27 novembro 2013

Varejo tem espaço para fusões e aquisições, segundo o Ibevar

Redes de menor porte podem se unir a outras para ganhar mercado

 Um estudo do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), da consultoria PwC e da Felisoni Consultores Associados divulgado hoje (26/11) aponta que há espaço no Brasil para o incremento de fusões e aquisições entre empresas do varejo. A análise faz parte do Ranking Ibevar 2013 das 120 maiores empresas do varejo brasileiro.

 Para Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar, existe uma necessidade de que as companhias ganhem escala para encarar o ambiente competitivo. Ele destacou que a tecnologia e a internet permitiram maior transparência e acompanhamento de preços entre as empresas, o que tornou as mudanças mais rápidas, e a competição, mais explícita.

 Jorge Inafuco, gerente sênior da PwC Brasil, afirmou que em 2013 a consultoria espera que varejo e consumo representem cerca de 10% das fusões e aquisições do Brasil, ou seja, 80 das 800 transações projetadas para o ano. A fatia de 10% é a mesma do ano anterior, quando foram 770 negócios. Farmácias e shoppings se destacam dentro do setor.

 As fusões e as aquisições devem se concentrar em redes pequenas e médias, com faturamento anual entre R$ 300 milhões e R$ 1 bilhão. As uniões de empresas do mesmo porte, mantendo operações com bandeiras diferentes, são uma possibilidade, destacou Inafuco.

 Ele deu como exemplo de aquisição no varejo a compra da Brigaderia pela Cacau Show, que aconteceu em setembro deste ano. “A proprietária da Brigaderia [Taciana Kalili] já começou a empresa com governança e compliance. Ficou fácil fazer negócio”, afirmou.

 Ranking
Segundo o estudo do Ibevar e da PwC, o grupo das maiores empresas do varejo brasileiro tem o Grupo Pão de Açúcar na liderança, seguido por Carrefour, Walmart Brasil, Lojas Americanas, Cencosud, Magazine Luiza, Máquina de Vendas, Makro, O Boticário e Raia Drogasil.

 A pesquisa identificou um potencial para expansão das redes de varejo. De acordo com o levantamento, apenas nove das 120 redes avaliadas têm presença em todos os estados do Brasil. Só sete empresas têm mais de mil lojas.
Fonte:revistapegn 26/11/2013

27 novembro 2013



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