11 outubro 2008

Comprar ou vender empresa. Eis a questão.

Uma das tradicionais questões que sempre se coloca em relação a operações de M&A é quando é o melhor momento para se comprar ou vender uma empresa. A o longo dos últimos anos bateram-se recordes de operações, seja na quantidade de empresas seja no montante das operações que foram realizadas, atribuídas, sobretudo, a janela de oportunidades proporcionadas pelo excesso de liquidez do mercado financeiro internacional.

O que se coloca agora é: com a crise financeira que se abateu sobre a economia mundial quais as perspectivas que se apresentam. Um ponto não se tem dúvidas. As operações de M&A continuarão a acontecer, provavelmente com intensidades diferentes, múltiplos de valor menores, limitação das aquisições alavancadas em crédito, casos de desinvestimentos mediante venda de ativos ou unidades de negócios por conta da escassez de crédito e necessidade de capitalização, etc.
No Brasil, um dos carros chefes que aumentava o apetite do mercado eram os IPO’s – abertura de capital das empresas, na Bovespa. Rarearam em 2008 e possivelmente este cenário se repetirá em 2009.

As empresas de modo geral continuarão buscando além do crescimento orgânico, oportunidades via M&A que contribuam para ampliar a oferta de produtos e serviços, aumento de market-share, seja por conta de aumento do faturamento via expansão regional ou base de clientes em nichos selecionados, internacionalização, ou mesmo pela necessidade de inovação. O que pode ocorrer é uma redução da velocidade dos processos enquanto o horizonte dos desdobramentos da crise não fique claro para os consolidadores.

As opiniões não são unânimes.


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A Biblia De Canais De Vendas E Distribuição


Livro de Pedro Luiz Roccato, que contou com a colaboração de Ruy Moura, no Capítulo 34 “Alianças, Fusões e Aquisições em Canais, publicado em maio/2018.




11 outubro 2008



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