portaria que determina a indenização a ser dada à Cesp (CESP6) em R$ 1,717 bilhão, segundo o Diário Oficial, pelo fim da concessão da hidrelétrica de Três Irmãos.

 Segundo a portaria, a indenização será paga em parcelas mensais no prazo de sete anos, que serão atualizadas pela taxa Selic relativa ao mês anterior ao do pagamento.

 A geradora de energia controlada pelo governo de São Paulo já afirmou anteriormente que discordava do valor, e que entendia ter direito a R$ 3,5 bilhões.

 No início desta semana, a Cesp informou que teve prejuízo líquido de R$ 990,5 milhões no quarto trimestre de 2013. Segundo a empresa, o resultado foi afetado por uma reserva de R$ 1,81 bilhão, referente à diferença entre a indenização que a companhia calcula que tem a receber por investimentos não amortizados na hidrelétrica Três Irmãos e o valor que o governo federal disse que irá pagar. (Com Reuters) Leia mais em Uol 28/03/2014



Fusão de gigantes da educação enfrenta impasse

De um lado, a Kroton quer revisar termos, enquanto a Anhanguera defende a manutenção do acordo firmado há um ano

A fusão anunciada das duas maiores companhias de educação do Brasil está diante de um impasse. De um lado, a Kroton quer revisar termos e poderia obter uma fatia maior da empresa resultante da fusão. Já a Anhanguera defende a manutenção do acordo firmado há um ano.

 Há uma multa de R$ 250 milhões se uma das partes desistir do negócio. Além disso, as empresas esperam decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ouviu fontes com conhecimento das conversas entre as empresas, as quais relatam que a Kroton vem pressionando por uma revisão na relação de troca de ações acordada em abril de 2013, quando a fusão foi anunciada.

 Já a Anhanguera não aceita e pede que sejam mantidas as condições do contrato inicial. Pelo acordo do ano passado, a nova companhia formada após a fusão seria detida 57,5% por acionistas da Kroton e 42,5% por acionistas da Anhanguera.

 Se vencer a disputa, a Kroton vai acabar levando uma fatia maior da nova empresa, o que incomoda acionistas da Anhanguera. O desentendimento entre as empresas foi evidenciado quando a Kroton chegou a propor uma elevação de dividendos extraordinária em 2013 (de 25% para 100% do lucro), o que seria uma forma de agradar acionistas descontentes.

 A distribuição além do previsto no acordo não teve o aval da Anhanguera.

O plano de fundo para a disputa é a desvalorização que as ações da Anhanguera passaram a sofrer após o acordo de fusão. Uma explicação para a queda no preço dos papéis é o fato de que a Anhanguera teve resultados abaixo do esperado no ano.

 Apesar disso, integrantes da companhia reclamaram a interlocutores que as ações foram alvo de especulação excessiva desde que iniciaram os rumores de problemas na fusão, diz uma fonte. 

Investidores relatam que os executivos da Anhanguera passaram até mesmo a visitá-los com mais frequência e reforçar a comunicação com o mercado.

 Tanto Kroton como Anhanguera são empresas de capital pulverizado e têm quase a totalidade de suas ações detidas por dezenas de fundos diferentes. A fusão precisa ser aprovada por Assembleia Geral Extraordinária nas duas empresas.

 Se o acordo final parecer desvantajoso para qualquer das partes, a fusão não sai. Procuradas, Kroton e Anhanguera, não comentaram as informações da reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  Dayanne Sousa, do Estadao | Leia mais em exame 28/03/2014



Lupin adquire Laboratorios Grin S.A. De C.V., México

Empresa oftalmológica especializada no México; entra no mercado latino-americano

A gigante farmacêutica Lupin Limited anunciou hoje a aquisição de 100% das ações dos Laboratorios Grin, S.A. De C.V. (Grin), México, sujeito a certas condições de fechamento. A aquisição marca a entrada da Lupin no mercado farmacêutico mexicano que é o maior e um dos que mais crescem na América Latina. O México é um dos mercados farmacêuticos com maior crescimento no mundo e está avaliado em mais de USD 13,5 bilhões, com crescimento anual de 9-10%.

