19 julho 2011

As 10 maiores aquisições de 2011 (até agora)

Abundância de aquisições

Esses seis primeiros meses de 2011 foi muito movimentado quanto a fusões e aquisições no mundo da tecnologia, assim como a consolidação de mercados chaves acelera o interesse por áreas como a computação na nuvem, que continua a expandir.
Dê uma olhada nas 10 mais significantes aquisições do ano até agora.

1. Microsoft abocanha o Skype
À primeira vista, é estranho imaginar que a primeira grande aquisição da Microsoft não foi uma empresa concorrente na fabricação de softwares ou uma companhia de hardware, mas sim um serviço de VoIP.
No entanto, em maio deste ano a Microsoft pagou US$ 8,5 bilhões em dinheiro pelo Skype e atualmente está trabalhando duro para integrar a nova plataforma aos outros serviços que a companhia já contava. O Skype conta com cerca de 170 milhões de usuários e a maioria deles utiliza a parte gratuita do serviço, o que faz com que a Microsoft tenha que pensar – e muito – em como recuperar o investimento. A gigante dos softwares espera que o acordo seja fechado até o final deste ano, mas já conta com a aprovação da negociação pelo Departamento de Justiça dos EUA.

2. Verizon compra a Terremark
A Verizon iniciou 2011 com uma grande jogada para fortalecer sua estratégia de computação na nuvem: investiu US$ 1,4 bilhão para adquirir a Terremark Worldwide, uma estrela em ascensão no mundo cloud computing e IaaS.
A Terremark, considerada recentemente uma das melhores companhias de serviços na nuvem, tornou-se uma subsidiária integral da Verizon e deu à gigante das telecomunicações a força necessária para que a gigante das telecomunicações continuasse com sua estratégia ambiciosa para cloud computing, que incluiu um “Everything-as-a-Service” (Tudo como serviço, em tradução livre) como abordagem de negócios. Mas, talvez, esse foi o movimento chave para as aquisições de companhias de computação na nuvem neste ano, que agora parece mudar o modelo tradicional de negócios de empresas de telecomunicações.

3. A aquisição da Savvis pela CenturyLink
Após a negociação da Verizon, a CenturyLink acertou o passo para adquirir a Savvis – provedora de computação na nuvem – em abril. A companhia ofereceu US$ 2,5 bilhões pelas ações da Savvis. Além disso, a CenturyLink aceitou em assumir as dívidas da provedora de serviços na nuvem – algo em torno de US$ 700 milhões – o que fez com que a aquisição chegasse a incríveis US$ 3,2 bilhões. A Aquisição foi concluída no final da semana passada, depois de receber a aprovação e regulamentações necessárias.
É um negócio caro, mas a adição da Savvis à CenturyLink – tradicionalmente uma operadora de telefonia e internet – garante uma presença importante da empresa dentro do mercado de serviços de hospedagem. A aquisição só reforçou o interesse em computação na nuvem, que tomou todo o mundo da TI.

4. Polycom compra o Vídeo Biz da HP
Em questão de números, a negociação é muito inferior do que as duas anteriores – apenas US$ 89 milhões – os efeitos da aquisição do para a Polycom são muito significantes, estrategicamente falando.
Primeiro por ter impulsionado o já forte negócio de videoconferência da Polycom, além de ampliar o serviço com produtos de telepresença. Segundo, como parte do acordo, as duas empresas aceitaram investir significativamente em sua parceria estratégica: a Polycom agora é a revendedora exclusiva da HP para produtos de telepresença e vídeo, assim como em algumas soluções de vídeo para comunicações unificadas. Enquanto isso, a Polycom fará seus aplicativos de vídeo para rodar na plataforma WebOS da HP.
Somando a isso, a Polycom é a principal concorrente da Cisco no mercado de telepresença e videoconferência, o que dá ainda mais sentido à negociação com a HP.

