10 novembro 2011

IBM seleciona start-ups para investir no Brasil

Como parte do seu programa de cidades inteligentes, a IBM está buscando investir em start-ups brasileiras e tornar tais companhias parte do seu ecossistema. O programa, chamado de Smart Camp, já selecionou cinco finalistas que apresentaram soluções tecnológicas voltadas para melhorar problemas urbanos em cidades brasileiras.

As empresas oferecem desde aplicativos para dispositivos móveis que utilizam geolocalização para chamadas de táxi, sensores voltados ao varejo e até mesmo soluções de saúde pensadas para melhorar o atendimento a pacientes de hospitais brasileiros. A vencedora será anunciada nesta sexta-feira, 11.

“Apesar de escolhermos apenas uma start-up para inserir em nosso ecossistema, todas elas ganham visibilidade e, segundo experiências em anos anteriores, acabam recebendo investimentos de fundos de venture capital”, analisa Claudia Fan Muce, vice-presidente de estratégia corporativa da IBM Venture Capital. Ela ressalta que o papel da empresa, devido a seu porte e posição no mercado, é entender os objetivos dos negócios recém-fundados e auxiliar no posicionamento frente a oportunidades no mercado mundial.

Cultura Empreendedora

Claudia reconhece, entretanto, a falta de cultura empreendedora e oportunidades no país para empreendedores. “Este modelo de negócio de tecnologia é arriscado e falta incentivo e mentalidade para entender que fundar uma empresa é um risco em qualquer lugar no mundo”, afirma.

Para ela, uma prova disso é que muitas empresas rentáveis que ainda estão ligadas a incubadoras de universidades, enquanto poderiam estar trabalhando independentemente, gerando lucros. A executiva é otimista quanto à mudança deste cenário, pois reconhece um grande avanço nos últimos dez anos devido ao crescimento econômico do país.

“As pessoas pensam que este modelo é restrito ao Vale do Silício, porque quem tem a experiência lá acaba liderando negócios no Brasil”, exemplifica Claudia. Ela ressalta, contudo, que a interpretação correta seria a expansão que um intercâmbio de cultura empresarial pode trazer ao Brasil.
Fonte:tiinside09/11/2011

10 novembro 2011



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