11 fevereiro 2013

BNDES deve apoiar mais 5 empresas de tecnologia em IPO

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse enxergar oportunidades de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) de pelo menos mais cinco empresas de tecnologia com o apoio do banco de fomento.

 "Esse (o IPO da Linx) mostra o amadurecimento do mercado de tecnologia e esperamos, para 2013 e 2014, ver novos movimentos de empresas de alta tecnologia". Coutinho participou nesta sexta-feira, na BM&FBovespa, da estreia das ações da Linx na bolsa paulista.

 Segundo Coutinho, o IPO da Linx mostra a capacidade do Brasil em sediar empresas do ramo de alta tecnologia. Ele acrescentou que o BNDES seguirá trabalhando no desenvolvimento de novas empresas desse setor.

 Noivas 
 Também otimista em relação a novas IPOs em 2013, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, disse que a leva de ofertas iniciais de ações para este ano é promissora. "Tem um monte de noiva na fila, só vai depender do momento". Segundo ele, o volume de empresas que desejam entrar na Bolsa é grande, mas o cenário é que vai dizer se elas conseguirão ou não. "Se o contexto ajudar, só o Bovespa Mais, segmento especial de listagem do mercado, deverá contar com dez novas empresas, entre listagens e IPOs", disse ele.

 O IPO da Linx, no teto da faixa, é um bom indicativo para as próximas operações, segundo Edemir, pois 2012 deixou lições para os investidores. "No ano passado, infelizmente, o mercado ficou frustrado com várias operações. Agora, os investidores estão bem mais seletivos e criteriosos", afirmou.

 Mas, de acordo com ele, a Bolsa tem feito um trabalho grande de buscar medidas para que mais empresas consigam fazer IPOs. "Vamos fazer uma proposta agora em março com o grupo técnico. Quem vai encaminhar é a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que é parceira para abrir caminho para ofertas menores", explicou.

 Edemir disse ainda que a Bolsa está intensificando seus programas de popularização para o varejo por meio de mídias sociais, e que está apostando em projetos para atender as classes A e B. "Também estamos empenhados em conseguir simplificar o Imposto de Renda para pessoa física no mercado de ações", concluiu.RODRIGO PETRY, RICARDO LEOPOLDO E GABRIELA FORLIN - Agencia Estado
Fonte: estadão 08/02/2013

11 fevereiro 2013



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