03 fevereiro 2012

Tivit cresce na trilha do setor de terceirização

Com expectativa de aumento de 15% na receita em 2011, planos para este ano incluem melhoria na infraestrutura e investimento em mão de obra para atender à demanda.

A Tivit, que atua na área de infraestrutura de tecnologia, BPO e sistemas aplicativos, aponta que o mercado de terceirização está em expansão e que a companhia está pegando carona nesse cenário. A necessidade de passar para as mãos de um terceiro operações do dia a dia que não fazem parte do core business tem acelerado esse quadro.

De acordo com Fabiano Agante Droguetti, diretor de Tecnologia e Soluções da Tivit, flexibilidade virou palavra de ordem das companhias nos últimos meses na busca por BPO, terceirização de infraestrutura de TI (ITO) ou serviços e essa máxima deverá ser mantida ao longo de 2012. Segundo ele, trazer o custo da TI mais perto da receita, eliminando a ociosidade do parque tecnológico, também é aposta. “Além disso, manter o time técnico em linha com as necessidades gera alto investimento e as companhias estão enxergando que é preciso contar com um fornecedor de outsourcing para ajudá-la”, avalia o executivo.

O executivo afirma que o setor financeiro é um dos que mais apostam nos serviços de terceirização da Tivit. “Para se ter uma ideia, em 2011, em nossa estrutura, o segmento foi responsável por 70% das transações de cartões de crédito e débito no País”. O serviço de Débito Direto Autorizado (DDA), desenvolvido pela companhia, também avançou no País e nos próximos dias a organização vai anunciar a disponibilização de um novo serviço na plataforma: o processamento de títulos de crédito. Manufatura e serviços foram outras verticais que demandaram outsourcing, aponta.

Droguetti assinala que houve grande procura por estrutura de contingência, armazenamento e segurança. Toda essa movimentação gerou expansão estimada de 15% na receita [ainda não consolidada] da Tivit em 2011. “Apesar da incerteza econômica no final do ano passado, vimos que a crise está direcionando investimentos para o Brasil, porque há potencial enorme por aqui”, avalia.

Para manter o crescimento, o executivo afirma que a companhia deverá apostar, além do salto orgânico, em fusões e aquisições, investimento em mão de obra e em infraestrutura, com a renovação do parque para tecnologias modernas. “Aumentamos o nosso time de vendas e pré-vendas e sempre adicionamos novos serviços em nosso portfólio”, lista. Ampliar a oferta de cloud também está na mira, afirma.

Ao final deste ano, Droguetti aposta na expansão dos negócios na casa dos dois dígitos e além das estratégias citadas ele reforça que três importantes diferenciais da empresa, e que fazem parte do DNA dos negócios, serão os pilares: flexibilidade, agilidade e qualidade, um dos desafios constantes do setor de terceirização, observa.

E a Amazon?

A Tivit, que também oferece serviços completos de terceirização de infraestrutura de TI, respondeu sobre os rumores do mercado de TI de que a Amazon estaria usando a infraestrutura da companhia para prover serviços de nuvem no Brasil. Droguetti não nega, mas também não confirma. “Talvez sim, talvez não”, desconversa.

Quando questionado sobre o fato de que fontes identificaram aumento na taxa de transferência de dados nos data centers da Tivit, ele afirma que o salto aconteceu por causa do aumento do número de clientes e ainda porque a companhia é um dos pontos do PPT-Br [Ponto de Troca de Tráfego, projeto do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr) que promove e cria a infraestrutura necessária para a interconexão direta entre as redes].

Ainda assim, ele afirma que os serviços oferecidos pela Amazon no Brasil são de natureza distinta daqueles oferecidos pela Tivit e que a chegada da companhia em solo nacional será benéfica para acelerar a competição em computação em nuvem, do qual a Tivit tem ampla aceitação nas grandes organizações, finaliza. Por DÉBORAH OLIVEIRA, Fonte:Computerworld02/02/2012

03 fevereiro 2012



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