5. Dimension Data opta pela OpSource
Mais uma negociação em torno da computação na nuvem, graças a aquisição da OpSouce pela Dimension Data. O valor da negociação não foi revelado.
O negócio é importante, pois computação na nuvem era o foco da estratégia da Dimension Data, empresa do grupo NTT. A empresa integradora lançou recentemente uma unidade de negócios para computação na nuvem, que utilizará os serviços da OpSource para permitir que a companhia ofereça serviços mais robustos em cloud computing para seus clientes.

6. Oracle compra a Pillar Data System
Dando continuidade ao processo de aquisições em que entrou, a Oracle adquiriu a Pillar Data System, uma empresa de armazenamento de dados, da qual o principal proprietário era, nada mais nada menos, que o CEO da Oracle, Larry Ellison.
A Pillar Data System é especializada em armazenamento de dados SAN e suas matrizes Axiom darão à Oracle o suporte mais que necessário para suas antigas soluções. A Oracle finalizou o processo de aquisição da Sun no final do ano passado e, desde então, tem implementado uma estratégia para a venda de soluções completas para data centers.
A adição da Pillar Data System dá à Oracle a possibilidade de ofertar agora softwares, servidores e sistemas de armazenamento para data centers corporativos e, também, faz da companhia dirigida por Ellison uma rival ainda mais formidável para a HP.

7. A compra da Cloud.com pela Citrix
Depois das empresas de Telecom fazerem suas apostas, agora foi a vez de uma companhia de softwares entrar no jogo. A Citrix fechou acordo para adquirir a startup Cloud.com por um valor que ainda não foi revelado.
A adição da companhia ao portfólio da Citrix, líder no mercado de virtualização de desktops, dá um trunfo importante ao grupo de produtos para plataformas na nuvem. Especificadamente, a Citrix será capaz de construir nuvens públicas e privadas.
A Cloud.com é somente a última aquisição da companhia com foco em computação na nuvem, que nos últimos 12 meses já tinha comprado as companhias EMS-Cortex, Netviewer AG e VMlogix.

8. CA compra a Base Technologies
A CA fez um enorme número de aquisições focadas em computação na nuvem recentemente, talvez mais do que qualquer outro fornecedor de softwares na indústria da tecnologia.
O acordo para aquisição da Base Technologies difere, por exemplo, da aquisição da Interactive TKO, pois a Base não é um ISV ou uma provedora de soluções na nuvem, mas sim um provedor de soluções, tecnicamente falando.
A Base é uma consultoria especializada em virtualização e serviços na nuvem. Melhor ainda é que a Base Technologias está sediada em McLean, Vírginia (EUA), e tem forte presença no Governo Federal e presença forte na área de Saúde.

9. AT&T fecha acordo com T-Mobile
Embora não seja uma aquisição tão importante para canais, a aquisição da T-Mobile pela AT&T merece estar por aqui devido alguns motivos. Primeiro pela oferta de US$ 39 bilhões e segundo por se tratar de mais um exemplo de consolidação no mundo das telecomunicações, que tem vindo a fazer incursões com canais. E terceiro, e não menos importante, o negócio tem grande impacto para o mercado de dispositivos móveis, que cresceu ainda mais devido a presença de tablets e smartphones.
A proposta de fusão ainda está sendo analisada pelo governo para a regulamentação necessária.

10. Nvidia de olho na Icera
Em quanto a maioria dos negócios desta lista foram em torno da computação na nuvem e serviços, eis uma negociação em torno de hardwares que pode ter passado despercebida pelo radar: a aquisição por US$ 367 milhões da Icera pela Nvidia.
O negócio mostra o quanto a Nvidia tem buscado novas formas de negócios fora do mundo das GPUs e mira em processos para produzir placas integradas de CPUs e GPUs. A Icera é uma empresa especializada em processadores para a conexão de dispositivos móveis em redes sem fio, que dá a capacidade a smartphones, por exemplo, de se conectarem a redes de alta velocidade 3G e 4G.
Ao que parece, a Nvidia vai integrar as duas competências em uma única base em breve.
Fonte:crn19/07/2011

19 julho 2011



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