 Fundada em 1955, a Grin é uma empresa farmacêutica especializada dedicada ao desenvolvimento, fabricação e comercialização de produtos oftalmológicos registrados. A Grin é uma marca oftalmológica líder e com muita credibilidade no México. Os Laboratórios Grin registraram receitas de aproximadamente $28 milhões no ano de 2013 e possuem ao redor de 275 empregados.

 Comentando sobre a aquisição, a Sra. Vinita Gupta, Chief Executive Officer da Lupin Limited falou, "Estamos muito felizes com nossa entrada no mercado mexicano através dos Laboratorios Grin. Esta aquisição é um reflexo do compromisso da Lupin de se expandir para o mercado latino-americano e construir uma empresa especializada em nível global. Vemos muita sinergia nesta aquisição e planejamos trazer nosso desenvolvimento oftalmológico para construir a Grin assim como alavancar sua presença comercial para entrar em outros segmentos terapêuticos promissores."

 O Sr. Victor Fregoso, presidente da Grin comentou, "Estou muito feliz com a associação da Grin com a Lupin. Tendo criado e construído a Grin por tanto tempo, acredito firmemente que o futuro e o crescimento da Grin será muito melhor com o conhecimento de gerenciamento e tecnologia que a Lupin traz para a mesa. Desejo o melhor para a Grin e a Lupin em seus futuros esforços."

 Sobre a Lupin Limited

 Com sede em Mumbai, a Lupin é uma empresa farmacêutica transnacional líder em inovação produzindo e desenvolvendo uma ampla variedade de fórmulas e APIs de marca e genéricas. A Empresa é um ator importante nos setores cardiovascular, diabetologia, asma, pediátrico, sistema nervoso central, gastrointestinal, anti-infecciosos e anti-inflamatórios não esteroides, além de possuir a liderança global no segmento antituberculose e Cefalosporina.

 A Lupin é a 5ª empresa maior e com mais rápido crescimento no setor de genéricos nos EUA (5,3% do mercado em termos de receitas prescritas, IMS Health) e a 3ª maior empresa farmacêutica indiana em vendas. A Empresa também é a que mais cresce entre as 10 maiores empresas farmacêuticas no Japão e na África do Sul (IMS).

 Para o ano fiscal que terminou em março de 2013, a Renda e o Lucro Total Consolidada depois dos Impostos da Lupin foi de Rs. 94.616 bilhões (USD 1,74 bilhão) e Rs. 13.142 bilhões (USD 242 milhões) respectivamente. Por favor visite http://www.lupinworld.com para mais informações. PR Newswire do Brasil Leia mais em dci 27/03/2014



Empresa Italiana Eni põe à venda 7% da Galp

A Eni pôs à venda cerca de 7% do capital social que detém na petrolífera Galp, segundo informação divulgada hoje na página da empresa italiana na Internet.

 Os 58 milhões de ações, informa a mesma nota, são títulos em relação às quais a Amorim Energia não exerceu o seu direito de preferência e serão colocadas junto de investidores qualificados. PUB

 Os bancos Goldman Sachs e Mediobanca serão os intermediários da operação.

 Quando esta operação for concluída, e tendo em conta que nos últimos meses a Eni já vendeu em bolsa 0,34% da Galp em que também não foram exercidos direito de preferência, a empresa italiana ficará com aproximadamente 9% da petrolífera portuguesa face aos 16% que detém.

 No entanto, 8% estão adjudicados a uma emissão de obrigações convertíveis em ações, sendo que apenas os restantes 1% poderão ser negociados, apesar do direito de preferência da Amorim Energia.

 De acordo com o portal da Galp, a Amorim Energia é o principal acionista da Galp, com 38,34%, seguida da Eni com 16,34% e da empresa pública Parpública com 7%. Os restantes 38,32% estão dispersos em bolsa.

 As ações da Galp subiram hoje 0,97% na bolsa de Lisboa para 12,48 euros. Leia mais em noticiasaominuto 27/03/2014



Quando a venda de uma carteira de clientes pode gerar transtornos

A comercialização de carteiras de clientes entre corretores de seguros é uma prática realizada no mercado de seguros. Porém, existem alguns cuidados que este profissional precisa ter ao fazer essa operação. Como por exemplo, analisar a lucratividade, o retorno de renda, faturamento mensal, assim como uma análise de riscos e potenciais dos clientes formadores desta carteira. É importante também, que o processo de compra e venda seja feito e registrado em cartório.

