31 outubro 2011

CNA aposta em marketing para ampliar rede de franquias

Com investimento anual de R$ 12 milhões em marketing, a rede de idiomas espera ampliar em 20% o faturamento de R$ 600 milhões verificado em 2010.

Segundo Eduardo Murin, diretor de operações do CNA, a alta é motivada pelo crescimento de 24% nas matrículas entre os períodos de agosto de 2010 a agosto deste ano.

"Ficamos surpresos com o resultado, já que estamos encontrando forte concorrência pelo interesse por viagens internacionais, o que corta custos de investimento em línguas."

De acordo com o executivo, a expectativa é que a alta no faturamento seja vista também no próximo ano.

"Planejamos algo em torno de 25% para 2012, motivado principalmente pela nova oferta de curso rápido."

Murin revela que R$ 4 milhões serão investidos em publicidade no novo curso que promete entendimento da língua inglesa em apenas 15 meses. O modelo de ensino estará disponível no início de 2012.

Concorrência

Diante do anúncio de abertura de capital em 2012 do Grupo Multi, empresa que controla as marcas Wizard e Yázigi, o CNA se mantém confiante na conquista por novos mercados.

"Não estamos trilhando no mesmo caminho. Por meio do modelo de administração fechada ainda conseguimos um bom desempenho de mercado."

Segundo dados da CNA, a previsão é somar mais cem franqueados até o final de 2012. Murin conta que atualmente existem 637 escolas em operação.

"A região Sudeste é a que concentra o maior número de franquias, mas estamos percebendo uma demanda dos empresários nordestinos. Tanto que temos a previsão de abertura de 158 novas escolas na região até 2014."

Indo contra a visão da proposta da Wizard, que anunciou abertura de 15 escolas na Costa Rica, na América Central, Murin explica que a CNA está com foco em disseminar ainda mais sua participação no Brasil. "Vamos aproveitar a situação econômica brasileira para ampliar as franquias em novos municípios."

Mesmo assim, o executivo revela que já recebeu propostas para internacionalizar a rede, mas avalia que "ainda não achou que era hora." Para ele, a cautela visa evitar riscos e dificuldades na gestão, porém revela que "não descarta a possibilidade de dar o primeiro passo nos próximos cinco anos." Por Rafael Palmeiras Fonte:brasileconomico28/10/2011

31 outubro 2011



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