13 novembro 2011

Cloud: Além da troca do CAPEX pelo OPEX

A consolidação de cloud computing, um conceito desenvolvido há vários anos, só aconteceu a partir de uma conjunção de fatores: a maior oferta dos acesos de banda larga, com velocidades cada vez mais altas, e ferramentas que garantem maior segurança das informações trafegadas, além naturalmente da disponibilidade do serviço garantida em contratos de SLA.

Pesquisa anual do Gartner sobre as Top 10 áreas tecnológicas estratégicas mostra a rápida ascensão do cloud computing entre as prioridades tecnológicas das corporações do mundo.

Existe, em minha opinião, um fator muito determinante para que cloud computing esteja entre as preferências das áreas de TI das empresas: a atual dinâmica do mercado em que a redução do gap entre a tomada de decisão e a implementação de um projeto é fundamental num cenário de acentuada competitividade. A utilização de serviços em nuvem acelera os processos ao evitar a necessidade de implantação ou expansão de infraestrutura própria.

A maior competitividade entre as empresas também acentuou a tendência de especialização das empresas levando-as a concentrarem cada vez mais os recursos humanos e os investimentos em seu core business.

Em geral a adesão de uma empresa ao mundo do cloud computing se dá justamente pela possibilidade de trocar capex por opex e, em consequência, redução de headcount, o que já é um grande benefício.

Há outros benefícios, geralmente percebidos pelas empresas que já utilizam cloud service. Um deles é a possibilidade de contratar mais serviço ou reduzi-lo sob demanda. É o caso, por exemplo, da contratação de contact center em nuvem. Acompanhando a trajetória dos nossos clientes de cloud service é possível perceber que a redução do time-to-market abre novas oportunidades para as empresas.

A disponibilização de posições de atendimento (PAs) - é feita em poucas semanas e com todas as funcionalidades que a operação exige. Permite ainda integrar outras aplicações no decorrer do contrato, pagando-se apenas pelo serviço. Ou seja, todo o investimento em atualização de plataformas é feito pelo prestador de serviço, garantindo tecnologia de ponta ao usuário.

Além disso, há total independência tecnológica; não há necessidade de especialização técnica, muito menos equipe dedicada. Isso é responsabilidade do provedor de serviço. E, por último, no caso de serviços de comunicações, existe a independência geográfica: a operação de contact center pode ser estendida, em poucas horas, para outros pontos de presença via rede IP. Da mesma forma permite a troca ou inclusão de provedor de serviço de tele atendimento ao processo. Por Fabrício Buzzatti
Fonte:ConvergênciaDigital08/11/2011

13 novembro 2011



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