 Além disso, é preciso deixar claro para os clientes que o serviço prestado será feito a partir de agora por outra empresa. “O cliente em nenhum momento poderá ser lesado. Se a corretora está vendendo é porque tem um motivo, seja empresarial ou pessoal”, destaca o presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera.

 Inicialmente é essencial que seja feita a comunicação de ambas as empresas relatando que houve o fechamento do negócio, e que a partir de agora o atendimento será feito por outra empresa, e principalmente, por outros corretores. “O cliente deve ser comunicado de toda operação que houver na estrutura da empresa pela qual ele era atendido”, enfatiza Pansera. Ele acrescenta ainda que o novo corretor deve fidelizar o mesmo cliente para que este não troque de corretor após a venda da carteira. 

Nessa linha, o corretor Alex Balint, da Logiseg Corretora de Seguros, conta já ter feito esta operação – inclusive está na segunda compra agora. Ele ressalta que realmente é complicado fidelizar o cliente da corretora comprada. “Nos números trabalhei com uma perda de 20%. No momento de transição o novo cliente as vezes acaba checando o preço com outra corretora. Hoje a concorrência está a um clique apenas”.

 O corretor Marcos Marchetti, da MR Marchetti Corretora de Seguros fez a compra de uma carteira, mas não vivenciou uma experiência muito agradável. “Eu comprei de um corretor que estava saindo do ramo. Mais ou menos um ano depois ele voltou para o mercado, começou a trabalhar em outra corretora e ligou para os clientes com uma condição melhor que a minha, pois eu sou um corretor pequeno”. E alerta, “cuidado de quem você compra. Aconselho que todos fechem o contrato na presença de um advogado. É a melhor coisa a se fazer”.

 De acordo com Pansera, está é uma prática legal do mercado. Por ser um patrimônio de determinada corretora ou de um corretor pessoa física, é necessário que haja antes de tudo um consenso no valor entre as duas partes. E, se a corretora está passando à frente os seus clientes, certamente a próxima empresa terá uma estrutura melhorada e todas as ferramentas para dar continuidade ao negócio, assim como aptidões para suprir as necessidades daqueles clientes que antes estavam sob a responsabilidade de outra corretora. “Obviamente que quem compra deve ter um formato e tamanho maior de empresa”. 

“Em relação a seguradora deste cliente, o corretor deve buscar no mercado o melhor custo beneficio”. Ou seja, se a seguradora que atende o cliente mantiver a melhor opção de mercado em sua pesquisa, ele deverá fazer com a mesma. “Isso é algo independente da venda de carteira. O corretor deve ser profissional e oferecer o melhor ao cliente em relação aos benefícios, produtos e coberturas”, completa Pansera. Leia mais em segs 27/03/2014



27 março 2014

KKR negocia com exclusividade a compra da Aceco

Desde 2012, quando começou a procurar empresas para comprar no Brasil, o megafundo americano de private equity KKR fuçou, olhou, pesquisou, negociou — mas comprar, que é bom, nada.

A telefônica GVT, o laboratório Fleury, a companhia de educação Positivo: o mítico fundo criado pelo financista americano Henry Kravis negociou com cada uma das grandes empresas brasileiras colocadas à venda recentemente. Tudo em vão. Até mesmo a Bain Capital, fundo americano que nem equipe no Brasil tem, acaba de comprar a operadora de saúde Intermédica por 2 bilhões de reais, conforme antecipou EXAME (claro, o KKR foi um dos interessados).

Mas, após tanto trabalho à toa, parece que agora vai. O KKR está negociando com exclusividade a compra da empresa de tecnologia Aceco, líder em infraestrutura para data centers no país. A empresa é avaliada em pouco mais de 1 bilhão de reais. Procurados, os envolvidos não comentaram. Por Tiago Lethbridge | Leia mais em Exame 27/03/2014


27 março 2014